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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Salmo 123: 1-4 - APELO PELO AUXÍLIO DIVINO

Este é um salmo pequeno, com apenas 4 versículos, chamados de canções ou cânticos de degraus que ninguém sabe ao certo o significado exato do porquê de ser intitulado assim 15 dos salmos na Bíblia (os salmos de 120 a 134).[1]
Estamos então no quarto salmo de degraus e eu vejo aqui o salmista dirigindo-se àquele que habita nos céus em busca de seu auxílio, socorro e proteção. No salmo 121, no segundo salmo de degraus, lá estava Davi olhando para os montes e clamando a Deus o socorro. Aqui, ele está olhando para Deus na mesma expectativa.
Olhar para os montes, olhar para Deus, olhar para a situação difícil, olhar para os problemas, olhar para a vida e seus enigmáticos caminhos, olhar para o sofrimento irá fazer parte do processo de nossas vidas pela qual não podemos escolher situações, nem circunstâncias, mas vivê-las, passar por elas, enfrentá-las.
Ele elevou os olhos dele para o alto e para Deus porque já imaginava que são seria capaz de passar pelo que teria de passar sem a força e ajuda de seu Deus. Era como se ele estivesse dizendo: tudo bem, irei passar por isso, mas fortalece-me a fim de que eu passa dando glórias ao teu excelso nome.
Assim, somos coagidos a passar por elas, mas não somos coagidos a glorificar a Deus nelas. A glorificar Deus nessas situações e circunstâncias não escolhidas, somos convidados por Deus e pelo Espírito Santo. Devemos, portanto glorificá-lo em primeiro lugar e em seguida encontrar motivos inteligentes de rendermos graças a Ele.
Os nossos olhos já estão postos nele e agora vem o pedido de misericórdia ao Deus misericordioso porque os soberbos estão escarnecendo e desprezando nossa alma afligida.
Calvino, na introdução, em seu comentário, fala apenas do fiel que oprimido e perseguido roga a Deus por livramento onde não há mais nenhuma fonte de esperança e proteção.
Neste salmo, os fiéis oprimidos com a cruel tirania de seus inimigos, imploram a Deus para libertá-los, não havendo outra fonte de esperança, exceto em sua proteção.
Uma canção de degraus.
Sl 123:1 A ti,
que habitas nos céus,
elevo os olhos!
Sl 123:2 Como os olhos dos servos
estão fitos nas mãos dos seus senhores,
e os olhos da serva,
na mão de sua senhora,
assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR,
nosso Deus,
até que se compadeça de nós.
Sl 123:3 Tem misericórdia de nós,
SENHOR,
tem misericórdia;
pois estamos sobremodo fartos de desprezo.
Sl 123:4 A nossa alma
está saturada do escárnio
dos que estão
à sua vontade
e do desprezo
dos soberbos.
Não há uma conclusão neste salmo, apenas o pedido de clamor a misericórdia de Deus e a demonstração a ele da saturação de nossa alma pelo escárnio e desprezo dos soberbos.


[1] Há explicações interessantes no site http://www.biblegems.com/MIKE_WSPSALMS120-134.HTM e também no blog http://dnstephen.blogspot.com.br/2011/03/os-salmos-de-subidas-ou-degraus.html, mas seu resumo e conclusão são de que não há consenso em uma interpretação geral aceitável.

Pr. Daniel Deusdete

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