sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
sexta-feira, janeiro 31, 2014
Jamais Desista
Deuteronômio 25: 1-19 – PESOS E MEDIDAS JUSTAS.
Estamos no penúltimo capítulo do tema, bem extenso,
do detalhamento das condições da aliança – são 15 capítulos que vai do 12:1 até
o capítulo 26:15, estamos ainda no segundo discurso de Moisés em Deuteronômio à
segunda geração.
O presente assunto dá um estudo de caso interessante
e até um bom livro: NO BRASIL, O CRIME COMPENSA!
Ressaltamos que em cada capítulo, estamos vendo
algum aspecto que Moisés queria enfatizar àquela segunda geração preparando
eles para a ocupação da Terra Prometida.
No presente capítulo, 25, teremos as seguintes
divisões didáticas: orientações gerais relacionadas às penas de açoites, “40-1”
– vs. 1-4; acerca do levirato – vs. 5-12; orientações gerais sobre os pesos e
medidas justas - vs. 13-16; e, terminando o capítulo, uma palavra contra
Amaleque para o destruir – vs. 17-19.
Como já falamos noutras oportunidades, em Israel não
haviam cadeias e os crimes e os criminosos eram tratados quase que de imediato
e essa era uma forma de se tratar o culpado, conforme ele fosse realmente
culpado e digno de açoites. Constatamos essa prática muitos tempos depois,
conforme se vê em II Co 11:24 e em tantos outros lugares e referências – Jesus
levou a pena de açoites, Paulo também e muitos outros homens de Deus.
Na nossa sociedade é o contrário, por causa de nossa
sistema de punições e prisões temos de construir dentro da sociedade uma outra
sociedade e dela cuidar. Esta é a sociedade dos encarcerados, daqueles que
optaram por um sistema de vidas sem escrúpulos e sem regras para se viver em comunidade.
Mantemos os criminosos na esperança de sua
reeducação e reimplantação à sociedade como membro participante e ativo.
Sinceramente não sei se os resultados e estatísticas nos forneçam algum
resultado satisfatório.
A demora na aplicação de uma penalidade acaba
incentivando o infrator que até nutre a esperança de que a punição devida ao
seu caso nem aconteça. Também é uma forma de incentivo a falta da pregação – ou
profecia-, como está escrito que por falta de profecia o povo se corrompe Pv
29:18.
Paulo citou e explicou o caso do boi que debulha que
está no verso 4 deste capítulo ao se referir ao trabalhador digno de seu
salário quando está em seu trabalho. Se o boi está trabalhando, debulhando o
trigo, não é justo atar a sua boca, mas deixá-lo se alimentar e essa já é uma
parte de sua recompensa.
Assim, o ministro de Deus a serviço de Deus junto ao
povo de Deus também deve aproveitar a ocasião para se alimentar e isso não
seria injusto, mas correto diante de Deus. Paulo chega a dizer, aplicando a lei
ao contexto da época, que o maior cuidado de Deus – não que Deus não tenha
qualquer cuidado com os animais - não era com o boi, mas com o que trabalha e
pode licitamente se beneficiar disso.
Em todos os casos jamais deverá prevalecer a
injustiça ou a ganância que já, no caso, viraria uma exploração. Paulo tratou disso em I Co 9:9-12; I Tm 5:18
e Lc 10:7. A argumentação de Paulo foi que se o princípio se aplicou aos bois,
devia-se aplicar ainda mais aos pregadores cristãos. Em suma, digno é o
trabalhador de seu salário.
Levirato é uma palavra latina onde levir significa
irmão do marido, ou seja cunhado. Poderemos ver alguns exemplos do
funcionamento dessa lei no tempo dos patriarcas, em Rute e no Novo Testamento:
Mt 22:23-28; Mc 12:18-23; Lc 20:27-33. A intenção da lei do levirato era
proteger o patrimônio da família para ele ficar na família e não ir para outras
famílias.
O princípio que prevalecia no caso das medidas
justas era o princípio da justiça. Deus é justo e não admite injustiças. Se os
pesos não são justos, os lucros devidos são fruto do engano, da mentira e do
erro o qual Deus não toleraria.
A ordem aqui era para a prática da justiça e a
promessa devida seria que Deus prolongaria os seus dias na face da terra.
Quantos não gostariam de prolongar sua jornada na terra? Quantos não pagariam
milhões por isso? E o segredo está na justiça e no temor a Deus, mais do que em
qualquer receita ou dieta ou prática salutar.
Dt 25:1 Quando
houver contenda entre alguns,
e vierem a juízo, para que os
julguem,
ao justo
justificarão,
e ao injusto
condenarão.
Dt 25:2 E será que, se o injusto
merecer açoites,
o juiz o fará
deitar-se, para que seja açoitado diante de si; segundo a sua culpa,
será o número de açoites.
Dt 25:3 Quarenta açoites lhe
fará dar, não mais;
para que,
porventura, se lhe fizer dar mais açoites
do que estes, teu
irmão não fique envilecido aos teus olhos. Dt 25:4 Não atarás a boca ao boi,
quando trilhar.
Dt
25:5 Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho,
então a mulher do falecido não
se casará com homem estranho,
de fora; seu cunhado
estará com ela, e a receberá por
mulher, e fará a
obrigação de cunhado para com ela.
Dt 25:6 E o primogênito que ela
lhe der será sucessor do nome do seu
irmão falecido,
para que o seu nome não se apague em Israel.
Dt 25:7 Porém, se o homem não
quiser tomar sua cunhada,
esta subirá à
porta dos anciãos, e dirá:
Meu cunhado
recusa suscitar a seu irmão nome em Israel;
não
quer cumprir para comigo o dever de cunhado.
Dt 25:8 Então os anciãos da sua
cidade o chamarão,
e com ele falarão;
e, se ele persistir, e disser:
Não
quero tomá-la; Dt 25:9 Então sua cunhada se
chegará
a ele na presença dos anciãos,
e
lhe descalçará o sapato do pé,
e
lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá:
Assim
se fará ao homem que não edificar
a
casa de seu irmão;
Dt 25:10 E o seu nome se chamará
em Israel:
A casa do
descalçado.
Dt 25:11 Quando pelejarem dois
homens, um contra o outro,
e a mulher de um
chegar para livrar a seu marido da mão do
que
o fere, e ela estender a sua mão, e lhe pegar
pelas
suas vergonhas,
Dt 25:12 Então
cortar-lhe-ás a mão;
não
a poupará o teu olho.
Dt
25:13 Na tua bolsa não terás pesos diversos, um grande e um pequeno.
Dt
25:14 Na tua casa não terás dois tipos de efa, um grande e um pequeno.
Dt 25:15 Peso inteiro e justo
terás; efa inteiro e justo terás;
para que se
prolonguem os teus dias na terra que te dará
o
SENHOR teu Deus.
Dt 25:16 Porque abominação é ao
SENHOR teu Deus todo aquele que
faz isto, todo
aquele que fizer injustiça.
Dt
25:17 Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho,
quando saías do Egito; Dt 25:18
Como te saiu ao encontro no
caminho, e feriu
na tua retaguarda todos os fracos que iam
atrás de ti, estando tu cansado
e afadigado; e não temeu a Deus.
Dt 25:19 Será, pois, que, quando
o SENHOR teu Deus te tiver dado
repouso de todos
os teus inimigos em redor,
na
terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança,
para possuí-la,
então apagarás a memória de Amaleque
de
debaixo do céu; não te esqueças.
Por fim, neste capitulo, uma clara declaração de que
deveriam dar um jeito em Amaleque que não temendo a Deus, atacou Israel em suas
fraquezas e retaguarda, sem qualquer escrúpulo e isso num momento de fraqueza e
de lutas contra o Egito quando sai da escravidão para se tornar uma grande
nação.
O juízo contra Amaleque foi pronunciado por Deus
para ser executado por Israel dando a eles um fim total apagando a sua memória
de debaixo do céu.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.