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terça-feira, 13 de outubro de 2015

João 2.1-25 - CONVIDE JESUS PARA IR JUNTO!

O Evangelho de João é o livro escrito por João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo.
Breve síntese do capítulo 2
Aqui Jesus inicia os seus milagres e ministério transformando água em vinho para que a festa de casamento não sofresse interrupção e não se frustrassem os noivos.
Foi a sua mãezinha que querendo intervir e dar uma forcinha ao filho lhe disse que havia um problema, pois sabia que Jesus era aquela pessoa especial que poderia dar a solução certa. E foi assim. Ela depois de levar uma bronca santa diz aos servos: “Fazei tudo o que ele vos disser”!
Esta palavra e testemunho de sua mãe é a palavra e testemunho que permanece por todos os tempos e para todos os povos e para a igreja e para o mundo e para todos aqueles que Deus deu entendimento que não são humanos como nós.
A festa foi salva porque nela havia um convidado muito especial. Quando convidamos a Jesus a fazer parte de nosso dia-a-dia e de nossas vidas não ficaremos nem sem água, nem sem o vinho. E se não tivessem convidado a Jesus? Eu sei que quem nos escolhe é Deus e não nós a ele, mas depois de escolhido, eu o escolho e a minha não escolha será levantada contra mim.
O narrador de João é meticuloso e vai contando até os dias: “três dias depois”. Seria muito interessante que prestássemos bastante atenção nestes tipos de conexões no texto para entendermos o texto completo e aprendermos o máximo possível.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS (1.19-12.50) - continuação.
Como já dissemos, Jesus passou a maior parte do seu tempo ministrando às pessoas de várias partes, especialmente nas festas judaicas. Veremos, doravante, até o capítulo doze, o ministério público de Jesus.
Estamos seguindo, conforme já falamos a proposta de divisão da BEG: A. O começo do ministério de Jesus (1.19-51) – já vimos; B. Os eventos que ocorreram durante a viagem entre Caná (na Galileia) e a Judeia (2.1-4.54) – iniciaremos agora; C. Uma breve visita a Jerusalém (5.1-47); D. O seu ministério na Galileia (6.1-71); e, E. Vários acontecimentos próximos e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50).
B. Os eventos que ocorreram durante a viagem entre Caná (na Galileia) e a Judeia (2.1-4.54).
Do início deste capítulo até o final do 4, estaremos vendo alguns eventos que ocorreram durante a viagem, saindo e voltando para Caná. Começando em Caná (2.1) e voltando para lá depois de viajar pela região (4.46), Jesus realizou milagres, explicou o seu ministério e enfrentou reações negativas e positivas.
Jesus realizou o seu primeiro milagre em Caná e mais tarde retornou ali para realizar um segundo milagre. Enquanto isso, vários acontecimentos importantes deram início a algumas das mudanças mais surpreendentes que Jesus trouxe ao mundo.
Dividiremos essa parte em 6 seções para melhor explorá-las: 1. O casamento em Caná (2.1-11); 2. A purificação do Templo (2.12-25); 3. A chegada do reino (3.1-21); 4. Outro testemunho de João (3.22-36); 5. A mulher samaritana (4.1-42); e, 6. Um oficial do rei em Caná (4.43-54).
1. O casamento em Caná (2.1-11).
Esse é o primeiro milagre, ou sinal, no Evangelho de João, antecipando a transformação da antiga ordem (representada pelas talhas de pedra com água, utilizadas para o ritual de purificação; vs. 6) pela nova ordem (o vinho, que representa a alegria e a vida eterna no reino de Deus) por meio de Jesus Cristo (cf. 2Co 5.17). Veja Is 25.6-9 com relação à imagem da salvação como um banquete.
O termo “vinho” era comumente usado no Novo Testamento para indicar o suco fermentado da vinha (p. ex., Ef 5.18).
Há muitos que confundem, pela tradução, a maneira de Jesus se referir à sua mãe. Parece, pelo texto, que ele está se referindo a ela como “Mulher”, assim de forma desrespeitosa, mas não, literalmente seria como "Oh! Mulher".
No original, representa uma maneira respeitosa de se dirigir a uma mulher e era como habitualmente Jesus se dirigia às mulheres (p. ex., 19.26). O que é incomum e sem precedente é o uso dessa expressão para se dirigir à própria mãe.
Ao empregar essa expressão, Jesus não estava negando a sua relação com Maria (nem tampouco João, que chamou Maria de 'mãe de Jesus' quatro vezes nessa passagem).
Antes, ao iniciar o seu ministério público, Jesus deixou claro que era seu Pai celeste, e não qualquer ser humano (incluindo seus familiares), que dirigiria a sua obra e as suas palavras (8.28-29).
Maria via que a situação da festa poderia ser desconfortável e foi falar com Jesus, como esperando dele algo, mas ele dizia a ela que a sua hora ainda não havia chegado. Na maioria das vezes esse fato de não ter chegado a sua hora se refere à paixão, ou sofrimento, de Jesus (12.27). Contudo, também pode se referir ao conjunto da sua obra messiânica ("Mas vem a hora e já chegou", 4.23).
Nesse último contexto, Jesus estava afirmando que era o Pai quem exercia o controle sobre a sua atividade messiânica, e não Maria. Aqui, no entanto, por causa dela e também por nós, ele determinou que fosse providenciado um antegosto do banquete messiânico vindouro.
Ela, confiante, sabendo e conhecendo o seu filho, logo tratou de orientar os serventes para fazerem tudo conforme ele orientasse e eles o fizeram.
Jesus transformou aquela água em vinho, que fisicamente é  possível apenas teoricamente, mas que requereria tanta energia que seria mesmo impossível àquela época e ainda hoje.
Já fomos apresentados ao tema da glória de Jesus (1.14) e aqui, nesse ato milagroso visível, essa glória foi manifestada. No Antigo Testamento, Deus demonstrou a sua glória em vários acontecimentos milagrosos e esse comentário indica que João desejava que seus leitores reconhecessem a divindade de Jesus. Com esse feito, os seus discípulos creram nele (veja 2.23; 20.30-31, onde João revela o seu propósito ao escrever esse livro).
Em seguida, Jesus desce para Cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos onde ficaram poucos dias.
2. A purificação do Templo (2.12-25).
João interrompe brevemente a sua narrativa para descrever o que Jesus realizou no templo em Jerusalém, estando próxima a páscoa.
Esse acontecimento revelou claramente a perspectiva de Jesus quanto à instituição religiosa mais importante de Israel nesse tempo e seu próprio relacionamento com o templo.
As atitudes de Jesus induziram uma reação positiva nas multidões de Jerusalém, mas Jesus percebeu que essa reação era superficial.
Em outras passagens, Jesus demonstrou ser a expressão definitiva do que era apenas uma sombra no Antigo Testamento (Hb 10.1) e aqui, do mesmo modo, indicou que é aquele em quem a presença de Deus habita.
O templo em Jerusalém seria destruído, mas não o templo que Jesus iria reconstruir em três dias (isto é, o seu próprio corpo, que seria ressuscitado da morte).
A purificação do templo imediatamente após o milagre de Caná fornece um elemento importante quanto ao ministério de Jesus como um todo.
Esses acontecimentos sinalizaram que a antiga ordem (a água para a purificação e o templo de Herodes) havia sido suplantada pela nova ordem (o vinho da salvação [Is 25.6-9] e a ressurreição do Cordeiro como o novo templo [Ap 21.22]).
Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas registram apenas uma purificação do templo na última semana de Jesus sobre a terra. Apesar de algumas semelhanças, esse pode ser um acontecimento diferente.
É notável que essa afirmação de Jesus sobre a destruição do templo, que somente João registrou (vs. 19), foi provavelmente a base da acusação das falsas testemunhas (Mt 26.61; Mc 14.58) e do escárnio de alguns espectadores da crucificação (Mt 27.40; Mc 15.29).
Aqui – vs. 15 -, Jesus começa o cumprimento da profecia de MI 3.1-4, repentinamente indo ao templo e purificando os filhos de Levi, numa demonstração do seu zelo por Deus e pelas ordenanças sagradas de Deus.
Os judeus não gostaram nadinha de sua demonstração de autoridade expulsando os cambistas e colocando ordem no templo e o questionaram. Para eles, Jesus deveria fazer algum sinal miraculoso e Jesus responde com um enigma. Ele falou do templo de seu corpo, que iria mesmo se cumprir, conforme as Escrituras, mas eles entenderam tratar-se do templo físico que levou quarenta e seis anos para ser edificado.
No original, essa sentença pode indicar que o templo havia sido completado ou que estava em processo de construção há quarenta e seis anos.
Josefo (Antiguidades, 15.380) registra que a construção do templo começou no décimo oitavo ano de Herodes, o Grande (20 ou 19 a.C.). Se isso é verdade, então o templo levou realmente quarenta e seis anos para ser construído.
Mas Josefo também registra (Antiguidades, 20.219) que o templo não foi terminado até o reinado de Herodes Agripa (64 d.C.). Se essa informação está correta, então os quarenta e seis anos de construção ainda não haviam sido suficientes para terminar o templo.
Eles ficaram perplexos diante da afirmação de Jesus relativa aos três dias da reconstrução do templo. Os judeus (e os discípulos; veja o vs. 22) não compreenderam a afirmação de Jesus, que tinha mais de um significado.
Afinal de contas, qual seria mais difícil? Reconstruir o templo físico ou devolver a vida depois de morto? Óbvio que a reconstrução é possível, independentemente do tempo necessário; já a ressurreição, somente mesmo pelo poder divino.
Esses equívocos iniciais são comuns no Evangelho de João (p. ex., 3.4; 6.52). Aqueles que "o receberam" foram conduzidos por Jesus ao entendimento à medida que ele se voltava para eles, ao passo que aqueles que o rejeitaram, permaneceram no engano.
Em seu discurso de despedida, Jesus explicou que o Espírito Santo faria os discípulos recordarem-se de todas as coisas que ele lhes havia ensinado (14.25-26).
Enquanto estava ali, em Jerusalém, muitos viram os sinais que fazia e creram no seu nome. Nos tempos bíblicos, um nome resumia o caráter, a atividade e a posição de uma pessoa nos propósitos de Deus. O nome Jesus foi dado por orientação divina (Mt 1.21). A fé dos que são mencionados aqui era superficial, e Jesus sabia disso.
Jo 2:1 Três dias depois,
                houve um casamento em Caná da Galiléia,
                               achando-se ali a mãe de Jesus.
Jo 2:2 Jesus também foi convidado,
                com os seus discípulos, para o casamento.
Jo 2:3 Tendo acabado o vinho,
                a mãe de Jesus lhe disse:
                               Eles não têm mais vinho.
Jo 2:4 Mas Jesus lhe disse:
                Mulher, que tenho eu contigo?
                               Ainda não é chegada a minha hora.
Jo 2:5 Então, ela falou aos serventes:
                Fazei tudo o que ele vos disser.
Jo 2:6 Estavam ali seis talhas de pedra,
                que os judeus usavam para as purificações,
                e cada uma levava duas ou três metretas.
Jo 2:7 Jesus lhes disse:
                Enchei de água as talhas.
E eles as encheram totalmente.
Jo 2:8 Então, lhes determinou:
                Tirai agora e levai ao mestre-sala.
Eles o fizeram.
Jo 2:9 Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho
                (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes
que haviam tirado a água), chamou o noivo
Jo 2:10 e lhe disse:
                Todos costumam pôr primeiro o bom vinho
                e, quando já beberam fartamente,
                               servem o inferior;
                tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.
Jo 2:11 Com este,
                deu Jesus princípio
                               a seus sinais em Caná da Galiléia;
                                               manifestou a sua glória,
                                               e os seus discípulos creram nele.
Jo 2:12 Depois disto,
                desceu ele para Cafarnaum,
                               com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos;
                               e ficaram ali não muitos dias.
Jo 2:13 Estando próxima a Páscoa dos judeus,
                subiu Jesus para Jerusalém.
Jo 2:14 E encontrou no templo
                os que vendiam bois, ovelhas e pombas
                e também os cambistas assentados;
Jo 2:15 tendo feito um azorrague de cordas,
                expulsou todos do templo,
                               bem como as ovelhas e os bois,
                                               derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas,
virou as mesas
                                               Jo 2:16 e disse aos que vendiam as pombas:
                                                               Tirai daqui estas coisas;
                                                                              não façais da casa de meu Pai
casa de negócio.
Jo 2:17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito:
                O zelo da tua casa me consumirá.
Jo 2:18 Perguntaram-lhe, pois, os judeus:
                Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?
Jo 2:19 Jesus lhes respondeu:
                Destruí este santuário,
                e em três dias o reconstruirei.
Jo 2:20 Replicaram os judeus:
                Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário,
                e tu, em três dias, o levantarás?
                               Jo 2:21 Ele, porém,
                                               se referia ao santuário do seu corpo.
                               Jo 2:22 Quando, pois,
                                               Jesus ressuscitou dentre os mortos,
                                                               lembraram-se os seus discípulos
de que ele dissera isto;
                                                                              e creram na Escritura
                                                                              e na palavra de Jesus.
Jo 2:23 Estando ele em Jerusalém,
                durante a Festa da Páscoa,
                               muitos, vendo os sinais que ele fazia,
                                               creram no seu nome;
                               Jo 2:24 mas o próprio Jesus
                                               não se confiava a eles,
                                                               porque os conhecia a todos.
Jo 2:25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho
a respeito do homem,
                                porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
O ministério de Jesus era cheio de sinais, de milagres, de maravilhas e prodígios e os seus discípulos, o próprio texto vai confirmando, iam crendo nele.
A Deus toda glória! 
p/ pr. Daniel Deusdete.

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.