Chegamos,
finalmente, ao último capítulo de II Crônicas que é também o último capítulo,
36, da última parte (Judá e Israel reunificados) de quatro no total pela qual
dividimos I e II Crônicas.
I.
As genealogias do povo de Deus – 1:1 a 9:34 – já vista.
II.
O reino unido – 9:35 a II Cr 9:31 – já vista.
III.
O reino dividido – 10:1 a 28:27 – já vista.
IV.
O reino unificado – 29:1 a 36:23 – estamos encerrando agora.
Como
já dissemos, sobre o reino reunificado, doravante, tudo agora seria em conjunto
e não mais provenientes de duas regiões com dois poderes. As experiências de
bênçãos e provações, exílio e livramento, seriam agora experiências conjuntas
de um povo reunificado, em torno de um só templo.
Esta
última parte IV de I e de II de Crônicas
foi, didaticamente, dividida em seis partes.
A. O reinado de
Ezequias – 29:1 a 32:33 – já vimos.
B.
O reinado de Manassés – 33:1-20 – já vimos.
C.
O reinado de Amon – 33:21-25 – já vimos.
D.
O reinado de Josias – 34:1 a 35:27 – já vimos.
E.
Os últimos anos – 36:1-14 – veremos agora.
F.
Dificuldades, exílio e esperança – 36:15-23 – veremos e concluiremos agora.
E. Os últimos anos
– 36:1-14.
Nesses
últimos anos, o cronista apresenta rapidamente os reinados dos três filhos de
Josias (Jeoacaz, Jeoaquim e Zedequias) e de seus neto (Joaquim). Em várias
partes, resume o registro de Reis – II Re 23:31 – 24:20 – e identifica as
falhas e a descendência como causas do exílio na Babilônia.
Nós
também nos valeremos dos textos paralelos de Reis, com a ênfase no relato de Crônicas,
conforme formos avançando na história rumo ao exílio e depois ao pós-exílio.
Crônicas não tem fim, mas é como uma espécie de introdução ou pano de fundo de
Esdras que continuará a história do pós-exílio da Babilônia.
Jeoacaz
(609 a.C.) – II Cr 36: 1-4; II Re 23:31-35.
Josias
morreu e seu filho Jeoacaz de 23 anos reinou em seu lugar por apenas três meses
e fez o que era mau aos olhos do Senhor como fizeram seus pais. Sua mãe era
Hamutal, filha de Jeremias, não do profeta.
Como
pode um pai modelo de reformador gerar um filho maligno que não quis saber de
Deus? Ele acabou sendo preso em Ribla
(lugar localizado no rio Orontes, na região norte do vale do Líbano,
considerado quartel-general por Neco e também por Nabucodonosor), deportado
para o Egito por Faraó Neco e substituído por seu irmão Eliaquim (Jeoaquim).
Jeoaquim
– ou Eliaquim
- (609-598 a.C.) –
II Cr
36:5-8; II Re 23:36
– 24:7.
Esta
divisão resume o reinado de Jeoaquim, rei de Judá, incluindo a sua rebelião
contra o rei da Babilônia. O narrador deixa claro que a calamidade que
sobreveio a Judá pelas mãos dos invasores estrangeiros cumpriu a palavra de
julgamento de Deus contra Judá pelo pecado de Manassés – II Re 21:10-15;
24:2-4.
Eliaquim
foi constituído rei de Judá por Neco, em lugar de seu pai, Josias. Aqui cabe a
mesma pergunta que fiz com relação ao filho de Josias, Joacaz, ou seja como
pode um pai modelo de reformador gerar outro filho maligno que não quis saber
de Deus? Também Neco lhe mudou o nome para Jeoaquim.
Essa
mudança de nome era comum entre os assírios que obrigavam a seus vassalos à
jurarem fidelidade à coroa assíria e assim, mudavam seu nome como símbolo
disso. O mesmo agora estava sendo praticado pelo Egito.
Seu
irmão Jeoacaz veio a falecer na deportação.
Para
pagar o tributo ao Faraó Neco de cem talentos de prata e um de ouro,
estabeleceu imposto sobre a terra cobrando do povo.
Jeoaquim
começou a reinar com 25 anos e reinou 11 anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava
Zebida e era filha de Pedaías, de Ruma.
Estamos
no 18º rei de Judá e a situação de Judá não é nada confortável sendo submissa
ao Egito ao qual pagam tributos anuais e estavam sendo por eles explorados.
O
Egito tinha acabado de deportar um rei que veio a falecer colocando em seu
lugar seu irmão que agora estava no reinado. O juízo de Deus já começava a cair
sobre Judá e não haveria mais saídas para eles senão enfrentarem o exílio que a
cada dia se aproximava.
Deus,
em sua misericórdia, ainda preservava os descendentes de Davi, perpetuando
assim o seu reinado. Mesmo no exílio, Deus não se esquecerá dos seus
descendentes que estavam apontando para Cristo Jesus que estaria prestes a vir
para esmagar a cabeça da serpente.
A
pressão do Egito era grande, mas a Babilônia estava se erguendo e se
fortalecendo a tal ponto que Judá não mais teve de ter medo ou pagar tributos
ao Egito porque este estava dominado pela Babilônia que agora era quem ditava
as regras em todo o mundo.
Tinha
se levantado uma nova potencia militar, econômica em todo o mundo da época
conhecido. Babilônia agora era o terror de todos os povos.
Ainda
durante o seu reinado, subiu contra ele Nabucodonosor II, rei da Babilônia, que
por três anos o manteve sob seu domínio, mas ai Jeoaquim se rebelou contra ele,
apesar da palavra profética de Jeremias – Jr 27:9-11 – que o aconselhava a se
entregar e não a se rebelar.
Jeoaquim
estava confiado no Egito e por isso que teve essa ousadia e nele confiava para
o livrar das mãos dos babilônios. No entanto, Nabucodonosor II, rei da
Babilônia de 605 a.C. a 562 a.C., derrotou Neco do Egito numa grande batalha em
Carquemis – Jr 46:2 -, e Judá passou das mãos dos egípcios para os babilônios.
Nisso, o Senhor Deus levantou contra eles bandos dos caldeus e bandos de sírios e de
moabitas e dos filhos de Amom para justamente destruírem Judá, conforme palavra
profética que tinha falado que enviaria por meio de seus profetas e servos.
Tudo
isso estava ocorrendo por causa dos pecados de Manassés – II Re 21:10-15;
24:2-4 -, como também dos sangues dos inocentes que ele derramou, com o qual
encheu a cidade de Jerusalém e o Senhor não quis perdoar.
Com
certeza, o Senhor é rico em graça, em misericórdia e perdão, por isso antes de
seu juízo envia os seus servos e profetas e o Senhor, por ser também longânimo,
concede o tempo necessário para o arrependimento, até que a taça de sua ira se
enche e ai, é o fim! Por isso que ele não quis perdoar, porque sua taça estava
cheia e os tempos tinham acabado, tanto o Cronos como o kairos. Judá começava a
sofrer todas as consequências de seus atos tresloucados no cativeiro
babilônico.
Jeoaquim
morreu em 598 a.C., antes de Jerusalém se render aos babilônios – vs II Re 24:8-12.
Joaquim
– ou Jeconias
- (598-597 a.C.) –
II Cr 36:9,10;
II Re 24:8 – 17.
Joaquim,
filho de Jeoaquim, neto de Josias, também chamado de “Jeconias” e “Conias”
reinou em lugar de seu pai e tinha 18 anos quando começou a reinar e reinou por
três meses em Jerusalém. A sua mãe se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de
Jerusalém.
Seguindo
os péssimos exemplos de seu pai, andou este rei em seus maus caminhos
desagradando ainda mais ao Senhor. De acordo com os registros babilônios, a
queda de Jerusalém se deu em 16 de março de 597 a.C.
Em
sua época, os babilônios cercaram Jerusalém e Nabucodonosor veio à cidade
quando os seus servos a sitiavam. Joaquim foi recepcioná-lo juntamente com sua
mãe, servos, príncipes e seus oficiais. Então, no oitavo ano de seu reinado,
Nabucodonosor II, os levou cativo para o cativeiro.
Levou
ainda dali os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do rei e,
conforme tinha dito o Senhor, pelo seu profeta Isaias – 20:7 - cortou em
pedaços todos os utensílios de ouro que fizera Salomão, rei de Israel, para o
templo do Senhor.
Era
a hora do cativeiro de Judá! Não havia saída, nem orações e arrependimentos que
pudessem ser feitos para evitar a tragédia, pois o momento era de juízo.
O
rei Nabucodonosor II levou para o cativeiro tudo o que poderia levar:
transportou toda a Jerusalém: todos os príncipes, homens valentes, artífices e
ferreiros, poderosos, sábios. Somente deixou na cidade o povo pobre da terra.
Estabeleceu
rei, em lugar de Joaquim, ao tio paterno deste, Matanias (irmão de Jeoaquim,
pai de Joaquim, e filho de Josias – I Cr 3:15; Jr 1:3) e mudou o seu nome para
Zedequias, conforme era o costume à época, indicando assim sua vassalagem a
Nabucodonosor.
H.
Zedequias (598-586 a.C.) – 24:18 – 20a.
Zedequias
tinha 21 anos quando começou a reinar e reinou por onze anos em Jerusalém. Sua
mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna, não o profeta.
Zedequias
era também filho de Josias. E agora? Já eram três os filhos imprestáveis de um
homem de grande valor e modelo de reformador. Cabe também aqui a mesma
pergunta. Como pode um pai modelo de reformador gerar mais um outro filho
maligno que não quis saber de Deus, sendo este o terceiro?
Semelhantemente
aos seus irmãos, fez o que era mau aos olhos do Senhor. Este era o último rei
de Judá. Aqui, novamente, o narrador bíblico faz questão de enfatizar a causa
da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, ou seja, eram julgamentos
divinos pelo pecado – conferir com Jr 52:1-27. Judá estava caminhando para o
esquecimento – II Re 20:17,18; 21:12-15; 22:16,17.
Ao
invés de ouvir e obedecer ao Senhor foi buscar ajuda com o Egito o que fez com
que Babilônia apressasse ainda mais sua tomada de Jerusalém.
Em
Crônicas, ele fala que Zedequias não se humilhou perante o Senhor que lhe
falava, misericordiosamente, por boca do profeta Jeremias.
Encontraremos
mais informações sobre Zedequias e como se rebelou contra o rei da Babilônia em
Jr 21; 24; 27; 29; 32; 37 a 39; Ez 17:11 a 21.
A
verdade é que o tempo ia se findando, o relógio de Deus estava já trazendo o
juízo sobre a nação e ao invés da busca do perdão e do arrependimento, mais e
mais se afundavam no pecado como que querendo encher e fazer transbordar a taça
da ira do Senhor – vs 13 e 14.
A
severidade do julgamento de Deus é contrabalançada pela esperança suscitada
pela libertação de Joaquim da prisão da Babilônia.
Estamos
concluindo mais um capítulo, o último, e uma parte, a terceira, também a
última. Chegamos, portanto, ao final dos livros de I e de II de Crônicas que
começou com o reinado de Davi, em sua velhice, já no momento de passar para
Salomão, seu filho, o seu reinado e acabando aqui no exílio de Judá.
A destruição de
Jerusalém – 24:20b – 25:21.
Repetimos
aqui o que já falamos em nosso comentário de I e II de Reis, por causa de sua pertinência
e conteúdo significativo. Em um mapa intitulado “Exílio de Judá”, p. 524, da BEG,
temos um breve resumo do exílio, com alguns detalhes interessantes, conforme a
seguir:
“Exílio de
Judá
A cidade de Jerusalém começou a
ser cercada em janeiro de 587 a.C., e o cerco durou dezoito meses (II Cr 36:13-21;
Jr 21: 1-10; 34:1-5; 39:1-10; 52:4-11; Ez 24:2). A cidade foi conquistada e o
templo destruído (o livro de Lamentações expressa poeticamente a consternação e
o desconcerto produzidos por esses dolorosos acontecimentos).
Os judeus perderam a sua
independência e foram levados como prisioneiros para a Babilônia. Ali ficaram
até 538 a.C., quando Ciro, o rei persa, conquistou a Babilônia e mandou os
judeus de volta para a sua terra.
Os exilados de Judá foram levados
à grande cidade de Babilônia que Nabucodonosor havia construído. A cidade interna
era protegida por largo fosso e paredes duplas revestidas de ladrilhos (de 3,7m
e 6,5m de largura), com espaço entre elas para uma estrada militar no nível do
parapeito.
Das oito grandes portas, a mais
conhecida é a Porta de Istar, construída em honra ao deus babilónico Marduque.
O pórtico era decorado com fileiras de touros (símbolo do deus Bel) alternadas
com fileiras de dragões (símbolo do deus Marduque), feitas de tijolo esmaltado.
A rua das procissões (pela qual
eram transportadas as estátuas dos deuses no festival do ano novo) levava da
porta até o centro da cidade e aos grandes templos. As paredes eram de ladrilho
azul esmaltado, com relevos de leões (símbolo da deusa istar) em vermelho,
amarelo e branco.
A Babilônia tinha cerca de
cinquenta e três templos, um grande templo-torre (zigurate) e uma cidadela com
o complexo de palácios. Daniel foi levado para ali para que se unisse à corte
do rei.”
A
rebelião de Zedequias contra o rei da Babilônia provocou o ataque dos
babilônios. O resultado foi a destruição de Jerusalém – inclusive do templo – e
a deportação de Zedequias e da maioria do povo de Judá.
O
ano era de 586 a.C. e apesar de ser um vassalo nomeado por Nabucodonosor,
Zedequias se juntou ao Egito e outras nações numa conspiração contra os
babilônios – Jr 27:3-8; Ez 17:11-21.
Conforme
a BEG, a decisão infeliz do rei de Judá de se rebelar contra a Babilônia pode
ter recebido o incentivo de Faraó Ofra – Apries – que subiu ao poder em 589
a.C.
Foram
quase dois anos exatos do cerco dos babilônios contra Jerusalém,
aproximadamente uns 539 dias contados de 10 do 10 do ano 9 até 9 de 4 do ano
11. A fome apertou e não havia pão para comerem. Foi nesse momento que a cidade
foi arrombada e alguns deles fugiram, inclusive o rei.
No
entanto, foram alcançados, presos e fizeram subir o rei de Judá ao rei da
Babilônia, a Ribla e ali foi pronunciada a sentença contra Zedequias. Seus
filhos foram mortos à espada às suas vistas e Zedequias teve os seus olhos
vazados e seus pés presos em cadeias e assim levados cativos para a Babilônia.
Se
Zedequias tivesse ouvido os profetas Jeremias e Ezequiel – Jr 38:14-28; Ez
12:13 -, nada disso teria acontecido a ele. Jeremias tinha tentado convencer o
rei a se render, pois o julgamento do Senhor era inevitável.
Quem
sabe uma rendição pacífica teria poupado tanto a Jerusalém quanto ao templo? A
sua rebeldia trouxe consequências terríveis tanto a ele quanto a sua família e
ao povo sofrido de Judá. Ao final morre na Babilônia – Jr 52:11.
Oito
anos após isso (7 do 5 do ano 19), Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do
rei da Babilônia, veio a Jerusalém e queimou a Casa do Senhor, a casa do rei,
todas as casas da cidade, além de todos os edifícios importantes. Saquearam o
templo e levaram consigo tudo o que tinha valor e era de ouro ou de prata e
bronze. Ainda derrubaram os muros em redor de Jerusalém.
Nebuzaradã
ainda levou cativos mais gente do povo que tinha ficado na cidade,
principalmente líderes do alto escalão e militares e somente deixou ali dos
mais pobres da terra como vinheiros e lavradores. Como governador deles, deixou
o rei da Babilônia a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã.
Quando
os que foram levados cativos chegaram a Ribla, o rei da Babilônia foi
implacável com eles e os mataram todos os militares e os que tinham poder e
influência nos escalões de liderança de Judá.
O assassinato de
Gedalias – II Re 25:22 – 26.
Depois
de abolir a monarquia, Nabucodonosor nomeu, como já dissemos, Gedalias
governador. Aicã, o pai de Gedalias, ex-conselheiro de Josias (22:12) era amigo
de Jeremias – Jr 26:24. A fim de promover a estabilidade na terra conquistada,
Nabucodonosor escolheu para esse cargo um homem de Judá bastante conhecido – Jr
40:10-12.
Gedalias
tinha dito para o povo e assim sustentado que não era para temer o fato de serem
servos dos caldeus e aconselhou a todos que ficassem na terra, servissem ao rei
de Babilônia, e todo bem iria se suceder com eles.
No
entanto, ele tinha opositores e no sétimo mês de seu reinado, Ismael que fazia
parte de uma facção de Judá que considerava Gedalias um colaborador do inimigo
e favorecia a continuidade da resistência em Judá (Jr 40:13 a 41:18) tendo por
objetivo restaurar o trono de Judá e se declarar rei, juntamente com 10 homens, feriram a Gedalias e
a alguns judeus e caldeus que com ele estavam em Mispa.
Por
temerem os caldeus, estes acabaram fugindo para o Egito depois de terem ferido
Gedalias e os que com ele estavam. Por ironia, ao tentarem obter o poder, os
assassinos executaram involuntariamente uma das maldições da aliança: uma volta
para o Egito, a terra de cativeiro e escravidão – Dt 28:68.
Este
ato insano e doentio por parte de Ismael somente serviu para piorar as
condições em Judá – Jr 44:1-14. Os exilados, para os quais a morte de Gedalias
representou uma enorme perda, conforme BEG, instituíram dias para lamentar o
seu assassinato e também a destruição de Judá e de Jerusalém – Zc 7:5; 8:19.
A libertação de
Joaquim – II Re 25:27-30.
O
escritor de Reis termina sua obra num tom esperançoso chamando a atenção para a
misericórdia demonstrada para com Joaquim, rei de Judá, enquanto este se
encontrava exilado na Babilônia.
Evil-Merodaque
era filho e sucessor de Nabucodonosor e foi extremamente generoso para com
Joaquim e seus filhos a ponto de lhes falar benignamente, libertar do cárcere e
lhes dar lugar de mais alta honra do que a de reis que estavam com ele na
Babilônia.
A
BEG nos diz que o texto de Dt 4:25-31; 30:1-10 e a oração de dedicação do
templo feita por Salomão em I Re 8:46-53 tratam das condições do exílio.
Esses
textos insistem no arrependimento – Dt 30:2; I Re 8:47. A oração de Salomão
para que os exilados encontrassem compaixão nas mãos de seus captores é
respondida no tratamento bondoso que Joaquim recebe.
Dt
30:3-5 promete restauração ao povo de Deus, um processo iniciado em 538 a.C.,
quando os judeus receberam permissão para voltar para casa – II Cr 36:22 e 23; Ed
1:1-4; Is 44:24-28; 45:1-6.
Não
há como não perceber que o tratamento preferencial desfrutado por Joaquim
oferece um raio de esperança na continuidade das promessas davídicas – II Sm
7:8-16. Continua a BEG: a ênfase do escritor nesses últimos capítulos de tom
severo é sobre o julgamento de Judá – 21:10-15; 23:26-27; 24:3-4, 20; 25:21 –
porém, nesses versículos finais, ele também indica que a destruição de Judá e
de Jerusalém não porá um fim à linhagem davídica. Há motivos para encarar o
futuro com a mais absoluta confiança em Deus.
Na
genealogia de Jesus Cristo, por Mateus, no capítulo primeiro temos nos vs 11 e
12 os descendentes de Jesus Cristo bem neste momento exato do exílio ao qual
não podemos perder de vista de jeito nenhum.
Josias,
filho de Amom, gerou a Jeconias (ou Jeoaquim) e a seus irmãos, no tempo do
exílio da Babilônia. Depois do exílio – 70 anos – Jeconias gerou a Salatiel e
Salatiel a Zorobabel, e assim continua até chegarmos em Cristo Jesus. De sorte
que do exílio até Jesus são 14 gerações, como foram 14 também de Davi até o
exílio e de Abraão até Davi.
Os
detalhes das genealogias de Mateus diferem de Lc 3:23-38, provavelmente porque
o Evangelho de Lucas nos mostra a descendência biológica, enquanto o Evangelho
de Mateus nos dá as sucessões ao trono.
Os
dois reinos que em Crônicas o cronista não mais tratou assim desde o fim do
cativeiro do Reino do Norte o qual chamava “o povo de Deus’ ou "Todo o Israel”
agora estavam no exílio! Há muito, Deus vinha falando e advertindo e agora a
palavra se cumpria. Deus foi muito longânimo esperando o tempo do
arrependimento que não veio e o fim foi esse.
Imitaram
as nações que deveriam ter eliminado e agora eram como as outras nações, sendo
expulsos da terra por terem rejeitado ao Senhor.
Em
sua misericórdia, Deus ainda preserva a semente messiânica para que no devido
tempo nasça o Cristo Jesus que morrerá pelos pecados dos escolhidos salvando-os
da ira divina.
Fica
para nós as lições dos reis e das misericórdias de Deus. Temos por felizes,
conforme Tiago 5:11: “os que perseveraram
firmes.”. Ele continua o verso: “Tendes
ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é
cheio de terna misericórdia e compassivo.”.
Finalmente,
Paulo nos dá as palavras finais, que se encaixam perfeitamente ao contexto
atual:
I Coríntios
10:6Ora,
estas coisas se tornaramexemplospara nós, a fim de que não cobicemos
as coisas más, como eles cobiçaram.
I Coríntios
10:11Estas
coisas lhes sobrevieram comoexemplose foram escritas para advertência
nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.
Foram
aproximadamente uns 385 anos de história cuja ênfase principal em Reis se deu
no registro histórico da divisão dos reinos, depois da morte de Salomão e dos
registros históricos dos reinos divididos, do Norte e do Sul, até as suas
respectivas deportações ao final de cada um dos reinados; e, em Crônicas, no
reino unificado e na nação pós-exílio que agora estava para começar uma nova
fase na nação e a divisão já era considerada pelo cronista como fato passado
que nem mereceu grande destaque ou importância.
F. Dificuldades,
exílio e esperança – 36:15-23
Começando
de madrugada, o Senhor vinha advertindo o povo de Judá de que algo terrível
estaria para acontecer com a nação se esta não se arrependesse.
Era
bem cedo que o Senhor começou a falar com eles! Eu diria que desde quando
entraram na Terra Prometida que o Senhor os vinha advertindo e sendo
misericordioso e tolerante para com eles. O que deveriam fazer, não fizeram,
antes imitaram as nações e se tornaram até piores do que elas.
O
mesmo que eles fizeram com as outras nações, outras fariam com eles e Deus
levantou nesse caso uma nação ímpia para ser o seu instrumento de juízo sobre
Israel, os babilônios! Não era para ser assim!
O
cronista resume sua mensagem afirmando que o povo de Deus havia rejeitado
continuamente as advertências e repreensões de Deus e que, por fim, havia
provocado o seu próprio exílio.
Não
obstante, depois que o período definido para seu castigo havia terminado, Deus
ofereceu esperança de restauração à Terra Prometida mediante a política de
Ciro, o rei Persa.
II
Cr 36:1 Então o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias,
e o fez rei em lugar de seu pai,
em Jerusalém.
II Cr 36:2 Tinha Jeoacaz a idade
de vinte e três anos,
quando começou a
reinar; e três meses reinou em Jerusalém,
II Cr 36:3 Porque o rei do Egito
o depôs em Jerusalém,
e condenou a
terra à contribuição de cem talentos de prata
e
um talento de ouro.
II Cr 36:4 E o rei do Egito pôs
a Eliaquim, irmão de Jeoacaz,
rei sobre Judá e
Jerusalém, e mudou-lhe o nome
em
Jeoiaquim; mas a seu irmão Jeoacaz
tomou
Neco, e levou-o para o Egito.
II
Cr 36:5 Tinha Jeoiaquim vinte e cinco anos de idade,
quando começou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém;
e fez o que era
mau aos olhos do SENHOR seu Deus.
II Cr 36:6 Subiu, pois, contra
ele Nabucodonosor, rei de Babilônia,
e o amarrou com
cadeias, para o levar a Babilônia.
II Cr 36:7 Também alguns dos
vasos da casa do SENHOR
levou
Nabucodonosor a Babilônia, e pô-los no seu templo
em
Babilônia.
II Cr 36:8 Quanto ao mais dos
atos de Jeoiaquim,
e as abominações
que fez, e o mais que se achou nele,
eis
que estão escritos no livro dos reis de Israel
e
de Judá; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
II
Cr 36:9 Tinha Joaquim a idade de oito anos, quando começou a reinar;
e reinou três meses e dez dias
em Jerusalém;
e fez o que era
mau aos olhos do SENHOR.
II Cr 36:10 E no decurso de um
ano enviou o rei Nabucodonosor,
e mandou trazê-lo
a Babilônia, com os mais preciosos vasos
da
casa do SENHOR;
e
pôs a Zedequias, seu irmão,
rei
sobre Judá e Jerusalém.
II
Cr 36:11 Tinha Zedequias a idade de vinte e cinco anos,
quando começou a reinar; e onze
anos reinou em Jerusalém.
II Cr 36:12 E fez o que era mau
aos olhos do SENHOR seu Deus;
nem se humilhou
perante o profeta Jeremias,
que
falava da parte do SENHOR.
II Cr 36:13 Além disto, também
se rebelou
contra o rei
Nabucodonosor, que o tinha ajuramentado
por
Deus. Mas endureceu a sua cerviz,
e
tanto se obstinou no seu coração,
que
não se converteu ao SENHOR Deus de Israel.
II Cr 36:14 Também todos os
chefes dos sacerdotes
e o povo
aumentavam de mais em mais as transgressões,
segundo
todas as abominações dos gentios;
e
contaminaram a casa do SENHOR, que ele tinha
santificado
em Jerusalém.
II Cr 36:15 E o SENHOR Deus de
seus pais,
falou-lhes
constantemente por intermédio dos mensageiros,
porque
se compadeceu do seu povo
e
da sua habitação.
II Cr 36:16 Eles, porém, zombaram
dos mensageiros de Deus,
e desprezaram as
suas palavras,
e
mofaram dos seus profetas;
até que o furor
do SENHOR tanto subiu contra o seu povo,
que
mais nenhum remédio houve.
II Cr 36:17 Porque fez subir
contra eles o rei dos caldeus,
o qual matou os
seus jovens à espada, na casa do seu
santuário,
e não teve piedade nem dos jovens,
nem
das donzelas, nem dos velhos,
nem
dos decrépitos;
a
todos entregou na sua mão.
II Cr 36:18 E todos os vasos da
casa de Deus, grandes e pequenos,
os tesouros da
casa do SENHOR, e os tesouros do rei e dos
seus
príncipes, tudo levou para Babilônia.
II Cr 36:19 E queimaram a casa
de Deus, e derrubaram
os muros de
Jerusalém, e todos os seus palácios
queimaram
a fogo, destruindo também todos os seus
preciosos
vasos.
II Cr 36:20 E os que escaparam
da espada levou para Babilônia;
e fizeram-se
servos dele e de seus filhos,
até
ao tempo do reino da Pérsia.
II Cr 36:21 Para que se
cumprisse a palavra do SENHOR,
pela boca de
Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus
sábados;
todos os dias da assolação repousou,
até
que os setenta anos se cumpriram.
II Cr 36:22 Porém, no primeiro
ano de Ciro, rei da Pérsia
(para que se
cumprisse a palavra do SENHOR pela boca de
Jeremias),
despertou o SENHOR o espírito de Ciro,
rei
da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o
seu
reino, como também por escrito, dizendo:
II Cr 36:23 Assim diz Ciro, rei
da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus
me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe
edificar
uma casa em Jerusalém, que está em Judá.
Quem há entre
vós, de todo o seu povo, o SENHOR seu Deus
seja
com ele, e suba.
Do
ponto de vista do cronista, aqueles que foram levados à Babilônia constituiram
o remanescente de Israel: formaram o grupo que daria origem à nação restaurada
que, em breve, receberia o Messias. Ali, com certeza, estavam os pais dos
discípulos e todos aqueles que o levaram à crucificação!
No
vs 21 foi escrito que tudo se cumpriu conforme palavra do Senhor por boca de
seu profeta Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados, todos os
dias da desolação repousou, até que os 70 anos se cumpriram. Isso foi um dos propósitos
benevolentes do Senhor com o exílio – Lv 26:40-45.
Quando
formos estudar o próximo livro histórico de Esdras veremos que os primeiros
quatro versículos de Esdras são parecidos com esses.
Ciro
adotou uma política liberal em relação a vários povos deportados pelos babilônios.
Não há como não pensar na liberação do remanescente de Israel, por Ciro, sem
que isso não traga à tona a oração feita por Salomão na dedicação do templo.
Foi
sob a direção de Deus que Ciro agiu e ainda com a finalidade de reconstruir o
templo, por isso que o cronista insiste com os leitores do pós-exílio a
renovarem o seu compromisso com o templo novo de sua época.
CONCLUSÃO DOS LIVROS I e II de CRÔNICAS
O
livro de Crônicas I e II foi escrito aos remanescentes de Israel do exílio
pós-babilônico. O exílio foi um meio usado por Deus para separar aqueles que
ele queria que a partir de agora iriam formar a população que deveria, em
breve, receber o Messias.
O
cronista se preocupa em explicar a história do povo de Deus partindo do início
de tudo, desde Adão para dar a eles uma identidade, uma história, uma aliança,
um sacerdócio, um Deus que explicaria a eles questões importantes como o templo,
o sacerdócio e principalmente as bênçãos decorrentes da obediência e as
consequências da desobediência, como acabaram de experimentar no exílio.
O
Salmo 137 é muito interessante de ser mencionado aqui nessa conclusão. A
situação aqui vivida neste salmo é muito complicada e as esperanças e forças já
não mais davam sinais de vida. Há situações pelas quais passamos que não
conseguimos enxergar mais nada além de cinzas e de um céu escuro sem previsão
do dia em que brilhará novamente o sol da justiça. Essa era a situação dos
remanescentes do povo de Deus!
Foram
70 anos de cativeiro e o tratamento não era vip. Pode ser que tenha gente que
tenha nascida no cativeiro e enfrentado a morte no cativeiro sem nem ao menos
saber o que é uma vida livre. Deus tinha alertado o seu povo por meio de seus
profetas que isso iria acontecer, mas não ouviram a voz de alerta, antes
banqueteavam-se em suas orgias e depravações, rejeitando o nome de Deus e suas
misericórdias e graça.
Se
a bondade de Deus tem nos alcançado e a sua misericórdia tem nos assistido, o
momento não pode ser de festa pessoal, carnal, mas de adoração e cuidado. Com
Deus não se brinca! Rejeitá-lo é a pior coisa que podemos fazer. Quem vira as
costas para Deus está desprezando a última balsa que poderia livrá-lo da morte.
E não é da morte que fugimos?
Sem
Deus ao fugirmos da morte, estamos indo na direção dela! Conta-se uma
historinha oriental que havia um homem que tinha saído para a cidade para
atender ao seu amo. Chegando na cidade, deu de cara com a morte e ficou gélido,
pálido. Ela olhou para ele com aquele olhar de desejo e ele saiu correndo
esquecendo até as compras que tinha ido fazer.
Quando
chegou na casa de seu amo disse a ele que lhe providenciasse um cavalo o mais
veloz possível para ele fugir da morte que o estava perseguindo. O amo lhe deu
o Azalão e ele sai velozmente para a cidade que era contrária àquela que ele
tinha ido fazer suas compras.
O
seu amo resolveu tirar isso a limpo e correu para a cidade onde ele tinha ido
fazer compras e lá viu a morte e com ela travou diálogo. A morte lhe disse que
realmente o tinha visto, mas que não era ali o encontro deles mas na outra
cidade que era contrária àquela e que era para ele correr velozmente porque se
não o perderia.
Moral
da história: quando a morte chega não há escapatória! Não adianta fugir desse
encontro terrível. No entanto, houve um somente dentre os homens, nascido de
Maria que não somente escapou das garras da morte, como também a matou: Jesus
Cristo! Na sua morte, morreu a nossa morte para que agora pudéssemos ter a vida
eterna.
Mesmo
enfrentando nosso cativeiro atual no qual ainda estamos neste mundo há uma
palavra de esperança e de alento para todos nós. Não desanimemos, pois, de
nossa luta porque há grande recompensa para nós, em Cristo Jesus.
No
comentário de Calvino, em sua introdução, relativa a este salmo diz que no
cativeiro babilônico a ordem estabelecida de adoração de Deus foi derrubada, e
as queixas dos salmistas, em nome da Igreja em geral, falavam das provocações
que o inimigo oriental faziam sobre o nome de Deus e, ao mesmo tempo
ministravam uma palavra de conforto para seu povo sob o seu cativeiro, para
animá-los com a esperança de libertação.
Vejamos
esse salmo segmentado:
Sl 137:1 Junto dos
rios de Babilônia,
ali
nos assentamos e choramos,
quando nos lembramos de Sião.
Sl
137:2 Sobre os salgueiros que há no meio dela,
penduramos as nossas harpas.
Sl
137:3 Pois lá
aqueles que nos levaram cativos
nos pediam uma canção;
e os
que nos destruíram,
que os alegrássemos, dizendo:
Cantai-nos
uma das canções de Sião.
Sl 137:4 Como cantaremos a canção do SENHOR
em terra estranha?
Sl 137:5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém,
esqueça-se
a minha direita da sua destreza.
Sl 137:6 Se me não lembrar de ti,
apegue-se-me a língua ao meu paladar;
se
não preferir Jerusalém
à
minha maior alegria.
Sl 137:7
Lembra-te, SENHOR,
dos
filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam:
Descobri-a,
descobri-a até aos seus alicerces.
Sl
137:8 Ah! filha de Babilônia,
que vais ser assolada;
feliz aquele que
te retribuir o pago
que
tu nos pagaste a nós.
Sl
137:9 Feliz aquele
que pegar em teus filhos
e
der com eles nas pedras.
A
hora é agora de irmos à guerra não para ferir, nem para matar, mas para gerar
vida dentre os mortos com a pregação da palavra de Deus.
Como
disse Hernandes Dias Lopes em um post em seu facebook[1],
mesmo que as coisas pareçam totalmente fora de controle, pode ter certeza de
uma coisa, Deus está absolutamente no controle de tudo!
Quem
é que imaginaria que tudo estaria sendo controlado por Deus para que a seu
tempo se manifestasse o Filho do Homem? Apesar de tudo isso, não vejo Deus nos
conduzindo como marionetes em suas mãos, pelo contrário, Deus se utiliza de nosso
“livre-arbítrio” para por meio dele fazer com que todos os seus propósitos se
cumpram fielmente.
Quanto
mais medito e estudo na Palavara de Deus, mais tenho vontade de me aprofundar
para aprender ainda mais, pois o que sei ainda é pouco. Preciso urgentemente me
voltar para o grego e o hebraico/aramaico para poder sorver e assim poder
compartilhar mais ainda do conhecimento de Deus.
Muito Obrigado e até o próximo livro, permitindo Deus!
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