terça-feira, 30 de dezembro de 2014
terça-feira, dezembro 30, 2014
Jamais Desista
Isaías 33:1-24 - O FUTURO PERTENCE A DEUS.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1
– 39:8.
C. A invasão de Senaqueribe – 28:1 a 39:8.
a. Os oráculos do profeta relacionados a Ezequias (28:1 – 35:10).
Estamos vendo
nesses capítulos os oráculos acerca dessa invasão promovida por Senaqueribe que
oportunizou ao profeta muita coisa a dizer especialmente importantes para Judá
e o rei Ezequias.
Repetimos o que
já dissemos que essa compilação de oráculos apresentou três temas principais,
ao qual dividimos para melhor compreensão e apresentação do texto de nossas
reflexões: 1. Uma comparação entre Samaria e Jerusalém (28:1 – 29:24) com três
ais 28.1; 29.1; 29.15 – já vista; 2.
O problema do Egito (30:1 – 32:20), com dois ais 30.1 – já vista; 31.1; e 3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 – 35:10),
com um ai 33.1 – veremos agora.
3. O futuro da Assíria e de Jerusalém (33:1 –
35:10), com um ai 33.1.
Até o cap. 35.10,
estaremos vendo o futuro da Assíria e de Jerusalém. Isaías encaminha-se para o final de sua
mensagem sobre a crise assíria no tempo de Ezequias ansiando pelo resultado final
dessa luta.
Nos versos de 1 a
12, veremos o julgamento da Assíria – o qual fora anunciado que ocorreria, mas que
seria necessário o povo de Deus ainda orar para vê-lo cumprido - e a salvação
de Sião.
Esse é o
último e a sexta seção dos ais dos caps.
28 a 33 do qual já falamos. Isaías, no vs 1 ao falar do destruidor que procede
perfidamente, ou do despojador que não foi despojado e que também procede
perfidamente, está se referindo à Assíria (10:5,12-19,24-25; 14:24-27; 30:31-33;
31:8-9; II Re 18:13-37), mas declarações semelhantes também poderiam ser feitas
em relação a todos e quaisquer poderes que se opuserem a Deus em qualquer
momento da história.
Isaías nos verso
de 2 ao 4 está conduzindo o povo de Deus em oração para que o julgamento de
Deus caísse sobre a Assíria. Essa foi uma oração pedindo misericórdia durante a
hora de julgamento, assim como rogando submissão e esperança na plenitude da
salvação.
Quando Deus nos
move às orações, precisamos entender que ele já está querendo realizar algo naquele
assunto e o fato de permitir nossas orações é um privilégio que nos concede de
com ele fazermos parte da gerência deste mundo o qual ele irá agir. A vontade
de orar e a insistência nisso em orações e jejuns não procede da carne, mas do
Espírito. Sendo assim, é fácil entender que não mudamos a mente de Deus nas
orações, nem as circunstâncias independentemente da vontade de Deus, mas somos convidados
por Deus por que ele, Deus, irá agir de acordo com a sua vontade a qual também
é a nossa vontade.
Dos versos de 5
ao 13, Deus responderia às orações de Israel; ele destruiria a Assíria e exaltaria
o seu povo.
Ele é o SENHOR que
está exaltado, que encheu a Sião de juízo e de justiça, que promoverá estabilidade
nos teus tempos, abundância de salvação, de sabedoria, de conhecimento e do temor
do SENHOR.
No entanto, dos
versos de 7 ao 12, vemos que somente quando todas as falsas esperanças de Judá
se desvaneceram (vs. 7-9) é que o Senhor
respondeu (vs. 10 – havia chegado o tempo da intervenção divina e do glorioso
estabelecimento do reino de Deus), destruindo a Assíria, demonstrando sua
soberania e trazendo julgamento sobre os seus inimigos (vs. 11-12) e plena
salvação ao seu povo que espera por ele (vs. 13-24)..
Os heróis ou
embaixadores falados nos versos de 7 ao 9 são uma possível referência
sarcástica aos três oficiais que negociavam com a Assíria (veja 36:3,22). Essas
manobras humanas haviam falhado e o comércio internacional, a diplomacia e as
expedições militares haviam chegado ao fim. De maneira traiçoeira, os assírios haviam
aceitado os presentes, mas mantiveram o cerco e as áreas verdejantes
tornaram-se desoladas.
O fogo, o cal e
os espinhos cortados – vs 11 e 12 - falam respectivamente da plena e rápida
destruição da Assíria (27:4; Am 2:1).
Dos versos de 13
ao 24, veremos como será o povo e o rei futuros de Sião. Isaías está respondendo
aos temores e aos questionamentos que o povo de Deus tinha em relação ao futuro
de Jerusalém: que tipos de pessoas habitariam a cidade? Que tipo de rei ela
teria?
O povo
confessaria que os julgamentos de Deus na História são sábios e poderosos e,
então, se submeteriam à sua soberania (cf. I Co 15:25). O mundo inteiro, os de
perto e os de longe, tanto os judeus quanto os gentios (57:19), estão sendo
convidados a conhecer o poder de Deus.
No futuro, Sião
seria habitada por aqueles que vivem corretamente. Essa esperança será
definitivamente cumprida na volta de Cristo (cf. Ap 21:1-8).
Os habitantes de
Judá – vs 14 - foram desafiados a se
arrepender e viver em harmonia com a santa presença de Deus (Sl 15:1; 24.3),
pois quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará
com as labaredas eternas?
A resposta é dada
no verso seguinte dizendo que seriam aqueles com conduta apropriada para os
piedosos (cf. Sl 1:1-2; 15:2-5; 24:4; GI 5:22-25; Ef 5:1; Tg 3:13-18): andar em
justiça, falar com retidão, rejeitar o
ganho da opressão, sacudir das suas mãos todo o presente; tapar os seus ouvidos
para não ouvir falar de derramamento de sangue e fechar os seus olhos para não
ver o mal.
Este habitará nas
alturas com Deus (vs. 15). A fortalezas das rochas será o seu alto refúgio e o
seu pão e a sua água lhe serão abundantes, ou seja, desfrutariam da proteção (4:6;
cf. Sl 18:1-3) e provisão divinas (49:10; 55:1-2,10; 62:9; 65:13; cf: 30:20).
As promessas aos
vencedores continua e agora, dos vs 17 ao 24, uma visão da presença do Rei
glorioso no meio do seu povo.
A vinda do reino
de Deus e do seu Messias num esplendor maior do que qualquer outra manifestação
anterior (cf. Sl 45:3-4) estaria por ocorrer.
Não se veria mais
a ocorrência da opressão e da adversidade – vs 18 e 19 - que são
características dos reinos humanos (cf. I Co 1:20).
Olharíamos para
Sião, a cidade das solenidades do povo de Deus, para Jerusalém, a cidade eterna
do grande Rei numa ilustração da estabilidade e da prosperidade de Sião (54:2;
cf. Ap 21:1-2).
E no verso 21, o
glorioso Senhor sendo para nós um lugar de rios e correntes largas, isto é, Deus
satisfazendo todas as necessidades dos cidadãos do seu reino (41:18; 48:18) de
forma que os reinos deste mundo não mais intimidariam nem atormentariam o povo
de Deus.
e
que procedes perfidamente contra os que
não
procederam perfidamente contra ti!
Acabando
tu de despojar, serás despojado;
e,
acabando tu de tratar perfidamente,
perfidamente
te tratarão.
Is
33:2 SENHOR, tem misericórdia de nós, por ti temos esperado;
sê
tu o nosso braço cada manhã, como também a nossa
salvação
no tempo da tribulação.
Is
33:3 Ao ruído do tumulto fugirão os povos;
à
tua exaltação as nações serão dispersas.
Is
33:4 Então ajuntar-se-á o vosso despojo como se ajunta a lagarta;
como
os gafanhotos saltam, assim ele saltará sobre eles.
Is
33:5 O SENHOR está exaltado, pois habita nas alturas;
encheu
a Sião de juízo e justiça.
Is
33:6 E haverá estabilidade nos teus tempos,
abundância
de salvação, sabedoria e conhecimento;
e
o temor do SENHOR será o seu tesouro.
Is
33:7 Eis que os seus embaixadores estão clamando de fora;
e
os mensageiros de paz estão chorando amargamente.
Is
33:8 As estradas estão desoladas, cessou o que passava
pela
vereda, ele rompeu a aliança, desprezou as cidades,
e
já não faz caso dos homens.
Is
33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha;
Sarom
se tornou como um deserto;
e
Basã e Carmelo foram sacudidos.
Is
33:10 Agora, pois, me levantarei, diz o SENHOR;
agora
me erguerei. Agora serei exaltado.
Is
33:11 Concebestes palha, dareis à luz restolho;
e
o vosso espírito vos devorará como o fogo.
Is
33:12 E os povos serão como as queimas de cal;
como
espinhos cortados arderão no fogo.
Is
33:13 Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito;
e
vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder.
Is
33:14 Os pecadores de Sião se assombraram,
o
tremor surpreendeu os hipócritas.
Quem
dentre nós habitará com o fogo consumidor?
Quem
dentre nós habitará com
as
labaredas eternas?
Is
33:15 O que anda em justiça, e o que fala com retidão;
o
que rejeita o ganho da opressão,
o
que sacode das suas mãos todo o presente;
o
que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento
de
sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal.
Is
33:16 Este habitará nas alturas;
as
fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio,
o
seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.
Is
33:17 Os teus olhos verão o rei na sua formosura,
e
verão a terra que está longe.
Is
33:18 O teu coração considerará o assombro dizendo:
Onde
está o escrivão? Onde está o que pesou o tributo?
Onde
está o que conta as torres?
Is
33:19 Não verás mais aquele povo atrevido,
povo
de fala obscura, que não se pode compreender
e
de língua tão estranha que não se pode entender.
Is
33:20 Olha para Sião, a cidade das nossas solenidades;
os
teus olhos verão a Jerusalém, habitação quieta,
tenda
que não será removida, cujas estacas
nunca
serão arrancadas e das suas cordas
nenhuma
se quebrará.
Is
33:21 Mas ali o glorioso SENHOR será para nós um lugar de rios
e
correntes largas; barco nenhum de remo passará por ele,
nem
navio grande navegará por ele.
Is
33:22 Porque o SENHOR é o nosso Juiz;
o
SENHOR é o nosso legislador;
o
SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará.
Is
33:23 As tuas cordas se afrouxaram; não puderam ter firme
o
seu mastro, e nem desfraldar a vela;
então
a presa de abundantes despojos se repartirá;
e
até os coxos dividirão a presa.
Is
33:24 E morador nenhum dirá:
Enfermo
estou; porque o povo que habitar nela
será
absolvido da iniquidade.
Assim se
sucederia, vs 22, porque o SENHOR é o nosso Juiz; o SENHOR é o nosso
legislador; o SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará. Juiz, legislador, rei e
salvador – o que faz as leis, o que julga as leis, o que executa as leis e o
que salva o povo de Deus! A verdadeira salvação é a que vem do Senhor. Seu povo
é comparado aqui - vs 23 - a um navio à
deriva, mas aos cuidados do Senhor com quem estaria também a cura, a força
(65.20), o perdoar e o absolver de toda iniquidade.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.