Estamos no capítulo 6 e nossas reflexões se
encontram aqui:
Parte II – O REINO UNIDO – 9:35 a
II CR 9:31.
B. O reinado de Salomão – II Cr
1:1 a 9:31.
Como já dissemos, estamos seguindo o
quiasmo encontrado nos primeiros nove capítulos deste início de II Crônicas.
Trata-se, como já falamos, de um quiasmo amplo (A B C D D' C' B' A’).
O padrão do reinado de Salomão é:
(A)
A grande sabedoria e riqueza de Salomão (1:1-17) – já vista.
(B) Assistência internacional (2:1-18) – já vista.
(C) A construção e os móveis e
utensílios do templo (3:1-5:1) – concluiremos neste capítulo.
(D) A dedicação do templo (5:2-7:10) – estamos vendo
agora.
(D') A resposta divina à dedicação (7:11-22).
(C') A conclusão da construção do templo (8:1-16).
(B') O reconhecimento internacional (8:1-9:21).
(A')
A grande sabedoria e riqueza (9:22-28).
O cronista encerra com um relato sucinto da
morte de Salomão (9:29-31).
Esta parte “B”, que irá até o capítulo 9,
foi também dividido em nove partes, como o quiasmo acima, ao qual estamos já
seguindo.
No presente capítulo 6, encontraremos os
seguintes trechos paralelos em I Reis: Salomão discursa ao povo – vs 1 ao 11,
texto paralelo em I Re 8:12 ao 21; Salomão apresenta sua oração a Deus – vs 12
ao 42, texto paralelo de I Re 8:22 ao 53.
(D) A dedicação do templo
(5:2-7:10) - continuação.
O texto da dedicação do templo que vai de
5:2 até 7:10, parece seguir fielmente o relato da dedicação do templo em I Re
8:1 ao 66 e nós, iremos dele nos valer em nossas reflexões, com ligeiras
adaptações ao presente livro.
Por isso que Salomão começa seu discurso
dizendo que Deus habita em meio a trevas espessas, pois ninguém pode ver a Deus
e depois viver, mas Deus pode se revelar e manifestar seu amor para com o povo
de maneiras indiretas.
Neste momento, Salomão toma a palavra e se
dirige ao povo e faz seu discurso e depois sua oração. Ele já começa falando
que Deus habita em trevas espessas e depois explica ao povo que a ideia do
presente templo veio de seu pai Davi, mas que Deus não o permitira construí-lo,
apesar de desejar muito, mas isso coube a seu herdeiro, seu filho, o edificar o
lugar de sua habitação.
Isso também é um sinal e um apontamento
para o Messias, o filho de Davi, que já construirá um templo, ele mesmo será o
templo de Deus, construído para jamais ter fim.
A esperança de Salomão e do cronista era
que a presença de Deus permanecesse no templo, uma das grandes preocupações do
público pós-exílio. Hodiernamente, ela se faz presente por meio de sua igreja,
corpo de Cristo.
Ai Salomão fala da aliança, das promessas
de Deus, da sua fidelidade, abençoa todo o povo e exalta e agradece a Deus que
estaria ali cumprindo tudo o que prometera e ele estava muito feliz e
realizado, estando agora pronto para se dirigir em oração a Deus para
consagração do templo recém-construído.
Reparem que no verso 11, o cronista se
refere à aliança que o Senhor fez com os filhos de Israel, no entanto, no texto
paralelo, 8:21, a menção é de aliança “com nossos pais, quando os tirou da
terra do Egito”.
Os primeiros leitores conheciam bem a
referência ao êxodo, diz a BEG. É bem provável que tenha sido omitida aqui para
enfatizar a administração davídica da aliança – vs 10 em vez da mosaica. A administração
davídica da aliança era particularmente importante para as esperanças da
comunidade pós-exílio quanto a um rei.
Conforme a BEG, a qual estamos de pleno acordo, as palavras de louvor de Salomão se referem aos dois lados da relação pactual entre Deus e o seu povo:
·Deus guarda a sua aliança, mas o povo deve perseverar na fidelidade.
As transgressões manifestas da aliança resultariam em
retribuição divina – Dt 7:9-12; 30:15-19. Essa estrutura pactual ocupa uma
posição central na visão teológica do cronista.
Salomão se posiciona com suas mãos diante
do altar do Senhor, na presença de toda a congregação de Israel, estende as
suas mãos para os céus e começa a orar.
Salomão então se põe diante de Deus com
pedidos acerca do papel futuro do templo na vida de Israel. O escritor de Reis,
conforme BEG, expressa o que desejava que seus leitores esperassem das orações
dirigidas às ruínas do templo e no templo depois do exílio.
Assim, essa oração está em vigor para todos
os judeus, pois não se tem mais nem o primeiro, nem o segundo templo, mas outro
templo de outro deus ocupando o lugar do seu templo, no qual Deus se
manifestara teofanicamente em aprovação ao projeto de Davi, muito bem executado
por Salomão.
Ele já começa falando e exaltando a Deus
porque não há outro Deus como ele que guarda a sua aliança e a sua misericórdia
insistindo nela para a cumprir, apesar de a outra parte, frágil, não a cumprir.
Salomão exalta e traz a lembrança a aliança
de Deus com Davi de que não faltaria sucessor, contanto que seus filhos
guardassem seu caminho para andarem diante dele como ele andou.
Deus habitaria na terra? Essa é a pergunta
que o rei Salomão faz cuja resposta está clara que não, pois como ela poderia
conter o criador? Assim, entende ele que o novo templo jamais o poderia
contê-lo, no entanto, o Messias sim conterá toda a plenitude da divindade como
bem nos lembrou Paulo em suas epístolas.
Gálatas 4:4vindo, porém, aplenitudedo
tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:23a qual é o seu corpo, aplenitudedaquele
que a tudo enche em todas as coisas.
Efésios 3:19e conhecer o amor de Cristo, que excede
todo entendimento, para que sejais tomados de toda aplenitudede
Deus.
Efésios 4:13até que todos cheguemos à unidade da fé e
do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da
estatura daplenitudede Cristo,
Colossenses 1:19porque aprouve a Deus que, nele, residisse
toda aplenitude
Colossenses 2:9porquanto, nele, habita, corporalmente,
toda aplenitudeda Divindade.
O templo era o lugar terreno que dava
acesso ao átrio celestial por meio do Nome que ali habitava. Sua oração segue
um padrão para cada evento que o povo vier a enfrentar no futuro:
·Primeiro,
vem a circunstância perturbadora, não controlável e difícil de enfrentar, mas
que não tem jeito temos de passar por ela e, de preferência, dando glórias a
Deus.
·Segundo,
vem o pedido de perdão a Deus. Porque nos queixamos? Lamentações de Jeremias 3:39 - Por que, pois, se queixa o homem
vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.
·Terceiro,
o pedido a Deus para agir a nosso favor por causa de sua aliança e de sua
misericórdia.
· Quarto,
o pedido para nos dar, ouvir e/ou fazer, ou conceder o livramento e o escape
daquela situação, conforme os seus caminhos, pois que somente Deus é conhecedor
do coração dos filhos dos homens a fim de que o temam por todos os dias que
viverem na terra que deste aos seus pais.
I Reis 8:39Ouvetu
então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os
seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração
de todos os filhos dos homens.
I Reis 8:40 Para que te temam todos os dias
que viverem na terra que deste a nossos pais.
Resumindo: PERDOA – AGE – DÁ – OUVE – FAZ
(isto ainda virará um belo sermão!).
Após sua longa e interessante oração, já
apontando para o futuro, quando tudo aquilo estará em ruínas; e mais ainda para
o futuro, quando outro templo físico, de outro deus estará ali naquele lugar; e
ainda nesse mesmo futuro, quando um novo templo, não procedente de mãos
humanas, o corpo de Cristo, ou seja, a Igreja de Cristo estiver entre nós, ele encerra sua oração e a assembleia com um
discurso e uma cerimônia de dedicação.
Podemos ver nos versos de 32 e 33 que
Salomão esperava que os estrangeiros também recebessem respostas às suas
orações no templo. Os profetas do Antigo Testamento prenunciaram a inclusão de
um grande número de gentios entre o povo de Deus depois do exílio – Is 56:6-8;
Jl 2:28; Zc 8:20-23; 14:16-21; Sl 87.
É provável que essa petição tenha sido
incluída para ressaltar a centralidade do templo na expansão do reino a outras
nações. A inclusão em grande escada dos gentios no reino de Deus se cumpriu por
meio de Cristo – Rm 3:29; Gl 3:14.
Hoje, todos temos acesso ao templo que
antes era restrito aos judeus e a um lugar físico no planeta. Cristo Jesus agora
está presente em todo planeta e em todo lugar onde houver um cristão fiel.
Assim pôs-se de pé e abençoou toda a congregação
em alta voz:
·Exaltando
novamente a fidelidade de Deus conforme as suas alianças.
·Lembrando
dos votos de que assim como Deus foi com seus pais, apesar deles, ele seja com
eles, apesar, também, deles.
·Manifestando
o desejo de que a soberania de Deus faça nossos corações se inclinarem a ele e
não a nós mesmos.
·Desejando
que as palavras de que ele suplicou a ele, estejam sempre diante dele a fim de
que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e que não há outro não.
Finaliza pedindo ao povo fidelidade de
coração para serem perfeitos em andares nos seus estatutos e guardarem os seus
mandamentos, como estavam ali fazendo.
II Cr 6:1 Então falou Salomão:
O
SENHOR disse que habitaria nas trevas.
II
Cr 6:2 E eu te tenho edificado uma casa para morada,
e
um lugar para a tua eterna habitação.
II Cr 6:3 Então o rei virou o seu rosto,
e abençoou a toda a congregação
de
Israel, e toda a congregação de Israel estava em pé.
II
Cr 6:4 E ele disse:
Bendito
seja o SENHOR Deus de Israel,
que
falou pela sua boca a Davi meu pai;
e
pelas suas mãos o cumpriu, dizendo:
II
Cr 6:5 Desde o dia em que tirei a meu povo da terra do Egito,
não
escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel,
para
edificar nela uma casa em que estivesse
o
meu nome;
nem
escolhi homem algum
para
ser líder do meu povo, Israel.
II
Cr 6:6 Porém escolhi a Jerusalém
para
que ali estivesse o meu nome;
e
escolhi a Davi,
para
que estivesse sobre o meu povo Israel.
II
Cr 6:7 Também Davi meu pai teve no seu coração
o
edificar uma casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
II
Cr 6:8 Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai:
Porquanto
tiveste no teu coração o edificar uma casa ao meu
nome,
bem fizeste de ter isto no teu coração.
II
Cr 6:9 Contudo tu não edificarás a casa, mas teu filho,
que
há de proceder de teus lombos,
esse
edificará a casa ao meu nome.
II
Cr 6:10 Assim confirmou o SENHOR a sua palavra, que falou;
porque
eu me levantei em lugar de Davi meu pai,
e
me assentei sobre o trono de Israel,
como
o SENHOR disse, e edifiquei a casa
ao
nome do SENHOR Deus de Israel.
II
Cr 6:11 E pus nela a arca, em que está a aliança que o SENHOR
fez
com os filhos de Israel.
II Cr 6:12 E pôs-se em pé, perante o
altar do SENHOR, na presença de toda
a
congregação de Israel, e estendeu as suas mãos.
II
Cr 6:13 Porque Salomão tinha feito uma plataforma
de
metal, de cinco côvados de comprimento, de cinco
côvados
de largura e de três côvados de altura,
e
a tinha posto no meio do pátio,
e
pôs-se em pé sobre ela, e ajoelhou-se em presença
de
toda a congregação de Israel, e estendeu as suas
mãos
para o céu. II Cr 6:14 E disse:
O
SENHOR Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti,
nem
nos céus nem na terra;
que
guardas a aliança e a beneficência aos teus servos que caminham
perante
ti de todo o seu coração.
II
Cr 6:15 Que guardaste ao teu servo Davi, meu pai,
o
que lhe falaste; porque tu pela tua boca o disseste,
e
pela tua mão o cumpriste, como se vê neste dia.
II
Cr 6:16 Agora, pois, SENHOR Deus de Israel,
guarda
ao teu servo Davi, meu pai, o que falaste, dizendo:
Nunca
homem algum será cortado de diante de mim,
que
se assente sobre o trono de Israel;
tão-somente
que teus filhos guardem seu caminho,
andando
na minha lei, como tu andaste
diante
de mim.
II
Cr 6:17 E agora, SENHOR Deus de Israel,
cumpra-se
a tua palavra, que disseste ao teu servo Davi.
II
Cr 6:18 Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra?
Eis
que os céus, e o céu dos céus, não te podem conter,
quanto
menos esta casa que tenho edificado?
II
Cr 6:19 Atende, pois, à oração do teu servo, e à sua súplica,
ó
SENHOR meu Deus; para ouvires o clamor, e a oração,
que
o teu servo faz perante ti.
II
Cr 6:20 Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este
lugar,
de que disseste que ali porias o teu nome;
para
ouvires a oração que o teu servo orar
neste
lugar.
II
Cr 6:21 Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel,
que
fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação,
desde
os céus; ouve pois, e perdoa.
II Cr 6:22 Quando alguém pecar contra o
seu próximo,
e
lhe impuser juramento de maldição, fazendo-o jurar,
e
o juramento de maldição vier perante o teu altar,
nesta
casa,
II
Cr 6:23 Ouve tu, então, desde os céus, e age e julga a teus servos,
condenando
ao ímpio,
retribuindo
o seu proceder sobre a sua cabeça;
e
justificando ao justo,
dando-lhe
segundo a sua justiça.
II Cr 6:24 Quando também o teu povo
Israel for ferido
diante
do inimigo, por ter pecado contra ti,
e
eles se converterem, e confessarem o teu nome,
e
orarem e suplicarem perante ti nesta casa,
II
Cr 6:25 Então, ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados do teu
povo
Israel; e torna a levá-los à terra que lhes tens dado
e
a seus pais.
II Cr 6:26 Quando os céus se fecharem, e
não houver chuva,
por
terem pecado contra ti, e orarem neste lugar,
e
confessarem teu nome, e se converterem dos seus
pecados,
quando tu os afligires,
II
Cr 6:27 Então, ouve tu desde os céus,
e
perdoa o pecado de teus servos, e do teu povo Israel,
ensinando-lhes
o bom caminho, em que andem;
e
dá chuva sobre a tua terra, que deste
ao
teu povo em herança.
II Cr 6:28 Quando houver fome na terra,
quando houver peste,
quando
houver queima de seara, ou ferrugem, gafanhotos,
ou lagarta, cercando-a algum dos
seus inimigos nas terras
das
suas portas, ou quando houver qualquer praga,
ou
qualquer enfermidade,
II
Cr 6:29 Toda a oração, e toda a súplica, que qualquer homem fizer,
ou
todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga,
e
a sua dor, e estendendo as suas mãos para esta
casa,
II Cr 6:30 Então, ouve tu desde os
céus,
do assento da tua habitação, e perdoa,
e
dá a cada um conforme a todos os seus caminhos,
segundo
conheces o seu coração (pois só tu conheces
o
coração dos filhos dos homens),
II
Cr 6:31 A fim de que te temam,
para
andarem nos teus caminhos, todos os dias que
viverem
na terra que deste a nossos pais.
II Cr 6:32 Assim também ao estrangeiro,
que não for do teu povo
Israel,
quando vier de terras remotas por amor do teu grande
nome,
e da tua poderosa mão, e do teu braço
estendido,
vindo eles e orando nesta casa;
II
Cr 6:33 Então, ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação,
e
faze conforme a tudo o que o estrangeiro te suplicar;
a
fim de que todos os povos da terra conheçam o teu
nome,
e te temam, como o teu povo Israel;
e
a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa
que
edifiquei.
II Cr 6:34 Quando o teu povo sair à
guerra contra os seus inimigos,
pelo
caminho que os enviares, e orarem a ti para o lado desta
cidade
que escolheste, e desta casa,
que
edifiquei ao teu nome,
II
Cr 6:35 Ouve, então, desde os céus a sua oração,
e
a sua súplica, e faze-lhes justiça.
II Cr 6:36 Quando pecarem contra ti
(pois não há homem que não peque),
e
tu te indignares contra eles, e os entregares diante
do inimigo, para que os que os
cativarem os levem
em
cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha,
II
Cr 6:37 E na terra, para onde forem levados em cativeiro,
caírem
em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro,
a ti suplicarem, dizendo: Pecamos,
perversamente procedemos e impiamente agimos;
II
Cr 6:38 E se converterem a ti com todo o seu coração
e
com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro,
a
que os levaram presos, e orarem para o
lado
da sua terra, que deste a seus pais,
e
para esta cidade que escolheste, e para esta casa
que
edifiquei ao teu nome,
II
Cr 6:39 Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação,
a
sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito;
e
perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
II Cr 6:40 Agora, pois, ó meu Deus,
estejam os teus olhos abertos,
e
os teus ouvidos atentos à oração deste lugar.
II
Cr 6:41 Levanta-te, pois, agora, SENHOR Deus,
para
o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza;
os
teus sacerdotes, ó SENHOR Deus, sejam vestidos
de
salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
II
Cr 6:42 O SENHOR Deus, não faças virar o rosto do teu ungido;
lembra-te
das misericórdias de Davi teu servo.
As petições de Salomão terminam com duas
preocupações, uma quanto ao templo e outra quanto ao trono.
O cronista omite I Rs 8:50b-51 (... e dá-lhes
misericórdia perante aqueles que os têm cativos, para que deles tenham
compaixão. Porque são o teu povo e a tua herança que tiraste da terra do Egito,
do meio do forno de ferro.) e inclui uma versão de Sl 132:8-10 (Levanta-te,
SENHOR, ao teu repouso, tu e a arca da tua força. Vistam-se os teus sacerdotes
de justiça, e alegrem-se os teus santos. Por amor de Davi, teu servo, não faças
virar o rosto do teu ungido.).
Em Reis, o final da oração se concentra na
aliança mosaica, mas aqui o foco da atenção é a aliança davídica – 6:42; cf
6:11. Salomão pediu:
Que
Deus estivesse presente no templo – vs 41a.
Que
desse alegria e celebração aos sacerdotes e ao povo – 41b.
Que
se lembrasse da promessa de amor feita a Davi – vs 42.
Esse material adicional se dirige
diretamente às esperanças do público pós-exílio de restauração plena da
adoração gloriosa em Jerusalém.
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