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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Apocalipse 8 1-13 - O SÉTIMO SELO: AS SETE TROMBETAS - AI DOS MORADORES DA TERRA.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 8/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 8 explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/aPbGw-Xc77c.
Breve síntese do capítulo 8.
A história de Apocalipse sendo desenrolada no céu ao qual João está testemunhando, vendo, ouvindo e escrevendo tem continuação em sua sequência e agora é aberto o sétimo selo que deles geram sete trombetas.
Neste capítulo, as trombetas são abertas até a quarta e anunciado, ao final, que ai dos moradores da terra porque ainda faltam três trombetas para serem tocadas. As trombetas são tocadas por cada um dos sete anjos que se acham em pé diante de Deus.
Na abertura do sétimo selo não houve, como nas demais aberturas dos outros selos que somente o Cordeiro poderia fazê-lo, juízo, mas um silêncio no céu por cerca de meia hora e depois a entrega das trombetas aos anjos.
Também há outro anjo junto ao altar que fica de frente ao trono com um incensário nas mãos que é oferecido junto com as orações de todos os santos. Depois de ter subido à presença de Deus as orações e a fumaça do incenso, este anjo, enche o incensário com fogo do altar e o lança à terra onde ocorrem fenômenos da natureza, como trovões, relâmpagos, vozes e até terremoto.
Somente após isso é que ocorrem os toques das trombetas onde cada uma começa a trazer novos juízos como acontecia com os selos.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – concluiremos agora.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – começaremos agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
(1) O primeiro ciclo: O rolo e seus sete selos (4.1-8.1) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.1 ao 8.1, estamos vendo o primeiro ciclo: o rolo e seus sete selos. Há diversas características que se percebem nesse primeiro ciclo de visões (veja o capítulo 4).
d. A abertura do sétimo selo (8.1).
Quando ele (o Cordeiro) abriu o sétimo selo, houve silêncio no céu por volta de meia hora. O próximo acontecimento depois de 6.12-17 seria, muito naturalmente, o aparecimento do próprio Cristo como o Guerreiro e Juiz final (Mc 13.24-26), mas as certezas de 7.1-17 intervêm. Ao voltar aos selos, a suposição seria que o retorno de Cristo está à vista.
Embora a passagem não indique explicitamente o retorno de Cristo quando o sétimo selo é quebrado, o silêncio pode indicar que o céu permanece em êxtase diante de sua presença (Hc 2.20; Sf 1.7).
Nesse ponto, João não recebe uma figura mais completa descrevendo os acontecimentos do julgamento final e da recriação. Essa demora mantém o interesse do leitor nos ciclos posteriores de julgamento durante os quais esses detalhes serão revelados.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19).
Com a abertura do sétimo selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a História a partir de vários ângulos.
Assim como as trombetas usadas na batalha de Jericó (Js 6), essas trombetas levam à queda da cidade mundana (11.13) e, na sétima trombeta, à vitória total de Deus.
As pragas das trombetas lembram as pragas do Egito, significando o castigo de Deus sobre o poder idólatra.
Os sete selos começaram com o anúncio de cavaleiros comissionados para trazer calamidades (6.1-8.1). A sétima trombeta, ao contrário, contém descrições das próprias calamidades.
A intensidade do castigo é acelerada. Ainda assim, parte da criação é poupada: a maioria das pragas da trombeta cai sobre um terço do povo ou da terra, e não sobre toda ela.
Por exemplo, a praga dos gafanhotos termina após cinco meses e algumas pessoas sobrevivem ao colapso da cidade em 11.13. Em contraste, os castigos posteriores com as taças (15.1-16.21) são totalmente devastadores.
a. Setes anjos diante de Deus (8.2-6).
Os julgamentos da trombeta partem dos anjos de Deus que estão diante do seu trono (vs. 2). A visão de 4.1-5.14 permanece como uma âncora para esse novo ciclo de visões.
Como os julgamentos dos selos em 6.1-8.1, esses julgamentos são executados de acordo com os planos de Deus e segundo as suas ordens.
As orações dos santos representam uma parte notável na iniciação dos julgamentos (vs. 3-4).
b. Seis anjos tocam suas trombetas (8.7-9.21).
Dos vs. 8.7 ao 9.21, seis anjos tocam suas trombetas.
As primeiras quatro pragas das trombetas (vs. 7-12) atacam os quatro aspectos mais importantes da criação:
·         Terra.
·         Mar.
·         Água fresca.
·         Céu (firmamento).
Depois, veremos que as quatro primeiras taças afetam as mesmas quatro regiões (16.1-9).
Dentro do período da igreja primitiva, essas visões foram cumpridas tanto por meio de calamidades naturais quanto por meio de calamidades espirituais semelhantes que afligiam a alma dos ímpios (no simbolismo apocalíptico, o natural pode representar o espiritual).
Os princípios gerais podem ser mais amplamente. Tanto os seres humanos como o mundo natural sofrem aflição até o momento da renovação final (Rm 8.18-25).
Reparem nos paralelos do vs. 7, da Saraiva e fogo com Êx 9.23-24; do vs. 8, da água se transformando em sangue, com Êx 7.14-24; do vs. 12, da escuridão, com Êx 10.21-23.
No vs. 13 os “Ai!” - típico início de um oráculo profético (p. ex., Am 5.18; 6.1). As três últimas trombetas são agrupadas como três "ais" (9.12; 11.14). Essas pragas discriminam especificamente entre justos e ímpios, como aconteceu com as pragas finais do Egito (p. ex., Êx 9.4-6; 10.22-23; 11.1-7).
O que aconteceu
Os efeitos
As consequências
O primeiro anjo tocou a sua trombeta
granizo e fogo misturado com sangue foram lançados sobre a terra
 Foi queimado um terço da terra
um terço das árvores e toda a planta verde
O segundo anjo tocou a sua trombeta
algo como um grande monte em chamas foi lançado ao mar
Um terço do mar transformou-se em sangue
morreu um terço das criaturas vivas do mar e foi destruído um terço das embarcações.
O terceiro anjo tocou a sua trombeta
caiu do céu uma grande estrela (o nome da estrela é Absinto), queimando como tocha
sobre um terço dos rios e das fontes de águas
Tornou-se amargo um terço das águas, e muitos morreram pela ação das águas que se tornaram amargas
O quarto anjo tocou a sua trombeta
foi ferido um terço do sol, um terço da lua e um terço das estrelas
de forma que um terço deles escureceu
Um terço do dia ficou sem luz, e também um terço da noite
(Ap 8.7-12)
Como já dissemos, quer entender bem o presente e saber como será o futuro, estude a história e seja sábio na aplicação, pois, embora os tempos e as estações sejam diferentes, o modo operante parece igual.
No vs. 13, enquanto João olhava, ele ouviu uma águia que voava pelo meio do céu e dizia em alta voz: - "Ai, ai, ai dos que habitam na terra, por causa do toque das trombetas que está prestes a ser dado pelos três outros anjos!".
Ap 8:1 Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo,
houve silêncio no céu cerca de meia hora.
Ap 8:2 Então, vi
os sete anjos
que se acham em pé diante de Deus,
e lhes foram dadas sete trombetas.
Ap 8:3 Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar,
com um incensário de ouro,
e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo
com as orações de todos os santos
sobre o altar de ouro que se acha diante do trono;
Ap 8:4 e da mão do anjo
subiu à presença de Deus
a fumaça do incenso,
com as orações dos santos.
Ap 8:5 E o anjo tomou o incensário,
encheu-o do fogo do altar
e o atirou à terra.
E houve trovões,
vozes,
relâmpagos
e terremoto.
Ap 8:6 Então, os sete anjos
que tinham as sete trombetas
prepararam-se para tocar.
Ap 8:7 O primeiro anjo tocou a trombeta,
e houve saraiva
e fogo de mistura com sangue,
e foram atirados à terra.
Foi, então, queimada a terça parte
da terra,
e das árvores,
e também toda erva verde.
Ap 8:8 O segundo anjo tocou a trombeta,
e uma como que grande montanha ardendo em chamas
foi atirada ao mar,
cuja terça parte se tornou em sangue,
Ap 8:9 e morreu a terça parte da criação
que tinha vida, existente no mar,
e foi destruída a terça parte das embarcações.
Ap 8:10 O terceiro anjo tocou a trombeta,
e caiu do céu
sobre a terça parte dos rios,
e sobre as fontes das águas
uma grande estrela, ardendo como tocha.
Ap 8:11 O nome da estrela é Absinto;
e a terça parte das águas se tornou em absinto,
e muitos dos homens morreram por causa dessas águas,
porque se tornaram amargosas.
Ap 8:12 O quarto anjo tocou a trombeta,
e foi ferida a terça parte
do sol,
da lua
e das estrelas,
para que a terça parte deles escurecesse
e, na sua terça parte, não brilhasse,
tanto o dia como também a noite.
Ap 8:13 Então, vi e ouvi uma águia que,
voando pelo meio do céu, dizia em grande voz:
Ai! Ai! Ai dos que moram na terra,
por causa das restantes vozes da trombeta
dos três anjos
que ainda têm de tocar!
João subiu ao céu por convite quando ele olhou e viu uma porta aberta no céu e ouviu a voz como de trombeta ao falar com ele, dizendo para ele subir a fim de que fosse a ele mostrado as coisas que deviam acontecer depois e, imediatamente, ele se achou lá em espírito onde viu, armado no céu, um trono – isso ocorreu no capítulo 4.
João ainda está no céu e já estamos na abertura da quarta trombeta, no capítulo 8 que começou com a cena do Cordeiro abrindo o sétimo selo e revelando as sete trombetas, não sem antes ocorrer um silêncio no céu de cerca de meia hora.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.