Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entraremos
agora na parte VI, veremos o capítulo 19.
VI. AS MUDANÇAS DO REINO (19.1-25.46).
As ações de Jesus, suas parábolas e
respostas a desafios revelaram que o seu reino traz mudanças extraordinárias na
crença e nas práticas do povo de Deus. Jesus condenou fortemente líderes
religiosos de Israel por causa de sua hipocrisia e advertiu-os quanto ao
julgamento divino.
Os caps. 19-25 focalizam essas mudanças
ocasionadas pela vinda do reino em Cristo. O material é também dividido em das
seções: narrativa (com parábolas e "ais" em 19.1-23.39) e sermão
(24.1-25.46) que formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: A. Narrativa:
parábolas e "ais" (19.1-23.39) – começaremos
a ver agora e B. Sermão: o julgamento do reino (24.1-25.46).
A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39).
Os caps. 19-23 registram a última viagem de
Jesus para a Galileia e a sua entrada em Jerusalém antes da sua crucificação.
Essa passagem enfatiza reações divergentes aos ensinos de Jesus - tanto
aceitação quanto rejeição.
As multidões seguindo a Jesus e este
ministrando curas divinas por onde ia e pregava a palavra de Deus. Aqui temos
algo interessante: não eram curados os que não iam até Jesus, mas eram curadas
aquelas pessoas que iam até ele; no entanto, somente iam até ele aquelas que o
Pai enviava.
Jesus não curou a lepra, a cegueira, a
surdez, a paralisia, nem aniquilou a morte, mas curou leprosos, cegos,
surdos-mudos, paralíticos e até ressuscitou mortos. Quem eram aqueles
privilegiados? Os que foram até Jesus ou aqueles que o Pai levou até Jesus.
Após, entram com uma questão sobre o
divórcio – não que quisessem aprender a lei de Deus, antes para provar a Jesus
- e Jesus deixa claro que desde o princípio Deus os fez homem e mulher os quais
juntando-se se tornam uma só carne e assim o que Deus ajuntou não o separe o
homem.
A pergunta dos fariseus pode refletir a
opinião do rabi Hillel, do qual é dito que permitia o divórcio até mesmo por
razões irrelevantes com base em Dt 24.1-4.
Conforme a BEG, ele recebia a oposição de
outro rabi, Shammai que argumentava que somente a indecência grave dava margem
para o divórcio.
A resposta de Jesus a essa questão
transcende essa discussão casuística de Deuteronômio e volta à ordem da criação
por Deus. Jesus vê o divórcio como uma negação fundamental da ordem criada por
Deus e da natureza da instituição casamento. Todo casamento legítimo é
"selado no céu" e, então, é inviolável.
Quando ouviram a opinião de Jesus sobre o
casamento, os fariseus pensaram que eles poderiam pegá-lo contradizendo Moisés.
Mas Jesus mostrou que Moisés, em Dt 24.1-4, não estava dando razões para o
divórcio, mas fazendo provisões para o caso de divórcio.
Na verdade, Dt 24.1-4 consiste numa longa
declaração introdutória de "se(s.)", terminando com a proibição de um
homem se casar novamente com uma mulher da qual ele havia antes se divorciado.
A situação em Israel refletia uma atitude
rígida e uma "dureza de coração" com respeito ao casamento e ao
divórcio que deveria ser especificamente restringida pela lei estabelecida por
precedente legal.
Conforme a BEG, ainda, não é fácil fazer a
exegese desse versículo, mas a sua declaração básica é esta: casar-se novamente
depois do divórcio é adultério.
A ideia é que aos olhos de Deus um casal
erroneamente divorciado ainda está casado. Casar-se de novo sob tais condições
constitui adultério porque isso coloca os parceiros divorciados em relações
sexuais com pessoas de fora dos laços maritais que existem entre eles.
Mt 5.32 ainda enfatiza que divorciar-se de
uma mulher faz com que ela cometa adultério porque ela é virtualmente levada a
casar-se novamente para poder sobreviver. A dificuldade gira em torno da
"cláusula de exceção" que é encontrada aqui e em 5.32, mas não em Mc
10.11. Jesus está dando uma base para o divórcio, e se está, qual é ela?
Qualquer decisão deve lidar com pelo menos três questões básicas.
(1)Qual
é a amplitude do termo traduzido por 'relações sexuais ilícitas'? A palavra
grega porneia é, na verdade, bastante
ampla, referindo-se a qualquer número de pecados sexuais ou outros atos
indecentes, vis.
Não
é idêntico a moichea
("adultério") usado no final do versículo, e isso sugere que Jesus
tinha outra coisa em mente além do adultério.
(2)Por
que Marcos não incluiu a cláusula de exceção? Para manter a unidade da
Escritura, nós concluímos que ou Marcos assumiu a exceção e sabia que o seu
público também entenderia dessa maneira, ou também que a exceção era relevante
apenas para os leitores de Mateus.
(3)Como
a exceção de Jesus se relaciona a "coisa indecente" (Dt 24.1) que
Moisés concedeu como uma causa (não um motivo) do divórcio? A permissão de
Moisés não quer dizer que Deus manteve padrões menos exigentes do que os que
ele tem agora, apesar de que pode ser que os padrões eram impostos
diferentemente (a poligamia era inerentemente oposta à ordem criada, mas não
foi explicitamente condenada no caso dos patriarcas).
Jesus
nunca corrigiu a lei; ele deu a correta interpretação dela.
Qualquer
que seja a solução, discussões sobre motivos para o divórcio e novo casamento
não deveriam degenerar em argumentos casuísticos que perdem de vista a questão
principal: o casamento é uma ordenação da criação e é, por natureza,
inviolável.
Esse
foi o erro que Hillel, Shammai e os outros fariseus cometeram.
Os discípulos reagiram de maneira um tanto
cínica ao ensino de Jesus sobre a inviolabilidade do casamento.
Jesus aceitou a resposta depreciativa deles
e indicou que seria melhor mesmo para alguns não casarem (vs. 11-12), mas
somente quando essa decisão era tomada tendo em vista a causa do reino, não
porque Deus tem uma visão estreita do casamento. Compare com I Co 7.7-9.
Falou ainda de que das crianças é o reino
dos céus e assim o é de todos aqueles que por meio de Jesus assim se tornarem
como aquelas crianças; falou também com um jovem rico mantendo um diálogo, mas
as suas riquezas impediram-no de seguirem a Jesus. Há, no entanto esperanças
por que o que aos homens é impossível, não o é para Deus.
A comunidade do mar Morto excluía as
crianças de suas assembleias. Os discípulos viam as crianças como um empecilho
ao trabalho de Jesus.
No entanto, Jesus as recebeu como sujeitos
do reino e as abençoou (vs. 15). Uma vez que o passaporte para o reino é a
graça de Deus e não uma proeza humana, os pequeninos dependentes têm um direito
especial com relação às bênçãos (cf. 18.1.9).
Jesus abençoou as crianças, impôs as mãos
sobre elas e partiu dali, em seguida – vs. 15.
Agora ele se depara com um jovem que se
aproximou dele com uma pergunta que envolvia o destino final de sua alma. As
palavras usadas em Mateus – vs. 16 ao 22 - diferem das utilizadas em Marcos (10.17-31)
e Lucas (18.18-30).
Comumente é dito que Mateus mudou o que
Marcos havia escrito acerca das palavras do jovem rico ("Bom Mestre, que
farei...?”, em Mc 10.17) e a resposta de Jesus ("Por que me chamas
bom?", em Mc 10.18) para "Mestre, que farei eu de bom...?" (vs.
16) e “Por que me perguntas acerca do que é bom?” (vs. 17) a fim de evitar a
suposta implicação de que Jesus não se considerava bom.
Mas Mateus não difere de Marcos em sua
visão de Jesus. Ele sublinhou a boa obra pela qual o jovem rico procurava obter
a vida eterna.
Todos os três relatos dos Evangelhos
focalizam no erro de pensamento de que alguém pode ser bom o suficiente para
que possa obter a vida eterna.
Mateus inclui a frase-chave “Bom só existe
um” (vs. 17), enquanto Marcos e Lucas incluem a frase “Ninguém é bom, senão um,
que é Deus” (Mc 10.18; Lc 18.19), mas todos os três dão a entender a
impossibilidade de se obter a vida eterna por meio da própria bondade.
A versão de Mateus focaliza a impossibilidade
de boas obras serem o motivo para a vida eterna; Marcos e Lucas realçam a
impossibilidade de ser bom o suficiente (Mc 10.18).
A instrução de Jesus para o jovem rico para
vender tudo o que ele tinha demonstra que o que faltava ao jovem rico era a
atitude de abandonar tudo (16.24) a fim de apegar-se à graça imerecida de Deus.
Se as nossas riquezas mundanas se tomam
mais importantes para nós do que Jesus, então também ternos de abandoná-las.
Devemos estar dispostos a contar todas as coisas como perda para ganhar a
Cristo (Fp 3.7-9).
No entanto, aquele jovem afastou-se triste,
pois que queria as duas coisas e Jesus queria que ele escolhesse apenas uma. Desde
que os judeus consideravam a riqueza como evidência da aprovação de Deus,
normalmente eles pensavam que os ricos eram os candidatos mais prováveis para o
reino.
Jesus colocou esse conceito sobre a
riqueza/bênção de Deus de cabeça para baixo. O resultado não passou
despercebido pelos discípulos, que perguntaram “Quem pode ser salvo?” (vs. 25).
Na verdade, é tão impossível para o ser
humano obter a salvação quanto conseguir fazer o maior animal da Palestina
passar pelo fundo de uma agulha.
Isso é especialmente verdadeiro quanto aos
ricos que são os menos prováveis de irem a Deus sem arrogância. As expressões
"alcançar a vida eterna” (vs. 16) e "entrar no reino de Deus" (vs.
24) são equivalentes a “ser salvo”.
Não há correlação entre a posição na terra
e aprovação celestial, a não ser uma correlação negativa, em determinados
casos. Do mesmo modo, não há ligação causal entre a quantidade de trabalho
terreno e o tamanho da recompensa celestial (cf. 20.1-16).
Mt 19:1 E aconteceu que, concluindo
Jesus estas palavras,
deixou a
Galiléia
e foi para o
território da Judéia, além do Jordão.
Mt
19:2 Seguiram-no muitas multidões,
e
curou-as ali.
Mt 19:3 Vieram a ele alguns fariseus e o
experimentavam, perguntando:
É lícito ao
marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?
Mt 19:4
Então, respondeu ele:
Não
tendes lido que o Criador,
desde
o princípio,
os
fez homem e mulher Mt 19:5 e que disse:
Por esta
causa deixará o homem pai e mãe
e
se unirá a sua mulher,
tornando-se
os dois uma só carne?
Mt
19:6 De modo que já não são mais dois,
porém
uma só carne.
Portanto, o
que Deus ajuntou
não
o separe o homem.
Mt 19:7
Replicaram-lhe:
Por
que mandou, então, Moisés
dar
carta de divórcio e repudiar?
Mt 19:8
Respondeu-lhes Jesus:
Por
causa da dureza do vosso coração
é
que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto,
não
foi assim desde o princípio.
Mt 19:9 Eu,
porém, vos digo:
quem
repudiar sua mulher,
não sendo por
causa de relações sexuais ilícitas,
e
casar com outra
comete
adultério
[e
o que casar com a repudiada comete adultério].
Mt 19:10
Disseram-lhe os discípulos:
Se
essa é a condição do homem relativamente à sua mulher,
não
convém casar.
Mt 19:11
Jesus, porém, lhes respondeu:
Nem
todos são aptos para receber este conceito,
mas
apenas aqueles a quem é dado.
Mt
19:12 Porque há eunucos de nascença;
há
outros a quem os homens fizeram tais;
e há outros
que a si mesmos se fizeram eunucos,
por
causa do reino dos céus.
Quem
é apto para o admitir
admita.
Mt 19:13 Trouxeram-lhe, então, algumas
crianças,
para que lhes
impusesse as mãos
e orasse;
mas
os discípulos os repreendiam.
Mt 19:14
Jesus, porém, disse:
Deixai
os pequeninos,
não
os embaraceis de vir a mim,
porque
dos tais é o reino dos céus.
Mt 19:15 E,
tendo-lhes imposto as mãos,
retirou-se
dali.
Mt 19:16 E eis que alguém,
aproximando-se, lhe perguntou:
Mestre, que
farei eu de bom,
para
alcançar a vida eterna?
Mt 19:17
Respondeu-lhe Jesus:
Por
que me perguntas acerca do que é bom?
Bom
só existe um.
Se queres,
porém, entrar na vida,
guarda
os mandamentos.
Mt 19:18 E
ele lhe perguntou:
Quais?
Respondeu
Jesus:
Não
matarás,
não
adulterarás,
não
furtarás,
não
dirás falso testemunho;
Mt
19:19 honra a teu pai e a tua mãe
e
amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Mt 19:20
Replicou-lhe o jovem:
Tudo
isso tenho observado;
que
me falta ainda?
Mt 19:21
Disse-lhe Jesus:
Se
queres ser perfeito,
vai,
vende
os teus bens,
dá
aos pobres
e
terás um tesouro no céu;
depois,
vem
e
segue-me.
Mt 19:22
Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra,
retirou-se
triste,
por
ser dono de muitas propriedades.
Mt 19:23 Então, disse Jesus a seus
discípulos:
Em verdade
vos digo que um rico
dificilmente
entrará no reino dos céus.
Mt 19:24 E
ainda vos digo
que
é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha
do
que entrar um rico no reino de Deus.
Mt 19:25
Ouvindo isto, os discípulos
ficaram
grandemente maravilhados e disseram:
Sendo
assim, quem pode ser salvo?
Mt 19:26
Jesus,
fitando
neles o olhar, disse-lhes:
Isto
é impossível aos homens,
mas
para Deus tudo é possível.
Mt 19:27 Então, lhe falou Pedro:
Eis que nós
tudo deixamos e te seguimos;
que
será, pois, de nós?
Mt 19:28 Jesus lhes respondeu:
Em verdade
vos digo que vós,
os
que me seguistes,
quando,
na regeneração,
o
Filho do Homem se assentar no trono da sua glória,
também
vos assentareis em doze tronos
para
julgar as doze tribos de Israel.
Mt 19:29 E
todo aquele que tiver deixado
casas,
ou irmãos, ou irmãs,
ou
pai, ou mãe [ou mulher],
ou
filhos,
ou
campos,
por
causa do meu nome,
receberá
muitas vezes mais
e
herdará a vida eterna.
Mt 19:30
Porém muitos primeiros
serão
últimos;
e os últimos,
primeiros.
O que significa a frase “... mas para Deus
tudo é possível.”? Deus tá falando com Deus e a palavra é para Deus? Quem é que
não sabe que tudo é possível para Deus? Então, a fala “tudo é possível para
Deus” deve ter um significado especial – especialíssimo - para mim, se não, não
seria dito. A minha leitura é que as coisas impossíveis podem ser possíveis
para mim, mediante Deus.
Pedro já se antecipa ao julgamento de Jesus
acerca dos ricos ou melhor daqueles que põe nas riquezas a sua confiança e lhe
diz que tudo estava largando, o que ganharia com isso?
O casamento é um relacionamento exclusivo no qual um homem e uma mulher
assumem um compromisso mútuo de viver em aliança e, com base nesse voto solene,
se tornam fisicamente "uma só carne" (Gn 2.24; MI 2.14; Mt 19.4-6),
De acordo com a Confissão de Fé de Westminster, "O matrimônio foi ordenado
para o mútuo auxílio de marido e mulher, para a propagação da raça humana por Uma
sucessão legítima e da Igreja por uma semente santa, e para impedir a impureza
licenciosidade sexual e imoralidade!" (CFW 24.2; cf. Gn 1.28; 2.18; 1Co
7.2-9). O ideal de Deus para o casamento é que o homem e a mulher experimentem
plenitude nessa relação de reciprocidade (Gn 2.23) e que compartilhem da obra
criadora divina ao gerar novos seres humanos. O casamento é para todos, salvo
raras exceções, mas é da vontade de Deus que os cristãos só se casem com
pessoas comprometidas com Cristo (1Co 7.39; cf. Ed 9-10; Ne 1 3.2 3-2 7; Mt 1
9.10-1 2; 2Co 6.14). A intimidade mais profunda é impossível quando os cônjuges
não compartilham a mesma fé.
Ao usar o relacionamento de Cristo com a igreja para ilustrar como o
casamento cristão deve ser, Paulo ressalta a responsabilidade especifica do
marido como servo, líder e protetor de sua esposa, bem como o chamado da esposa
para aceitar esse papel do seu marido (Ef 5.2 1-3 3). No entanto, a distinção
de papéis não sugere, de maneira nenhuma, que a esposa seja inferior. Como
portadores da imagem de Deus, tanto o marido quanto a esposa possuem a mesma
dignidade e valor e devem cumprir seus papéis com base no respeito mútuo
fundamentado no reconhecimento de sua igualdade aos olhos de Deus.
Deus odeia o divórcio (MI 2.16) e, no entanto, criou um procedimento de
separação que protegia a esposa divorciada (Dt 24.1-4). No entanto, Jesus
declarou que essa prescrição foi dada "por causa da dureza do vosso
coração" (Mt 19.8). O divórcio não é o ideal, mas sim um modo de amenizar
os danos causados pelo pecado. Em Mt 5.31-32 e 19.8-9, Jesus ensina que a
infidelidade conjugal (o pecado de adultério) rompe a aliança de casamento e
justifica o divórcio (embora seja preferível buscar a reconciliação). No
entanto, um homem que repudia a sua esposa por qualquer outro motivo menos
sério se torna culpado de adultério quando se casa novamente e leva a sua
esposa divorciada a adulterar se esta também casar outra vez. O divórcio e o
novo casamento sempre constituem um desvio do ideal de Deus para o
relacionamento sexual. Convém observar que, ao lhe ser perguntado "É
lícito ao marido repudiar sua mulher...?" (Mt 1 9.3), Jesus não afirmou
que, por vezes, o divórcio é uma boa opção, preferível a manter um
relacionamento conjugal doentio. Antes, explicou que o divórcio pode ser
permitido pelo fato de haver ocasiões em que o coração continua endurecido (Mt
19.4-6).
Paulo acrescentou que um cristão abandonado pelo seu cônjuge incrédulo
não está sujeito à servidão" (1Co 7.15), indicando que esse cristão pode
considerar o relacionamento encerrado. Ainda assim, a Bíblia deixa várias questões
sem resposta clara: Que tipo de comportamento da parte de um cônjuge incrédulo
pode ser caracterizado como abandono? Um cristão professo pode ser tido como um
incrédulo caso abandone o seu cônjuge? O abandono permite à parte abandonada
casar-se novamente? Estas e outras questões relacionadas são e, ao que parece,
continuarão sendo motivo de controvérsia entre os teólogos reformados.
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
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