Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.)
– 18:1 – 25:30
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
Parte III – SOMENTE JUDÁ (715-586 A.C.)
– 18:1 – 25:30
I. O exílio de Judá – 24:20b – 25:30.
Estamos concluindo mais um capítulo, o
último, e uma parte, a terceira, também a última. Chegamos, portanto, ao final
dos livros de I e de II de Reis que começou com o reinado de Davi, em sua
velhice, já no momento de passar para Salomão, seu filho, o seu reinado e
acabando aqui no exílio de Judá.
Foram aproximadamente uns 385 anos de
história cuja ênfase principal se deu no registro histórico da divisão dos
reinos, depois da morte de Salomão e dos registros históricos dos reinos
divididos, do Norte e do Sul, até as suas respectivas deportações ao final de
cada um dos reinados.
A última parte da divisão que começou
em “A” e termina em “I” que trata do exílio de Judá, será dividida em três
partes: 1. A destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21. 2. O assassinato de
Gedalias – 25:22 – 26. 3. A libertação de Joaquim – 25:27-30.
1.
A destruição de Jerusalém – 24:20b – 25:21.
Em um mapa intitulado “Exílio de Judá”,
p. 524, da BEG, temos um breve resumo do exílio, com alguns detalhes
interessantes ,conforme a seguir:
“Exílio
de Judá
A
cidade de Jerusalém começou a ser cercada em janeiro de 587 a.C., e o cerco durou
dezoito meses (II Cr 36:13-21; Jr 21: 1-10; 34:1-5; 39:1-10; 52:4-11; Ez 24:2).
A cidade foi conquistada e o templo destruído (o livro de Lamentações expressa
poeticamente a consternação e o desconcerto produzidos por esses dolorosos
acontecimentos).
Os
judeus perderam a sua independência e foram levados como prisioneiros para a
Babilônia. Ali ficaram até 538 a.C., quando Ciro, o rei persa, conquistou a
Babilônia e mandou os judeus de volta para a sua terra.
Os
exilados de Judá foram levados à grande cidade de Babilônia que Nabucodonosor
havia construído. A cidade interna era protegida por largo fosso e paredes duplas
revestidas de ladrilhos (de 3,7m e 6,5m de largura), com espaço entre elas para
uma estrada militar no nível do parapeito.
Das
oito grandes portas, a mais conhecida é a Porta de Istar, construída em honra
ao deus babilónico Marduque. O pórtico era decorado com fileiras de touros
(símbolo do deus Bel) alternadas com fileiras de dragões (símbolo do deus
Marduque), feitas de tijolo esmaltado.
A
rua das procissões (pela qual eram transportadas as estátuas dos deuses no
festival do ano novo) levava da porta até o centro da cidade e aos grandes
templos. As paredes eram de ladrilho azul esmaltado, com relevos de leões
(símbolo da deusa istar) em vermelho, amarelo e branco.
A
Babilônia tinha cerca de cinquenta e três templos, um grande templo-torre (zigurate)
e uma cidadela com o complexo de palácios. Daniel foi levado para ali para que
se unisse à corte do rei.”
A rebelião de Zedequias contra o rei da
Babilônia provocou o ataque dos babilônios. O resultado foi a destruição de
Jerusalém – inclusive do templo – e a deportação de Zedequias e da maioria do
povo de Judá.
O ano era de 586 a.C. e apesar de ser
um vassalo nomeado por Nabucodonosor, Zedequias se juntou ao Egito e outras
nações numa conspiração contra os babilônios – Jr 27:3-8; Ez 17:11-21.
Conforme a BEG, a decisão infeliz do
rei de Judá de se rebelar contra a Babilônia pode ter recebido o incentivo de
Faraó Ofra – Apries – que subiu ao poder em 589 a.C.
Foram quase dois anos exatos do cerco
dos babilônios contra Jerusalém, aproximadamente uns 539 dias contados de 10 do
10 do ano 9 até 9 de 4 do ano 11. A fome apertou e não havia pão para comerem.
Foi nesse momento que a cidade foi arrombada e alguns deles fugiram, inclusive
o rei.
No entanto, foram alcançados, presos e
fizeram subir o rei de Judá ao rei da Babilônia, a Ribla e ali foi pronunciada
a sentença contra Zedequias. Seus filhos foram mortos à espada às suas vistas e
Zedequias teve os seus olhos vazados e seus pés presos em cadeias e assim
levados cativos para a Babilônia.
Se Zedequias tivesse ouvido os profetas
Jeremias e Ezequiel – Jr 38:14-28; Ez 12:13 -, nada disso teria acontecido a
ele. Jeremias tinha tentado convencer o rei a se render, pois o julgamento do
Senhor era inevitável.
Quem sabe uma rendição pacífica teria
poupado tanto a Jerusalém quanto ao templo? A sua rebeldia trouxe consequências
terríveis tanto a ele quanto a sua família e ao povo sofrido de Judá. Ao final
morre na Babilônia – Jr 52:11.
Oito anos após isso (dia 7 do mês 5 do
ano 19), Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a
Jerusalém e queimou a Casa do Senhor, a casa do rei, todas as casas da cidade,
além de todos os edifícios importantes. Saquearam o templo e levaram consigo
tudo o que tinha valor e era de ouro ou de prata e bronze. Ainda derrubaram os
muros em redor de Jerusalém.
Nebuzaradã ainda levou cativos mais
gente do povo que tinha ficado na cidade, principalmente líderes do alto
escalão e militares e somente deixou ali dos mais pobres da terra como
vinheiros e lavradores. Como governador deles, deixou o rei da Babilônia a
Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
Quando os que foram levados cativos
chegaram a Ribla, o rei da Babilônia foi implacável com eles e os mataram todos
os militares e os que tinham poder e influência nos escalões de liderança de
Judá.
2.
O assassinato de Gedalias – 25:22 – 26.
Depois de abolir a monarquia,
Nabucodonosor nomeu, como já dissemos, Gedalias governador. Aicã, o pai de
Gedalias, ex-conselheiro de Josias (22:12) era amigo de Jeremias – Jr 26:24. A
fim de promover a estabilidade na terra conquistada, Nabucodonosor escolheu
para esse cargo um homem de Judá bastante conhecido – Jr 40:10-12.
Gedalias tinha dito para o povo e assim
sustentado que não era para temer o fato de serem servos dos caldeus e
aconselhou a todos que ficassem na terra, servissem ao rei de Babilônia, e todo
bem iria se suceder com eles.
No entanto, ele tinha opositores e no
sétimo mês de seu reinado, Ismael que fazia parte de uma facção de Judá que
considerava Gedalias um colaborador do inimigo e favorecia a continuidade da
resistência em Judá (Jr 40:13 a 41:18) tendo por objetivo restaurar o trono de
Judá e se declarar rei, juntamente com
10 homens, feriram a Gedalias e a alguns judeus e caldeus que com ele estavam
em Mispa.
Por temerem os caldeus, estes acabaram
fugindo para o Egito depois de terem ferido Gedalias e os que com ele estavam.
Por ironia, ao tentarem obter o poder, os assassinos executaram
involuntariamente uma das maldições da aliança: uma volta para o Egito, a terra
de cativeiro e escravidão – Dt 28:68.
Este ato insano e doentio por parte de
Ismael somente serviu para piorar as condições em Judá – Jr 44:1-14. Os
exilados, para os quais a morte de Gedalias representou uma enorme perda,
conforme BEG, instituíram dias para lamentar o seu assassinato e também a
destruição de Judá e de Jerusalém – Zc 7:5; 8:19.
3.
A libertação de Joaquim – 25:27-30.
O escritor de Reis termina sua obra num
tom esperançoso chamando a atenção para a misericórdia demonstrada para com
Joaquim, rei de Judá, enquanto este se encontrava exilado na Babilônia.
Evil-Merodaque era filho e sucessor de
Nabucodonosor e foi extremamente generoso para com Joaquim e seus filhos a
ponto de lhes falar benignamente, libertar do cárcere e lhes dar lugar de mais
alta honra do que a de reis que estavam com ele na Babilônia.
A BEG nos diz que o texto de Dt
4:25-31; 30:1-10 e a oração de dedicação do templo feita por Salomão em I Re
8:46-53 tratam das condições do exílio.
Esses textos insistem no arrependimento
– Dt 30:2; I Re 8:47. A oração de Salomão para que os exilados encontrassem
compaixão nas mãos de seus captores é respondida no tratamento bondoso que
Joaquim recebe.
Dt 30:3-5 promete restauração ao povo
de Deus, um processo iniciado em 538 a.C., quando os judeus receberam permissão
para voltar para casa – Ed 1:1-4; Is 44:24-28; 45:1-6.
Não há como não perceber que o
tratamento preferencial desfrutado por Joaquim oferece um raio de esperança na
continuidade das promessas davídicas – II Sm 7:8-16. Continua a BEG: a ênfase
do escritor nesses últimos capítulos de tom severo é sobre o julgamento de Judá
– 21:10-15; 23:26-27; 24:3-4, 20; 25:21 – porém, nesses versículos finais, ele
também indica que a destruição de Judá e de Jerusalém não porá um fim à
linhagem davídica. Há motivos para encarar o futuro com a mais absoluta
confiança em Deus.
II
Re 25:1 E sucedeu que, no nono ano do seu reinado, no mês décimo,
aos dez do mês, Nabucodonosor, rei
de Babilônia, veio contra
Jerusalém, ele e todo o
seu exército, e se acampou contra ela,
e levantaram
contra ela trincheiras em redor.
II Re 25:2 E a cidade foi sitiada
até ao undécimo ano
do rei Zedequias. II Re
25:3 Aos nove do mês quarto,
quando a
cidade se via apertada pela fome,
nem
havia pão para o povo da terra,
II Re 25:4 Então a cidade foi
invadida, e todos os homens de guerra
fugiram de noite pelo
caminho da porta, entre os dois muros
que estavam
junto ao jardim do rei
(porque os
caldeus estavam contra a cidade em redor),
e
o rei se foi pelo caminho da campina.
II Re 25:5 Porém o exército dos
caldeus perseguiu o rei,
e o alcançou nas
campinas de Jericó;
e todo o seu
exército se dispersou.
II Re 25:6 E tomaram o rei, e o
fizeram subir ao rei de Babilônia,
a Ribla; e foi-lhe
pronunciada a sentença.
II Re 25:7 E aos filhos de Zedequias
mataram diante dos seus olhos;
e vazaram os olhos de
Zedequias, e o ataram com duas cadeias
de bronze, e
o levaram a Babilônia.
II
Re 25:8 E no quinto mês, no sétimo dia do mês
(este era o ano décimo nono de
Nabucodonosor, rei de
Babilônia), veio
Nebuzaradã, capitão da guarda,
servo do rei
de Babilônia, a Jerusalém.
II Re 25:9 E queimou a casa do
SENHOR e a casa do rei,
como também todas as
casas de Jerusalém, e todas as casas dos
grandes
queimou.
II Re 25:10 E todo o exército dos
caldeus, que estava com o capitão da
guarda, derrubou os
muros em redor de Jerusalém.
II Re 25:11 E o mais do povo que
deixaram ficar na cidade,
os rebeldes que se
renderam ao rei de Babilônia
e o mais da
multidão, Nebuzaradã, o capitão da
guarda,
levou presos.
II Re 25:12 Porém dos mais pobres da
terra deixou
o capitão da guarda
ficar alguns para vinheiros
e para
lavradores.
II Re 25:13 Quebraram mais, os
caldeus, as colunas de cobre que
estavam na casa do
SENHOR, como também as bases e o
mar de cobre
que estavam na casa do SENHOR;
e
levaram o seu bronze para Babilônia.
II Re 25:14 Também tomaram as
caldeiras, as pás, os apagadores,
as colheres e todos os vasos
de cobre, com que se ministrava.
II Re 25:15 Também o
capitão-da-guarda tomou os braseiros,
e as bacias, o que era
de ouro puro, em ouro e o que era de
prata, em
prata.
II Re 25:16 As duas colunas, um mar,
e as bases, que Salomão fizera
para
a casa do SENHOR; o cobre de todos estes vasos não
tinha peso.
II Re 25:17 A altura de uma coluna era
de dezoito
côvados, e sobre ela havia um capitel de
cobre, e de
altura tinha o capitel três côvados;
e a rede e as
romãs em redor do capitel,
tudo era de
cobre; e semelhante a esta era a outra
coluna
com a rede.
II Re 25:18 Também o
capitão-da-guarda tomou a Seraías,
primeiro sacerdote, e a
Sofonias, segundo sacerdote, e aos três
guardas do
umbral da porta.
II Re 25:19 E da cidade tomou a um
oficial, que tinha cargo dos
homens de guerra, e a
cinco homens dos que estavam na
presença do
rei, e se achavam na cidade, como também
ao
escrivão-mor do exército, que registrava o povo da
terra
para a guerra,
e
a sessenta homens do povo da terra,
que se
achavam na cidade.
II Re 25:20 E tomando-os Nebuzaradã,
o capitão da guarda,
os levou ao rei de
Babilônia, a Ribla.
II Re 25:21 E o rei de Babilônia os
feriu e os matou em Ribla,
na terra de Hamate; e
Judá foi levado preso
para fora da
sua terra.
II Re 25:22 Porém, quanto ao povo
que ficara na terra de Judá,
que Nabucodonosor, rei
de Babilônia, deixou ficar, pôs sobre
ele, por
governador a Gedalias, filho de Aicão,
filho
de Safã.
II Re 25:23 Ouvindo, pois, os
capitães dos exércitos, eles e os seus
homens, que o rei de
Babilônia pusera a Gedalias por
governador,
vieram a Gedalias, a Mizpá, a saber:
Ismael,
filho de Netanias, e Joanã, filho de
Careá,
e Seraías, filho de Tanumete, o
netofatita,
e Jazanias, filho do maacatita,
eles
e os seus homens.
II Re 25:24 E Gedalias jurou a eles
e aos seus homens, e lhes disse:
Não temais ser servos
dos caldeus; ficai na terra, servi ao rei de
Babilônia, e
bem vos irá.
II Re 25:25 Sucedeu, porém, que, no
sétimo mês, veio Ismael,
filho de Netanias, o
filho de Elisama, da descendência real,
e dez homens
com ele, e feriram a Gedalias,
e
ele morreu, como também aos judeus,
e
aos caldeus que estavam com ele em Mizpá.
II Re 25:26 Então todo o povo se
levantou, desde o menor até ao
maior, como também os
capitães dos exércitos, e foram ao
Egito, porque
temiam os caldeus.
II Re 25:27 Depois disto sucedeu
que, no ano trinta e sete do cativeiro
de Joaquim, rei de Judá,
no mês duodécimo, aos vinte e sete do
mês,
Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em
que reinou,
levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá,
tirando-o
da casa da prisão.
II Re 25:28 E lhe falou
benignamente; e pôs o seu trono acima do
trono dos reis que
estavam com ele em Babilônia.
II Re 25:29 E lhe mudou as roupas de
prisão, e de contínuo comeu pão
na sua presença todos os
dias da sua vida.
II Re 25:30 E, quanto à sua
subsistência,
pelo rei lhe foi dada
subsistência contínua,
a porção de
cada dia no seu dia,
todos
os dias da sua vida.
Na genealogia de Jesus Cristo, por
Mateus, no capítulo primeiro temos nos vs. 11 e 12 os descendentes de Jesus
Cristo bem neste momento exato do exílio ao qual não podemos perder de vista de
jeito nenhum.
Josias, filho de Amom, gerou a Jeconias
(ou Jeoaquim) e a seus irmãos, no tempo do exílio da Babilônia. Depois do
exílio – 70 anos – Jeconias gerou a Salatiel e Salatiel a Zorobabel, e assim
continua até chegarmos em Cristo Jesus. De sorte que do exílio até Jesus são 14
gerações, como foram 14 também de Davi até o exílio e de Abraão até Davi.
Os detalhes das genealogias de Mateus
diferem de Lc 3:23-38, provavelmente porque o Evangelho de Lucas nos mostra a descendência
biológica, enquanto o Evangelho de Mateus nos dá as sucessões ao trono.
Os dois reinos agora estavam no exílio!
Há muito Deus vinha falando e advertindo e agora a palavra se cumpria. Deus foi
muito longânimo esperando o tempo do arrependimento que não veio e o fim foi
esse.
Imitaram as nações que deveriam ter
eliminado e agora eram como as outras nações, sendo expulsos da terra por terem
rejeitado ao Senhor.
Em sua misericórdia, Deus ainda
preserva a semente messiânica para que no devido tempo nasça o Cristo Jesus que
morrerá pelos pecados dos escolhidos salvando-os da ira divina.
Fica para nós as lições dos reis e das
misericórdias de Deus. Temos por felizes, conforme Tiago 5:11: “os que perseveraram firmes.”. Ele
continua o verso: “Tendes ouvido da
paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de
terna misericórdia e compassivo.”.
Finalmente, Paulo nos dá as palavras
finais, que se encaixam perfeitamente ao contexto atual:
I Coríntios 10:6Ora, estas coisas se tornaramexemplospara nós, a fim de que não cobicemos
as coisas más, como eles cobiçaram.
I Coríntios 10:11Estas coisas lhes sobrevieram comoexemplose foram escritas para advertência
nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
Repetindo
o que já disse antes em outros livros meus: estou satisfeito com o resultado
alcançado nessas 400 páginas, se bem que acho que ainda há muito a melhorar.
De
fato é muito bom terminarmos algo que começamos! Como é bom termos propósitos e
levarmos a sério nossa missão! Como é bom termos fé neste Deus maravilhoso cuja
graça é maior do que a nossa vida! Como é bom saber que Deus nos fez promessas
incríveis e ele cumprirá todas elas! Como é bom saber que ele nos ama apesar de
nós!
Eu
já pensei em parar inúmeras vezes, principalmente ao tirar os olhos do Senhor
para colocá-los em alvos terrestres. No entanto, é Deus quem nos sustenta para
sua própria glória e louvor.
O
povo de Deus tinha sido conduzido magistralmente por seus líderes que Deus
levantou por sua pura graça, bondade, fidelidade e misericórdia à Terra
Prometida.
Chegaram
na terra, logo se esqueceram, nas gerações vindouras do Senhor e de seus
líderes e o resultado foi abandono das coisas do reino de Deus que eles tanto
precisavam para continuarem vencedores.
Deus
tinha prometido vitórias e bênçãos, mas falharam.
Em
consequência, viveram épocas de escravidão e servidão sob o domínio de diversos
povos e aprenderam seus costumes e trocaram seus filhos e filhas em casamentos
e se misturaram e não guardaram a aliança com seu Deus que os poderia fazer uma
nação exemplo nesta terra.
Ainda
assim, Deus preservou sua semente messiânica e ela chegou em paz até Boaz e
Rute e daí prosseguiu até alcançar a Davi sem que Satanás pudesse impedir.
Embora ele jamais desistiu de tentar liquidar com o descendente que iria
esmagar a sua cabeça.
Então
Eli, uma espécie de 13º juiz, com todos os seus defeitos, julgou a Israel por
muitos anos, até ser substituído por Samuel que Ana teve em resposta às suas
orações agonizantes que fizeram Eli pensar que ela estivesse embriagada.
Samuel
cresceu em meio ao caos da vida desrregrada de Eli e seus filhos, mas
conservou-se fiel e tornou-se uma espécie de 14º juiz que julgou a Israel por
longo tempo e ainda ungiu como rei a Saul, inaugurando a monarquia sonhada em
Israel e, finalmente, a mandato de Deus, a Davi.
Saul
reina em Israel e se torna um fracasso por 40 anos. Ele era amante de si mesmo
e desprezou a Deus e todas as coisas sagradas, dando valor aos homens e às
aparências.
Depois,
Davi reinou por iguais 40 anos e levou Israel a ser uma super potência na sua
época, mas comete um grave pecado, no entanto, se arrepende e Deus o perdoa e
da sua união com Bate-Seba, gera o descendente.
Ao
contrário do que aconteceu com Saul, Deus confirma o seu reino para sempre,
isto é, aponta paa o descendente, de suas entranhas, seu descendente segundo os
homens, o filho de Davi, cujo reino será eterno.
Agora
Salomão tem a sua frente um grande desafio que é governar este povo, o povo de
Deus e em sonhos Deus lhe oferece um pedido: “pede-me, o que queres que eu te
dê?”. Salomão, preocupado em atender ao
pedido de seu pai Davi e preocupado em querer fazer o que é justo e reto ao
povo de Deus – não o seu povo – ele pede a Deus um coração compassivo para
poder julgar com justiça e retidão o povo de Deus.
Deus
se agrada muito de sua resposta e atende a ele dando muito mais a ele do que
tinha pedido ou sonhado. Torna-se, então, um rei que leva a sua nação a um
status de super-potência daquela época.
Deus
ainda lhe apareceu mais duas vezes, sendo que a última para falar palavras de
juízo contra ele por causa de sua inclinação às mulheres estrangeiras que o
fizeram se desviar dos retos caminhos de Deus, indo a adorar deuses estranhos.
Em
consequência, Deus pune Israel no reinado de seu filho, seu descendente,
Roboão, e o reino de Israel se divide em dois: o reino do Norte e o reino do
Sul.
Ainda
dava tempo de um arrependimento e volta à aliança, mas os dois reinos foram
exemplos de rejeição e abandono das coisas de Deus, pelo que Deus os entregou
nas mãos dos assírios – o reino do Norte e aos babilônios – o reino do Sul.
Se
não fosse a graça e a misericórdia de Deus, não haveria nem descendente para
gerar o descendente, aquele que viria para esmagar a cabeça da serpente, no
devido tempo.
Não
há como não percebermos que do início ao fim, seja qual for o livro que estivermos
estudando da Bíblia, é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo,
mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo.
Percebe-se
assim o Deus imanente na história de Israel e que se utiliza de líderes por ele
escolhidos para realizarem as suas obras, no caso aqui, ele se utilizou de seus
servos, os profetas e alguns dos reis de Judá a fim de reorientar o povo de
Israel, de forma que não fossem destruídos de todo e a semente tivesse sua
continuidade até alcançar o Messias.
Há
tantas lições interessantes em toda as Escrituras! Cada vez que me dedico ao
estudo delas, cada vez mais me convenço que Deus tanto é onipotente, como
soberano. Como é incrível a sua linha mestre que nasce em Gênesis 3:15 e segue
toda a Bíblia até o último capítulo, em Apocalípse.
muito gostoso esse estudo, fiquem na paz do senhor jesus
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
2 comentários:
muito gostoso esse estudo, fiquem na paz do senhor jesus
muito gostoso esse estudo, fiquem na paz do senhor jesus
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.