Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito
com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o
reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino
que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Entramos hoje na
parte IV, no capítulo 13.
IV. A NATUREZA DO REINO (11.1-13.58) - continuação.
Como já dissemos, Jesus fez uso de inúmeras
parábolas para explicar que o reino já havia chegado e que todos deveriam se
arrepender e permanecer fiel a ele para que pudessem entrar nesse reino.
Os caps. 11 a 13 revelam a natureza do
reino. Onde ele está? O que é ele? Como ele vem? Esse registro de Mateus foi
dividido em duas partes: A. Narrativa: quem era João? Quem é Jesus? (11.1 -
12.50) – já vimos e B. Sermão:
parábolas do reino (13.1-58) – veremos
agora.
B. Sermão: parábolas do reino (13.1-58).
Mateus 13 é o capítulo das parábolas. Jesus
os ensinava por parábolas e nada dizia sem usá-las. A sua temática preferida
era o reino de Deus. Ele não ficava em pé gritando e falando desesperadamente,
mas sentava e da multidão conseguia obter aquele silêncio que acho que daria
para escutar as batidas dos corações de todos.
O que ele falava, homem algum poderia
falar. A sua fala tinha um misto de autoridade, de sabedoria e inteligência e
grande profundidade. Ele alcançava os nossos corações e assim prendia o ouvinte
em seu enredo.
O cap. 13 é o terceiro grande sermão em
Mateus (os cinco sermões de Mateus: ético, discipulado e missão, o reino do
céu, a igreja e a escatologia). Ele descreve a natureza do reino dos céus por
meio do uso de parábolas. A ordem que Mateus dá às parábolas, às citações das
Escrituras e às duas interpretações pode não ser, a princípio, evidente.
Conforme a BEG, um elemento notável na
sequência é a alternância de materiais positivos e negativos. Muitas vezes o
material positivo está intimamente relacionado ao material positivo a seguir,
mas não à seção negativa interveniente, e vice-versa.
Desse modo, os vs. 3-9,18-23,31-35,44-46
formam um conjunto, assim corno os vs. 10-17,24-30,36-43,47-50. As primeiras
três dessas parábolas estão relacionadas pela palavra "semente", que
representa a mensagem do reino ou os seus resultados (aqueles que creem).
"Parábola" é o equivalente do
hebraico mashal (cf. o vs. 35, que
cita o SI 78.2). Literalmente, significa uma "comparação" (ou seja,
uma figura, analogia ou dito que instrui ou comunica sabedoria ou
entendimento).
A maioria das parábolas de Jesus é
ilustrativa, mas elas também contêm uma ambiguidade intrínseca, de modo que somente
um relacionamento verdadeiro com Jesus pode fornecer a chave para
interpretações corretas.
Foi apenas para os discípulos que Jesus deu
a interpretação da parábola do semeador (ss. 18-23), a qual ele havia contado
anteriormente para toda a multidão (vs. 3-9). Do mesmo modo, a parábola do joio
(vs. 24-30) foi explicada somente para os discípulos (vs. 36-43; cf. v. 11;
13.34-35).
Dos versos 11 ao 17, conforme ele mesmo
explica, é difícil fugir da implicação de eleição divina. A habilidade para
entendermos a mensagem de Deus, sem falar em responder a ela, relaciona-se à
soberania de Deus. Os que têm “ouvidos para ouvir" (Dt 29.4) são
abençoados por Deus.
As palavras de Jesus foram uma resposta à
pergunta "Por que lhes falas por parábolas?" (v. 10). Os “segredos"
do reino são aquelas verdades que foram referidas de uma maneira velada no
antigo Testamento, mas que agora se tornam claras aos discípulos com a vinda
verdadeira do reino.
Para aqueles que desfrutam de um
relacionamento com Jesus as parábolas ressaltam entendimento e promovem uma
relação mais íntima. Mas para aqueles que não têm esse tipo de relacionamento,
as parábolas somente aumentam a confusão e a ignorância.
Assim, a função das parábolas é tanto
esclarecer quanto velar. Esse é mais um modo no qual uma presumida “neutralidade"
é quebrada. Ninguém pode ouvir a pregação do reino e não ser afetado; ninguém é
capaz de ouvir o evangelho e continuar neutro com relação a Jesus.
Marcos descreve isso de modo ainda mais
forte, indicando que Jesus falou em parábolas para que eles nunca pudessem ver
(Mc 4.11-12). Mas o que é explícito em Marcos é implícito aqui: Jesus falou por
meio de parábolas para cumprir Is 6.9.
Mateus prossegue com as seguintes palavras:
"Para não suceder que vejam com os olhos... se convertam e sejam por mim
curados" (v. 15).
Jesus utilizou parábolas para impedir a
salvação dos réprobos, daqueles que Deus não escolheu para a salvação. Assim
como no contexto de Isaías, a soberania de Deus em endurecer seus corações não
nega que tais pessoas são, ao mesmo tempo, diretamente responsáveis pela sua
dureza de coração - exatamente o contrário - mas indica que o endurecimento
intencional dos corações também faz parte do propósito de Deus.
Observe que em Is 6.10, que Mateus cita, a
ênfase não está no endurecimento dos corações pelas próprias pessoas, mas no
endurecimento do coração dos servos de Deus pela sua pregação: "Toma
insensível o coração deste povo" (ênfase acrescentada).
Repito o que antes já falei do efeito duplo
na pregação. Para os que creem, salvação; para os que não creem, juízo e
condenação.
É mesmo, como dizia, que tínhamos olhos
para ver, mas não víamos e ouvidos para ouvir, mas não ouvíamos; ou, vendo, não
veem e ouvindo, não ouvem. A parábola parecia ter esse efeito de alcançar nosso
subconsciente de forma que víamos e ouvíamos, mas ...
Sabem por quê? O coração do povo estava em
outro lugar e de mau grado ouviam. O problema ainda era a incredulidade, pois
além de falar, este também fazia coisas espetaculares.
Podemos, pelo exposto pela BEG e comentado
por nós, dizer que Deus é injusto e que criou seres apenas para destiná-los à
perdição eterna, uma vez que não serão salvos? Eu vou mais longe: podemos
acusar a justiça de injustiça? Ridículo! O fato é que eu não entendo ainda
certas coisas e querer explicá-las torna tudo ainda mais confuso.
Para mim, Deus fará justiça, de forma que os
que forem lançados no lago de fogo e enxofre juntamente com o diabo e seus
anjos são porque tanto escolheram, como foram endurecidos. Já os que, ao final,
morarão eternamente com o Senhor, tanto escolheram esse caminho e aceitaram a
mensagem de salvação, como Deus os escolhera desde antes da fundação do mundo.
A justiça fará justiça e não injustiças.
Como? Não sei, Deus, o Justo, o sabe.
A primeira parábola desse capítulo é a
parábola do semeador que saiu a semear e que enquanto semeava partes das
sementes iam caindo em quatro tipos de terrenos, dos quais apenas em um deles
ela vingou e produziu fruto a contento.
Essa parábola interessante foi falada a
todos, mas somente aos seus discípulos Jesus deu entendimento e explicou em
detalhes. Os seus discípulos tinham ficado intrigados com o fato de o Senhor
lhes falar somente por parábolas e Jesus explicou a eles o porquê, conforme já
vimos acima.
Nessa parábola podemos notar onde as sementes caíram e
o que aconteceu com elas:
A que foi semeada (caiu) à beira do caminho
são aqueles que ouvem a palavra do reino, mas não a compreendem. Nisso vem o
maligno para justamente evitar que ela possa nascer de alguma forma.
A que foi semeada (caiu também) em solo
rochoso, nas pedras, é o que ouve, a recebe com alegria, mas não tem raiz em si
mesmo e quando chega a perseguição e a angústia por causa da palavra, logo se
escandaliza.
A que foi semeada (caiu também) entre os
espinhos representa aquele que ouve a palavra, mas a preocupação desta vida e o
engano das riquezas a sufocam, tornando-a infrutífera. A riqueza parece ser, e
realmente é, uma bênção de Deus. Porém, trata-se de uma bênção perigosa se ela
cativar o nosso coração. Eu costumo dizer que ela pode entrar em meus bolsos
para eu administrá-las, porém não em meu coração.
A que foi semeada (de fato e de verdade
semeada) em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a compreende. Somente
ouvir e compreender a palavra (a obediência estando implícita) resulta no
fruto. Observe que há vários tipos de hipócritas - pessoas que pensam que
recebem a palavra, mas a abandonam para evitar serem desprezadas pelo mundo, ou
que perdem o seu comprometimento ao procurarem pelas riquezas terrenas.
Do mesmo modo, existem diferentes níveis
quanto a dar frutos. Mas há somente dois tipos de solo: aquele que recebe a
palavra para dar frutos e aquele que não faz isso.
Depois da parábola do semeador e a sua
explicação do porque somente falava em parábolas, ele, nos versos de 24-30, lhes
conta da parábola do joio e do trigo e novamente, Jesus forneceu a
interpretação dessa parábola nos vs. de 36-43.
O campo é o mundo inteiro, não somente
Israel ou a igreja, e Deus não permite o julgamento imediato em consideração
aos seus eleitos que estão no mundo. Os justos têm vivido no meio dos injustos
desde o início.
Um exemplo forte disso foi Judas que viveu
junto com Jesus e os discípulos por três anos e meio.
Ele falava a linguagem deles, conhecia cada
um, andava com a bolsa do dinheiro, roubava, enganava, traia, comia e ceiava
com eles, beijava, abraçava, mas no fim, somente no fim, foi separado deles.
Essa parábola do joio e do trigo nos faz
pensar nos públicos existentes no mundo. Somente há dois tipos de pessoas, as
que estão com Deus e as que estão com o diabo. As que estão com Deus, são trigo
e serão colhidas para o seu celeiro. As que estão com o diabo, são o joio e
habitarão no lago de fogo e enxofre com o diabo e seus anjos.
A pregação gera a fé, mas não no joio, mas
sim no trigo. A mesma pregação que gera a fé, leva o juízo, mas não para o
trigo e sim para o joio.
E assim continuou o Senhor a falar por
parábolas e nada falava a não ser por elas.
Agora o reino dos céus era comparado a um
grão de mostarda. As coisas de Deus podem parecer pequenas no mundo, mas
produzem grandes resultados.
Certamente o reino do céu nesse momento
parecia insignificante em comparação com a poderosa Roma, mas ele foi e é
inerentemente muito maior do que Roma sempre foi.
Na Galileia, a planta da mostarda pode crescer
a uma altura de 3m. A imagem de uma árvore com ninhos de passarinhos nos seus
galhos relembra Ez 17.23; 31.6, passagens nas quais os pássaros representam as
nações dos gentios encontrando refúgio no Messias e alegrando-se com as bênçãos
da aliança.
Também o reino dos céus foi comparado ao
fermento. Embora o fermento ou o levedo seja muitas vezes um símbolo do mal
(cf. 16.11), a questão aqui é que o reino permeia o mundo.
Nessas duas imagens, assim como na parábola
anterior do trigo e do joio, nós vemos a preocupação de Jesus se estendendo
além de Israel para o mundo todo. Essas imagens também encorajam os discípulos
a não desprezarem "o dia dos humildes" (Zc 4.10).
As parábolas – vs. 34, 35 - tanto revelam
como escondem. A citação no vs. 35 é de Sl 78.2, no qual as
"parábolas" ou "coisas escondidas" são um recital da
historia da redenção de Deus do seu povo que alcança o seu clímax na nomeação
de Davi como seu pastor.
Os acontecimentos redentores estavam
"escondidos", mas o significado deles não era óbvio. O salmista
esclareceu o seu significado, especialmente ao focalizar a misericórdia
continua de Deus apesar da rebelião de Israel.
A História também aponta para alguma coisa
que ainda estava encoberta: a esperança por um outro "Davi". Assim
como o salmista revelou o significado dos atos redentores de Deus por meio de
comparações, assim também fez Jesus.
Jesus cumpriu SI 78 da mesma maneira que
ele cumpriu Os 11.1 (2.15). A história de Israel obtém o seu significado último
da história de Jesus.
Depois de pregar por parábolas, Jesus foi
para casa e lá foi indagado pelos seus acerca da parábola do joio. Jesus
admirou-se que não tinham entendido, mesmo assim, pacientemente, a explicou em
detalhes.
O julgamento final não será somente uma
separação dos justos e dos injustos, mas também uma separação da impiedade dos
piedosos. Observe que o Filho do Homem enviará seus anjos - Jesus, de modo
inequívoco, assume a prerrogativa divina.
No final, os justos resplandecerão como o
sol. Uma alusão a Dn 12.3, uma grandiosa promessa acerca da futura
ressurreição.
Jesus revelou as coisas encobertas do reino
por meio de parábolas (vs. 35), mas a maioria das pessoas não via essas coisas
como preciosas, de modo que não conseguiram entender o que tinha sido revelado.
Como o homem que encontra um tesouro ou a pérola mais preciosa, aqueles que
compreenderem o valor do reino, sacrificarão tudo para obtê-lo (cf. Fp 3.8).
Na sequência, ainda lhes falou, depois, das
parábolas do tesouro escondido, da pérola, da rede e finalmente, das coisas
novas e velhas. Aqueles que fossem bem instruídos quanto ao Reino dos Céus
seriam como o dono de uma casa que tiraria do seu tesouro coisas novas e
velhas. Ou como um homem versado no reino dos céus. Uma tradução melhor talvez
fosse, "tomou-se um discípulo no reino do céu". Uma vez que essa
afirmação segue imediatamente a pergunta de Jesus aos discípulos,
"Entendestes todas estas coisas?" (v. 51), a implicação é que os
discípulos se tornariam mestres e, como anfitriões hospitaleiros,
compartilhariam com outros o "tesouro" que eles haviam encontrado.
Eles haviam entendido tanto a antiga história redentora como os novos atos
redentores que marcavam a presença do reino.
Concluindo Jesus as suas parábolas, saiu
dali – vs. 53. Com frequência Jesus repreendia os escribas (cf. 23.13ss.), não
por causa do trabalho deles de ensinar a verdade sobre Deus, mas por causa da
hipocrisia deles.
Eles se admiraram da sabedoria e da forma
como falava Jesus e perguntavam entre si se não era ele aquele o filho do
marceneiro ou carpinteiro. A palavra traduzida "carpinteiro" é, na
verdade, o termo mais comum "construtor". José pode ter sido um
pedreiro. Também falavam de Maria, sua mãe e de seus irmãos, Tiago, José, Simão
e Judas.
É muito estranho que ali, em sua terra
natal, ali mesmo se escandalizaram dele. Razão essa que fez com que ali Jesus
não realizasse muitos milagres.
Jesus fez poucos milagres em Nazaré, não
porque ele precisava da fé das pessoas para dar a ele o poder, mas porque
milagres sem fé são contraproducentes. Jesus não fazia milagres para fazer com
que as pessoas tivessem fé, mas para direcioná-las e confirmá-las.
Mt 13:1 Naquele mesmo dia,
saindo Jesus
de casa,
assentou-se
à beira-mar;
Mt
13:2 e grandes multidões se reuniram perto dele,
de
modo que entrou num barco
e
se assentou;
e
toda a multidão estava em pé na praia.
Mt 13:3 E de muitas coisas lhes falou
por parábolas e dizia:
Eis que o
semeador saiu a semear.
Mt 13:4 E, ao
semear,
uma
parte caiu à beira do caminho,
e,
vindo as aves, a comeram.
Mt
13:5 Outra parte caiu em solo rochoso,
onde
a terra era pouca,
e
logo nasceu, visto não ser profunda a terra.
Mt
13:6 Saindo, porém, o sol, a queimou;
e, porque não
tinha raiz, secou-se.
Mt
13:7 Outra caiu entre os espinhos,
e
os espinhos cresceram
e
a sufocaram.
Mt 13:8
Outra, enfim, caiu em boa terra
e
deu fruto:
a
cem, a sessenta e a trinta por um.
Mt 13:9 Quem
tem ouvidos [para ouvir], ouça.
Mt 13:10 Então, se aproximaram os
discípulos e lhe perguntaram:
Por que lhes
falas por parábolas?
Mt 13:11 Ao que respondeu:
Porque a vós
outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus,
mas
àqueles não lhes é isso concedido.
Mt 13:12 Pois
ao que tem se lhe dará,
e terá em
abundância;
mas,
ao que não tem,
até
o que tem lhe será tirado.
Mt 13:13 Por
isso, lhes falo por parábolas;
porque,
vendo,
não
vêem;
e, ouvindo,
não
ouvem,
nem
entendem.
Mt 13:14 De
sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías:
Ouvireis
com os ouvidos
e
de nenhum modo entendereis;
vereis com os
olhos
e
de nenhum modo percebereis.
Mt 13:15
Porque o coração deste povo está endurecido,
de
mau grado ouviram com os ouvidos
e
fecharam os olhos;
para
não suceder
que
vejam com os olhos,
ouçam
com os ouvidos,
entendam
com o coração,
se
convertam
e
sejam por mim curados.
Mt 13:16
Bem-aventurados,
porém,
os vossos olhos,
porque
vêem;
e os vossos
ouvidos,
porque
ouvem.
Mt 13:17 Pois
em verdade vos digo
que
muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes
e
não viram;
e ouvir o que
ouvis
e
não ouviram.
Mt 13:18
Atendei vós, pois, à parábola do semeador.
Mt
13:19 A todos os que ouvem a palavra do reino
e
não a compreendem,
vem
o maligno e arrebata
o
que lhes foi semeado no coração.
Este é o que
foi semeado à beira do caminho.
Mt
13:20 O que foi semeado em solo rochoso,
esse
é o que ouve a palavra
e
a recebe logo, com alegria;
Mt
13:21 mas não tem raiz em si mesmo,
sendo,
antes, de pouca duração;
em lhe
chegando a angústia
ou a
perseguição por causa da palavra,
logo
se escandaliza.
Mt
13:22 O que foi semeado entre os espinhos
é
o que ouve a palavra,
porém
os cuidados do mundo
e
a fascinação das riquezas
sufocam
a palavra,
e
fica infrutífera.
Mt
13:23 Mas o que foi semeado em boa terra
é
o que ouve a palavra
e
a compreende;
este
frutifica e produz
a
cem,
a
sessenta
e
a trinta por um.
Mt 13:24 Outra parábola lhes propôs,
dizendo:
O reino dos
céus é semelhante a um homem
que
semeou boa semente no seu campo;
Mt
13:25 mas, enquanto os homens dormiam,
veio
o inimigo dele,
semeou
o joio no meio do trigo
e
retirou-se.
Mt 13:26 E,
quando a erva cresceu
e
produziu fruto,
apareceu
também o joio.
Mt 13:27
Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram:
Senhor,
não semeaste boa semente no teu campo?
Donde
vem, pois, o joio?
Mt 13:28 Ele,
porém, lhes respondeu:
Um
inimigo fez isso.
Mas os servos
lhe perguntaram:
Queres
que vamos e arranquemos o joio?
Mt 13:29 Não!
Replicou
ele,
para
que, ao separar o joio,
não
arranqueis também com ele o trigo.
Mt 13:30
Deixai-os crescer juntos até à colheita,
e, no tempo
da colheita,
direi
aos ceifeiros:
ajuntai
primeiro o joio,
atai-o
em feixes para ser queimado;
mas o trigo,
recolhei-o
no meu celeiro.
Mt 13:31 Outra parábola lhes propôs,
dizendo:
O reino dos
céus é semelhante a um grão de mostarda,
que
um homem tomou e plantou no seu campo;
Mt
13:32 o qual é, na verdade,
a
menor de todas as sementes,
e,
crescida,
é
maior do que as hortaliças,
e
se faz árvore,
de
modo que as aves do céu
vêm
aninhar-se nos seus ramos.
Mt 13:33 Disse-lhes outra parábola:
O reino dos
céus é semelhante ao fermento
que
uma mulher tomou
e
escondeu em três medidas de farinha,
até
ficar tudo levedado.
Mt 13:34 Todas estas coisas disse Jesus
às multidões
por parábolas
e sem
parábolas nada lhes dizia;
Mt
13:35 para que se cumprisse
o
que foi dito por intermédio do profeta:
Abrirei
em parábolas a minha boca;
publicarei
coisas ocultas
desde
a criação [do mundo].
Mt 13:36 Então, despedindo as multidões,
foi Jesus
para casa.
E,
chegando-se a ele os seus discípulos, disseram:
Explica-nos
a parábola do joio do campo.
Mt 13:37 E ele respondeu:
O que semeia
a boa semente é o Filho do Homem;
Mt 13:38 o
campo é o mundo;
a boa semente
são os filhos do reino;
o joio são os
filhos do maligno;
Mt 13:39 o
inimigo que o semeou é o diabo;
a ceifa é a
consumação do século,
e os
ceifeiros são os anjos.
Mt
13:40 Pois, assim como o joio
é
colhido e lançado ao fogo,
assim
será na consumação do século.
Mt
13:41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos,
que
ajuntarão do seu reino
todos
os escândalos
e
os que praticam a iniqüidade
Mt
13:42 e os lançarão na fornalha acesa;
ali haverá
choro e ranger de dentes.
Mt
13:43 Então, os justos
resplandecerão
como o sol,
no
reino de seu Pai.
Quem tem
ouvidos [para ouvir], ouça.
Mt 13:44 O reino dos céus
é semelhante
a um tesouro oculto no campo,
o
qual certo homem,
tendo-o
achado,
escondeu.
E,
transbordante de alegria,
vai,
vende
tudo o que tem
e
compra aquele campo.
Mt 13:45 O reino dos céus
é também
semelhante
a
um que negocia
e
procura boas pérolas;
Mt
13:46 e, tendo achado uma pérola de grande valor,
vende
tudo o que possui
e
a compra.
Mt 13:47 O reino dos céus
é ainda
semelhante a uma rede
que,
lançada ao mar,
recolhe
peixes de toda espécie.
Mt 13:48 E,
quando já está cheia,
os
pescadores arrastam-na para a praia
e,
assentados,
escolhem
os bons para os cestos
e
os ruins deitam fora.
Mt
13:49 Assim será na consumação do século:
sairão
os anjos,
e
separarão os maus dentre os justos,
Mt
13:50 e os lançarão na fornalha acesa;
ali
haverá choro e ranger de dentes.
Mt 13:51 Entendestes todas estas coisas?
Responderam-lhe:
Sim!
Mt 13:52 Então, lhes disse:
Por isso,
todo escriba versado no reino dos céus
é
semelhante a um pai de família
que
tira do seu depósito
coisas
novas
e
coisas velhas.
Mt 13:53 Tendo Jesus proferido estas
parábolas,
retirou-se
dali.
Mt 13:54 E, chegando à sua terra,
ensinava-os
na sinagoga,
de
tal sorte que se maravilhavam e diziam:
Donde
lhe vêm esta sabedoria
e
estes poderes miraculosos?
Mt 13:55 Não
é este o filho do carpinteiro?
Não se chama
sua mãe Maria,
e seus
irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?
Mt 13:56 Não
vivem entre nós todas as suas irmãs?
Donde
lhe vem, pois, tudo isto?
Mt
13:57 E escandalizavam-se nele.
Jesus, porém, lhes disse:
Não há
profeta sem honra,
senão
na sua terra
e
na sua casa.
Mt
13:58 E não fez ali muitos milagres,
por
causa da incredulidade deles.
Maldita incredulidade! Oh, amados, cuidemos
para que nossos corações não entrem por este caminho de trevas e de enganos e
de dúvidas. Sabemos que ela está à porta quando quer nos assaltar, mas, em nome
de Jesus, expulsemo-la.
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Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
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