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sábado, 2 de janeiro de 2016

II Coríntios 2 1-17 - O BOM PERFUME DE DEUS!

Ressaltamos que II Coríntios foi escrita para expressar carinho e gratidão pelo arrependimento que houve em Corinto e encorajar uma maior lealdade a Paulo como um apóstolo de Cristo. Estamos vendo a parte II, cap. 2/13.
Breve síntese do capítulo 2.
Paulo continua seu discurso justificando-se e apresentando fatos importantes para mudar a opinião formada a seu respeito com relação à pregação do evangelho de Cristo, pelo que fora chamado e se sente abençoado em ajudar os irmãos.
Nesse capítulo, Paulo vai explicar que somos de Deus o bom perfume de Cristo que estará espalhando a vida em doces fragrâncias por causa da mensagem do evangelho.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. EXPLICAÇÃO SOBRE O MINISTÉRIO DE PAULO (1.3-7.16) - continuação.
Nós já explicamos que como os coríntios haviam interpretado mal as ações e motivações de Paulo, ele começou a carta com uma explicação de algumas coisas que haviam acontecido desde que os havia visto pela última vez, especialmente as maravilhas do seu ministério na nova aliança.
Assim, dividimos esta parte, conforme a BEG, em seis seções: A. Gratidão pelo consolo de Deus (1.3-11) – já vimos; B. Explicação sobre a mudança de planos (1.12-2.4) – concluiremos agora; C. Perdão de um pecador penitente (2.5-11) – veremos agora; D. Viagem à Trôade e à Macedônia (2.12-13) – veremos agora; E. A maravilha do ministério da nova aliança (2.14-7.4) – começaremos a ver agora; e, F. Alegria pela chegada de Tito (7.5-16).
B. Explicação sobre a mudança de planos (1.12-2.4) - continuação.
Como já dissemos, alguns membros da igreja de Corinto haviam acusado Paulo de falta de integridade porque ele não havia cumprido seus planos anteriores de visitá-los.
Depois da visita "em tristeza" (vs. 1), Paulo escreveu uma carta de repreensão à igreja de Corinto, enviando-a pelas mãos de Tito (2.13; 7.6-7,13-14).
Ele a escreveu no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração – vs. 4. Paulo continuou aqui falando sobre o que muitos têm chamado sua "carta severa" (que não chegou até nós) que havia sido enviada à igreja de Corinto como uma repreensão depois de sua rápida e angustiante visita a eles.
O propósito de Paulo ao escrever a carta severa não era fazer com que os coríntios se sentissem entristecidos, mas demonstrar que o seu amor por eles era tão profundo que ele sempre procurava o melhor interesse deles, mesmo quando isso significava causar dor tanto a eles como a ele próprio.
C. Perdão de um pecador penitente (2.5-11).
Paulo tocou agora numa questão que envolvia a disciplina na igreja.
Com frequência, essa passagem – vs. 5 - é considerada como se referindo ao caso do homem que estava tendo um relacionamento com a esposa do próprio pai (1Co 5.1-8). Essa identificação é questionável porque, diferente da má ação considerada aqui, a ofensa em 1Co 5 não havia sido praticada contra Paulo (vs. 5,10).
E também, 1Co 5 não parece ter sido escrita com a finalidade de testar a obediência dos coríntios, enquanto aqui Paulo explicitamente pretendia testar os coríntios com a situação referida (vs. 9).
Aparentemente, depois de Paulo ter deixado Corinto ou pelo menos depois de Tito ter ido com a "carta severa", os coríntios haviam exercitado a disciplina da igreja contra o ofensor (cf. Mt 18.15-20).
A disciplina da igreja não deveria continuar depois de ter havido arrependimento pelo erro.
Esses devem ser os objetivos da disciplina da igreja:
ü  A glória de Cristo.
ü  A pureza da igreja.
ü  A restauração do pecador.
Quanto ao perdão, Paulo confiava no julgamento da congregação dos coríntios. A presença de Cristo era um tema comum nessa epístola. Todas as nossas ações não são realizadas em sigilo, mas na presença de Cristo, o Senhor da igreja. Se tanto Paulo como Cristo já haviam perdoado o ofensor, os crentes coríntios deveriam fazer o mesmo (cf. Mt 16.19; Jo 20.23).
Isso para que Satanás não alcançasse vantagem sobre nós. Satanás pode obter uma vitória contra nós persuadindo-nos a não executar a disciplina da igreja de modo algum ou convencendo-nos a permanecer duros e sem perdoar depois de ter acontecido uma mudança no coração do pecador.
D. Viagem à Trôade e à Macedônia (2.12-13).
Paulo descreveu de modo breve as suas viagens a Trôade e Macedônia, que haviam acontecido durante o tempo em que ele estava esperando a palavra de Corinto.
Trôade era uma cidade ao noroeste da Ásia Menor (atual Turquia), de onde Paulo velejaria para Filipos (na Europa). Foi em Trôade que Paulo havia anteriormente tido a visão do homem da Macedônia implorando que ele fosse e ajudasse (At 16.9).
Deus havia providenciado oportunidades de pregação do evangelho. Paulo sabia que só o trabalho soberano de Deus tornava o evangelismo eficaz; a menos que Deus abrisse uma porta, não haveria possibilidade de nenhum trabalho bem-sucedido.
Paulo afirmava que não estava tranquilo em seu espírito, literalmente, "Não tive descanso no meu espírito". Paulo havia esperado que Tito o estivesse esperando em Trôade com a notícia de que a "carta severa" havia sido bem recebida. Não encontrando Tito, ficou profundamente perturbado.
Por isso, despediu-se deles e foi para a Macedônia. Uma tremenda oportunidade para um ministério eficaz não fez que Paulo deixasse o compromisso principal de cuidar da igreja de Corinto e ajudá-los a resolver os seus problemas.
Paulo continuava a sentir uma profunda preocupação por todas as igrejas (11.28-29).
Paulo provavelmente foi para Filipos na Macedônia e depois talvez para Tessalônica ou Sereia antes de Tito chegar. At 16.8-18.1 descreve a viagem anterior de Paulo ao longo dessa rota. Nesse ponto, a narrativa sobre o seu relacionamento com a igreja de Corinto é interrompida até 7.5-16, onde o relato da chegada de Tito é finalizado.
E. A maravilha do ministério da nova aliança (2.14-7.4).
Dos vs. 14 ao 7.4, veremos a grandeza do ministério apostólico. Enquanto descreve a sua ansiedade com relação à igreja de Corinto e o seu desapontamento por não ter encontrado Tito em Trôade, Paulo se aprofundou numa longa reflexão sobre a natureza do seu ministério.
A descrição que ele faz do seu ministério do evangelho é dividida em seis seções: seu ministério evangelístico como um cortejo triunfal (2.14-17), seus convertidos conto cartas vivas (3.1-3), a glória do seu ministério da nova aliança (3.4-4.6), o tesouro do evangelho em jarros de barro (4.7-5.10), o objetivo da reconciliação (5.11-6.13) e a importância de separar-se do mal (6.14-7.4).
Elas formarão a seguinte divisão proposta que estaremos seguindo conforme a BEG: 1. A vitória no ministério (2.14-17) – veremos agora; 2. A carta viva (3.1-3); 3. A nova e excelente aliança (3.4-4.6); 4. Vasos de barro (4.7-5.10); 5. O ministério da reconciliação (5.11-6.13); e, 6. Nenhuma comunhão com os incrédulos (6.1 4-7.4)
1. A vitória no ministério (2.14-17).
Paulo iniciou a descrição do seu ministério em termos de um cortejo triunfal romano. Apesar das dificuldades que ele havia experimentado como ministro do evangelho viajante, Paulo sabia que o seu trabalho estava apropriadamente descrito como um cortejo de vitória.
Paulo via a si mesmo como uma parte do cortejo da vitória de Deus. Assim como um general da Antiguidade liderava uma parada vitoriosa quando voltava à sua própria cidade, com os cativos que havia conquistado seguindo atrás, Paulo sabia que Deus o estava usando a fim de alcançar a vitória por meio do evangelho.
Todos os que participam espalhando as boas-novas de Cristo marcham no cortejo de triunfo do seu grande Rei, à medida que as forças do inimigo se desmoronam enquanto ele avança.
Retrocessos momentâneos (como os que Paulo experimentou em Trôade) são temporais - os olhos da fé veem o progresso implacável do reino de Deus. Deus sempre "nos conduz em triunfo".
A doçura da sabedoria de Cristo traz bem-estar ao coração dos crentes. É Deus que sempre está nos conduzindo vitoriosamente em Cristo e por meio dos crentes, Deus está exalando, em todo lugar, aquela fragrância do seu conhecimento, sendo nós considerados para com Deus o bom perfume de Cristo.
O fato de que nós somos uma fragrância doce para Deus significa que ele se regozija em nós e em nossa vida. Esse é um cumprimento dos sacrifícios do Antigo Testamento, dos quais a fumaça exalava um "aroma agradável ao Senhor" (Lv 1.17).
É esse um aroma de vida. Os crentes verdadeiros exalam um perfume agradável, não somente em termos de seu relacionamento com Deus, mas também em suas interações com aqueles ao seu redor.
Por outro lado, a vida dos crentes amedronta os incrédulos, que reconhecem que falta neles mesmos a doçura do aroma espiritual - uma advertência a respeito do julgamento iminente (Fp 1.28).
Quem é, porém, suficiente para estas coisas? Ser um mensageiro da vida ou morte eterna é um privilégio extraordinário. Ninguém é digno dessa tarefa eternamente importante, mas Deus qualifica crentes para isso, apesar de tudo (3.6).
É trágico que, tanto antes como agora, muitos pregam o evangelho (ou ensinam o Cristianismo) somente conto um meio de ganhar a vida.
O objetivo de Paulo não era o de obter benefício próprio ou uma recompensa financeira, mas a glória de Deus, na presença de Deus.
Todo o ministério de Paulo era realizado na presença de Deus - um forte motivo para que mantivesse a sua consciência limpa (1.12; At 23.1; 1Tm 1.5; 2Tm 1.3).  
II Co 2:1 Isto deliberei por mim mesmo:
não voltar a encontrar-me convosco em tristeza.
II Co 2:2 Porque, se eu vos entristeço,
quem me alegrará,            
senão aquele que está entristecido por mim mesmo?
II Co 2:3 E isto escrevi para que, quando for,
não tenha tristeza da parte daqueles que deveriam alegrar-me,
confiando em todos vós de que a minha alegria é também a vossa.
II Co 2:4 Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração,
vos escrevi, com muitas lágrimas,
não para que ficásseis entristecidos,
mas para que conhecêsseis o amor que vos consagro
em grande medida.
II Co 2:5 Ora, se alguém causou tristeza,
não o fez apenas a mim,
mas, para que eu não seja demasiadamente áspero,
digo que em parte a todos vós;
II Co 2:6 basta-lhe a punição pela maioria.
II Co 2:7 De modo que deveis, pelo contrário,
perdoar-lhe
e confortá-lo,
para que não seja o mesmo consumido
por excessiva tristeza.
II Co 2:8 Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele
o vosso amor.
II Co 2:9 E foi por isso também que vos escrevi,
para ter prova de que, em tudo,
sois obedientes.
II Co 2:10 A quem perdoais alguma coisa,
também eu perdôo;
porque, de fato, o que tenho perdoado
(se alguma coisa tenho perdoado),
por causa de vós o fiz
na presença de Cristo;
II Co 2:11 para que Satanás não alcance
vantagem sobre nós,
pois não lhe ignoramos os desígnios.
II Co 2:12 Ora, quando cheguei a Trôade
para pregar o evangelho de Cristo,
e uma porta se me abriu no Senhor,
II Co 2:13 não tive, contudo, tranqüilidade no meu espírito,
porque não encontrei o meu irmão Tito;
por isso, despedindo-me deles,
parti para a Macedônia.
II Co 2:14 Graças, porém, a Deus, que,
em Cristo,
sempre nos conduz em triunfo
e, por meio de nós,
manifesta em todo lugar
a fragrância do seu conhecimento.
II Co 2:15 Porque nós somos para com Deus
o bom perfume de Cristo,
tanto nos que são salvos
como nos que se perdem.II Co 2:16
Para com estes, cheiro de morte para morte;
para com aqueles,
aroma de vida para vida.
Quem, porém, é suficiente para estas coisas?
II Co 2:17 Porque nós não estamos,
como tantos outros,
mercadejando a palavra de Deus;
antes, em Cristo
é que falamos
na presença de Deus,
com sinceridade
e da parte do próprio Deus.
Por exemplo, não posso deixar de observar que Paulo tinha uma grande luta com os mercadores da palavra de Deus! Será que nos dias atuais ainda existem homens, apóstolos, pastores, bispos, guias, mestres que mercadejam a palavra de Deus?
Que possamos como Paulo dizer: “eu, Daniel Deusdete, em Cristo falo, na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus...”
Ao contrário de muitos (em nossa era presente, em pleno século XXI está cheio), não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus – vs. 17.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.