quinta-feira, 7 de novembro de 2013
quinta-feira, novembro 07, 2013
Jamais Desista
Levítico 3: 1-17 – A PAZ E O BEM-ESTAR NOS SACRIFÍCIOS.
Moisés estava agora ministrando instruções dos
sacrifícios pacíficos – ou sacrifícios de comunhão ou sacrifícios de
reconciliação -, cujo significado no hebraico parece associado à palavra
shalom, que significa “paz” ou “bem-estar”, aos leigos, conforme também Lv
7:11, 28-34.
O significado preciso se perdeu, mas parece indicar
harmonia e paz entre Deus e o adorador, uma posição que capacitava aos
adoradores individuais, o compartilhamento do sacrifício.
O adorador deveria se identificar simbolicamente com
o sacrifício e entregá-lo ao sacerdote, o qual aspergia o sangue em todos os
lados do altar. Ele era muito peculiar pelo fato do adorador e sua família
poderem comer grande parte da carne, sendo apenas uma porção dela entregue ao
sacerdote ou queimada sobre o altar.
1.
Para
enfatizar uma oração solene – como um voto.
2.
Quando
essa oração era respondida.
3.
Ou,
simplesmente pela gratidão – 7:16.
A melhor parte do sacrifício – a gordura e os dois
rins, vs. 3 e 4 - deveriam ser entregues totalmente a Deus para serem
queimadas.
Devido às suas características, muitos sacrifícios
pacíficos eram oferecidos durante as festas anuais de Israel – Êx 23:14-17, festa
dos pães ázimos, a festa da sega e a festa da colheita.
Conforme Lv 17:3, todo animal abatido para alimento
deveria, primeiro, ser oferecido como sacrifício, de modo que pelo menos no
período em que o povo vagou pelo deserto – veja Dt 12:15-16 para prescrições na
Terra Prometida -, todas as refeições que continham carne eram antecedidas de
uma “oferta pacífica”. (BEG).
Deus mesmo não comia de fato dos sacrifícios
oferecidos – ver Sl 50:12-14. A descrição metafórica do sacrifício como manjar
– vs. 11 – indicava que Deus se agradava do sacrifício da mesma maneira como os
seres humanos desfrutam o alimento. Além disso, sugere a intimidade entre Deus
e o seu povo por meio da imagem da comunhão à mesa.
As ofertas por meio dos sacrifícios podem ser
agrupadas em cinco tipos:
1.
Holocausto.
2.
Oferta
de manjares.
3.
Pacífico.
4.
Pelo
pecado.
5.
Pela
culpa.
E, em três
categorias:
1.
Consagração.
2.
Comunhão.
3.
Expiação.
Veja tabela “Sacrifícios no Antigo Testamento”, em
Lv 7, mais a frente.
Lv
3:1 E se a sua oferta for sacrifício pacífico;
se a oferecer de gado, macho ou
fêmea,
a oferecerá sem
defeito diante do SENHOR.
Lv 3:2 E porá a sua mão sobre a
cabeça da sua oferta,
e a degolará diante da porta da
tenda da congregação;
e os filhos de
Arão, os sacerdotes,
espargirão
o sangue sobre o altar em redor.
Lv 3:3 Depois oferecerá, do
sacrifício pacífico,
a oferta queimada
ao SENHOR;
a
gordura que cobre a fressura,
e
toda a gordura que está sobre a fressura,
Lv 3:4 E ambos os rins, e a
gordura que está sobre eles,
e junto aos
lombos, e o redenho que está sobre o fígado
com
os rins, tirará.
Lv 3:5 E os filhos de Arão
queimarão isso sobre o altar,
em cima do
holocausto, que estará sobre a lenha
que
está no fogo;
oferta queimada é
de cheiro suave ao SENHOR.
Lv 3:6 E se a sua oferta for de
gado miúdo
por sacrifício
pacífico ao SENHOR, seja macho ou fêmea,
sem
defeito o oferecerá.
Lv 3:7 Se oferecer um cordeiro
por sua oferta,
oferecê-lo-á
perante o SENHOR;
Lv 3:8 E porá a sua mão sobre a
cabeça da sua oferta,
e a degolará
diante da tenda da congregação;
e
os filhos de Arão espargirão o seu sangue
sobre
o altar em redor.
Lv 3:9 Então, do sacrifício
pacífico,
oferecerá ao
SENHOR, por oferta queimada,
a
sua gordura, a cauda toda,
a qual tirará do
espinhaço, e a gordura que cobre a fressura,
e
toda a gordura que está sobre a fressura;
Lv 3:10 Como também ambos os
rins, e a gordura que está sobre eles,
e junto aos
lombos, e o redenho que está sobre o fígado
com
os rins, tirá-los-á.
Lv 3:11 E o sacerdote queimará
isso sobre o altar;
alimento é da
oferta queimada ao SENHOR.
Lv 3:12 Mas, se a sua oferta for
uma cabra,
perante o SENHOR
a oferecerá,
Lv 3:13 E porá a sua mão sobre a
sua cabeça,
e a degolará
diante da tenda da congregação;
e
os filhos de Arão espargirão o seu sangue
sobre
o altar em redor.
Lv 3:14 Depois oferecerá dela a
sua oferta
por oferta
queimada ao SENHOR,
a
gordura que cobre a fressura,
e toda a gordura
que está sobre a fressura;
Lv 3:15 Como também ambos os
rins, e a gordura que está sobre eles,
e junto aos
lombos, e o redenho que está sobre o fígado
com
os rins, tirá-los-á.
Lv 3:16 E o sacerdote o queimará
sobre o altar;
alimento é da
oferta queimada de cheiro suave.
Toda
a gordura será do SENHOR.
Lv
3:17 Estatuto perpétuo é pelas vossas gerações,
em todas as vossas habitações:
nenhuma gordura
nem sangue algum comereis.
A gordura do animal sacrifical pertencia a Deus – vs.
3. Comer sangue significa consumir a carne da qual o sangue não foi drenado.
A vida estava presente no sangue – Gn 9:4; Lv 17:11;
I Sm 14:33. Ela é sagrada porque pertence a Deus. Como sinal de respeito pela
vida e pelo seu Criador, nenhum israelita podia comer carne com sangue “porque
a vida da carne está no sangue” e “é o sangue que fará expiação em virtude da
vida”.
A vida pertence a Deus! Também não existe vida sem
Deus de forma que eu possa vivê-la longe dele ou que eu possa dizer que ela me
pertence. A vida do homem pertence somente a Deus!
Ou seja, o sangue dos animais derramado nos
sacrifícios substituía e redimia, de modo figurado, a vida do adorador. O
sangue animal era um sinal da salvação, não devia ser consumido. A expiação é
uma dádiva de Deus – eu vô-lo tenho dado, vs. 11 -, e não invencionices
humanas.
A preocupação com o sangue era de tal forma tão
arraigada na vida dos hebreus que Tiago ao discursar no episódio da grande
discussão sobre o circuncidar ou não os novos convertidos, prescreve – At
15:13-10 - aos irmãos, entre outras coisas para se absterem das contaminações
dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.