domingo, 6 de setembro de 2015
domingo, setembro 06, 2015
Jamais Desista
Marcos 5.1-43 - JESUS CONTINUA A LIBERTAR, A CURAR E A SALVAR VIDAS.
Estamos vendo o evangelho de Marcos que foi
escrito para apresentar as boas-novas de Jesus a um público essencialmente gentio
por meio da narração do testemunho dos discípulos a respeito dos fatos notáveis
sobre a vida, a morte e a ressurreição de Cristo. Estamos na parte II, no
capítulo 5.
II. O MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA (1.14 - 9.50) – continuação.
Como já dissemos, até ao cap. 9, estaremos
vendo o ministério de Jesus na Caldeia, onde Marcos o divide, conforme a BEG,
em dois estágios. Antes de passar ao relato da atividade de Jesus na Judeia e
em Jerusalém, Marcos descreveu como Jesus fez grande parte da sua obra na Galileia,
uma região ao norte conhecida como gentia, pois muitos gentios moravam ali. Ao
focalizar a atenção do ministério de Jesus aos gentios, Marcos procurava
despertar o interesse dos seus leitores gentios que seguiam a Cristo.
Esta parte II foi dividida em 17 subpartes,
conforme a BEG: A. O chamado dos primeiros discípulos (1.14-20) – já vimos; B. O ministério em
Cafarnaum (1.21-34) – já vimos; C. O
ministério ao redor da Caldeia (1.35-45)
– já vimos; D. Curando em Cafarnaum (2.1-12) – já vimos; E. O chamado de Levi (2.13-17) – já vimos; F Controvérsias com as
autoridades (2.18 - 3.12) – já vimos;
G. O chamado dos doze (3.13-19) – já
vimos; H. Acusações em Cafarnaum (3.20-35) – já vimos; I. As parábolas do reino (4.1-34) – já vimos; J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – concluiremos agora; K. A continuidade do
ministério na Galileia (5.21 - 6.6) – começaremos
a ver agora; L. A missão dos doze na Galileia (6.7-30); M. A alimentação
dos cinco mil (6.31-44); N. A visita a Genesaré (6.45 - 7.23); O. Tiro, Sidom e
Decápolis (7.24 - 8.9); P. A região de Cesareia de Filipe (8.10 - 9.32); e, Q.
O retorno a Cafarnaum (9.33-50).
J. A viagem para Decápolis (4.35 - 5.20) – continuação.
Aqui, Jesus, atravessando o mar da
Galiléia, chega à terra dos Gadarenos e lá um homem possesso sai ao seu
encontro correndo e o adorou! Era um demônio chamado de Legião, por que eram
muitos, que estava na vida daquele homem roubando a sua vida, sugando tudo o
que poderia haver de bom.
Cadeias não podiam prendê-lo e todos tinham
medo dele. Vivia nos sepulcros e era uma coisa na sociedade, menos gente. Não
produzia nada e era objeto de desprezo, de escárnio e até de maldição até que
teve um encontro com Jesus.
Quantas não são as vidas que estão hoje
escravizadas pelo diabo e que precisam de um encontro pessoal com Jesus?
Drogados, viciados em álcool, tabaco, pornografia, masturbação, violência,
ignorância e tantas outras porcarias vivem em forma de legiões ocupando corpos
que deveriam estar dando glórias a Deus.
Somos nós que estamos sendo convidados e
convocados pelo Senhor para irmos por ai a pregarmos a palavra de Deus. Ao pregarmos,
Deus fará a sua obra libertando e curando vidas.
Vejamos, abaixo, conforme a BEG, maiores
detalhes desse tão grande livramento.
Alguns manuscritos antigos substituem
gerasenos por "gadarenos", mas a região de Gerasa, que fica a cerca
de 60 km ao sul do lago, parece a mais provável, pois possui o tipo de terreno
escarpado e os túmulos descritos no relato.
Todavia, a cidade de Gadara ficava bem
perto do lago, distante apenas 16 km ao sul. O Evangelho de Marcos descreve Jesus
se locomovendo deliberadamente ao território pagão de Decápolis (dez
cidades-estados gregas independentes, organizadas numa sociedade política
comum).
Além do mais, a presença da manada de
porcos demonstra que esses acontecimentos ocorreram num ambiente totalmente
pagão.
Aquele homem gadareno com espírito maligno vivia
nos sepulcros. Esse homem possuído (havia dois, de acordo com Mt 8.28) vivia
isolado do contato normal com a sociedade, tendo abandonando a sua vila e a sua
família (vs. 19).
Violência e urna força física incomum (vs.
5; 9.22) costumam caracterizar aqueles possuídos por demônios (1.26; 9.18-26; 5.13),
mas diante do poder espiritual de Jesus os demônios se acovardavam e fugiam.
Chamar alguém pelo nome parece ser urna maneira
de ganhar poder sobre essa pessoa, mas esse não era o método que Jesus usava em
todos os seus exorcismos (p. ex., 7.26-29).
O(s) demônio(s) já havia(m) identificado
Jesus (vs. 7), como haviam feito em 1.24 e faziam geralmente (1.34), porém por
meio dessa pergunta Jesus revelou o seu poder superior.
Os demônios foram forçados a se revelar
diante de Jesus: não era apenas um, mas muitos (uma legião romana era formada
por seis mil homens). Não está claro se a resposta foi dada pelo homem possesso
ou por um representante da legião de demônios.
Do mesmo modo que em 5.9, não está claro
quem fez a pergunta, se o próprio homem possesso ou o demônio que representava
a legião. De qualquer modo, o suplicante invocou o nome de Deus para se
proteger (vs. 7), pois Jesus tinha absoluto poder para fazer com eles o que bem
desejasse.
Jesus não atirou os demônios no abismo
(isto é, no inferno; cf. Lc 8.31), mas permitiu que eles entrassem nos porcos,
que se atiraram pelo precipício.
Essa foi uma demonstração dramática do
poder de Jesus sobre o mal (veja os efeitos desse acontecimento nos vs. 14,16)
e da presença do reino já em funcionamento no seu ministério (veja Lc 11.20).
A razão para essa "permissão"
parece ser que a vitória de Jesus sobre o mal estava apenas começando. Esse
ato, então, foi um sinal do reino; porém, o reino viria "com poder"
(9.1) e o poder do mal seria derrotado na cruz (Cl 2.14-15; cf. Fp 2.8-10; Ap
12.1-14; 20.1-3).
Em comparação com sua condição anterior
violenta e a recente destruição dos porcos, o homem "assentado, vestido,
em perfeito juízo" forneceu uma eloquente expressão da noção de
tranquilidade, vida e restauração que provém do poder de Jesus (cf. 4.39;
9.26-27).
Esse homem se tornaria o primeiro
missionário gentio. Enquanto entre os judeus, Jesus ordenou silêncio (1.34,44;
3.12; 8.30; 9.9,30), mas no território pagão de Decápolis, a preparação do solo
para a futura missão da igreja poderia começar.
K. A continuidade do ministério na Galileia (5.21 - 6.6).
Doravante, até 6.6 veremos a continuidade
do ministério na Galileia. Jesus, depois de ter libertado aquele homem, voltou
de barco para a outra margem e, novamente, uma grande multidão se reuniu a ele
à beira-mar.
Marcos registrou acontecimentos na Galileia
que demonstraram a importância da fé para o sucesso do ministério de Jesus. O
objetivo de Marcos era encorajar a fé de seus leitores ao buscarem as bênçãos
de Cristo.
Naquele momento chegou ali um dos
principais da sinagoga. Uma expressão ambígua que pode significar "um dos
dirigentes da sinagoga" ou "o dirigente de uma das sinagogas".
Apesar de ser um leigo, o dirigente tinha responsabilidades sociais e religiosas
muito importantes, incluindo não apenas a manutenção do edifício, como também o
bom andamento dos serviços e a escolha das leituras da Torá.
O nome dele era Jairo e logo se prostrou
diante de Jesus. Ele tinha uma filha que estava morrendo e pediu a Jesus que
sobre ela impusesse suas mãos e ela seria curada.
É impressionante que imediatamente Jesus se
levanta e vai com ele e uma grande multidão o estava seguindo.
Foi nesse momento, enquanto caminhava em
direção à filha de Jairo, que se intromete no caminho uma mulher que tinha um
fluxo terrível de sangue.
A passagem – vs. 25 - não é muito
específica, porém em Lv 20.18 da Septuaginta (a tradução grega do AT) o mesmo
termo indica menstruação, o que tornaria a mulher cerimonialmente
"imunda" (Lv 15.25-33).
Sua condição estava "indo a pior"
(vs. 26), sem dúvida desqualificando-a não apenas para o casamento (Lv 20.18),
como também para a maior parte da vida religiosa judaica.
Ela já tinha gastado muito com médicos, mas
estes não puderam ajudá-la, pior, ficava a cada dia mais complicado o seu caso.
Quando ela avistou Jesus, não teve dúvidas e com muita fé, enfrentou a multidão
até tocar em Jesus de forma diferente, pois que todos o tocavam.
Ao tocar nele, dele saiu virtude ou poder. É
a única ocorrência dessa frase. Quem me tocou nas vestes? Jesus sentiu o toque
da fé até mesmo entre a multidão, com as pessoas esbarrando nele o tempo todo.
Como a mulher havia estado banida da
sociedade durante muitos anos, a cura apenas se completou quando Jesus a identificou
publicamente, elogiando-a por sua fé e declarando a todos que ela havia sido
curada (vs. 34) e, dessa maneira, purificada.
Marcos reforça o papel da fé em Jesus para
o avanço do seu ministério. Essa mulher tinha fé (vs. 34), Jesus pediu a Jairo
para crer (vs. 36), mas a cidade natal de Jesus demonstrou
"incredulidade" (6.6).
Ele lhe respondeu que a fé dela a havia
curado ou salvado. O duplo significado desse verbo (também usado no vs. 28)
"curar" (o corpo) e "salvar" (a pessoa) — e a fé usada no
processo de cura, indicam que o objetivo das curas de Jesus era conduzir as
pessoas à fé e à salvação (1.40-41; 2.5,9).
Ainda Jesus estava ministrando a ela,
quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga para não mais molestarem a
Jesus por que a menina tinha morrido, mas Jesus os advertiu que apenas cressem –
vs. 36.
Nisso, Jesus também limitou os que teriam
acesso a ela e seriam testemunha do que estaria prestes a realizar. Havia
muitos discípulos (4.10), dentre os quais doze foram designados apóstolos
(3.13ss.). Entre os doze, alguns (Pedro, Tiago e João, às vezes André)
desfrutaram de uma intimidade muito maior com Jesus, mais notavelmente durante
a transfiguração (9.2ss.) e no Getsêmani (14.32). Jesus somente deixou entrar
ali a Pedro, Tiago e João e seus pais.
Nos países orientais, o pranto ainda é uma
expressão costumeira de tristeza, e até mesmo é costume contratar pranteadores
profissionais.
Jesus havia manda sair a todos. Jesus não
estava interessado em produzir um grande espetáculo de cura. Antes, estava
preocupado com o sofrimento da menina, com a fé de seus pais (veja também o vs.
19 quanto ao respeito de Jesus pela família) e com o objetivo supremo de sua
missão (vs. 43).
Ele pega então em suas mãos – a menina
estava morta – e diz em aramaico “Talitá Cumi”.
Uma expressão aramaica que significa "Menina, levante-se!". O
aramaico era a língua popular falada na Palestina. Marcos usou expressões
aramaicas para outros termos (3.17; 7.11; 10.46; 14.36), aparentemente visando
dar mais realismo.
A morte teve de recuar e devolver a menina
à vida que pertence a Deus e ela foi restituída à sua família e Jesus ordenou-lhes
expressamente – vs. 43 – que ninguém o soubesse e mandou dar a ela comida à
vontade.
chegaram à
outra margem do mar,
à
terra dos gerasenos. Mc 5:2
Ao
desembarcar,
logo
veio dos sepulcros, ao seu encontro,
um
homem possesso de espírito imundo,
Mc
5:3 o qual vivia nos sepulcros,
e
nem mesmo com cadeias
alguém
podia prendê-lo;
Mc
5:4 porque, tendo sido muitas vezes preso
com
grilhões e cadeias,
as
cadeias foram quebradas por ele,
e
os grilhões, despedaçados.
E
ninguém podia subjugá-lo.
Mc
5:5 Andava sempre, de noite e de dia,
clamando por
entre os sepulcros e pelos montes,
ferindo-se
com pedras.
Mc
5:6 Quando, de longe,
viu
Jesus,
correu
e
o adorou,
Mc
5:7 exclamando com alta voz:
Que
tenho eu contigo, Jesus,
Filho
do Deus Altíssimo?
Conjuro-te
por Deus
que
não me atormentes!
Mc
5:8 Porque Jesus lhe dissera:
Espírito
imundo,
sai
desse homem!
Mc
5:9 E perguntou-lhe:
Qual
é o teu nome?
Respondeu
ele:
Legião
é o meu nome,
porque
somos muitos.
Mc
5:10 E rogou-lhe
encarecidamente
que
os não mandasse para fora do país.
Mc
5:11 Ora, pastava ali pelo monte
uma
grande manada de porcos.
Mc 5:12 E os
espíritos imundos
rogaram
a Jesus, dizendo:
Manda-nos
para os porcos,
para
que entremos neles.
Mc
5:13 Jesus o permitiu.
Então,
saindo os espíritos imundos,
entraram
nos porcos;
e
a manada, que era cerca de dois mil,
precipitou-se
despenhadeiro abaixo,
para
dentro do mar,
onde se
afogaram.
Mc
5:14 Os porqueiros fugiram
e
o anunciaram na cidade e pelos campos.
Então,
saiu o povo para ver o que sucedera.
Mc 5:15 Indo
ter com Jesus,
viram
o endemoninhado,
o
que tivera a legião,
assentado,
vestido,
em
perfeito juízo;
e
temeram.
Mc
5:16 Os que haviam presenciado os fatos
contaram-lhes
o
que acontecera ao endemoninhado
e
acerca dos porcos.
Mc
5:17 E entraram a rogar-lhe
que
se retirasse da terra deles.
Mc 5:18 Ao
entrar Jesus no barco,
suplicava-lhe
o que fora endemoninhado
que
o deixasse estar com ele.
Mc
5:19 Jesus, porém,
não
lho permitiu,
mas
ordenou-lhe:
Vai
para tua casa,
para
os teus.
Anuncia-lhes
tudo
o que o Senhor te fez
e como teve
compaixão de ti.
Mc
5:20 Então,
ele
foi
e
começou a proclamar em Decápolis
tudo
o que Jesus lhe fizera;
e
todos se admiravam.
Mc 5:21 Tendo Jesus voltado no barco,
para o outro
lado,
afluiu
para ele grande multidão;
e
ele estava junto do mar.
Mc 5:22 Eis
que se chegou a ele
um
dos principais da sinagoga,
chamado
Jairo,
e,
vendo-o,
prostrou-se
a seus pés
Mc
5:23 e insistentemente lhe suplicou:
Minha
filhinha está à morte;
vem,
impõe
as mãos sobre ela,
para
que seja salva,
e
viverá.
Mc
5:24 Jesus foi com ele.
Grande
multidão o seguia,
comprimindo-o.
Mc 5:25
Aconteceu que certa mulher,
que,
havia doze anos,
vinha
sofrendo de uma hemorragia
Mc
5:26 e muito padecera à mão de vários médicos,
tendo
despendido tudo quanto possuía,
sem,
contudo, nada aproveitar,
antes, pelo
contrário, indo a pior,
Mc
5:27 tendo ouvido a fama de Jesus,
vindo
por trás dele,
por
entre a multidão,
tocou-lhe
a veste.
Mc
5:28 Porque, dizia:
Se
eu apenas lhe tocar as vestes,
ficarei
curada.
Mc
5:29 E logo
se
lhe estancou a hemorragia,
e
sentiu no corpo
estar curada
do seu flagelo.
Mc
5:30 Jesus,
reconhecendo
imediatamente
que
dele saíra poder,
virando-se
no meio da multidão, perguntou:
Quem
me tocou nas vestes?
Mc 5:31
Responderam-lhe seus discípulos:
Vês
que a multidão te aperta e dizes:
Quem
me tocou?
Mc
5:32 Ele, porém,
olhava
ao redor para ver quem fizera isto.
Mc 5:33
Então, a mulher,
atemorizada
e tremendo,
cônscia
do que nela se operara,
veio,
prostrou-se
diante dele
e
declarou-lhe toda a verdade.
Mc
5:34 E ele lhe disse:
Filha,
a
tua fé te salvou;
vai-te
em paz
e
fica livre do teu mal.
Mc 5:35
Falava ele ainda,
quando
chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga,
a
quem disseram:
Tua
filha já morreu;
por que ainda
incomodas o Mestre?
Mc
5:36 Mas Jesus,
sem
acudir a tais palavras,
disse
ao chefe da sinagoga:
Não
temas,
crê
somente.
Mc
5:37 Contudo,
não
permitiu que alguém o acompanhasse,
senão
Pedro
e
os irmãos Tiago
e
João.
Mc 5:38
Chegando à casa do chefe da sinagoga,
viu
Jesus o alvoroço,
os
que choravam
e
os que pranteavam muito.
Mc 5:39 Ao
entrar, lhes disse:
Por
que estais em alvoroço e chorais?
A
criança não está morta,
mas
dorme.
Mc 5:40 E
riam-se dele.
Tendo
ele, porém,
mandado
sair a todos,
tomou
o pai
e
a mãe da criança
e
os que vieram com ele
e
entrou onde ela estava.
Mc
5:41 Tomando-a pela mão, disse:
Talitá
cumi!,
que
quer dizer:
Menina,
eu te mando,
levanta-te!
Mc
5:42 Imediatamente,
a
menina se levantou
e
pôs-se a andar;
pois
tinha doze anos.
Então,
ficaram
todos sobremaneira admirados.
Mc 5:43 Mas
Jesus
ordenou-lhes
expressamente
que
ninguém o soubesse;
e
mandou
que
dessem de comer à menina.
Jesus está
libertando, curando, ressuscitando, salvando vidas. É este o seu ministério e é
este o nosso ministério que ele deixou para fazermos até o dia em que nos
recolher para sua glória.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.