quarta-feira, 25 de novembro de 2015
quarta-feira, novembro 25, 2015
Jamais Desista
Atos 24 1-27 - O ESPÍRITO DA GANÂNCIA CONSOME O SEU POSSUIDOR
Breve síntese do capítulo 24
Paulo faz a sua defesa diante de Félix e de
sua esposa judia, Drusila, e a eles prega a palavra de Deus, mas esse e sua
esposa estão atrás de dinheiro e seus corações encontram-se empedernidos. A
palavra neles não encontra terreno apropriado e eles morrem em seus pecados.
Imaginem Paulo falando sobre justiça, domínio
próprio e juízo vindouro. Mesmo assim, o máximo que ocorreu com seus ouvintes
foi o medo e somente isso. O espírito da ganância sobressai mais do que o medo
e a consequência é terrível. (Provérbios 1:19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a
vida de quem o possui).
Paulo é mantido em prisão, mas ele continua
a ser assistido pelos seus irmãos e a palavra de Deus na vida dele não está
aprisionada.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – estamos vendo; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16); e, G. Os
dois anos do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31).
E. A detenção, o julgamento e a prisão de Paulo em Jerusalém
(21.15-26.32) - continuação.
Como dissemos, veremos até o capítulo 26, a
detenção, o julgamento e a prisão de Paulo na Palestina. Lucas registra como os
judeus incrédulos fizeram falsas acusações contra Paulo quando este retornou a
Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes. Essa série de acontecimentos
mostra que Paulo não foi responsável pela discórdia que ocorreu entre ele e os
judeus incrédulos.
Paulo estava detido, por ordem de Félix, no
pretório de Herodes enquanto os seus acusadores não vinham. Passou-se cinco
dias e eles chegam: o sumo sacerdote Ananias com alguns dos líderes judeus e um
advogado de nome Tértulo com as acusações contra Paulo.
Esse nome é um diminutivo do termo em latim
para tertius, que significa "o
terceiro”. Tértulo provavelmente era um judeu da Diáspora que conhecia a lei
romana e, presumivelmente, era fluente em latim.
Paulo foi chamado e Tértulo apresentou a
sua causa a Félix. Ele faz uma breve introdução respeitosa e de gratidão e dos
versos 5 ao 7, expõe suas acusações.
Três acusações que foram apresentadas a
Tértulo:
·
Paulo
era um agitador e perturbador contumaz da paz imperial sendo líder da seita dos
nazarenos. Os cristãos eram identificados como seguidores de Jesus de Nazaré.
Os judeus consideram Nazaré um termo depreciativo (Jo 1.46).
·
Paulo
era um líder de uma seita religiosa infame.
·
Paulo
procurava profanar o templo.
Paulo refutou todas essas acusações em sua
defesa perante Félix (vs. 10-21).
Ele alega que eles não tinham provas contra
ele e confessa que era ele mesmo seguidor do Caminho que apontava para o Deus
dos antepassados deles todos.
Paulo garantiu a Félix que sua crença
estava no judaísmo, uma religião lícita que era protegida por Roma. Como
seguidor do – “Caminho", Paulo adorava o “Deus de nossos pais” e cria na
ressurreição dos justos e dos iníquos (Dn 12.1-2; lTs 4.13-18).
Também comenta e faz a ligação
correspondente entre a sua crença e o tema da ressurreição dos mortos. Paulo
fez uma afirmação crucial que não dizia respeito aos interesses políticos de
Roma, mas à teologia judaica e cristã, um conflito que claramente não cabia ser
julgado numa corte civil. Paulo afirmava que estava ali, sendo julgado diante
deles, simplesmente por causa da ressurreição dos mortos - vs. 21.
Félix era bom conhecedor do Caminho e
resolveu adiar a causa em questão sinalizando que iria aguardar o comandante
Lísias (23.26 – Cláudio Lísias) para decidir-se sobre o caso deles – vs. 22.
Félix facilitou as coisas para Paulo na
prisão permitindo que recebesse visitas e fosse servido pelos seus amigos. Como
cidadão romano e tendo um caso judicial em andamento, Paulo tinha direito a
certa liberdade (28.16).
Passou-se algum tempo e veio Drusila com
sua mulher, que era judia e mandaram chamar Paulo para ouvirem ele falar de sua
fé em Cristo Jesus.
Drusila era filha de Herodes Agripa 1 (12.1-23)
e irmã de Herodes Agripa II (25.13) e de Berenice (25.13). Drusila se divorciou
de Azizo (rei de Emesa, na Síria) para se casar com Félix, o procurador romano.
Ela e seu filho Agripa morreram na erupção vulcânica do monte Vesúvio, que
soterrou a cidade de Pompeia em 79 d.C.
Paulo aproveita a oportunidade para pregar
a eles acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro. Félix teve
medo, e alegando que o ouviria mais tarde, fez com que parasse de pregar.
Na verdade mesmo, Félix estava mesmo atrás
de dinheiro em sua louca ganância, mas o tempo passou – dois anos – e Félix foi
sucedido por Pórcio Festo; todavia, porque desejava manter a simpatia dos
judeus, Félix deixou Paulo na prisão.
Já Pórcio Festo era um romano que pertencia
ao clã dos Pórcia, era membro de uma família nobre de Roma e, ao contrário de
Félix, era um homem sábio e honrado.
desceu o sumo
sacerdote, Ananias, com alguns anciãos
e com certo
orador, chamado Tértulo,
os
quais apresentaram ao governador libelo contra Paulo.
At 24:2 Sendo este chamado, passou
Tértulo a acusá-lo, dizendo:
Excelentíssimo
Félix, tendo nós, por teu intermédio,
gozado
de paz perene,
e,
também por teu providente cuidado,
se terem
feito notáveis reformas em benefício deste povo,
At 24:3
sempre e por toda parte,
isto
reconhecemos com toda a gratidão.
At 24:4
Entretanto, para não te deter por longo tempo,
rogo-te
que, de conformidade com a tua clemência,
nos
atendas por um pouco.
At
24:5 Porque, tendo nós verificado
que
este homem é uma peste
e
promove sedições entre os judeus esparsos
por
todo o mundo,
sendo também
o principal agitador
da
seita dos nazarenos,
At 24:6 o
qual também tentou profanar o templo,
nós o
prendemos [com o intuito de julgá-lo segundo a nossa lei.
At
24:7 Mas, sobrevindo o comandante Lísias,
o
arrebatou das nossas mãos com grande violência,
At
24:8 ordenando que os seus acusadores
viessem
à tua presença].
Tu mesmo,
examinando-o,
poderás
tomar conhecimento de todas
as
coisas de que nós o acusamos.
At 24:9 Os
judeus também concordaram na acusação,
afirmando
que estas coisas eram assim.
At 24:10 Paulo, tendo-lhe o governador
feito sinal que falasse, respondeu:
Sabendo que
há muitos anos és juiz desta nação,
sinto-me
à vontade para me defender,
At 24:11
visto poderes verificar que não há mais de doze dias
desde
que subi a Jerusalém para adorar;
At 24:12 e
que não me acharam no templo
discutindo
com alguém,
nem
tampouco amotinando o povo,
fosse
nas sinagogas ou na cidade;
At 24:13 nem
te podem provar as acusações
que,
agora, fazem contra mim.
At 24:14
Porém confesso-te que,
segundo
o Caminho, a que chamam seita,
assim
eu sirvo ao Deus de nossos pais,
acreditando
em todas as coisas
que
estejam de acordo com a lei
e nos
escritos dos profetas,
At 24:15
tendo esperança em Deus,
como
também estes a têm,
de
que haverá ressurreição,
tanto
de justos
como
de injustos.
At 24:16 Por
isso, também me esforço
por
ter sempre consciência pura
diante
de Deus e dos homens.
At 24:17
Depois de anos,
vim
trazer esmolas à minha nação
e
também fazer oferendas,
At
24:18 e foi nesta prática
que
alguns judeus da Ásia me encontraram
já
purificado no templo,
sem
ajuntamento
e
sem tumulto,
At
24:19 os quais deviam comparecer diante de ti e acusar,
se
tivessem alguma coisa contra mim.
At 24:20 Ou
estes mesmos digam que iniqüidade
acharam
em mim,
por ocasião do meu comparecimento
perante
o Sinédrio,
At 24:21
salvo estas palavras que clamei, estando entre eles:
hoje,
sou eu julgado por vós
acerca
da ressurreição dos mortos.
At 24:22 Então, Félix, conhecendo mais
acuradamente as coisas
com respeito
ao Caminho,
adiou a
causa, dizendo:
Quando
descer o comandante Lísias,
tomarei
inteiro conhecimento do vosso caso.
At 24:23 E mandou ao centurião que
conservasse a Paulo detido,
tratando-o
com indulgência
e não
impedindo que os seus próprios o servissem.
At 24:24 Passados alguns dias,
vindo Félix
com Drusila, sua mulher, que era judia,
mandou
chamar Paulo
e passou
a ouvi-lo
a
respeito da fé em Cristo Jesus.
At
24:25 Dissertando ele
acerca
da justiça,
do
domínio próprio
e
do Juízo vindouro,
ficou Félix amedrontado e disse:
Por agora,
podes retirar-te,
e, quando eu
tiver vagar,
chamar-te-ei;
At
24:26 esperando também,
ao mesmo
tempo, que Paulo lhe desse dinheiro;
pelo que,
chamando-o mais freqüentemente,
conversava
com ele.
At 24:27 Dois anos mais tarde,
Félix teve
por sucessor Pórcio Festo;
e, querendo
Félix assegurar o apoio dos judeus,
manteve
Paulo encarcerado.
Quão triste é para o homem perseguir
valores que não trazem a vida que tanto buscam porque seus corações estão
enganados por causa do pecado.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
0 comentários:
Postar um comentário
Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.