Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 27.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32) - continuação.
Como já dissemos, aqui, nesta parte, Jeremias
prenunciou um exílio longo de setenta anos como punição pelo seu pecado
persistente e adverte que a destruição seria quase total, uma ideia rejeitada
pelos falsos profetas. Sua mensagem continua sofrendo a oposição dos falsos
profetas, dos sacerdotes e do povo (26.1-29.32).
Também dividimos esta parte XII, em 5
seções para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta
anos de exílio (25.1-38) – já vista;
B. A reação à predição do exílio (26.1-24) – já vista; C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22) – veremos agora; D. O confronto com
Hananias (28.1-17); E. Uma carta aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32).
C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22).
No princípio do reinado de Zedequias, rei
de Judá, filho de Josias, em, aproximadamente, 593 a.C., veio a Jeremias uma
nova palavra do Senhor para ele, desta vez, fazer brochas e uns canzis
simbólicos para serem colocados em seu pescoço.
Depois disso, ele deveria enviá-los aos
reis das nações de Edom, Moabe, Amon, Tiro, Sidom, pelas mãos dos mensageiros
que vinham deles a Jerusalém a terem com Zedequias. Jeremias era, afinal de
contas, "profeta às nações" (1.5). Essas eram cidades - 25.21-22 -
que também estavam sob o julgamento de Deus.
Essas nações eram aliadas do Egito e, muito
provavelmente estariam ali para discutir a possibilidade de uma rebelião contra
Nabucodonosor, em contrariedade ao que o Senhor tinha falado e advertido.
A vida simplesmente tomava o seu curso e
era natural que as coisas aconteceriam conforme se vai andando e jogando o jogo
da vida. Na mente deles uma aliança e uma resistência seria algo muito valoroso
e ainda iriam buscar a bênção de Deus, mas, como ter o apoio de quem já não
daria o apoio?
Como é importante conhecer ao Senhor e com
ele estar aliado e unido em propósitos. Como é desastroso ir contra ele, o
Senhor e quantas das vezes não fazemos justamente isso, pensando estar
agradando?
Deus é soberano na criação, uma vez que
tanto a terra quando os seus moradores e todo reino físico do universo a ele
pertence unicamente. Ele fez a terra e a dá àqueles a quem for justo, de sua
parte. Obviamente que sendo justo à sua parte, quem poderá demandá-lo quanto ao
direito e à justiça, quando ele mesmo é a própria justiça?
Deus é soberano na providência, isto é na
história dos homens concedendo bênçãos e maldições àqueles que observam ou não
as suas palavras e instruções, aos seus mandamentos e aos seus mandatos,
cultural, social e espiritual.
Deus é soberano na graça, concedendo sua
salvação aos que creem e aos que o buscam e ouvem e invocam ao Senhor.
Usando um argumento da criação, o Senhor
declara seus direitos sobre todas as nações - Dn 2.38; 4.25. E entregou a Nabucodonosor,
rei da Babilônia, seu servo, todas as terras e os animais do campo para que o
sirvam.
Todas as nações deveriam servi-lo, tanto a
ele quanto ao seu filho e ainda ao filho de seu filho, isto é, até que o
próprio tempo da sua própria terra tenha chegado.
De nada adiantava se oporem a ele, pois que
Deus o estava ajudando e ele abateria todos os que contra ele se levantassem. O
melhor caminho seria a oração e o arrependimento, mas quando escolheríamos tal
caminho, acostumados que estamos a tomarmos as coisas pelas armas e pela
violência e rebelião?
Quem não servisse ao rei da Babilônia e não
se colocasse debaixo de seu jugo seriam punidos e aqui novamente a tríplice série
de juízos de Deus: a espada, a fome e a peste – vs. 8 - que os abateria até
consumi-los a todos
Todos eles, os profetas, os adivinhadores,
os agoureiros, encantadores, sonhadores – vs. 9 - estavam errados, uma vez que
serviam apenas para apoiar o sistema político nesse caso, com a exortação para
não se sujeitar à Babilônia. Alguns destes (adivinhos, médiuns, encantadores),
no entanto, eram expressamente proibidos em Israel, quer dissessem a verdade ou
não (14.14, Lv 19.26; Dt 18.10-11).
Eles simplesmente profetizavam mentiras
cuja finalidade maior era lançar sobre eles mais cadeias que significasse maior
juízo. Repare o dilema, você resiste e oferece resistência e isso serve apenas
para firmar ainda mais o objetivo que você queria evitar. Qual seria então a
saída inteligente para não ser o caso de se estar remando contra a maré, como
eles faziam? Renderem-se aos pés do Senhor!
Parem de lutar contra Deus e se rendam! Aos
que se rendessem, a promessa seria boa, o Senhor os deixaria em sua terra. Para
os vizinhos de Judá, a submissão à Babilônia não implicaria exílio.
Jeremias mostra, a partir do vs. 12, ao rei
e aos sacerdotes e a todo o povo que o exílio fazia parte do plano de Deus para
a salvação final de Judá (24.5) e que servir o rei da Babilônia era mesmo plano
de Deus.
Ele insiste com eles para não darem ouvidos
aos profetas que falavam de resistências, pois seria o caso de estarem indo
contra o próprio Deus que lhes falara para não resistirem.
Deus mesmo fala que não tinha enviado
ninguém para falar a eles de resistência e que estariam sendo mentirosos e
falsamente estavam falando em nome do Senhor.
Até os utensílios tinham sido levados, mas
tais profetas falavam que eles voltariam em breve (uma referência à mensagem de
Hananias em 28.1-3) ao templo por causa do poder de Deus que estava com eles e
com o templo, mas os utensílios, dizia Jeremias da parte de Deus, não voltariam
de jeito algum.
Jr 27:1 No princípio do reinado de
Zedequias, filho de Josias, rei de Judá,
veio esta
palavra a Jeremias da parte do Senhor, dizendo:
Jr 27:2 Assim me disse o Senhor:
Faze-te
brochas e canzis e põe-nos ao teu pescoço.
Jr
27:3 Depois envia-os ao rei de Edom, e ao rei de Moabe,
e
ao rei dos filhos de Amom, e ao rei de Tiro,
e
ao rei de Sidom,
pela
mão dos mensageiros que são vindos a Jerusalém
a
ter com zedequias, rei de Judá;
Jr 27:4 e
lhes darás uma mensagem para seus senhores, dizendo:
Assim
diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel:
Assim
direis a vossos senhores:
Jr 27:5 Sou
eu que, com o meu grande poder e o meu braço estendido,
fiz
a terra com os homens e os animais que estão
sobre
a face da terra; e a dou a quem me apraz.
Jr 27:6 E
agora eu entreguei todas estas terras
na
mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo;
e
ainda até os animais do campo lhe dei,
para
que o sirvam.
Jr 27:7 Todas
as nações o servirão a ele, e a seu filho,
e
ao filho de seu filho, até que venha o tempo
da
sua própria terra; e então muitas nações
e
grandes reis se servirão dele.
Jr 27:8 A
nação e o reino que não servirem a Nabucodonosor,
rei
de Babilônia, e que não puserem o seu pescoço
debaixo
do jugo do rei de Babilônia,
punirei com a
espada, com a fome, e com a peste
a
essa nação, diz o Senhor, até que eu os tenha
consumido
pela mão dele.
Jr 27:9 Não
deis ouvidos, pois, aos vossos profetas,
e
aos vossos adivinhadores, e aos vossos sonhos,
e
aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores,
que
vos dizem:
Não
servireis o rei de Babilônia;
Jr 27:10
porque vos profetizam a mentira, para serdes removidos
para
longe da vossa terra, e eu vos expulsarei dela,
e
vós perecereis.
Jr 27:11 Mas
a nação que meter o seu pescoço sob o jugo
do
rei de Babilônia, e o servir, eu a deixarei na sua terra,
diz
o Senhor; e lavrá-la-á e habitará nela.
Jr 27:12 E
falei com Zedequias, rei de Judá,
conforme
todas estas palavras:
Metei
os vossos pescoços no jugo do rei
de Babilônia,
e servi-o, a ele e ao seu povo, e vivei.
Jr 27:13 Por
que morrereis tu e o teu povo,
à
espada, de fome, e de peste, como o Senhor disse
acerca
da nação que não servir ao rei de Babilônia?
Jr 27:14 Não
deis ouvidos às palavras dos profetas que vos dizem:
Não
servireis ao rei de Babilônia;
porque
vos profetizam a mentira.
Jr 27:15 Pois
não os enviei, diz o Senhor, mas eles profetizam
falsamente
em meu nome; para que eu vos lance fora,
e venhais a
perecer, vós e os profetas que vos profetizam.
Jr 27:16
Então falei aos sacerdotes, e a todo este povo, dizendo:
Assim
diz o Senhor:
Não
deis ouvidos às palavras dos vossos profetas,
que
vos profetizam dizendo:
Eis
que os utensílios da casa do senhor cedo
voltarão de
Babilônia; pois eles vos profetizam a mentira.
Jr 27:17 Não
lhes deis ouvidos; servi ao rei de Babilônia, e vivei.
Por
que se tornaria esta cidade em assolação?
Jr 27:18 Se,
porém, são profetas, e se está com eles
a
palavra do Senhor, intercedam agora junto
ao
Senhor dos exércitos, para que os utensílios
que
ficaram na casa do Senhor,
e
na casa do rei de Judá, e em Jerusalém,
não
vão para Babilônia.
Jr 27:19 Pois
assim diz o Senhor dos exércitos acerca das colunas,
e
do mar, e das bases, e dos demais utensílios
que
ficaram na cidade,
Jr
27:20 os quais Nabucodonosor, rei de Babilônia,
não
levou, quando transportou de Jerusalém
para
Babilônia a Jeconias, filho de Jeoiaquim,
rei
de Judá, como também a todos os nobres
de
Judá e de Jerusalém;
Jr 27:21
assim pois diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel,
acerca
dos utensílios que ficaram na casa do Senhor,
e
na casa do rei de Judá, e em Jerusalém:
Jr 27:22 Para
Babilônia serão levados, e ali ficarão
até
o dia em que eu os visitar, diz o Senhor;
então
os farei subir, e os restituirei a este lugar.
Alguns desses utensílios foram levados
embora em 605 a.C. (Dn 1.1-2) e outros em 597 a.C. (2Rs 24.13).
No verso 22, a perspectiva de um exílio de
duração definida (25.11; 27.7) é aplicada ao destino dos utensílios do templo,
onde eles estariam depositando a sua falsa esperança, mas a palavra era muito
dura: os utensílios não voltariam e ali ficariam até ao dia que ele, o Senhor,
os visitasse, quando aí sim, os faria subir e seriam restituídos ao seu devido
lugar, no templo do Senhor.
Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 26.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32) - continuação.
Como já dissemos, aqui, nesta parte,
Jeremias prenunciou um exílio longo de setenta anos como punição pelo seu
pecado persistente e adverte que a destruição seria quase total, uma ideia
rejeitada pelos falsos profetas. Sua mensagem continua sofrendo a oposição dos
falsos profetas, dos sacerdotes e do povo (26.1-29.32).
Também dividimos esta parte XII, em 5
seções para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta
anos de exílio (25.1-38) – já vista;
B. A reação à predição do exílio (26.1-24) – veremos agora; C. A rejeição das falsas profecias (27.1-22); D. O
confronto com Hananias (28.1-17); E. Uma carta aos exilados sobre falsas
profecias (29.1-32).
B. A reação à predição do exílio (26.1-24).
Dos versos 1 ao 24, veremos a reação à
predição do exílio. Esse capítulo resume (vs. 2-6) o sermão pregado por
Jeremias no templo numa ocasião anterior (veja o cap. 7) e registra a reação do
povo a essas palavras do profeta (vs. 7-24). Jeremias é ameaçado de morte.
Esta palavra de Deus veio a Jeremias no
princípio do reinado de Jeoaquim. Possivelmente, durante o seu primeiro ano
(609-608 a.C.). O relato mais completo do sermão do templo (7.1-15) não é
datado. Essa datação coloca Jeoaquim em primeiro plano como um dos líderes que
rejeitaram as palavras de Jeremias (cap. 36).
O Senhor pede a Jeremias que vá e se ponha
no átrio – vs. 2 -, provavelmente o átrio interior e ali dirija a palavra de
Deus a todas as cidades de Judá que ali tem o hábito de adorar a Deus, na casa
do Senhor.
O povo estava indo ao lugar de adoração,
obviamente para adorarem, mas algo estava errado porque Jeremias estava ali em
nome do Senhor falando ao povo as coisas de Deus e eles não estavam ouvindo
aquele a quem estavam buscando.
Deve ser terrível você estar indo a igreja
buscar justamente a Deus, mas recusar-se a ouvir o Deus que você está buscando.
Jeremias iria pregar e poderia ser possível
que ouvissem, mas o mais provável é que não ouvissem o que ele diria. Eu acho
isto pesado e triste, pois podemos ser presas fáceis de nosso próprio coração
enganoso.
A palavra que ele Jeremias estava dizendo
era antiga e Deus sempre pediu essas mesmas coisas, mas o povo parece que
queria algo diferente porque estavam enjoados das coisas de Deus.
A palavra pronunciada por Jeremias era
negativa e começava pelas consequências decorrentes de não darem ouvidos a
Deus.
Todos ouviram a pregação de Jeremias, os
sacerdotes, os profetas e todo o povo. A ênfase é sobre os números e tipos de
pessoas para mostrar que quase toda a cidade rejeitou Jeremias.
Depois de Jeremias falar a palavra de Deus
ao povo, qual a reação de toda a liderança e de todo o povo? Pegarem em
Jeremias para ameaça-lo de morte. Mas, porquê? Por que ele estava pregando as
verdades de Deus!
A rejeição então não era contra Jeremias,
mas contra Deus aos quais estavam ali para buscá-lo. Como pode estarem ali a
buscar a Deus e ao mesmo tempo rejeitarem a Deus. Isso é muito perturbador!
Certamente morrerás ou serás morto – vs. 8.
Essas palavras costumavam ser proferidas como sentença para um crime grave
(veja, p. ex., Êx 21.15-17; Dt 18.20). Fica claro que Jeremias foi considerado
um falso profeta devido à crença presunçosa do povo de que o templo de Deus
jamais poderia ser destruído (v. 9; cf. 7.4).
Aqui está um grande problema. O templo era
maior do que Deus na mentalidade do povo ou era tão sagrado que se tornou em
objeto de idolatria. Que perigo! Como somos lerdos em compreendermos as
Escrituras e ágeis em aceitarmos porcarias.
O povo estava zangado com Jeremias que
falava – vs. 9 - em nome do SENHOR. A frase sugere uma acusação de blasfêmia.
Eles se juntaram todos e começaram a querer
julgar Jeremias e, pelo raciocínio deles, estavam considerando ele réu de
morte, pois que falara contra a cidade e contra o templo. Eles - vs. 11 – que se assentaram à entrada da porta
nova do Senhor (as audiências costumavam ser realizadas às portas da cidade -
Rt 4.1; Pv 31.23) tinham responsabilidade legal especial nas questões
administrativas do reino. Sua chegada indica que o incidente público se tornou
um processo judicial formal.
Jeremias – vs. 12 ao 15 – se defende, sem
recuar ou desfazer sua pregação, pelo contrário, enfrenta os leões e exalta a
palavra de Deus se colocando e se oferecendo inclusive à morte, se necessário
fosse, em prol da palavra pregada.
A palavra dizia claramente para o povo se
arrepender e emendar os seus caminhos com urgência para que o Senhor pudesse
mudar seus planos já em andamento contra aquela cidade e contra o seu templo.
Surgem no meio deles homens sensatos, os
príncipes, e afirmam que Jeremias não era réu de morte. Contrastando
veementemente com o vs. 11, houve ali um reconhecimento notável da
autenticidade do ministério profético de Jeremias.
Também se levantaram dentre o povo os anciãos
em defesa de Jeremias e da palavra pregada. Citaram a Miqueias, o morastita que
viveu um século antes. Seu caso é citado para apoiar o veredicto que acabou de
ser declarado.
Sua profecia de que Jerusalém cairia (Mq
3.12; Jr 26.18) levou Ezequias e o povo a se arrependerem e Jerusalém foi
poupada de uma derrota nas mãos dos assírios (Is 37.14-38).
Como Miqueias, Jeremias profetizou a
destruição de Jerusalém para advertir o povo acerca da sua necessidade de se
arrepender. A reação apropriada às suas palavras seria pedir a misericórdia de
Deus e não tentar matar o seu profeta.
Também os anciãos citaram outro profeta com
similaridades a Jeremias e a Miqueias, mas neste caso com a execução do profeta.
É o caso de Urias vs. 20 ao 23 que até foi se refugiar no Egito, mas Elnatã,
filho de Acbor, em nome do rei Jeoiaquim foi ao Egito e trouxe o profeta que
diante do rei sofreu a pena de morte, sendo ferido à espada e depois o seu
corpo lançado nas sepulturas da plebe (provavelmente um lugar no vale de
Cedrom, a leste de Jerusalém - 2Rs 23.6), por causa de sua palavra.
Contrastar a atitude de Elnatã, em
obediência ao rei indo buscar no Egito a Urias com a sua intervenção em favor
de Jeremias em 36.12,25. Essa evidência de troca de papéis deve ter feito a
vida de Jeremias parecer altamente precária.
Jr 26:1 No princípio do reino de
Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá,
veio da parte
do Senhor esta palavra, dizendo:
Jr 26:2 Assim diz o Senhor:
Põe-te no
átrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá
que
vêm adorar na casa do Senhor,
todas as palavras que te mando
que lhes fales;
não omitas uma só
palavra.
Jr
26:3 Bem pode ser que ouçam, e se convertam cada um
do
seu mau caminho, para que eu desista do mal
que
intento fazer-lhes por causa da maldade das suas ações.
Jr
26:4 Dize-lhes pois:
Assim
diz o Senhor:
Se
não me derdes ouvidos para andardes
na
minha lei, que pus diante de vós,
Jr
26:5 e para ouvirdes as palavras dos meus servos,
os
profetas, que eu com insistência
vos
envio, mas não ouvistes;
Jr
26:6 então farei que esta casa seja como Siló,
e
farei desta cidade uma maldição
para
todas as nações da terra.
Jr
26:7 E ouviram os sacerdotes, e os profetas, e todo o povo,
a
Jeremias, anunciando estas palavras na casa do Senhor.
Jr
26:8 Tendo Jeremias acabado de dizer tudo quanto
o
Senhor lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo,
pegaram
nele os sacerdotes, e os profetas,
e
todo o povo, dizendo:
Certamente
morrerás.
Jr
26:9 Por que profetizaste em nome do Senhor, dizendo:
Será
como Siló esta casa,
e
esta cidade ficará assolada e desabitada?
E
ajuntou-se todo o povo contra Jeremias, na casa do Senhor.
Jr
26:10 Quando os príncipes de Judá ouviram estas coisas,
subiram
da casa do rei à casa do Senhor, e se assentaram
à
entrada da porta nova do Senhor.
Jr
26:11 Então falaram os sacerdotes e os profetas aos príncipes
e
a todo povo, dizendo:
Este
homem é réu de morte, porque profetizou contra esta
cidade, como ouvistes com os vossos
próprios
ouvidos.
Jr
26:12 E falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo,
dizendo:
O
Senhor enviou-me a profetizar contra esta casa,
e
contra esta cidade, todas as palavras que ouvistes.
Jr
26:13 Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações,
e
ouvi a voz do Senhor vosso Deus,
e
o Senhor desistirá do mal que falou contra vós.
Jr
26:14 Quanto a mim, eis que estou nas vossas mãos;
fazei
de mim conforme o que for bom e reto aos vossos olhos.
Jr
26:15 Sabei, porém, com certeza que, se me matardes a mim,
trareis
sangue inocente sobre vós, e sobre esta cidade,
e
sobre os seus habitantes; porque, na verdade,
o
Senhor me enviou a vós,
para
dizer aos vossos ouvidos todas estas palavras.
Jr
26:16 Então disseram os príncipes e todo o povo aos sacerdotes
e
aos profetas: Este homem não é réu de morte,
porque
em nome do Senhor, nosso Deus, nos falou.
Jr
26:17 Também se levantaram alguns dos anciãos da terra,
e
falaram a toda a assembléia do povo, dizendo:
Jr
26:18 Miquéias, o morastita, profetizou nos dias de Ezequias,
rei
de Judá, e falou a todo o povo de Judá, dizendo:
Assim
diz o Senhor dos exércitos:
Sião
será lavrada como um campo,
e
Jerusalém se tornará em montões de ruínas,
e
o monte desta casa como os altos de um bosque.
Jr
26:19 Mataram-no, porventura, Ezequias, rei de Judá,
e
todo o Judá? Antes não temeu este ao Senhor,
e
não implorou o favor do Senhor?
e
não se arrependeu o Senhor do mal que falara contra eles?
Mas
nós estamos fazendo um grande mal
contra
as nossas almas.
Jr
26:20 Também houve outro homem que profetizava
em
nome do Senhor:
Urias,
filho de Semaías, de Quiriate-Jearim,
o
qual profetizou contra esta cidade,
e
contra esta terra,
conforme todas as
palavras de Jeremias;
Jr
26:21 e quando o rei Jeoiaquim, e todos os seus valentes,
e
todos os príncipes, ouviram as palavras dele,
procurou
o rei matá-lo;
mas
quando Urias o ouviu, temeu, e fugiu,
e
foi para o Egito;
Jr
26:22 mas o rei Jeoiaquim enviou ao Egito certos homens;
Elnatã,
filho de Acbor, e outros com ele,
Jr
26:23 os quais tiraram a Urias do Egito,
e
o trouxeram ao rei Jeoiaquim,
que
o matou à espada,
e
lançou o seu cadáver nas sepulturas da plebe.
Jr
26:24 Porém Aicão, filho de Safã, deu apoio a Jeremias,
de
sorte que não foi entregue na mão do povo,
para
ser morto.
A história de Urias mostra que Jeremias não
estava sozinho na sua pregação; também enfatiza que o livramento de Jeremias
não é o ponto mais importante desse capítulo. Antes, o profeta deixa claro que
os judaítas mereciam o exílio, pois rejeitaram a palavra de Deus a ponto de
matarem um de seus profetas. Para melhor compreensão do destino contrastante
dos heróis da fé, verificar Hb 11.32-38.
Deus não deixou Jeremias sem apoio. Aicão,
filho de Safã, protegeu a Jeremias. Ele era um oficial do rei Josias (2Rs
22.12,14) e a sua proteção foi decisiva para livrar Jeremias.
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Estamos na décima segunda parte, de nossa
divisão proposta de dezoito delas, nos baseando na estruturação apresentada
pela BEG. Estamos no capítulo 25.
XII. A SEVERIDADE E DURAÇÃO DO EXÍLIO (25.1-29.32).
Aqui, nesta parte, Jeremias prenunciou um
exílio longo, uma ideia rejeitada pelos falsos profetas.
De 25.1 até 29.32, estaremos vendo a
severidade e a duração do exílio. Nesses capítulos, Jeremias prediz setenta
anos de cativeiro na Babilônia para Judá como punição pelo seu pecado
persistente e adverte que a destruição seria quase total (25.1-38). Sua
mensagem continua sofrendo a oposição dos falsos profetas, dos sacerdotes e do
povo (26.1-29.32).
Dividiremos esta parte XII, em 5 seções
para facilitar nossa compreensão do assunto: A. A predição de setenta anos de
exílio (25.1-38); B. A reação à predição do exílio (26.1-24); C. A rejeição das
falsas profecias (27.1-22); D. O confronto com Hananias (28.1-17); E. Uma carta
aos exilados sobre falsas profecias (29.1-32).
A. A predição de setenta anos de exílio (25.1-38).
Na primeira seção, veremos a predição de
setenta anos de exílio. O profeta prediz que Jerusalém permaneceria em ruínas
por setenta anos. Depois desse tempo, Deus julgaria as nações e os exilados
voltariam e reconstruiriam a cidade.
Esta foi a palavra de Deus que veio a
Jeremias no ano quarto de Jeoaquim concernente a todo povo de Judá. O primeiro
saque realizado pelos babilônios se deu em 605 a.C. (veja Dn 1.1).
Foram 23 anos de palavra profética da parte
do Senhor, começando desde o ano 13 de Josias, filho de Amon, rei de Judá, usando Jeremias para anunciar a todo povo de Judá e a todos os habitantes de
Jerusalém as coisas que o Senhor faria, mas o povo não ouviu as palavras do
Senhor e, por isso, estariam agora colhendo as suas devidas consequências.
Por isso que tenho falado que a profecia ou
a palavra profética da parte de Deus tem duas finalidades. Uma é salvar os que
creem, são os corações de cera que se derretem diante do sol. Outra, é
endurecer os que Deus quer entrar em juízo, são os corações de barro que diante
do sol, não amolecem, antes se endurecem.
A persistência de Jeremias, falando
insistentemente e anunciando com veemência a palavra do Senhor, foi apenas um
reflexo da missão profética a Israel como um todo, como também o foi o seu
insucesso em obter a resposta desejada.
Obviamente que o objetivo da palavra era a
conversão e precisaria de ser anunciada para alcançar os arrependidos, mas o
seu efeito ou consequência seria esta do endurecimento e do aparente fracasso.
Nenhum pregador prega para endurecimento, mas para salvação, no entanto, sabe
que pregando, uns endurecerão para sua própria ruína.
O Senhor levantou Jeremias e pediu a ele
que pregasse para que se convertessem cada um de seu mau caminho e da maldade
de suas ações para poderem habitar tranquilos na terra que o Senhor lhes deu,
mas não quiseram mesmo ouvir.
O que não ouvindo, provocaram a ira o Senhor
que fez vir contra eles toda sorte de mal por mãos dos babilônios e de seus
aliados - (1.15; 6.1).
O rei Nabucodonosor, aqui retratado como
servo do Senhor, estrangeiro, era um "servo" de Deus apenas no
sentido de que havia sido designado para atuar como agente do seu julgamento.
Do mesmo modo, Ciro é chamado de
"ungido" com o propósito de libertar os exilados para que pudessem
regressar à sua terra (Is 45.1).
O julgamento de Judá faria parte de um
julgamento mais amplo, uma vez que os babilônios destruiriam muitas nações. A
descrição da invasão babilônica é semelhante à de Sf 1.1-3.8. Pela tomada do
povo e pela destruição impingida, eles seriam para as outras nações objeto de
espanto, e de assobio, e de perpétuo opróbrio. Confira 24.9 que também se
refere aos perversos de Judá.
Em função disso, faria cessar a voz de gozo
e a voz de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva, o som das mós e a luz do
candeeiro.
Nas culturas do antigo Oriente Próximo,
setenta anos era o período padrão usado para descrever a duração do desprazer
de um deus com o seu povo. Esse período podia ser estendido ou encurtado,
dependendo da maneira como o povo reagia ao julgamento.
Em Dn 9, essa profecia dos setenta anos foi
estendida sete vezes devido à falta de arrependimento do povo no exílio (veja a
nota sobre Dn 9.24). O número setenta também corresponde aproximadamente ao
número de anos entre a primeira deportação em 605 a (v. 1; Dn 1.1) e o ano de
538 a.C., quando os exilados começaram a regressar depois do decreto de Ciro.
O escritor de Crônicas (2Cr 36.20-23) e o
profeta Zacarias (Zc 1.12) associam essa profecia à volta dos exilados e à
reconstrução de Jerusalém que teve início em 539/538 a.C.
Quanto ao castigo dos opressores, daqueles
que estariam sendo usados como aplicadores do juízo de Deus, pelo excesso
cometido, o Senhor castigaria a iniquidade do rei da Babilônia. Essa declaração
é desenvolvida nos caps. 50-51. O agente do castigo seria castigado pelos seus
próprios pecados (50.18; cf. Is 10.5-7,12).
No verso 13, é que se fala que se trará
àquela terra todas as palavras proferidas contra ela, tudo o quanto está
escrito em um livro. A Septuaginta (a tradução grega do AT) coloca o material
dos caps. 46-51 depois dessa frase. As duas seções apresentam temas
semelhantes.
No verso 14 uma menção aos seus opressores
e futuros conquistadores (uma referência à Média, à Pérsia e aos seus aliados)
que ainda viriam sobre a Babilônia que naquela hora estava no auge e jamais
pensaria nisso.
O cálice do furor do Senhor seria derramado
sobre as nações as quais o Senhor enviaria a Jeremias – vs. 16. Um cálice de
vinho é uma metáfora comum para julgamento (25.17,28; 49.12; 51.7; Is 51.17,22;
Ez 23.31-33). A imagem do tremor decorrente da embriaguez muda abruptamente
para o tremor provocado por um golpe mortal.
Profeticamente, Jeremias apanha o cálice das
mãos do Senhor e os dá as nações para que bebam – vs. 17.
O povo de Deus seria julgado primeiro – foi
Jerusalém e Judá que começaram a beber -, como convém àqueles que são mais
privilegiados (25.29; Am 3.2). Deles, Deus faria uma desolação, um espanto, um
assobio e uma maldição – vs. 18.
Em fim são muitas nações, reinos e povos.
Foram dez versículos, do 17 ao 26, falando de cada região - Jerusalém, Judá,
Egito, Uz, Asquelom, Gaza, Ecrom, Asdode (é bem provável que uma parte de
Asdode tenha sido destruída pelos egípcios durante o século 7 a.C.), Edom, Moabe,
Amom, Tiro, Sidom, a Dedã, a Tema, a
Buz, Arábia, Zinri, Elão, Média, todos os reis do Norte, os de perto e os de
longe, tanto um como o outro, e a
todos os reinos da terra, que estão sobre a face da terra.
Gate, a quinta cidade da Filístia é
omitida, pois, ao que parece, já havia sido destruída (também não é citada em
Am 1.6-8). Veja também 47.1-7.
O Senhor castigaria o seu povo, mas não ignoraria
a perversidade das outras nações. Trata-se de uma parte importante da teologia
do julgamento contra as nações. A honra do nome de Deus estava em jogo no
destino do seu povo.
O verso 27 fala claramente que seria para
eles beberem, embriagarem-se, vomitarem e caírem de forma a que não mais se
levantassem. De nada adiantaria recusarem a beber do cálice, pois haveriam de
bebê-lo de qualquer maneira, quer quisessem, quer não – vs. 28.
Se a calamidade começasse justamente por
Jerusalém, cidade que se chama pelo nome do Senhor, como não atingiria as
demais cidades? O Senhor mesmo estaria chamando a espada sobre todos os
moradores da terra pois que em juízo entra contra todos eles – vs. 29.
Jr 25:1 A palavra que veio a Jeremias
acerca de todo o povo de Judá,
no
ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá
(que
era o primeiro ano de Nabucodonosor, rei de Babilônia,
Jr
25:2 a qual anunciou o profeta Jeremias a todo o povo de Judá,
e
a todos os habitantes de Jerusalém, dizendo:
Jr
25:3 Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá,
até
o dia de hoje, período de vinte e três anos,
tem
vindo a mim a palavra do Senhor,
e
vo-la tenho anunciado,
falando-vos
insistentemente; mas vós não tendes escutado.
Jr
25:4 Também o Senhor vos tem enviado com insistência
todos
os seus servos, os profetas mas vós não escutastes,
nem
inclinastes os vossos ouvidos para ouvir,
Jr
25:5 quando vos diziam:
Convertei-vos
agora cada um do seu mau caminho,
e
da maldade das suas ações, e habitai na terra que
o
Senhor vos deu e a vossos pais,
desde
os tempos antigos e para sempre;
6
e não andeis após deuses alheios para os servirdes,
e
para os adorardes, nem me provoqueis
à
ira com a obra de vossas mãos;
e
não vos farei mal algum.
Jr
25:7 Todavia não me escutastes, diz o Senhor, mas me provocastes
à
ira com a obra de vossas mãos, para vosso mal.
Jr
25:8 Portanto assim diz o Senhor dos exércitos:
Visto
que não escutastes as minhas palavras
Jr
25:9 eis que eu enviarei, e tomarei a todas as
famílias
do Norte, diz o Senhor,
como
também a Nabucodonosor, rei de Babilônia,
meu
servo, e os trarei sobre esta terra,
e
sobre os seus moradores, e sobre todas
estas
nações em redor.
e
os destruirei totalmente,
e
farei que sejam objeto de espanto, e de assobio,
e
de perpétuo opróbrio.
Jr
25:10 E farei cessar dentre eles a voz de gozo e a voz de alegria,
a
voz do noivo e a voz da noiva, o som das mós
e
a luz do candeeiro.
Jr
25:11 E toda esta terra virá a ser uma desolação e um espanto;
e
estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta anos.
Jr
25:12 Acontecerá, porém, que quando se cumprirem
os
setenta anos, castigarei o rei de Babilônia,
e
esta nação, diz o Senhor,
castigando
a sua iniqüidade, e a terra dos caldeus;
farei
dela uma desolação perpetua.
Jr
25:13 E trarei sobre aquela terra todas as minhas palavras,
que
tenho proferido contra ela, tudo quanto está escrito
neste
livro, que profetizou Jeremias
contra
todas as nações.
Jr
25:14 Porque deles, sim, deles mesmos muitas nações
e
grandes reis farão escravos; assim lhes retribuirei
segundo
os seus feitos,
e
segundo as obras das suas mãos.
Jr 25:15 Pois assim me disse o Senhor, o
Deus de Israel:
Toma
da minha mão este cálice do vinho de furor,
e
faze que dele bebam todas as nações, às quais eu te enviar. Jr 25:16 Beberão, e cambalearão,
e enlouquecerão,
por
causa da espada, que eu enviarei entre eles.
Jr 25:17 Então tomei o cálice da mão do
Senhor,
e
fiz que bebessem todas as nações,
às
quais o Senhor me enviou:
Jr
25:18 a Jerusalém, e às cidades de Judá, e aos seus reis,
e
aos seus príncipes, para fazer deles uma desolação,
um
espanto, um assobio e uma maldição,
como
hoje se vê;
Jr
25:19 a Faraó, rei do Egito, e a seus servos, e a seus príncipes,
e
a todo o seu povo;
Jr
25:20 e a todo o povo misto, e a todos os reis da terra de Uz,
e
a todos os reis da terra dos filisteus, a Asquelom, a Gaza,
a
Ecrom, e ao que resta de Asdode;
Jr
25:21 e a Edom, a Moabe, e aos filhos de Amom;
Jr
25:22 e a todos os reis de Tiro, e a todos os reis de Sidom, e
aos reis das terras dalém do mar;
Jr
25:23 a Dedã, a Tema, a Buz e a todos os que habitam
nos
últimos cantos da terra;
Jr
25:24 a todos os reis da Arábia, e a todos os reis do povo misto
que
habita no deserto;
Jr
25:25 a todos os reis de Zinri, a todos os reis de Elão,
e
a todos os reis da Média;
Jr
25:26 a todos os reis do Norte, os de perto e os de longe,
tanto
um como o outro, e a todos os reinos da terra,
que
estão sobre a face da terra;
e
o rei de Sesaque beberá depois deles.
Jr 25:27 Pois lhes dirás:
Assim
diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel:
Bebei,
e embebedai-vos, e vomitai, e caí,
e
não torneis a levantar,
por
causa da espada que eu vos enviarei.
Jr
25:28 Se recusarem tomar o copo da tua mão para beber,
então
lhes dirás:
Assim
diz o Senhor dos exércitos:
Certamente
bebereis.
Jr
25:29 Pois eis que sobre a cidade que se chama pelo meu nome,
eu
começo a trazer a calamidade;
e
haveis vós de ficar totalmente impunes?
Não
ficareis impunes; porque eu chamo a espada
sobre
todos os moradores da terra,
diz
o Senhor dos exércitos.
Jr
25:30 Tu pois lhes profetizarás todas estas palavras, e lhes dirás:
O
Senhor desde o alto bramirá, e fará ouvir a sua voz
desde
a sua santa morada;
bramirá
fortemente contra a sua habitação;
dará
brados, como os que pisam as uvas,
contra
todos os moradores da terra.
Jr
25:31 Chegará o estrondo até a extremidade da terra,
porque
o Senhor tem contenda com as nações,
entrará
em juízo com toda a carne;
quanto
aos ímpios, ele os entregará a espada,
diz
o Senhor.
Jr
25:32 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Eis
que o mal passa de nação para nação,
e
grande tempestade se levantará
dos
confins da terra.
Jr
25:33 E os mortos do Senhor naquele dia se encontrarão
desde
uma extremidade da terra até a outra;
não
serão pranteados, nem recolhidos,
nem
sepultados;
mas
serão como esterco sobre a superfície da terra.
Jr 25:34
Uivai, pastores, e clamai; e revolvei-vos na cinza,
vós
que sois os principais do rebanho;
pois
já se cumpriram os vossos dias
para
serdes mortos, e eu vos despedaçarei,
e
vós então caireis como carneiros escolhidos.
Jr
25:35 E não haverá refúgio para os pastores,
nem
lugar para onde escaparem os principais do rebanho.
Jr
25:36 Eis a voz de grito dos pastores,
o
uivo dos principais do rebanho;
porque
o Senhor está devastando o pasto deles.
Jr
25:37 E as suas malhadas pacíficas são reduzidas a silêncio,
por
causa do furor da ira do Senhor.
Jr
25:38 Deixou como leão o seu covil; porque a sua terra se tornou
em
desolação, por causa do furor do opressor,
e
por causa do furor da sua ira.
O Senhor orienta Jeremias que anuncie a sua
palavra contra todos os moradores da terra.
O Senhor tem uma contenda com as nações,
por isso que fala às nações. Essa contenda é uma metáfora judicial pela qual o
Senhor reivindica o seu direito de castigar os culpados (2.9). O nome do Senhor
é justiça, JUSTIÇA NOSSA, por isso que não falhará ainda que pareça feroz e
violento.
De nação para nação, o mal passa ou literalmente
"sai", como quem vai para a guerra. Os babilônios seriam o
instrumento da decisão divina em todo o mundo conhecido naquela época. Os mortos
seriam tantos que se encontrariam eles de uma à outra extremidade da terra, sem
haver quem os recolhesse, lamentasse ou sepultasse, mas antes seriam como esterco e
adubo para a terra.
E quanto aos pastores? Uivai! Clamai!
Revolvei-vos na cinza! Pois que chegada é a hora, sem misericórdias, do seu
juízo e a calamidade vem com todas as forças.
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