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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
quarta-feira, janeiro 07, 2015
Jamais Desista
Isaías 41:1-29 - DEUS É PODEROSO PARA CONDUZIR TODAS AS NAÇÕES.
Parte IV – ISAÍAS E O JULGAMENTO
BABILÔNICO – 40:1 – 66:24.
Como já dissemos, as inúmeras profecias
nessa parte, que ocupa uns 26 capítulos deste livro, e estamos no 41/66, foram
direcionadas, basicamente, aos exilados na Babilônia para encorajá-los a
escapar de seus captores e retornar, pela fé, à Terra Prometida (47:20-21).
Também nós dividimos essa quarta última
parte em quatro outras partes principais: A. O chamado de Isaías para proclamar
a restauração (40:1-11) – já vista;
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o seu povo
na Babilônia (40:12 – 44:23) – começaremos
a ver agora; C. Os dois instrumentos de Deus para a restauração (44:24 –
55:13); e, D. O caminho de arrependimento e restauração que Israel precisava
percorrer para poder desfrutar da restauração (56:1 – 66:24).
B. A capacidade e a determinação de Deus de trazer restauração para o
seu povo na Babilônia (40:12 – 44:23).
Como também já dissemos, dos versos 40:12
ao cap. 44.23, estaremos vendo o poder de Deus na restauração do povo de Deus,
sendo que muitos duvidavam de que isso seria mesmo possível. As profecias
proferidas visavam assegurar aos israelitas no exílio que eles não precisavam
temer, pois que Deus seria plenamente capaz de cumprir a promessa da aliança.
Também essa parte “B” foi dividida em 13
blocos ou: 1. Uma discussão sobre o poder de Deus (40:12-31) – já vista; 2. Um pronunciamento judicial
contra as nações (41:1-7) – veremos agora;
3. Salvação para Israel (41:8-20) – veremos
agora; 4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29) – veremos agora; 5. Salvação para Israel
(42:1-17); 6. Uma discussão sobre a cegueira e a surdez de Deus (42:18-25); 7.
Salvação para Israel (43:1-7); 8. Um pronunciamento judicial contra as nações e
os ídolos (43:8-13); 9. Salvação para Israel (43:14-21); 10. Uma discussão
sobre a justiça de Deus (43:22-28); 11. Salvação para Israel (44:1-5); 12. Um
pronunciamento judicial contra as nações e os ídolos (44:6-20); e, 13. Salvação para Israel (44:21-23).
2. Um pronunciamento judicial contra as nações (41:1-7).
Seria Deus mesmo capaz de restaurar Israel
estando toda a nação debaixo de um cativeiro, nas mãos de outra tão grande e
terrível nação? Essa era a dúvida pela qual nesses primeiros sete versículos,
Isaías fará seu pronunciamento contra as nações.
A resposta de Isaías às objeções quanto à
capacidade de Deus de restaurar Israel está na forma de um discurso judicial
contra essas nações.
No verso primeiro, a partir dele, todas as
nações são chamadas a reconhecerem a soberania do Senhor e a enxergarem a mão
de Deus na História. Jamais em tempo algum Deus abandonou as coisas ou as
entregou para seguirem seus próprios destinos como que desinteressado delas por
causa de sua transcendência, pelo contrário, quando ele julga elas e entra em
juízo, ele está sendo imanente e interessado no seu destino, em especial mesmo
com relação ao seu povo, seus escolhidos.
Às vezes nos parece difícil vermos isso
diante de tantas opressões que vemos no mundo como foram, mais recentes, os
casos que resultaram na primeira e na segunda grande guerra mundial. Hoje vemos
uma outra opressão vinda dos países muçulmanos cujo viver mesmo é um atentado à
vida de tantas pessoas inocentes que eles chama de infiéis e sem misericórdias
as executam ou as sacrificam por suas causas.
No verso 2 Isaías está dizendo que foi Deus
que do oriente, suscitou Ciro o Grande, da Pérsia (559-530 a.C.), a cujos
passos segue a vitória.
Ciro foi vitorioso em estabelecer uma nova
ordem (44:24-45:5,13; 46:11). As nações estavam debaixo da autoridade do Senhor,
ainda que vivendo como se Deus não existisse, desprezando todo direito e toda
justiça e oprimindo todos os povos, inclusive os de seu próprio reino.
Por isso, elas desempenhariam qualquer
papel que lhes tosse atribuído para redimir Israel do exílio (45:1; 49:7,22-23;
52:15; 60:3,16). É ele, Deus, quem faz com que as nações se lhe submetam, como
se fosse um resgate por Israel (43:3).
As conquistas de Ciro, devido a sua grande
foça militar, foram rápidas (cf. 46:11) e precisas por que Deus as entregava em
suas mãos. Nenhuma nação ou reino poderia se lhe opor, sendo que Deus já o
tinha feito vitorioso e por meio dele exercia o seu juízo contra todas as
nações e reinos, inclusive contra o seu próprio povo.
No verso 4, uma pergunta retórica. Foi, é,
continará sendo Deus a ordenar a história humana e toda a sua criação (Na BEG, veja
as notas sobre 11.2; 40.21). Ele, o SENHOR mesmo, uma significativa fórmula da
autoidentificação divina (43.10,13; 46.4). "Eu mesmo" é uma forma
reduzida de "Eu (sou) o SENHOR" (41:13; 42:8; 43:3,15; 44:24; 45:3,5-6;
48:17; 49:23; 51:15; 60:22; Jo 6:35; 8:12,58; 9:5; 10:7,9,11,14; 11:25; 14:6;
15:1,5).
O Senhor é o Deus dos patriarcas e, como
tal, ele prometeu estar com o seu povo; ele é o Deus do passado, do presente e
do futuro, e cumprirá as suas promessas (cf. Êx 3:14-15; 6:6-8; Ez 20:5,7; Ap 4:8).
Ele é o nosso Deus das promessas[1] e
já nos fez tantas que daria para escolher uma por dia.
Aproveite a oportunidade para meditar em
suas promessas para você não ir desanimando pelo caminho, pois breve chegará a
hora, a nossa hora de triunfo, como já chegou para milhares e milhões e bilhões
de pessoas em todo o mundo e, em breve, quando todos ressuscitaremos e
viveremos para sempre – vida eterna – com o Senhor. Afinal de contas tudo está
no controle absoluto de Deus, o Senhor (vs. 27; 44:6; 48:12; cf: Hb 13:8; Ap 1:8,17;
2:8; 21:6; 22:13).
Em resposta ao desafio do Senhor às nações,
no vs. 1, as mesmas temeram e, por conta disso, entraram em rebelião. Um ao
outro ajudaram e disseram para serem fortes, mas do que adianta toda força
quando se está nadando contra a maré da vida?
No verso 7, novamente a polêmica de Isaías
contra a idolatria. Do que adianta confiar em deuses que não são deuses e que
necessitam de um artífice para os sustentar? Poderiam tais deuses ajudarem as
nações contra aquele que viria do Oriente?
3. Salvação para Israel (41:8-20).
Repare que entre os capítulos de Isaías do
40 ao 55, o título de "servo" é concedido implicitamente a Ciro (45:1-4)
e explicitamente aos profetas de Deus (44:26), à nação (aqui) e ao Messias (42:1-4).
Essas aplicações frequentemente se mesclam, embora às vezes elas devam ser
mantidas separadas, como quando o antigo Israel mostrou-se cego e surdo (42:18),
rebelde (46:3,8,12) e carente da salvação do servo alerta e obediente (49:5; 50:4-5;
53:6).
Deus prometeu estar com o seu povo, lutar
as suas batalhas e libertá-lo (8:8,10; 43:2,5; 45:14; cf: II Cr 20:17; At 18:9-10).
“Eu sou o teu Deus” é a principal promessa
da aliança (41:13-14; 43:1,5; 44:2,8; 51:12; Gn 17:7; 21:17; 26:24; Dt 20:1; 31:6,8;
Lv 26:12; Jr 32:38; Ez 37:27; 2Co 6:16). Hoje, em Cristo Jesus, podemos até
dizer pelo Espírito Santo que “nós temos a mente de Cristo” I Co 2:16 – isso é
demais”. É, assim, Deus que nos fortalece e que nos sustenta, que estaria
presente por meio da libertação cheia de graça, exaltando e defendendo os seus
filhos (v. 13; 42.1; 44.2; 48.13; 49.8; 50.7; 63.12), que nos conduziria com a
sua destra fiel e que estabeleceria ordem na terra, mediante o seu poder, como tinha
feito com êxito, no êxodo (63.12; Êx 15.6).
Envergonhados – vs. 11 – e confundidos
estariam todos os que estariam indignados contra o povo de Deus. E aos que pelejariam
ou os buscariam para os dominar, não os achariam e ainda seriam reduzidos a
nada e a coisa nenhuma, de nenhum valor, principalmente os que insistissem em
guerrear contra os escolhidos do Senhor.
No verso 13, ele volta a afirmar que ele é
o SENHOR, seu Deus que nos toma pela sua mão direita como um pai ao seu filho e
que o consola e o conforta e o anima dizendo para não temer. Não temas! – vs 14.
O termo em hebraico para seu redentor designa
o protetor da família. Para um membro da família em apuros esse "vingador
do sangue", entre outras coisas, podia vingar um assassinato (Nm 35:19) e
redimir um escravo (Lv 25:27-49). O Deus Santo se lança para defender o seu
povo (43.14-15; 45.11; 47.4; 48.17; 49.7; 54.5; 57.15), para vingá-lo, para
redimi-lo.
Nos versos de 15 e 16, de um povo fraco e
sem qualquer defesa, ele o Senhor o faria um trilho cortante, novo e de lâminas
duplas que trilharia os montes e reduziria a palha os outeiros. Depois os
padejaria, mas o vento os levaria e o redemoinho os espalharia e, em
consequência, alegrarias sobremaneira no Senhor e em seu nome gloriarias para
sempre.
41.17-20 O Senhor das promessas, nos versos
de 17 a 20, promete restauração ao
humilde e ao necessitado.
Aos aflitos e necessitados que buscam águas,
ou sejam, os exilados que voltavam e todos aqueles que buscam o favor de Deus,
encontrariam a salvação de Deus que ouviria o seu clamor, estando sua boca e
línguas secas.
O Senhor abriria rios nos altos desnudos e
fontes nos meios dos vales, tornando o deserto em açudes de águas e a terra
seca em mananciais, onde seriam abundantes toda vegetação e espécies vivas da natureza
mediante transformação da criação e, consequentemente, da renovação do
compromisso com a aliança do Senhor.
Esse também é o quadro daqueles que
anunciam as boas novas da salvação que anunciam novos tempos para os gentios,
para todos os povos que se encontram desesperados por uma saída e não as
encontra por causa da idolatria e da rejeição do homem contra Deus.
4. Um pronunciamento judicial contra os ídolos (41:21-29).
Finalizando o capítulo, dos versos de 21 ao
29, o Senhor prova a sua grandeza fazendo pronunciamentos contra os ídolos.
Esse segundo pronunciamento contra a
descrença em Israel nessa seção (veja vs. 1-7) é um discurso judicial que se
concentra nos ídolos que representavam os poderes sobrenaturais por trás das
nações gentias (cf. Sl 82).
No mundo antigo tinha-se como certo que a
deidade principal de uma nação conquistada passava a sujeitar-se à divindade da
nação que a havia capturado.
No entanto, isso não era a verdade para o
caso da nação de Deus. Isaías argumenta que não era esse o caso em relação ao
cativeiro de Israel. Ninguém tinha subjugado o Senhor, pelo contrário, ele
estava disciplinando o seu povo e fazendo os passar pela peneira onde somente
continuariam os remanescentes, seus escolhidos, para darem continuidade ao seu
reino à espera do Messias que em breve viria.
Somente o Senhor planeja, declara e executa
profecias:
·
De
acontecimentos passados, especialmente quanto a Israel e a Judá serem
abandonadas por Deus, como aquelas registradas nos caps. 1 ao 35 (42:9; 43:9,18;
46:9; 48:3; 65:7,17).
·
De
profecias de coisas futuras, sobre as coisas que "hão de vir" (vs.
23), a era do favor do Senhor e o pleno estabelecimento do seu reino, como as
apresentadas nos caps. 40 ao 66 (42:23; 44:7; 45:11; 46:10).
Essa era do favor do Senhor e do pleno
estabelecimento do seu reino:
·
Foi
oferecida a Israel quando da restauração do exílio em 539 a.C.
·
Foi
inaugurada com a obra de Cristo, na sua primeira vinda gloriosa e vitoriosa.
·
Será
consumada em sua volta.
Isaías desafia os poderes dos deuses que
não são deuses, das forças que se dizem poderosas e, em seguida, zombou delas,
dos seus deuses, pedindo que eles fizessem qualquer coisa que fosse; eles,
porém, eram, e são, totalmente impotentes.
Deus condenava e condena aqueles que não
dependem dele (vs. 29; 44:9), que nada fazem e que escolhem a abominação em seu
lugar, por causa da sua vaidade e orgulho.
Dos versos de 25 a 29, concluindo o
capítulo 41, logo ficaria evidente que, em lugar dos ídolos, o Senhor é que é o
Deus onipotente que realiza seus propósitos como lhe apraz.
Ele, Deus, suscita Ciro veio da Pérsia, no
Oriente. Ciro conquistou a Média em 549 a.C., o que fez dele o governante dos
territórios ao norte da Babilônia.
Esse rei executou a vontade do Senhor, muito
provavelmente sem dar-se conta disso (45:4-5; II Cr 36:23; Ed 1:1-4 – em Esdras
ele até chega a mencionar o Senhor como aquele que o estaria comissionando a
edificar uma casa ao Senhor em Jerusalém.
Is 41:1
Calai-vos perante mim, ó ilhas,
e
os povos renovem as forças;
cheguem-se,
e então falem;
cheguemo-nos
juntos a juízo.
Is
41:2 Quem suscitou do oriente o justo e o chamou para o seu pé?
Quem
deu as nações à sua face e o fez dominar sobre reis?
Ele
os entregou à sua espada como o pó
e
como pragana arrebatada
pelo
vento ao seu arco.
Is
41:3 Ele os persegue e passa em paz,
por
uma vereda por onde os seus pés
nunca
tinham caminhado.
Is
41:4 Quem operou e fez isto, chamando as gerações
desde
o princípio?
Eu
o SENHOR, o primeiro,
e
com os últimos eu mesmo.
Is
41:5 As ilhas o viram, e temeram;
os
fins da terra tremeram; aproximaram-se, e vieram.
Is
41:6 Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te.
Is
41:7 E o artífice animou ao ourives,
e
o que alisa com o martelo ao que bate na bigorna,
dizendo
da coisa soldada: Boa é.
Então
com pregos a firma, para que não venha a mover-se.
Is
41:8 Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó,
a
quem elegi descendência de Abraão, meu amigo;
Is
41:9 Tu a quem tomei desde os fins da terra,
e
te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse:
Tu
és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei.
Is
41:10 Não temas, porque eu sou contigo;
não
te assombres, porque eu sou teu Deus;
eu
te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com
a destra da minha justiça.
Is
41:11 Eis que, envergonhados e confundidos serão
todos
os que se indignaram contra ti;
tornar-se-ão
em nada, e os que contenderem contigo,
perecerão.
Is
41:12 Buscá-los-ás, porém não os acharás;
os
que pelejarem contigo, tornar-se-ão em nada,
e
como coisa que não é nada,
os
que guerrearem contigo.
Is
41:13 Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo
pela
tua mão direita; e te digo:
Não
temas, eu te ajudo.
Is
41:14 Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel;
eu
te ajudo, diz o SENHOR, e o teu redentor
é
o Santo de Israel.
Is
41:15 Eis que farei de ti um trilho novo, que tem dentes agudos;
os
montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás
como
a pragana.
Is
41:16 Tu os padejarás e o vento os levará,
e
o redemoinho os espalhará; mas tu te alegrarás
no
SENHOR e te gloriarás no Santo de Israel.
Is
41:17 Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há,
e
a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei,
eu,
o Deus de Israel não os desampararei.
Is
41:18 Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales;
tornarei
o deserto em lagos de águas,
e
a terra seca em mananciais de água.
Is
41:19 Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta,
e
a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro
e
o álamo.
Is
41:20 Para que todos vejam, e saibam, e considerem,
e
juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto,
e
o Santo de Israel o criou.
Is
41:21 Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR;
trazei
as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó.
Is
41:22 Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer;
anunciai-nos
as coisas passadas, para que atentemos
para
elas, e saibamos o fim delas;
ou fazei-nos
ouvir as coisas futuras.
Is
41:23 Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir,
para
que saibamos que sois deuses;
ou
fazei bem, ou fazei mal,
para
que nos assombremos, e juntamente o vejamos.
Is
41:24 Eis que sois menos do que nada e a vossa obra
é
menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.
Is
41:25 Suscitei a um do norte, e ele há de vir;
desde
o nascimento do sol invocará o meu nome;
e
virá sobre os príncipes, como sobre o lodo e,
como
o oleiro pisa o barro, os pisará.
Is
41:26 Quem anunciou isto desde o princípio,
para
que o possamos saber, ou desde antes,
para
que digamos: Justo é?
Porém
não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste,
nem
tampouco quem ouça as vossas palavras.
Is
41:27 Eu sou o que primeiro direi a Sião:
Eis
que ali estão; e a Jerusalém
darei
um anunciador de boas novas.
Is
41:28 E quando olhei, não havia ninguém; nem mesmo entre estes,
conselheiro
algum havia a quem perguntasse
ou
que me respondesse palavra.
Is
41:29 Eis que todos são vaidade;
as
suas obras não são coisa alguma;
as
suas imagens de fundição são vento e confusão.
Novamente uma pergunta retórica - vs. 26 - sobre quem teria anunciado
previamente isso exatamente como iria acontecer?
O Senhor foi o primeiro que disse a Sião “Eis!
Ei-los aí!” e a Jerusalém que estaria dando um mensageiro, provavelmente o
próprio Is prefigurando, ambos, O Senhor e os mensageiros do Senhor com suas
notícias de novas de salvação para todos os povos.
As nações e seus ídolos eram impotentes. A avaliação
que o Senhor faz dos ídolos conclui que eles eram uma nulidade – 40:18-20;
41:7, 21-24; 44:9 – sem poder algum para manter ou livrar Israel do cativeiro.
[1] Aproveite
para ler e refletir em “DEUS DE PROMESSAS - Reflexões bíblicas no livro de
Josué.” Disponível em: www.agbook.com.br
- formato impresso e em www.ossemeadores.com.b r e http://pt.scribd.com/doc/210882681/DEUS-DE-PROMESSAS
- em formato ebook.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
quarta-feira, setembro 17, 2014
Jamais Desista
I Crônicas 27:1-34 - DAVI E OS MILITARES E CIVIS: OS ADMINISTRADORES E OS CONSELHEIROS
Nossas reflexões se encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a II CR 9:31
A. O reinado de Davi – 9:35 a
29:30.
3. Preparativos para o templo –
13:1 a 29:25 – estamos vendo;
b. Davi faz preparativos para o
templo – 17:1 a 29:25
(a) Aqueles que Davi reuniu – 23:1 a 27:34.
A organização daqueles que Davi reuniu,
como já dissemos, também podemos dividir em duas partes: (a1) Sacerdotes e
Levitas que serviram no âmbito religioso – 23:1 a 26:32 – já vimos. (a2)
Líderes militares e civis – 27:1 a 34.
Essa organização realizada por Davi não
apenas instituiu um sistema para a administração de Salomão como também serviu
de modelo para a reorganização do povo na comunidade pós-exílio.
(a2) Líderes militares e civis –
27:1 a 34.
Aqui o cronista passa a tratar das questões
de ordem militar – vs 1 a 15 -, dos líderes das tribos – vs 16 ao 24 -, dos
administradores do rei – vs 25 ao 31 -, e, dos conselheiros do rei – vs 32 ao
34.
Davi, como já dissemos, estava instituindo
líderes para a administração de Salomão. Essa ampla organização do reino
realizada por Davi estava lançando a solidificação dos alicerces para o projeto
de construção do templo de Salomão.
O cronista vem usando esse exemplo de Davi
e de toda a comunidade, inclusive agora dos militares, dos líderes das tribos,
dos administradores do rei e dos seus conselheiros.
Pode-se ver, logo no verso primeiro, o
sistema aplicado no reinado de Davi de rodízio semelhante às responsabilidades
sacerdotais.
Davi era um homem de excelentes qualidades.
Era um grande líder militar de sucesso; músico, profeta que foi capaz de compor muitos dos
salmos messiânicos – ao todo compôs 79 salmos, dos 150 existentes -, excelente
administrador e, conforme a própria palavra de Deus diz, homem segundo o
coração de Deus.
Certamente que contou com o apoio de toda a
sua equipe, sem a qual nada poderia ter feito sozinho. Ele já foi grande em seu
tempo e realizou tantas coisas, se não fosse sua queda com Bate-Seba, ele teria
deixado na história uma marca maior ainda em realizações.
Nos versos 16 ao 22 o cronista está
relacionando os chefes das tribos e não há a menção de duas delas, Gade e Aser.
Os motivos não são explicados.
I Cr 27:1 Estes são os filhos de Israel
segundo o seu número,
os
chefes dos pais, e os capitães dos milhares e das centenas,
com
os seus oficiais, que serviam ao rei em todos os negócios
das
turmas que entravam e saíam de mês em mês,
em
todos os meses do ano; cada turma de vinte e quatro mil.
I Cr 27:2 Sobre a primeira turma do
primeiro mês estava Jasobeão,
filho
de Zabdiel; e em sua turma havia vinte e quatro mil.
I
Cr 27:3 Era este dos filhos de Perez, chefe de todos os capitães dos
exércitos,
para o primeiro mês,
I Cr 27:4 E sobre a turma do segundo mês
estava Dodai,
o
aoíta, com a sua turma, cujo líder era Miclote;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:5 O terceiro capitão do
exército, para o terceiro mês, era Benaia,
filho
de Joiada, chefe dos sacerdotes; também em sua turma havia
vinte
e quatro mil.
I
Cr 27:6 Era este Benaia valente entre os trinta, e sobre os trinta;
e
na sua turma estava Amizabade, seu filho.
I Cr 27:7 O quarto, do quarto mês, era
Asael, irmão de Joabe,
e
depois dele Zebadias, seu filho; também em sua turma havia
vinte
e quatro mil.
I Cr 27:8 O quinto, do quinto mês,
Samute, o israíta;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:9 O sexto, do sexto mês, Ira,
filho de Iques, o tecoíta;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:10 O sétimo, do sétimo mês,
Helez, o pelonita, dos filhos de Efraim;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:11 O oitavo, do oitavo mês,
Sibecai, o husatita, dos zeraítas;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:12 O nono, do nono mês, Abiezer,
o anatotita, dos benjamitas;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:13 O décimo, do décimo mês,
Maarai, o netofatita, dos zeraítas;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:14 O undécimo, do undécimo mês,
Benaia, o piratonita,
dos
filhos de Efraim; também em sua turma havia vinte e quatro mil.
I Cr 27:15 O duodécimo, do duodécimo
mês, Heldai, o netofatita, de Otniel;
também
em sua turma havia vinte e quatro mil.
I
Cr 27:16 Sobre as tribos de Israel estavam:
sobre
os rubenitas era líder Eliezer, filho de Zicri;
sobre
os simeonitas, Sefatias, filho de Maaca.
I Cr 27:17 Sobre os levitas, Hasabias,
filho de Quemuel;
sobre
os aronitas, Zadoque; I Cr 27:18 Sobre Judá, Eliú,
dos
irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
I
Cr 27:19 Sobre Zebulom, Ismaías, filho de Obadias;
sobre
Naftali, Jerimote, filho de Azriel; I Cr 27:20
Sobre
os filhos de Efraim, Oséias, filho de Azazias;
sobre
a meia tribo de Manassés, Joel, filho de Pedaías;
I
Cr 27:21 Sobre a outra meia tribo de Manassés em Gileade,
Ido,
filho de Zacarias; sobre Benjamim, Jaasiel,
filho
de Abner;
I
Cr 27:22 Sobre Dã, Azarel, filho de Jeroão.
Estes
eram os príncipes das tribos de Israel.
I
Cr 27:23 Não tomou, porém, Davi o número dos de vinte anos
para
baixo, porquanto o SENHOR tinha falado que havia de
multiplicar
a Israel como as estrelas do céu.
I
Cr 27:24 Joabe, filho de Zeruia, tinha começado a numerá-los,
porém
não acabou; porquanto viera por isso grande ira
sobre
Israel; assim o número não se pôs no registro
das
crônicas do rei Davi.
I Cr 27:25 E sobre os tesouros do rei
estava Azmavete, filho de Adiel;
e
sobre os tesouros dos campos, das cidades, e das aldeias,
e
das torres, Jônatas, filho de Uzias.
I
Cr 27:26 E sobre os que faziam a obra do campo,
na
lavoura da terra, Ezri, filho de Quelube.
I
Cr 27:27 E sobre as vinhas, Simei, o ramatita;
porém
sobre o que das vides entrava nas adegas do vinho,
Zabdi,
o sifmita.
I
Cr 27:28 E sobre os olivais e sicômoros que havia nas campinas,
Baal-Hanã,
o gederita; porém Joás
sobre
os armazéns do azeite.
I
Cr 27:29 E sobre os gados que pastavam em Sarom,
Sitrai,
o saronita; porém, sobre os gados dos vales,
Safate,
filho de Adlai.
I
Cr 27:30 E sobre os camelos, Obil, o ismaelita; e sobre as jumentas,
Jedias,
o meronotita. I Cr 27:31 E sobre o gado miúdo, Jaziz,
o
hagrita;
todos
esses eram administradores da fazenda
que
tinha o rei Davi.
I Cr 27:32 E Jônatas, tio de Davi, era
do conselho, homem entendido,
e
também escriba; e Jeiel, filho de Hacmoni,
estava
com os filhos do rei.
I
Cr 27:33 E Aitofel era do conselho do rei;
e
Husai, o arquita, amigo do rei.
I
Cr 27:34 E depois de Aitofel, Joiada, filho de Benaia, e Abiatar;
porém
Joabe era o general do exército do rei.
“Ordem e progresso” – é o que está
registrado em nossa Bandeira e que nos remete ao que queremos deixar de legado
para nossos filhos e para o mundo. Seria como um resumo de nossa missão destacados de forma especial em nosso
símbolo maior representativo de nossa nação brasileira.
Havendo ordem, consequentemente haverá
progresso. Assim também vejo Israel naquela época em que buscava um recomeço e
estava levantando e reorganizando toda sua história para mostrar aos
pós-exilados que haveria muito trabalho, mas que este seguia ordem e,
consequentemente, apontava para o progresso.
Principalmente levando-se em conta que
havia ainda um suporte maior para o sucesso da nação que estava na Palavra de Deus,
que era a base ou o fundamento de sua constituição. Davi era este homem que
aplicava a palavra e buscava julgar justamente o povo de Deus servindo e
inspirando não somente a sua geração, mas a dos seus descendentes.
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