domingo, 29 de novembro de 2015
domingo, novembro 29, 2015
Jamais Desista
Atos 28 1-31 - OS PLANOS DE DEUS NÃO PODEM SER FRUSTRADOS!
Como já dissemos, Atos foi escrito para
orientar a igreja em sua missão permanente por meio do relato de como o
Espírito Santo capacitou os apóstolos para propagar o testemunho de Cristo ao
mundo gentio. Estamos no capítulo 28, da parte IV, o último capítulo de Atos.
Breve síntese do capítulo 28
Escapando da morte no navio, eles vão dar
numa ilha e ali enquanto Paulo estava colocando um feixe de gravetos no fogo,
uma víbora gruda na mão de Paulo. Seria a víbora venenosa? Certamente que sim,
mas isto não incomodou a Paulo porque sabia que ainda iria para Roma e que tudo
estava no controle de Deus.
Os índios conheciam aquela víbora e
aguardavam que Paulo fosse logo morrer, mas de tanto esperarem tiveram que
mudar de opinião. Agora ele era um deus... Em seguida, o pai de Públio sofre
enfermo, mas a unção da cura estava nas mãos de Paulo que não somente cura o
pai, mas como faz fila com os habitantes da ilha e cura a todos.
Ficaram ali três meses e mais uma igreja
tinha sido plantada por Paulo! Que bênção a vida de Paulo que por aonde ia, a
palavra do Senhor ia sendo pregada e ensinada e igrejas levantadas com palavra
e poder do Espírito Santo.
Chegamos ao fim de Atos, justamente agora.
O mundo continua com suas celebrações e vai se distraindo por nada, enquanto
isso a vida vai passando por meio da pregação da palavra de Deus da qual eu sou
uma das vozes. Até quando? O tempo da graça está se acabando.
Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem
se manifestou o braço do SENHOR? - Isaías 53:1
(1)
A
vida eterna é GRATUITA.
(2)
A
entrada na igreja é GRATUITA.
(3)
O
perdão de Cristo é GRATUITO.
(4)
O
amor de Deus é GRATUITO.
(5)
O
fôlego de vida é GRATUITO.
(6)
O
cigarro é PAGO.
(7)
A
prostituição é PAGA.
(8)
O
álcool é PAGO.
(9)
A
entrada na boate é PAGA.
(10)
O
poder do mundo é PAGO.
Até quando iremos desprezar a graça
gratuita de Deus?
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. O TESTEMUNHO APOSTÓLICO AOS CONFINS DA TERRA (13.1-28.31) – continuação.
Como já dissemos, Paulo, como testemunha
apostólica de Cristo, sofreu a mesma perseguição que os apóstolos haviam
sofrido antes dele. Em suas três viagens missionárias e em suas prisões, Paulo
levou o evangelho aos confins da terra e foi capacitado poderosamente pelo
Espírito Santo para dar testemunho da verdade e chamar muitos judeus e gentios
à fé.
Essa parte foi dividida em 7 seções: A. A
primeira viagem missionária de Paulo (13.1-14.28) – já vimos; B. O concílio de Jerusalém (15.1-35) – já vimos; C. A segunda viagem
missionária de Paulo (15.36-18.22) – já
vimos; D. A terceira viagem missionária de Paulo (18.23-21.14) – já vimos; E. A detenção, o julgamento e
a prisão de Paulo em Jerusalém (21.15-26.32) – já vimos; F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16) – concluiremos agora; e, G. Os dois anos
do ministério de Paulo na sua prisão domiciliar em Roma (28.17-31) - veremos e concluiremos agora.
F A viagem de Paulo a Roma (27.1-28.16) - continuação.
Lucas registra que Paulo apelou para César.
Ele foi entregue a um centurião chamado Júlio que pertencia ao Regimento
Imperial. Essa viagem para Roma foi muito perigosa, mas Deus protegeu a vida de
Paulo, da tripulação do navio, de todos os passageiros e o evangelho continuou
a ser espalhado.
Tendo enfrentado e sobrevivido ao
naufrágio, eles descobrem que foram parar numa ilha chamada Malta. Na
antiguidade era conhecida como ilha de Melita (que significa "lugar de
refúgio") e foi colonizada pelos fenícios que chegaram ali em c. 1000 a.C.
Malta tem uma área de cerca de 170 km quadrados, e está situada a
aproximadamente 90 km ao sul da Sicília e 290 km ao nordeste de Cirene, no
norte da África.
Embora estivesse frio e chovia muito, os
habitantes da ilha foram extremamente gentis com Paulo e toda a tripulação e
lhes fizeram uma grande fogueira. Paulo juntou alguns gravetos para colocar no
fogo, quando notou que havia entre eles uma terrível víbora – vs. 3.
As cobras (ou víboras), sendo répteis de
sangue frio, podem ficar rígidas e imóveis em temperaturas frias. Assim, Paulo
deve ter pegado uma delas juntamente com os gravetos. Alguns têm sugerido que a
cobra não era venenosa, porém o termo grego traduzido como "víbora"
no vs. 4 se aplica aos animais peçonhentos e cobras venenosas, além de não
haver razão para duvidar dos nativos que identificaram esse réptil como
venenoso.
A crença local era de que Paulo logo iria
sentir os efeitos da picada peçonhenta e começasse a inchar até morrer, mas
tiveram de mudar de parecer, pois Paulo estava muito bem. Há um pouco de ironia
na reavaliação de Paulo por parte dos nativos — de assassino marcado para
morrer, ele passou a deus! Isso relembra os acontecimentos em Listra, quando o
povo recebeu Paulo e Barnabé como deuses e logo em seguida quase mataram Paulo
à pedrada (14.11-20).
Bem próximo ao lugar em que estavam, havia
uma propriedade pertencente ao homem principal da ilha, Públio. O imperador
Otaviano Augusto empossou um governador romano em Malta que, de acordo com as
inscrições, era chamado de "o principal homem sobre toda a municipalidade
de Malta", um título que se encaixa perfeitamente na descrição que Lucas
fez de Públio como "homem principal da ilha" (no original,
literalmente "o primeiro homem da ilha"). Como oficial da ilha,
Públio demonstrou sua hospitalidade aos náufragos.
O pai de Públio estava enfermo de
disenteria, ardendo em febre. O grego original utiliza a forma no plural para “febre",
descrevendo ataques repetidos de febre. Essa condição tem sido diagnosticada
como febre de Malta, causada por bactérias presentes no leite das cabras
maltesas. Atualmente, essa doença é controlada por meio de tratamento adequado
e medidas preventivas.
Paulo entrou em sua casa para vê-lo, orou
por ele e este fora curado. Isso despertou os habitantes da ilha que também
trouxeram seus doentes e Paulo orava por eles e eles eram curados. Eles ficaram
ali uns três meses, sempre bem assistidos.
Depois disso, embarcaram em um navio alexandrino
cujos emblemas eram os deuses gêmeos Castor e Pólux. Aquele navio tinha passado
o inverno ali na ilha.
O destino deles era Roma, mas antes
passaram por Siracusa, onde ficaram ali por três dias; depois Régio; no dia
seguinte, chegaram a Potéoli onde encontraram alguns irmãos e com eles ficaram
uma semana; depois, foram para Roma.
A chegada deles era aguardada com
expectativa tanto que foram a Praça de Ápio e às Três Vendas para encontrá-los
e quando o viram deram graças a Deus e se sentiram encorajados.
Paulo tinha recebido a permissão de morar
por ali por sua própria conta, mas sob a custódia de um soldado. Embora sob
prisão domiciliar, Paulo morava numa casa alugada, onde podia receber seus
amigos e ministrar a várias pessoas, incluindo os judeus romanos.
Dos versos 17 ao 31, encerrando o livro de
Atos, veremos os dois anos do ministério de Paulo na prisão domiciliar em Roma.
Primeiro, Paulo explicou que não havia se
colocado contra seus companheiros judeus, e depois passou a proclamar
audaciosamente o evangelho. Essas duas questões eram de grande importância para
os leitores de Lucas.
Paulo esperou por três dias e ai, reunindo
os líderes judeus, explicou sua situação, sua prisão, sua pregação, ministério
e esperança.
Eles responderam a Paulo que não tinham
recebido nada contra ele, nem cartas, nem pessoas. Uma admissão honesta e
justificável, pois os judeus em Jerusalém não haviam enviado cartas de acusação
aos judeus de Roma e nem às autoridades romanas.
Embora não tivessem recebido nada
acusatório contra ele, Paulo, eles tinham curiosidade com relação ao Caminho e
pediram a ele maiores explicações.
Paulo, então, lhes deu explicações e lhes
testemunhou do Reino de Deus, procurando convencê-los a respeito de Jesus, com
base na Lei de Moisés e nos Profetas. Alguns foram convencidos pelo que ele
dizia, mas outros não creram – vs. 23, 24.
É esse que chamo de efeito duplo da
pregação. Ela primeiro alcança os que serão salvos, são os que creem; segundo,
ela entra em juízo contra os que não creem. (At 28.23, 24). Assim, a palavra da
vida também pode gerar a morte, mas nos incrédulos, naqueles que insistem em
manterem corações endurecidos contra o evangelho de Cristo.
Paulo entendeu pela rejeição deles que
disso tinha já falado o Espírito Santo por meio de Isaías, pois ouvirão e nunca
entenderão; verão, mas jamais perceberão, por causa da dureza de seus corações;
se não fosse isso, tudo estaria resolvido. Assim, Paulo anunciou a eles que aquela mensagem,
conforme o profeta Isaías também profetizou, seria enviada aos gentios, os
quais haveriam de ouvir.
Ao ouvirem tal coisa, ai que se indignaram
mesmo e entre si discutiam intensamente.
Entre 60-62 d.C., Paulo passou o seu
período de prisão domiciliar pregando, ensinando e ministrando a seus amigos,
companheiros judeus e qualquer gentio que viesse ouvir a mensagem sobre o reino
de Deus.
Nesse encerramento do livro de Atos, Paulo
ainda não havia comparecido a julgamento perante Nero (como o Senhor havia dito
que aconteceria; 27.24).
Pelo que se percebe a partir de outras
informações, Paulo esperava que o seu julgamento tivesse um final favorável e
que fosse posto em liberdade (Fp 1.25; 2.24; Fm 22).
Essa libertação deve ter ocorrido antes de
64 d.C., quando o próprio Nero colocou fogo em Roma e acusou os cristãos de
terem cometido esse crime.
Após ser libertado, parece que Paulo
retomou o seu ministério e viajou para a Grécia (Nicópolis, Tt 3.12; Tessalônica,
2Tm 4.10), Creta (Tt 1.5) e Ásia Menor (Éfeso, 2Tm 1.18; 4.12; Trôade, 2Tm
4.13; Mileto, 2Tm 4.20).
Possivelmente viajou também para o oeste da
Espanha (Rm 15.23-24,28), segundo indica a obra pós-apostólica 1Clemente. Paulo foi detido novamente em
torno de 67 d.C., dessa vez por Nero, e então foi decapitado. Alguns sinais
fizeram com que Paulo percebesse que o seu fim estava próximo (2Tm 4.6-18).
Atos termina sem terminar, sem um fecho,
mas com o indicativo de que a obra de evangelização e pregação continuariam com
toda a intrepidez, sem impedimento algum. Essa frase comovente ocorre na
conclusão do texto grego de Atos. Para Lucas e Paulo, a mensagem sobre Jesus e
o glorioso reino de Deus deveria seguir adiante em triunfo.
At 28:1 Estando já salvos,
soubemos
então que a ilha se chamava Malta.
At 28:2 Os indígenas usaram conosco de
não pouca humanidade;
pois
acenderam uma fogueira
e nos
recolheram a todos por causa da chuva que caía,
e por causa
do frio.
At 28:3 Ora havendo Paulo ajuntado e
posto sobre o fogo um feixe de gravetos,
uma víbora,
fugindo do calor, apegou-se-lhe à mão.
At 28:4 Quando os indígenas viram o
réptil pendente da mão dele,
diziam uns
aos outros:
Certamente
este homem é homicida,
pois,
embora salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.
At 28:5 Mas ele, sacudindo o réptil no
fogo,
não sofreu
mal nenhum.
At 28:6 Eles, porém, esperavam que Paulo
viesse a inchar
ou a cair
morto de repente;
mas tendo
esperado muito tempo
e vendo que
nada de anormal lhe sucedia,
mudaram
de parecer e diziam que era um deus.
At 28:7 Ora, nos arredores daquele lugar
havia umas terras
que
pertenciam ao homem principal da ilha, por nome Públio,
o
qual nos recebeu e hospedou bondosamente por três dias.
At 28:8 Aconteceu estar de cama,
enfermo de
febre e disenteria, o pai de Públio;
Paulo
foi visitá-lo,
e
havendo orado,
impôs-lhe
as mãos,
e
o curou.
At 28:9 Feito isto, vinham também os
demais enfermos da ilha,
e eram
curados;
At 28:10 e
estes nos distinguiram com muitas honras;
e, ao
embarcarmos, puseram a bordo as coisas
que
nos eram necessárias.
At 28:11 Passados três meses,
partimos em
um navio de Alexandria que invernara na ilha,
o
qual tinha por insígnia Castor e Pólux.
At 28:12 E chegando a Siracusa,
ficamos ali
três dias;
At 28:13
donde, costeando, viemos a Régio;
e, soprando
no dia seguinte o vento sul,
chegamos
em dois dias a Putéoli,
At
28:14 onde, achando alguns irmãos,
fomos
convidados a ficar com eles sete dias;
e
depois nos dirigimos a Roma.
At 28:15 Ora, os irmãos da lá, havendo
recebido notícias nossas,
vieram ao
nosso encontro até a praça de Ápio e às Três Vendas,
e
Paulo, quando os viu,
deu
graças a Deus e cobrou ânimo.
At 28:16 Quando chegamos a Roma,
[o centurião
entregou os presos ao general do exército,
mas,]
a Paulo se lhe permitiu morar à parte,
com
o soldado que o guardava.
At 28:17 Passados três dias,
ele convocou
os principais dentre os judeus;
e reunidos
eles, disse-lhes:
Varões
irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo,
ou
contra os ritos paternos,
vim
contudo preso desde Jerusalém,
entregue
nas mãos dos romanos;
At 28:18 os
quais, havendo-me interrogado,
queriam
soltar-me,
por
não haver em mim crime algum
que
merecesse a morte.
At 28:19 Mas opondo-se a isso os judeus,
vi-me
obrigado a apelar para César,
não
tendo, contudo, nada de que acusar a minha nação.
At 28:20 Por esta causa,
pois, vos
convidei,
para
vos ver e falar;
porque
pela esperança de Israel
estou
preso com esta cadeia.
At 28:21 Mas eles lhe disseram:
Nem recebemos
da Judéia cartas a teu respeito,
nem veio aqui
irmão algum que contasse ou dissesse mal de ti.
At 28:22 No entanto bem quiséramos ouvir
de ti o que pensas;
porque,
quanto a esta seita,
notório
nos é que em toda parte é impugnada.
At 28:23 Havendo-lhe eles marcado um
dia,
muitos foram
ter com ele à sua morada,
aos
quais desde a manhã até a noite explicava
com
bom testemunho
o
reino de Deus
e
procurava persuadí-los acerca de Jesus,
tanto
pela lei de Moisés
como
pelos profetas.
At 28:24 Uns criam nas suas palavras,
mas outros as
rejeitavam.
At 28:25 E estando discordes entre si,
retiraram-se,
havendo Paulo dito esta palavra:
Bem falou o
Espírito Santo aos vossos pais pelo profeta Isaías,
At
28:26 dizendo:
Vai
a este povo e dize:
Ouvindo,
ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis;
e
vendo, vereis, e de maneira nenhuma percebereis.
At
28:27 Porque o coração deste povo se endureceu,
e
com os ouvidos ouviram tardamente,
e
fecharam os olhos;
para
que não vejam com os olhos,
nem
ouçam com os ouvidos,
nem
entendam com o coração
nem
se convertam
e
eu os cure.
At
28:28 Seja-vos pois notório que esta salvação de Deus
é
enviada aos gentios,
e
eles ouvirão.
At 28:29 [E, havendo ele dito isto,
partiram os
judeus,
tendo
entre si grande contenda.]
At 28:30 E morou dois anos inteiros na
casa que alugara,
e recebia a todos os que o
visitavam,
At 28:31
pregando o reino de Deus
e ensinando
as coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo,
com
toda a liberdade,
sem
impedimento algum.
Do início ao fim de Atos percebemos a
pregação da palavra de Deus, o ensino das coisas concernentes ao Reino de Deus
e os sinais, curas, prodígios e maravilhas sendo realizadas. Atos termina sem
fim. Sabem por quê? Por que você é a continuação dessa história até a volta de
Jesus Cristo!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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1 comentários:
Pr. Daniel Deusdete: suas mensagens são maravilhosas. Sou pastor batista há mais de 18 anos (10/10/2000). Mas antes fui fade capuchinho por 34 anos consecutivos e, desses 22 anos e 8 meses e 17 dias padra-frade capuchinho, perseguidor do povo Deus!
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.