quinta-feira, 19 de junho de 2014
quinta-feira, junho 19, 2014
Jamais Desista
II Reis 4:1-44 - ELISEU E AS MARAVILHAS DO SENHOR
Dentro de nossa divisão proposta,
conforme a BEG, nós estamos, conforme abaixo:
Parte II:
A MONARQUIA DIVIDIDA - I Reis 12:1 a II Reis17:41.
F. Em
Israel 853-841 a.C. – I Re 22:51 a II Re 8:15.
3. Jorão
(852-841 a.C.) – 3:1 – 8:15 – continuação.
Para melhor
compreensão, essa parte 3, foi também dividida (oito partes), conforme se vê em
seguida: a. O início do reinado (3:1-3) – já vimos. b. O serviço de Eliseu na
guerra moabita (3:4-2:7) – já vimos. c. O ministério de Eliseu aos necessitados
(4:1-44) d. Eliseu cura Naamã da Síria (5:1-27) e. Eliseu, os profetas e o rei
da Síria (6:1-23) f. Eliseu e o cerco dos sírios a Samaria (6:24-7.20) g.
Eliseu e a mulher sunamita (8:1-6) h. Eliseu e Hazael da Síria (8:7-15).
c. O ministério de Eliseu aos necessitados (4:1-44).
Eliseu, um grande
profeta de Deus, que tinha poção dobrada de Elias, e que era profeta no lugar
dele, agora se vê em situações de extrema necessidade do povo e ele os acode
maravilhosamente.
Somente neste capítulo
são quatro grandes feitos extraordinários.
Primeiro, ele socorre
uma viúva pobre e lhe dá sustento para o resto de sua vida.
Depois, ele é ajudado
por uma mulher importante que o acolhe e lhe prepara um lugar especial sempre
que passava ali em sua jornada. Em retribuição, ele ora e ela já idosa e sem
filhos, fica grávida. Depois o menino que lhe tinha nascido na sua velhice
morre e Eliseu ora novamente e a vida volta ao menino.
Ainda nesse mesmo
capítulo, uma comida especial é preparada, mas com veneno, por ignorância de
quem apanhou as hortaliças. Eliseu ora, põe farinha na comida e esta se torna
saudável.
Por fim, Eliseu ora e
alimenta 100 homens com comida que ainda sobrou quando não dava nem para dez
pessoas. Na verdade, houve ali uma grande multiplicação dos pães da proposição.
São essa quatro fatos
e seis maravilhas que se sucedem neste capítulo quatro de II Reis, nos quais
meditaremos mais detidamente, a seguir.
Primeiro fato e duas maravilhas
Eliseu, a viúva e seus
filhos – uma multiplicação de alimentos e um provimento de aposentadoria para a
família.
1. O Marido
· Era
discípulo de profeta.
· Temia
a Deus.
· Devia
a credores.
· Faleceu.
Eu não irei entrar no
mérito das razões das dívidas desse homem de Deus principalmente porque não
temos informações suficientes para isso.
Talvez, também, a
dívida contraída por aquele profeta foi decorrente da perseguição que
empreendeu a esposa de Acabe – Jesabel - aos servos do Senhor.
Basta sabermos que,
conforme sua mulher (Eliseu não a contestou), ele era dos discípulos dos
profetas e temia a Deus.
Aproveitando a
oportunidade, quero chamar a atenção dos irmãos de que sejam cautelosos com a
sua vida financeira para não virem a ser lembrados, caso sejam convocados a
partir, como aqueles que deixaram dívidas às suas esposas e filhos e parentes.
Quando você fizer algum negócio, seja cauteloso e pague o seguro
correspondente, pois vindo a faltar não será lembrado como alguém que não gostaria
de ser lembrado. Somos mortais e a nossa morte e a necessidade contínua de
fazermos escolhas, são inevitáveis.
Não nos esqueçamos dos
anexos das nossas escolhas. Façam seguro. Sejam cautelosos. Cuidem-se!
2. A Esposa
· Tinha
uma casa.
· Tinha
dois filhos.
· Tinha
uma botija de Azeite.
· Devia
a credores – herança das dívidas de seu marido, provavelmente.
· Tinha
um grande e grave problema financeiro: não podia pagar a dívida e os credores
já a ameaçavam de levar seus filhos como escravos – esse, talvez fosse, seu
problema impossível.
· Fez
um clamor ao homem de Deus – Eliseu.
Realmente, ela não
tinha muita coisa, mas o pouco que tinha, juntamente com seus dois filhos,
creio, daria para ela sobreviver e educar seus filhos. No entanto, a dívida era
a sua dor de cabeça que lhe roubava a paz. Perder os seus dois filhos como
escravos por causa de dívidas... que terrível!
En el AT hay casos de personas que se
venden a sí mismas (Lev. 25:39), personas que son vendidas por sus padres (Exo.
21:7), personas que son vendidas por su acreedor (2 Rey. 4; 1), o personas que
son vendidas por causa de una sentencia judicial, en caso de hurto (Exo. 22:3).
[1]
O que é que hoje, aqui
nesse momento, está roubando a tua paz?
Será que também é um
problema financeiro? De saúde? No emprego ou falta-lhe um emprego? É
relacionado a comportamentos indesejáveis, como vícios e hábitos pecaminosos
que como praga insistem e persistem em te escravizar?
O Deus dos
impossíveis, o Deus dessa viúva, da família e de Eliseu está aqui, neste blog/estudo,
atento às tuas orações e pronto para lhe dar uma resposta aprazível, favorável!
Confie em Deus.
Aquela mulher estava
desesperada e não tinha qualquer esperança de saída. A quem ela iria recorrer?
A quem pedir ajuda? Do que é capaz uma mãe desesperada com um problema que
envolve os seus próprios filhos?
A Bíblia não relata os
pensamentos que passaram por sua cabeça, mas é nas horas das crises que os maus
pensamentos vêm às nossas mentes com tamanha força que parecem ter garras de
ferro que penetram o mais profundo de nosso cérebro nos ocasionando dores
terríveis.
O que fazer nos
momentos de crises em nossas vidas em que a qualquer momento estarão na porta
de nossa casa credores querendo levar de nós nossos bens mais preciosos?
Ela clamou à pessoa
certa! Um homem de Deus que, sem dúvidas, tinha a fama na região de uma pessoa
que andava com Deus, cujo testemunho era de todos conhecido.
Nós poderíamos ousar e
fazer um paralelo da seguinte maneira:
A mulher somos nós que
estamos na estrada da vida rumo a Canaã celestial.
Eliseu representa o
Pai, o Senhor, sempre pronto a nos socorrer diante de nossos problemas: “que te hei de fazer?” (vs. 2), “Que quereis que eu vos faça” (Mt 20:32).
O Senhor assim perguntou aos dois cegos de Jericó que clamavam diante dele
dizendo: “Senhor, Filho de Davi, tem
misericórdia de nós” (Mt 20:31).
Ressalte-se que
aqueles dois cegos tinham diante de si o seu problema impossível e ainda tinham
de enfrentar a oposição dos que tentavam impedi-los de se achegarem ao Senhor
para apresentarem o seu clamor, mas foram insistentes e não desistiram até que
Jesus parou... ele sempre irá parar, sempre, quando ouvir o clamor de um de
seus filhos que a ele o invocam.
Ele parou e lhes
disse: “Que quereis que eu vos faça”.
E qual foi a resposta divina do Senhor Jesus? Ele ficou condoído, sim Jesus
também fica condoído, isso mesmo, ele sabe de nossas dores e lutas.
Jesus tocou-lhe os
olhos e IMEDIATAMENTE recuperaram a vista e o foram seguindo! Aleluias! O
Senhor está passando por aqui, pronto a ouvir o teu clamor de misericórdia. Ele
vai te tocar e você IMEDIATAMENTE será curado, visitado.
Voltando a nossa
história, aquela mulher clamou a Eliseu e este lhe fez duas perguntas:
1. O
que te hei de fazer?
2. O
que tens em casa?
Isso nos mostra duas
coisas importantes. Primeiro, devemos pedir ao Senhor e apresentar
diante dele o nosso pedido, a nossa oração. Segundo, por pior que seja a
nossa situação, sempre temos alguma coisa que pode ser usada por Deus e ser
multiplicada redundando em bênçãos.
Ela diz que não tem
nada em casa, se não somente uma botija de azeite. E você o que tens em casa?
Também não tens nada a não ser uma botija de azeite? É suficiente para Deus
operar um grande milagre na sua vida que você jamais se esquecera.
Eu já disse certa vez,
de uma forma muito rápida, mas agora quero voltar a dar ênfase ao que disse
sobre o fato de que não estamos jamais abandonados por Deus e entregues a
qualquer credor incompassivo, pelo contrário, Deus sempre nos dará o escape em
tempo oportuno.
Deus controla todas as
coisas e todas as coisas estão sob o seu domínio. Tudo está no controle de
Deus. Em casa, em Guarulhos/SP, minha mãe passava por umas crises (Ela já
passou por tantas crises e problemas... quando tiver oportunidade, escreverei
um livro contando seus inúmeros testemunhos da ação de Deus em sua vida.) e o
telefone não parava e a cada ligação uma notícia que quem transmitia insistia
em enfatizar a gravidade da situação.
A palavra “UTI”,
“emergência”, “está muito mal”, eram as preferidas. Eu sempre atendia dizendo
“não temam, Deus está no controle de tudo”. Meus parentes até me chamavam de
“Deus está no controle de tudo”. Eu achava engraçado, mas é a pura verdade.
Deus está, meu irmão, minha irmã, no controle de tudo! Nenhum credor desses irá
levar os teus preciosos filhos. Creia em Deus!
O que você tem em
casa?
Eu tenho dito e
insistido diversas vezes:
· EU TENHO O QUE DEUS
QUER QUE EU TENHA;
· EU SOU O QUE DEUS QUER
QUE EU SEJA;
· EU ESTOU ONDE DEUS
QUER QUE EU ESTEJA.
Por eu dizer estas
coisas, eu estou, também, dizendo que creio num Deus Administrador de todas as
coisas.
A uns, abate, a
outros, exalta; a uns enriquece, a outros, empobrece. Ele é Deus! Deus para mim
é Deus! Deus é quem controla todas as coisas. Nem um fio de cabelo ou uma folha
de árvore cai seu o seu consentimento.
Eu creio num Deus que
conhece a história e que é soberano, mas também creio, igualmente, na
responsabilidade do homem! Logo, Deus é 100% soberano e o homem 100%
responsável – isso daria um enorme estudo, mas me limito a apenas isso afirmar
, nesse momento.
Eu antes irmãos vivia
inquieto e angustiado querendo ter mais, ou ser mais ou estar em outro lugar
(morar em outra região, casa, ou trabalhar em outro lugar, em outra sessão) e
teve um dia que fiquei muitíssimo triste e até procurei ajudas (políticos,
amigos influentes).
Graças a Deus, nada
deu certo e eu tive que “engolir alguns sapos”. Deus falou comigo: “filho, porque andas triste e abatido? Eu sou
o teu Deus e não quero te ver assim como se estivesse entregue ao acaso?”
Eu refleti muito naquelas palavras e acordei!
Eu tenho um Deus
grande, soberano e que controla todas as coisas! Esperem, tenham paciência,
pois Deus ainda tem muito a falar! Glórias a Deus!
O que você tem em casa
é suficiente para Deus mudar a sua história para sempre.
Eliseu, então, diz a
ela o que fazer, com todos os detalhes possíveis. Ela sai dali em paz, sem
confusão. Sabia o que ia fazer e podia confiar no homem de Deus. Ele lhe disse:
· Pede
emprestadas vasilhas (ele enfatiza: vazias e não poucas) a todos os seus vizinhos.
· Entra
e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos
· Deita
o teu azeite (aquele pouco que ela tinha na sua botija) em todas aquelas
vasilhas
· Põe
à parte a que estiver cheia.
Ela segue fielmente, à
risca, as instruções do homem de Deus. Tudo ela fez conforme as instruções.
Certamente que ela
tinha crédito junto as suas vizinhas que não lhe negariam tão estranho pedido
“panelas vazias e não poucas”. O seu milagre, em parte, dependia de suas
vizinhas e amigas.
Nós não vivemos numa
ilha, mas estamos cercados de pessoas ao nosso derredor que conosco habitam
confiadamente. Você um dia poderá precisar de panelas vazias, por isso não
despreze o teu próximo.
Ele ainda pode ser uma
grande benção na tua vida e, até, a razão de tua riqueza e prosperidade. Sem
vasilhas, como iria conseguir as suas bênçãos? E sem vizinhos, como iria
conseguir as vasilhas?
Deve ter sido uma cena
e tanto aqueles montes de panelas vazias. E os meninos que certamente ajudaram
a mãe nas coletas de panelas vazias. Imaginem os três juntando panelas...
mãe... já chega de panelas... menino, deixa de besteira e vá na Dona Maria e
apanhe mais panelas...
De posse das panelas,
segue a instrução de nº 2 de entrar e fechar a porta após si e os seus filhos.
Vai começar o trabalho de equipe, de toda a família e somente da família.
Fechem a porta que o milagre vai começar e não podemos interromper nossa missão
até concluí-la.
Nada de receber
visitas, nem vizinhos, nem credores, estamos todos ocupados... a bênção começa
e o óleo não para de jorrar de uma vasilha que insiste em não esvaziar.
Traga mais panelas e lá vai um filho juntado panelas cheias e outro colocando
na fila outra panela vazia.
Trabalho de equipe, de
união, de família, concentrados, de portas fechadas e o milagre acontecendo...
a alegria devia ser algo indizível... aleluias! Ainda tem óleo e ainda tem
panelas para serem cheias. ... Mãe! Acabaram as panelas! ... O Azeite também
parou de jorrar.
Você sabia que as
bênçãos inesperadas nascem das situações mais estéreis? A oliveira cresce em
terra rochosa, e seu óleo é extraído em lugares entalhados na rocha. Veja o que
diz Jó 29:6 “... e da rocha me corriam
ribeiros de azeite.”.
Não havendo mais
vasilhas, o azeite parou. O AZEITE SOMENTE PAROU DE JORRAR DEPOIS QUANDO NÃO
HAVIA MAIS VASILHAS PARA PREENCHER.
Em seguida, volta ao
homem de Deus e lhe diz o que ocorreu e ele dá as instruções finais:
· Vai
e vende o azeite.
· Paga
a tua dívida
· Vivei
tu e teus filhos do restante.
Está aí o milagre da
multiplicação do azeite da viúva que lhe rendeu recursos para pagar as suas
dívidas e ainda gerar tanta renda que pode viver e manter a sua família com a
sobra. Assim Deus vai fazer com você!
Russel Shedd nos diz
em seus comentários que a mulher:
· Recebeu
exatamente tanto azeite quantas vasilhas possuíam.
· Possuía
tantas vasilhas quanto o seu desejo, fé e obediência a impulsionaram a tomar
emprestadas.
Eu acrescento:
· O
número de vasilhas vazias estava limitado ao número de vizinhos que ela
conseguiu falar.
Isso reflete vontade,
fé, obediência e amizades.
Segundo fato e duas maravilhas
Eliseu, a senhora
estéril, idosa influente, seu marido e um filho – uma cura de infertilidade em
retribuição à sua generosa e sem intenção hospitalidade e um ressuscitamento do menino nascido em sua
velhice.
Lembro-me certa vez que
meu filho Miguel jazia na sua cama enfermo e todos nós estávamos preocupados
com seu estado e já era noite e estávamos igualmente cansados.
No entanto, alguma
providencia deveria de ser tomada por que era alta a sua febre e seu estado
inspirava cuidados. Resolvemos todos orar pelo Miguel e eu ministrei a ele como
Eliseu ministrou ao menino sem vida.
Deitei sobre meu filho
e fiz como ele fez, pés com pés, mãos com mãos, nariz com nariz, testa com
testa. Imediatamente a vida voltou ao nosso filho e a febre o deixou e o seu
semblante melhorou de forma que foi visível a sua cura, pelo que muito
glorificamos a Deus por sua graça e misericórdia.
Aqui neste caso, a
senhora via que Eliseu era um santo homem de Deus que passava por ali
costumeiramente e lhe fez, despretensiosamente, um lugar de repouso para ele,
um quartinho, com uma cama, mesa, uma cadeira e um candeeiro.
Ela não agiu pensando
no bem que poderia receber, mas ofereceu de si mesma algo que pudesse dar mais
conforto para aquele que ela sabia ser um santo homem de Deus.
Eliseu reconhece a
dádiva e sente vontade de retribuir de alguma forma. Pensa nas suas
necessidades, tenta falar com ela, mas sua palavra é que tudo ia bem com ela.
Era uma mulher grata a Deus.
Geazi, servo de
Eliseu, percebe que ela não tinha filhos e isso, naquela época, era muito
importante, pois sua casa e seus bens seriam entregues a outros, além do que
ela poderia ficar viúva a qualquer tempo e ai ficaria numa situação ainda pior.
Um filho, realmente seria muito bom para ela.
Eliseu resolve lhe dar
um filho! Este homem era homem de muita oração! Como poderia ele abençoar o
ventre daquela mulher de forma que concebesse de seu marido já idoso? O fato é
que conforme sua palavra a mulher engravidou-se e teve um filho que muito lhe
alegrou seu coração solitário.
Seu filho, tempos
depois, então tem uma crise de dor de cabeça e acaba falecendo. Ela pega do
menino e não o enterra, mas o coloca na cama do profeta. E sai-lhe ao encontro.
Ela cria que aquele homem poderia orar e a vida de seu filho voltar.
Quando ela encontra
Eliseu, este logo fica preocupado e percebe seu semblante caído, mas nada
conseguiu tirar dela, senão que tudo ia bem com ela, seu marido e filho. Deus
tinha ocultado a ele, Eliseu, o que se passava, mas Eliseu percebeu que se
tratava de algo muito sério.
Por fim descobre que o
menino que ela profetizara que nasceria veio à óbito e ela estava ali o
procurando. Imediatamente Eliseu providencia socorro ao menino por meio de
Geazi e seu bastão, mas a vida não volta ao menino.
Ele então chega no seu
quarto. Tranca as portas e começa a orar insistentemente e percebe que o menino
se aquecia quando ele se deitava sobre ele e assim foi fazendo até que o menino
voltou e ele a entregou novamente a sua mãe.
Terceiro fato e uma maravilha
Eliseu, os discípulos
dos profetas e um cozinhado – havia morte na panela daquele cozido devido a
colocação de uma planta venenosa por alguém inexperiente. A morte é expulsa
pela oração de Eliseu que colocou farinha como agente eliminador de veneno.
Todos comeram e não se fez mal a ninguém.
Quarto fato e uma maravilha.
Eliseu, vinte pães da
proposição e cem homens famintos – um milagre de multiplicação de alimentos de
forma que todos os cem homens comeram e ainda sobrou alimento quando no inicio,
apenas vinte homens poderiam se saciar.
Isso nos faz recordar
do Senhor Jesus que por duas vezes multiplicou pães e peixes para multidões que
iam além das cinco mil pessoas.
II
Re 4:1 E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas,
clamou a Eliseu, dizendo:
Meu marido, teu servo,
morreu; e tu sabes que o teu servo
temia ao
SENHOR; e veio o credor, para levar os
meus
dois filhos para serem servos.
II Re 4:2 E Eliseu lhe disse:
Que te hei de fazer?
Dize-me que é o que tens em casa.
E ela disse:
Tua serva não tem nada
em casa, senão uma botija de azeite.
II Re 4:3 Então disse ele:
Vai, pede emprestadas,
de todos os teus vizinhos,
vasilhas
vazias, não poucas.
II Re 4:4 Então entra, e
fecha a porta sobre ti,
e sobre teus
filhos, e deita o azeite em todas aquelas
vasilhas,
e põe à parte a que estiver cheia.
II Re 4:5 Partiu, pois, dele, e
fechou a porta sobre si e sobre seus filhos;
e eles lhe traziam as
vasilhas, e ela as enchia.
II Re 4:6 E sucedeu que, cheias que
foram as vasilhas, disse a seu filho:
Traze-me ainda uma
vasilha.
Porém ele lhe disse:
Não há mais vasilha
alguma.
Então o
azeite parou.
II Re 4:7 Então veio ela, e o fez
saber ao homem de Deus; e disse ele:
Vai, vende o azeite, e
paga a tua dívida;
e tu e teus
filhos vivei do resto.
II
Re 4:8 Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném,
havia ali uma mulher importante, a
qual o reteve para comer pão;
e sucedeu que todas as
vezes que passava por ali entrava para
comer pão.
II Re 4:9 E ela disse a seu marido:
Eis que tenho observado
que este que sempre passa por nós
é um santo
homem de Deus.
II Re 4:10 Façamos-lhe,
pois, um pequeno quarto junto ao
muro, e ali
lhe ponhamos uma cama, uma mesa,
uma
cadeira e um candeeiro;
e há de ser
que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.
II Re 4:11 E sucedeu que um dia ele
chegou ali,
e recolheu-se àquele
quarto, e se deitou.
II Re 4:12 Então disse ao seu servo
Geazi:
Chama esta sunamita.
E chamando-a ele,
ela se pôs diante dele.
II Re 4:13 Porque ele tinha falado a
Geazi:
Dize-lhe: Eis que tu nos
tens tratado com todo o desvelo;
que se há de
fazer por ti?
Haverá alguma
coisa de que se fale por ti ao rei,
ou
ao capitão do exército?
E disse ela:
Eu habito no
meio do meu povo.
II Re 4:14 Então disse ele:
Que se há de fazer por
ela?
E Geazi disse:
Ora ela não tem filho, e
seu marido é velho.
II Re 4:15 Por isso disse ele:
Chama-a. E, chamando-a
ele, ela se pôs à porta.
II Re 4:16 E ele disse:
A este tempo
determinado, segundo o tempo da vida,
abraçarás um
filho.
E disse ela:
Não, meu senhor, homem
de Deus, não mintas à tua serva.
II Re 4:17 E concebeu a mulher, e
deu à luz um filho,
no tempo determinado, no
ano seguinte,
segundo
Eliseu lhe dissera.
II Re 4:18 E, crescendo o filho,
sucedeu que um dia saiu
para ter com seu pai,
que estava com os segadores,
II Re 4:19 E disse a seu pai:
Ai, a minha cabeça! Ai,
a minha cabeça!
Então disse a um moço:
Leva-o à sua mãe.
II Re 4:20 E ele o tomou, e o levou
à sua mãe;
e esteve sobre os seus
joelhos até ao meio dia, e morreu.
II Re 4:21 E subiu ela, e o deitou
sobre a cama do homem de Deus;
e fechou a porta, e
saiu.
II Re 4:22 E chamou a seu marido, e
disse:
Manda-me já um dos
moços, e uma das jumentas,
para que eu
corra ao homem de Deus, e volte.
II Re 4:23 E disse ele:
Por que vais a ele hoje?
Não é lua nova nem sábado.
E ela disse:
Tudo vai bem.
II Re 4:24 Então albardou a jumenta,
e disse ao seu servo:
Guia e anda, e não te
detenhas no caminhar,
senão quando
eu to disser.
II Re 4:25 Partiu ela, pois, e foi
ao homem de Deus,
ao monte Carmelo; e
sucedeu que, vendo-a o homem de Deus
de longe,
disse a Geazi, seu servo:
Eis
aí a sunamita.
II Re 4:26 Agora, pois, corre-lhe ao
encontro e dize-lhe:
Vai bem contigo? Vai bem
com teu marido?
Vai bem com
teu filho?
E ela disse:
Vai bem.
II Re 4:27 Chegando ela, pois, ao
homem de Deus, ao monte,
pegou nos seus pés; mas
chegou Geazi para retirá-la;
disse porém o
homem de Deus:
Deixa-a, porque a sua
alma está triste de amargura,
e o SENHOR me
encobriu, e não me manifestou.
II Re 4:28 E disse ela:
Pedi eu a meu senhor
algum filho? Não disse eu:
Não me
enganes?
II Re 4:29 E ele disse a Geazi:
Cinge os teus lombos,
toma o meu bordão na tua mão, e vai;
se
encontrares alguém não o saúdes,
e
se alguém te saudar, não lhe respondas;
e
põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
II Re 4:30 Porém disse a mãe do
menino:
Vive o SENHOR, e vive a
tua alma,
que não te
hei de deixar.
Então ele se levantou, e
a seguiu.
II Re 4:31 E Geazi passou adiante
deles, e pôs o bordão sobre o rosto
do menino; porém não
havia nele voz nem sentido;
e voltou a encontrar-se
com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo:
O menino não
despertou.
II Re 4:32 E, chegando Eliseu àquela
casa, eis que o menino jazia
morto sobre a sua cama.
II Re 4:33 Então entrou ele, e fechou
a porta sobre eles ambos,
e orou ao SENHOR.
II Re 4:34 E subiu à cama e
deitou-se sobre o menino,
e, pondo a sua boca
sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os
olhos dele, e
as suas mãos sobre as mãos dele,
se
estendeu sobre ele;
e
a carne do menino aqueceu.
II Re 4:35 Depois desceu, e andou
naquela casa de uma parte
para a outra, e tornou a
subir, e se estendeu sobre ele,
então o
menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
II Re 4:36 Então chamou a Geazi, e
disse:
Chama esta sunamita.
E chamou-a, e veio a ele. E disse
ele:
Toma o teu filho.
II Re 4:37 E entrou ela, e se
prostrou a seus pés, e se inclinou à terra;
e tomou o seu filho e
saiu.
II
Re 4:38 E, voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra,
e os filhos dos profetas estavam
assentados na sua presença;
e disse ao seu servo:
Põe a panela
grande ao lume, e faze um caldo de ervas
para
os filhos dos profetas.
II Re 4:39 Então um deles saiu ao
campo a apanhar ervas,
e achou uma parra brava,
e colheu dela enchendo a sua capa
de
colocíntidas; e veio, e as cortou na panela do caldo;
porque
não as conheciam.
II Re 4:40 Assim deram de comer para
os homens.
E sucedeu que, comendo
eles daquele caldo,
clamaram e
disseram:
Homem de Deus, há morte
na panela. Não puderam comer.
II Re 4:41 Porém ele disse:
Trazei farinha. E
deitou-a na panela, e disse:
Dai de comer
ao povo.
E
já não havia mal nenhum na panela.
II
Re 4:42 E um homem veio de Baal-Salisa,
e trouxe ao homem de Deus pães das
primícias,
vinte pães de cevada, e
espigas verdes na sua palha, e disse:
Dá ao povo,
para que coma.
II Re 4:43 Porém seu servo disse:
Como hei de pôr isto
diante de cem homens?
E disse ele:
Dá ao povo, para que
coma; porque assim diz o SENHOR:
Comerão, e
sobejará.
II Re 4:44 Então lhos pôs diante,
e comeram e ainda
sobrou,
conforme a
palavra do SENHOR.
Multiplicação de
farinha e azeite, provimento de recursos de aposentadoria, cura de infertilidade,
ressuscitamento de um menino, eliminação de veneno do alimento, multiplicação
de pães da proposição.
Se Elias era homem
sujeito às mesmas paixões que nós e ele orou e Deus respondeu suas orações, o
que dizer de Eliseu, servo de Elias? Também, igualmente, era homem como nós.
Que jamais venhamos a desanimar em nossas vidas de orações a Deus.
[1]Carro, D., Poe, J.
T., Zorzoli, R. O., & Editorial Mundo Hispano (El Paso, T. (1993-<1997).
Comentario bı́blico mundo hispano / Levitico, Numeros, y Deuteronomio
(1. ed.) (Página 432). El Paso, TX: Editorial Mundo Hispano.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.