O Evangelho de João é o livro escrito por
João para apresentar a vida de Jesus de tal modo que os incrédulos possam ir a
ele pela fé e os cristãos possam desenvolver sua fé em Cristo como o Messias e
o Filho de Deus que desceu do céu. Assim, testemunhar de Jesus é o tema central
desse Evangelho, tanto por parte de um homem especial como João Batista, do
Pai, do Espírito Santo e de seus discípulos e fieis em toda parte do mundo.
Estamos vendo o capítulo 5, da parte II.
Breve síntese do capítulo 5
Jesus e as festas! Ele gostava de festas e
o povo judeu é um povo festeiro que promove festas, principalmente, religiosas.
Na festa, Jesus realiza outro prodígio e
desta vez cura um homem paralítico há 38 anos. Quantos enfermos deveriam haver
ali e a cura não estava, como se supunha, no tanque e no anjo, mas no próprio
Senhor que ali estava passando e vendo cada um. Muitos precisando de cura e a
cura ali andando no meio deles.
Um homem é escolhido e curado,
propositadamente, num dia de sábado o que deixa os judeus nervosos. O zelo dos
judeus era pela lei rígida e não pela vida. Estavam eles tropeçando na pedra de
tropeço. Estavam eles desprezando o Senhor da vida!
As obras que Jesus fazia eram sem iguais,
tanto na fala de seu discurso como nos sinais. Até ao dia de hoje nos
maravilhamos delas em Deus. Foi ele mesmo que disse que maiores obras faríamos
para que nos maravilhássemos nele, dele.
Por causa de suas obras (suas palavras e
feitos), Jesus não admitia a incredulidade. Quem nele cresse, estava sendo já
filtrado pelo pai; quem já o desprezava, igualmente, mas para ser condenado.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
II. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS (1.19-12.50) - continuação.
Como já dissemos, Jesus passou a maior
parte do seu tempo ministrando às pessoas de várias partes, especialmente nas
festas judaicas. Veremos, doravante, até o capítulo doze, o ministério público
de Jesus.
Estamos seguindo, conforme já falamos a
proposta de divisão da BEG: A. O começo do ministério de Jesus (1.19-51) – já vimos; B. Os eventos que ocorreram
durante a viagem entre Caná (na Galileia) e a Judeia (2.1-4.54) – já vimos; C. Uma breve visita a
Jerusalém (5.1-47) – veremos agora;
D. O seu ministério na Galileia (6.1-71); e, E. Vários acontecimentos próximos
e dentro de Jerusalém durante várias festas (7.1-12.50).
C. Uma breve visita a Jerusalém (5.1-47).
Veremos nos próximos 47 versículos a sua
visita breve em Jerusalém. O relato de João se desloca da Galileia para
Jerusalém, onde Jesus realizou um milagre, ensinou as pessoas e confrontou suas
reações. O relato de João está dividido em duas seções principais: 1. A cura no
tanque de Betesda (5.1-15) – veremos
agora; e, 2. B. Jesus, o sábado e o Pai (5.16-47) – veremos agora também.
1. A cura no tanque de Betesda (5.1-15).
A cura do paralítico fez Jesus entrar em
conflito com os judeus sobre outra observância religiosa importante: o sábado.
Esse acontecimento tem quatro partes:
(1)A
cura em si (vs. 1-9).
(2)Os
judeus interrogam o homem curado (vs. 10-13).
(3)O
comentário de Jesus sobre o homem curado (vs. 14).
(4)O
comentário do evangelista sobre todo o acontecimento (vs. 15).
Não está claro a qual festa se refere o
verso primeiro, embora alguns comentaristas tenham sugerido a festa dos
Tabernáculos, o Pentecostes ou a Páscoa.
Dos versos 2 ao 5, João prepara a história
da cura do homem paralítico já há 38 anos. A iniciativa da cura desse homem,
embora a buscasse continuamente, nessa história, por causa de sua crença no
tanque ali de Betesda, foi do próprio Jesus.
Ele se aproxima dele e lhe pergunta se ele
queria ser curado. Depois de tanto tempo doente, provavelmente o homem havia
desistido da cura. Com essa pergunta, Jesus desafia a paralisia da mente desse
homem.
A natureza da enfermidade desse homem não está
clara, mas geralmente é considerado que ele era paralítico, pois Jesus ordenou
a ele que tomasse o seu leito e andasse (vs. 8), e também porque o enfermo necessitava
de alguém que o ajudasse a entrar no poço quando a água era agitada.
Aparentemente, havia a crença de que um
anjo causava movimento na água, e quando isso acontecia essa água adquiria
propriedades de cura. Alguns manuscritos antigos mencionam essa tradição como
parte de 5.4.
A tradição judaica interpretava a lei sobre
o sábado de modo a proibir que qualquer tipo de peso fosse transportado. Embora
Jeremias tenha protestado contra carregar cargas desnecessárias no dia de
sábado (Jr 17.21-22), certamente o fato de um homem, que tinha acabado de
receber a cura, pegar o seu leito e ir para casa não configurava uma violação
do sábado.
Depois daquele homem responder a Jesus que
não havia ninguém que pudesse colocá-lo nas águas quando essas se agitassem,
Jesus lhe dá a ordem de se levantar, pegar o seu leito e andar. Diante das
palavras de Jesus aquele homem se viu curado.
Não está especificado claramente se o homem
precisou ter fé em Jesus, como foi o caso em muitos outros milagres de Cristo
(MI 9.22: 13.58; Mc 6.5-6). Algo fantástico tinha acontecido ali, justamente no
sábado, e aquele homem obedeceu ao Senhor.
Os judeus logo, vendo ele carregar sua
cama, o censuram dizendo que não era licito ele carregar o seu leito naquele
dia de sábado. Uma interpretação desnecessária que desconsiderava o propósito
divino para o dia de sábado.
A cegueira era tanta que viam a violação do
sábado, mas não viam o milagre que acabara de ocorrer.
O homem curado nem sabia quem era aquele
que o tinha curado, mas mais tarde, Jesus o encontrou e o advertiu para lhe
avisar que a sua cura tinha acontecido, mas que era necessário vigiar para não
suceder a ele coisa pior – vs. 14.
Não é dito o que é exatamente essa
"coisa pior. O homem não havia ficado necessariamente enfermo por causa de
algum pecado especifico. Embora o pecado possa, às vezes, levar Deus a fazer
julgamento físico e temporal (I C0 11.28-32), muitas doenças não estão
relacionadas a pecados específicos (Jo 9.3). O que Jesus estava querendo dizer
era que havia algo pior do que ficar doente - a saber, sofrer o julgamento
eterno de Deus.
2. Jesus, o sábado e o Pai (5.16-47).
Dos versos 16 ao 47, veremos que essa cura
deu no que falar sobre Jesus, o sábado e o Pai.
Jesus debateu com os judeus a respeito de
sua relação com Deus e com o sábado. Nessa passagem, Jesus não argumenta
diretamente sobre se os judeus compreendiam corretamente a legislação do
sábado; antes, argumenta que eles não fariam objeções se soubessem quem ele
era.
Jesus afirmou ser Deus ao demonstrar
algumas de suas prerrogativas (vs. 17-30), e mostrou evidencias que apoiavam as
suas afirmações (vs. 31-47).
Jesus apelou para o exemplo de Deus para
defender as suas obras de misericórdia no sábado dizendo que ele trabalhava até
agora, e ele trabalhava também. Ainda que os judeus presumissem de modo
incorreto que o sábado exigia inatividade, Jesus demonstrou corretamente que
exercer misericórdia no sábado era essencial.
Esta frase “porque não somente violava o
sábado” – vs. 18 - não expressa a concordância de João com a opinião dos judeus
de que Jesus estava violando o sábado. Pelo contrário, fala da razão (ainda que
inválida) pela qual eles queriam matá-lo.
Os judeus entenderam corretamente a
afirmação de Jesus de que ele era mais do que um “filho" de Deus no
sentido geral. Jesus havia afirmado que era o Filho que possuía a mesma
autoridade sobre o sábado do que aquele que criou esse dia e, assim, se colocou
em pé de igualdade com o autor dessa lei.
Esta frase “o Filho nada pode fazer de si
mesmo” – vs. 19; ver também o vs. 30 - não expressava incapacidade pessoal (cf.
15.5) de Jesus, mas sim que ele escolheu submeter-se à vontade de seu Pai
celestial, que ainda realizaria maiores obras do que essas. Nesse contexto, dar
vida (vs. 21) era uma obra maior do que curar.
Quando Jesus disse – vs. 21 - que o Pai
ressuscita e vivifica os mortos, ele estava claramente afirmando algo que é
expresso apenas vagamente no Antigo Testamento. Aqui, Jesus tomou partido com
os fariseus e foi contra os saduceus, que negavam a ressurreição (Mt 22.23).
Ressuscitar os mortos é claramente uma prerrogativa divina, algo que Jesus
afirmou ter o poder de fazer (vs. 25).
O Pai confiou ao filho todo julgamento a
fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Aqui, a honra que
é devida ao Filho é o temor santo que é dirigido a Deus. O Filho, que não é
inferior ao Pai, é aquele a quem todos prestarão contas no dia do julgamento.
Quem não honra, portanto, o Filho, não
honra o Pai. Essa declaração importante não refuta os crentes do Antigo
Testamento, mas deixa claro que, após a encarnação de Jesus, negar a divindade
de Cristo é uma afronta tanto ao Pai como ao Filho (1Jo 2.23).
Já os que ouvem e creem tem a vida eterna.
O uso do verbo "ter" no presente do subjuntivo indica que a salvação
não está apenas no futuro, mas para o cristão já é uma realidade no presente.
Compare com 6.47.
Jesus ensinou que haverá uma ressurreição
geral tanto dos justos para a vida como dos iníquos para a condenação. Numa
passagem semelhante, Jesus disse que a vida é eterna é que o julgamento é a
punição eterna (Mt 25.46).
Jesus relatou quatro testemunhos que
confirmam a veracidade afirmações:
(1)O
testemunho de João Batista (dos homens).
(2)Suas
próprias obras (do Espírito Santo).
(3)Deus,
o Pai (da divindade).
(4)As
Escrituras (especificamente Moisés).
Se Jesus testificasse de si mesmo, o seu
testemunho não seria verdadeiro. De acordo com a lei mosaica, havia a
necessidade de mais de uma testemunha para provar a veracidade de um testemunho
(8.13; Dt 17.6; 19.15).
Jesus estava e continua rodeado de
testemunhas. Ele afirma nos vs. 37 e 38 qual a razão porque eles não criam
naquele que o enviou:
·Eles
nunca ouviram a sua voz - "Voz"
provavelmente se refere à voz emitida pela boca de Deus (como em Ex 20.1-19).
·Eles
nunca viram a sua forma. A "forma" é o temunah que Moisés viu (Nm 12.8), mas o povo que estava com ele não
(Dt 4.15).
·Eles
não tinham a palavra dele habitando neles. "Palavra" se refere à
revelação dos profetas humanos, notoriamente o próprio Jesus.
Tudo isso conduz naturalmente para o vs.
39, em que a Escritura, a Palavra escrita, é mencionada. São elas mesmas, as
Escrituras, que testificam dele. Jesus não questionou o fato de que o Antigo
Testamento nos ensina a vida eterna (cf. 2Tm 3.15); no entanto, insistiu que o
Antigo Testamento também nos ensina a respeito do próprio Cristo, e que são
inúteis os esforços daqueles que se recusam a enxergar Cristo nas Escrituras.
Jesus chega ao ponto de falar que eles estudavam
as Escrituras em suas minúcias, mas deixavam o principal que era ele, o tema
central delas.
Como poderiam crer dessa maneira rejeitando
ao Senhor? A conclusão do Senhor era que eles mesmos não queriam ir a ele para
terem vida. Jesus não aceitava a glória dos homens, eles, ao contrário
supervalorizam-na.
Jesus os conhecia e sabia que neles não
havia o amor de Deus e ele profetiza sobre a vinda de outro Messias, falso, mas
que seria recebido no lugar dele, para ruína deles – vs. 43.
No entanto, não seria ele, o Senhor que os
acusaria, mas Moisés em quem confiavam de forma errada. Jesus argumentou que
Moisés os acusaria por não terem crido em Cristo.
No vs. 46, Jesus afirma que se eles cressem
em Moisés, teriam crido nele também. Com isso, Jesus demonstrou que aqueles que
afirmavam crer em Moisés, mas que rejeitaram a Cristo, de fato não criam em
nenhum dos dois.
Observe que Jesus não citou nenhuma
passagem de Moisés (nem mesmo Dt 18.15), mas se referiu apenas ao que “ele [Moisés]
escreveu" de modo geral. Isso se parece com o ensinamento pós-ressurreição
de Jesus, quando instruiu seus discípulos no caminho para Emaús (Lc
24.27,44-46), e à proclamação apostólica (At 3.18; 17.2-3; 18.28; 26.22-23;
28.23). Se não criam no que ele escreveu, como creriam no que ele dizia – vs.
47?
Jo 5:1 Passadas estas coisas,
havia uma
festa dos judeus,
e
Jesus subiu para Jerusalém.
Jo 5:2 Ora, existe ali, junto à Porta
das Ovelhas,
um tanque,
chamado em hebraico Betesda,
o
qual tem cinco pavilhões.
Jo 5:3 Nestes, jazia
uma multidão
de enfermos, cegos, coxos, paralíticos
Jo
5:4 [esperando que se movesse a água.
Porquanto
um anjo descia em certo tempo,
agitando-a;
e
o primeiro que entrava no tanque,
uma
vez agitada a água,
sarava
de qualquer doença que tivesse].
Jo 5:5 Estava ali um homem enfermo
havia trinta
e oito anos.
Jo 5:6 Jesus,
vendo-o
deitado
e sabendo que
estava assim há muito tempo, perguntou-lhe:
Queres
ser curado?
Jo 5:7
Respondeu-lhe o enfermo:
Senhor,
não tenho ninguém que me ponha no tanque,
quando
a água é agitada;
pois,
enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Jo 5:8 Então,
lhe disse Jesus:
Levanta-te,
toma
o teu leito
e
anda.
Jo 5:9
Imediatamente,
o
homem se viu curado
e,
tomando o leito,
pôs-se
a andar.
E
aquele dia era sábado.
Jo 5:10 Por isso, disseram os judeus ao
que fora curado:
Hoje é
sábado,
e não te é
lícito carregar o leito.
Jo 5:11 Ao que ele lhes respondeu:
O mesmo que
me curou me disse:
Toma
o teu leito
e
anda.
Jo 5:12 Perguntaram-lhe eles:
Quem é o
homem que te disse:
Toma
o teu leito e anda?
Jo
5:13 Mas o que fora curado não sabia quem era;
porque
Jesus se havia retirado,
por haver
muita gente naquele lugar.
Jo 5:14 Mais tarde,
Jesus o
encontrou no templo e lhe disse:
Olha
que já estás curado;
não
peques mais,
para
que não te suceda coisa pior.
Jo 5:15 O homem retirou-se e disse aos
judeus
que fora
Jesus quem o havia curado.
Jo 5:16 E os judeus perseguiam Jesus,
porque fazia
estas coisas no sábado.
Jo 5:17 Mas ele lhes disse:
Meu Pai
trabalha até agora,
e eu trabalho
também.
Jo 5:18 Por isso, pois, os judeus ainda
mais procuravam matá-lo,
porque não
somente violava o sábado,
mas
também dizia que Deus era seu próprio Pai,
fazendo-se
igual a Deus.
Jo 5:19 Então, lhes falou Jesus:
Em verdade,
em verdade vos digo que o Filho
nada
pode fazer de si mesmo, senão somente
aquilo
que vir fazer o Pai;
porque
tudo o que este fizer,
o Filho
também semelhantemente o faz.
Jo
5:20 Porque o Pai ama ao Filho,
e
lhe mostra tudo o que faz,
e
maiores obras do que estas lhe mostrará,
para
que vos maravilheis.
Jo 5:21 Pois
assim como o Pai ressuscita
e vivifica os
mortos,
assim
também o Filho
vivifica
aqueles a quem quer.
Jo
5:22 E o Pai a ninguém julga,
mas
ao Filho confiou todo julgamento,
Jo
5:23 a fim de que todos honrem o Filho
do
modo por que honram o Pai.
Quem não
honra o Filho
não
honra o Pai
que
o enviou.
Jo 5:24 Em
verdade, em verdade vos digo:
quem
ouve a minha palavra
e
crê naquele que me enviou
tem
a vida eterna,
não
entra em juízo,
mas
passou da morte para a vida.
Jo 5:25 Em
verdade, em verdade vos digo
que
vem a hora e já chegou,
em
que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e
os que a ouvirem viverão.
Jo 5:26
Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo,
também
concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.
Jo 5:27 E lhe
deu autoridade para julgar,
porque
é o Filho do Homem.
Jo 5:28 Não
vos maravilheis disto, porque vem a hora
em
que todos os que se acham nos túmulos
ouvirão
a sua voz
e
sairão:
Jo
5:29 os que tiverem feito o bem,
para
a ressurreição da vida;
e os que
tiverem praticado o mal,
para
a ressurreição do juízo.
Jo 5:30 Eu
nada posso fazer de mim mesmo;
na
forma por que ouço, julgo.
O meu juízo é
justo,
porque
não procuro a minha própria vontade,
e
sim a daquele que me enviou.
Jo 5:31 Se eu
testifico a respeito de mim mesmo,
o
meu testemunho não é verdadeiro.
Jo 5:32 Outro
é o que testifica a meu respeito,
e
sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim.
Jo 5:33
Mandastes mensageiros a João,
e
ele deu testemunho da verdade.
Jo 5:34 Eu,
porém, não aceito humano testemunho;
digo-vos,
entretanto, estas coisas
para
que sejais salvos.
Jo 5:35 Ele
era a lâmpada que ardia e alumiava,
e vós
quisestes, por algum tempo,
alegrar-vos
com a sua luz.
Jo 5:36 Mas
eu tenho maior testemunho do que o de João;
porque
as obras que o Pai me confiou
para
que eu as realizasse,
essas
que eu faço testemunham a meu respeito
de
que o Pai me enviou.
Jo 5:37 O
Pai, que me enviou,
esse
mesmo é que tem dado testemunho de mim.
Jamais tendes
ouvido a sua voz,
nem visto a sua forma.
Jo
5:38 Também não tendes a sua palavra
permanente
em vós,
porque
não credes naquele a quem ele enviou.
Jo 5:39
Examinais as Escrituras,
porque
julgais ter nelas a vida eterna,
e
são elas mesmas que testificam de mim.
Jo
5:40 Contudo, não quereis vir a mim
para
terdes vida.
Jo 5:41 Eu
não aceito glória que vem dos homens;
Jo
5:42 sei, entretanto, que não tendes em vós
o
amor de Deus.
Jo 5:43 Eu
vim em nome de meu Pai,
e não me
recebeis;
se
outro vier em seu próprio nome,
certamente,
o recebereis.
Jo 5:44 Como
podeis crer,
vós
os que aceitais glória uns dos outros
e,
contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?
Jo 5:45 Não
penseis que eu vos acusarei perante o Pai;
quem
vos acusa é Moisés,
em
quem tendes firmado a vossa confiança.
Jo 5:46
Porque, se, de fato, crêsseis em Moisés,
também
creríeis em mim;
porquanto
ele escreveu a meu respeito.
Jo
5:47 Se, porém, não credes nos seus escritos,
como
crereis nas minhas palavras?
Fica claro, nas
palavras de Jesus, que o exame das Escrituras deve ser feito buscando a sua
pessoa. Toda ela foi escrita para demonstrar ao homem a linhagem messiânica da
semente da mulher que culmina no segundo Adão.
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
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