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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Lucas 5.1-39- JESUS SE ALEGRA TANTO COM A SALVAÇÃO DE UM PECADOR

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 5, parte III.
III. MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS NA GALILEIA (4.14-9.50) - continuação.
Veremos dos versos 14 ao capítulo 9.50, o ministério público de Jesus na Galileia.
Para melhor compreendermos os detalhes desta parte, dividimos o assunto em nove partes, conforme a BEG: A. O sermão em Nazaré (4.14-30) – já vimos; B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) – continuaremos a ver; C. A escolha dos doze (6.12-16); D. O sermão na planície (6.17-49); E. Curas milagrosas (7.1-17); F João Batista (7.18-35); G. Jesus e uma mulher (7.36-50); H. Mais ensinamentos e milagres (8.1-56); e, I. Jesus prepara os doze (9.1-50).
Uma breve síntese do capítulo 5 de Lucas.
Com tantos barcos a escolher, Jesus escolhe o barco de Pedro. Bem poderia Pedro, estando cansado de pescar toda a noite e nada encontrar, ter dado um fora em Jesus, mas não, acudiu a ele e fez exatamente o que ele queria.
Afastou o barco um pouco e ao invés de vermos ele trovejando, gritando, vibrando os seus braços, senta-se tranquilo e começa a falar ensinando o povo. Interessante que Jesus me parecia alguém muito calmo e tranquilo. Ao fim de sua prédica, reconhecendo o cansaço e a frustração da pesca dá uma dica a Pedro.
Pedro conhecia a sua profissão e era especialista em pesca, mesmo assim, deu créditos a quem lhe falava e apanharam tanto peixe que nem vizinhos podiam ajudar ou as redes suportarem. Pedro não teve dúvidas de crer estar diante de alguém muito importante e pediu que se afastasse por ser ele pecador.
Jesus se agradou dele e o transformou em pescador de homens. Ali o resultado daquela grande pescaria não foram as multidões de peixe pescados, mas um só: Pedro!
Depois disso, Jesus cura um leproso que roga por sua cura e é atendido. Se queres... Jesus disse: - Eu quero! Interessante esta cura da lepra. Quem tem problemas de saúde, procurará por alívio daquilo e, se possível, a cura. Deus nos proporciona o tratamento quer pela medicina, quer pelos medicamentos, quer pela natureza, quer pelo seu poder, quer pelos que ele tem enviado a exercerem a cura.
Depois Jesus cura um paralítico cujos amigos demonstraram muita fé ao aproximá-los de Jesus de forma inusitada. Elogiou-lhes a fé! A fé e a demonstração da fé genuína diante de Deus sempre será correspondida por Deus. Quando Jesus vai tratar de sua paralisia, ele fala do perdão que estaria concedendo àquele paralítico.
Aquilo foi demais para eles que viviam presos em seu mundo de prisão. Não entenderam nada do que Jesus dizia e fazia por causa de seus corações comprometidos com sua própria religiosidade.
Agora, iremos ver com maiores detalhes, com a boa ajuda da BEG.
B. Ensinamentos e milagres (4.31-6.11) - continuação.
Estamos vendo, como já dissemos, os ensinamentos e milagres de Jesus.
Eles queriam ouvir a palavra de Deus - o que provinha de Deus e falava de Deus - e Jesus reunia as credenciais de um excelente pregador e o povo sabia disso, por isso procuravam por ele que estava junto ao lago de Genesaré.
Lucas sempre se refere a essa massa de água como um lago, porém os outros escritores dos Evangelhos o chamam de "mar da Galileia" (Genesaré só ocorre aqui).
Para facilitar as coisas, Jesus resolveu entrar num barco cujos pescadores tinham descido para lavavam as redes. Após cada retorno dos pescadores, as redes eram verificadas, remendadas e lavadas para a pesca seguinte. Os barcos não estavam em uso nesse momento, por isso Jesus utilizou o barco de Simão para fugir da pressão da multidão.
Dali, Jesus pode ministrar a multidão e tendo concluído disse para Pedro que voltasse ao mar alto para lançar a rede novamente para pescar. Pedro responde se referindo a ele como Mestre. Essa palavra é utilizada somente por Lucas e sempre em referência a Jesus. Em termos gerais, refere-se a qualquer pessoa com autoridade.
Pedro comunica a Jesus que faria o que ele pedia, mas por pura fé, pois devido sua experiência e tino de pescador, o mar não estava para peixe.
Pedro obedeceu e lançou a sua rede que ficou tão repleta que teve de chamar todos ao seu lado para o ajudarem, pois havia o perigo real da rede ceder com o peso de tantos peixes.
Simão Pedro não resistiu e inclinou-se diante de Jesus e disse para ele se afastar dele, pois que era pecador. Pedro conhecia muito bem o ofício de pescador e esse acontecimento milagroso o colocou na presença de Deus, onde reconheceu a sua natureza pecaminosa (cf. Gn 18.27; Jó 42.6; Is 6.5).
Jesus, então, completa a obra na vida de Pedro e o chama para o ministério e este, prontamente, se dispôs a segui-lo. Os barcos, as pescas, sua empresa e negócios ficaram ali, na praia, onde certamente havia alguém que deles cuidassem.
Ato contínuo, surge no caminho deles um homem cheio de lepra. Muitas doenças com diferentes graus de severidade e prognóstico eram diagnosticadas como "lepra". Em sua forma mais grave, além de ser considerada uma moléstia que tornava a pessoa cerimonialmente impura, causava desfiguração e levava à morte. A única defesa conhecida nessa época era isolar o doente.
O leproso vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto e rogou-lhe para curá-lo dizendo que se ele quisesse, seria curado. Jesus foi rápido e preciso: “Quero, sê limpo” – vs. 13. Imediatamente, foi limpo o que tivera lepra, mas Jesus ordenou a ele que não dissesse isso a ninguém, mas fosse a um sacerdote. O sacerdote iria certificar-se de que a lepra havia sido curada, e também faria o sacrifício apropriado para a situação (Lv 14).
No entanto, sua fama crescia assustadoramente e ajuntava-se a ele mais e mais multidões para ouvi-lo e para poderem ser curadas de suas enfermidades. A sua atitude, porém, era se retirar para os desertos e ali orar a Deus. Jesus, de fato, eram homem de oração.
Houve um daqueles dias em que Jesus estava ali ensinando, pregando e curando na presença de doutores da lei e de fariseus.
Quanto aos fariseus, Josefo estimou que havia mais de seis mil fariseus nesses dias. Estes se viam como "separados" por Deus e procuravam servi-lo da melhor maneira possível. Muitos eram piedosos, mas a ênfase em atos de justiça externos, bem como certos tabus, fazia com que se tornassem rígidos e formais. Foram eles que se opuseram vigorosamente a Jesus.
Já os mestres da Lei eram os escribas, cujo trabalho era principalmente estudar a lei de Deus; muitos eram também fariseus.
Jesus estava cercado de visitas e lá estava ele no meio da casa e todas as portas e janelas estavam ocupadas. Quem quisesse se aproximar dele, ali, teria de se virar e muito.
O grupo que conduzia um paralítico resolveu ir a Jesus custasse o que custasse. Eles não enxergaram problemas, mas viram a oportunidade por onde ninguém jamais teria visto. Pelo telhado da casa, abrindo nela um buraco, desceram um paralítico em sua cama, bem onde Jesus estava.
O eirado das casas daquela época possuíam telhado plano, com escadas externas que lhe davam acesso.
Vendo-lhes a fé - além da fé do paralítico, Jesus incluiu a fé dos homens que o haviam levado -, Jesus não resistiu e logo tratou de oferecer a ele o que ele mais precisava, que também seria na vida daqueles fariseus e doutores da lei um golpe certeiro contra suas crenças equivocadas.
Eles perguntavam entre si quem seria aquele que tinha poder para liberar perdão de pecados. Jesus uniu o poder do perdão ao poder para curar (já falamos disso em Mt 9.1-8 e Mc 2.1-12). Também se identificou como o Filho do Homem. Era a autodesignação preferida de Jesus, usada mais de oitenta vezes nos Evangelhos e quase sempre pelo próprio Jesus. Refere-se a sua origem celestial e sua vocação (Dn 7.13-14).
Depois disso, passando Jesus viu um publicano chamado Levi, assentado na recebedoria, ou seja trabalhando. Também ele Jesus convidou e este prontamente aceitou e passo a segui-lo, deixando tudo. Levi pode ter, literalmente, saído nesse exato momento, deixando os registros e o dinheiro no posto; ou, a frase pode indicar que ele abandonou de modo definitivo o seu ofício de cobrador de impostos.
Levi ficou tão feliz que resolveu fazer um banquete em sua casa, mas os invejosos dos fariseus e dos mestres da lei estavam procurando algo para poderem manchar a honra de Jesus. Os fariseus estavam do lado de fora, uma vez que consideravam que compartilhar uma refeição com pecadores era um ato especialmente desonroso.
Eles não conseguiam enredá-lo em suas tramas e a cada argumento que levantavam, Jesus mostrava a eles o verdadeiro sentido da lei, das cerimônias e tradições.
O único jejum exigido pela Lei era aquele ordenado para o Dia da Expiação, mas o povo jejuava em outras ocasiões (p. ex., Zc 7.3,5). Jesus não ordenou o jejum, embora ele mesmo tenha jejuado (Lc 4.2) e permitido essa prática entre os seus seguidores (Mt 6.16-18).
Em seguida conta-lhes uma parábola e nela explica suas razões, mas eles ficam perdidos. Um remendo novo numa roupa velha iria arruinar ambos: o novo se perde, porque o remendo tirado do tecido novo o deixaria danificado; e o velho, porque o remendo novo não combina. Colocar vinho novo em odres velhos faz com que a fermentação cause a ruptura do odre, e assim se perca tanto o odre quanto o vinho.
Lc 5:1 Aconteceu que,
ao apertá-lo a multidão
para ouvir a palavra de Deus,
estava ele junto ao lago de Genesaré;
Lc 5:2 e viu dois barcos junto à praia do lago;
mas os pescadores,
havendo desembarcado,
lavavam as redes.
Lc 5:3 Entrando em um dos barcos,
que era o de Simão,
pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia;
e, assentando-se,
ensinava do barco as multidões.
Lc 5:4 Quando acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te ao largo,
e lançai as vossas redes para pescar.
Lc 5:5 Respondeu-lhe Simão:
Mestre, havendo trabalhado toda a noite,
nada apanhamos,
mas sob a tua palavra lançarei as redes.
Lc 5:6 Isto fazendo,
apanharam grande quantidade de peixes;
e rompiam-se-lhes as redes.
Lc 5:7 Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco,
para que fossem ajudá-los.
E foram e encheram ambos os barcos,
a ponto de quase irem a pique.
Lc 5:8 Vendo isto, Simão Pedro
prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo:
Senhor, retira-te de mim,
porque sou pecador.
Lc 5:9 Pois, à vista da pesca que fizeram,
a admiração se apoderou dele
e de todos os seus companheiros,
Lc 5:10 bem como de Tiago e João,
filhos de Zebedeu, que eram seus sócios.
Disse Jesus a Simão:
Não temas;
doravante serás pescador de homens.
Lc 5:11 E, arrastando eles os barcos sobre a praia,
deixando tudo,
o seguiram.
Lc 5:12 Aconteceu que,
estando ele numa das cidades,
veio à sua presença um homem coberto de lepra;
ao ver a Jesus,
prostrando-se com o rosto em terra, suplicou-lhe:
Senhor, se quiseres, podes purificar-me.
Lc 5:13 E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo:              
Quero, fica limpo!
E, no mesmo instante,
lhe desapareceu a lepra.
Lc 5:14 Ordenou-lhe Jesus
que a ninguém o dissesse, mas vai, disse,
mostra-te ao sacerdote e oferece,
pela tua purificação,
o sacrifício que Moisés determinou,
para servir de testemunho ao povo.
Lc 5:15 Porém o que se dizia a seu respeito
cada vez mais se divulgava,
e grandes multidões afluíam
para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades.
Lc 5:16 Ele, porém,
se retirava para lugares solitários
e orava.
Lc 5:17 Ora, aconteceu que,
num daqueles dias, estava ele ensinando,
e achavam-se ali assentados fariseus e mestres da Lei,
vindos de todas as aldeias da Galiléia, da Judéia
e de Jerusalém.
E o poder do Senhor
estava com ele para curar.
Lc 5:18 Vieram, então, uns homens
trazendo em um leito um paralítico;
e procuravam introduzi-lo
e pô-lo diante de Jesus.
Lc 5:19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão,
subindo ao eirado,
o desceram no leito, por entre os ladrilhos,
para o meio, diante de Jesus.
Lc 5:20 Vendo-lhes a fé,
Jesus disse ao paralítico:
Homem, estão perdoados os teus pecados.
Lc 5:21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo:
Quem é este que diz blasfêmias?
Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
Lc 5:22 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes:
Que arrazoais em vosso coração?
Lc 5:23 Qual é mais fácil, dizer:
Estão perdoados os teus pecados ou:
Levanta-te e anda?
Lc 5:24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem
tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
- disse ao paralítico:
Eu te ordeno:
Levanta-te,
toma o teu leito
e vai para casa.
Lc 5:25 Imediatamente,
se levantou diante deles
e, tomando o leito
em que permanecera deitado,
voltou para casa,
glorificando a Deus.
Lc 5:26 Todos ficaram atônitos,
davam glória a Deus
e, possuídos de temor, diziam:
Hoje, vimos prodígios.
Lc 5:27 Passadas estas coisas,
saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria,
e disse-lhe:
Segue-me!
Lc 5:28 Ele se levantou
e, deixando tudo,
o seguiu.
Lc 5:29 Então, lhe ofereceu Levi
um grande banquete em sua casa;
e numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa.
Lc 5:30 Os fariseus e seus escribas
murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando:
Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?
Lc 5:31 Respondeu-lhes Jesus:
Os sãos não precisam de médico,
e sim os doentes.
Lc 5:32 Não vim chamar justos,
e sim pecadores, ao arrependimento.
Lc 5:33 Disseram-lhe eles:
Os discípulos de João e bem assim os dos fariseus
freqüentemente jejuam
e fazem orações;
os teus, entretanto,
comem e bebem.
Lc 5:34 Jesus, porém, lhes disse:
Podeis fazer jejuar os convidados para o casamento,
enquanto está com eles o noivo?
Lc 5:35 Dias virão, contudo,
em que lhes será tirado o noivo;
naqueles dias, sim,
jejuarão.
Lc 5:36 Também lhes disse uma parábola:
Ninguém tira um pedaço de veste nova
e o põe em veste velha; pois rasgará a nova,
e o remendo da nova não se ajustará
à velha.
Lc 5:37 E ninguém põe vinho novo em odres velhos,
pois o vinho novo romperá os odres;
entornar-se-á o vinho,
e os odres se estragarão.
Lc 5:38 Pelo contrário,
vinho novo
deve ser posto em odres novos
[e ambos se conservam].
Lc 5:39 E ninguém,
tendo bebido o vinho velho,
prefere o novo;
porque diz:
O velho é excelente.
Aqui está Jesus na casa de Levi e os fariseus e os escribas estão indignados com isso. A nossa religiosidade quando extremada perde o seu foco em rituais tolos que não refletem a verdade, a justiça e o amor de Deus. Jesus enxergou a salvação de Levi e se alegrou; eles, enxergaram quebras de regras e leis e se indignaram.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.