quinta-feira, 24 de julho de 2014
quinta-feira, julho 24, 2014
Jamais Desista
Jó 14:1-22 - JÓ DESEJA A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS
Continuamos na parte II, de cinco, de nossa
divisão proposta, que está tratando do diálogo entre Jó e os seus amigos.
Parte II - DIÁLOGOS ENTRE JÓ E
SEUS AMIGOS – 3:1 a 27:23.
B. O primeiro ciclo de discursos
– 4:1 – 14:22.
6. A resposta de Jó a Zofar – 12:1 – 14:2 - continuação.
Neste
capítulo, que continua com a resposta de Jó a Zofar, agora, Jó está totalmente
voltado para Deus em seu discurso-oração.
Uma
outra característica interessante em Jó, além de sua grande fé inabalável e
impertubável consciência, é a sua vida de oração e de palavras dirigidas a Deus
em desabafo na busca do seu reino e da sua justiça.
Como
em Mt 6:33 que está dito para que procuremos em primeiro lugar o seu reino e a
sua justiça que as demais coisas nos seriam acrescentadas, aqui, está Jó
buscando o reino de Deus e a sua justiça.
Jó
não era como seus amigos que pareciam ter um deus pronto para eles. E se
passassem igualmente pela prova de Jó, o que seria da fé deles? A resposta
parece óbvia demais. Satanás teria provado sua tese de que debalde serviam
Elifaz, Bildade e Zofar a Deus.
Nem
seria necessário tocar-lhe na pele, bastaria o primeiro toque nas coisas deles
e em todos os seus bens para estarem imediatamente amaldiçoando a Deus e
seguindo o conselho da mulher de Jó naquele momento de fraqueza quando ela lhe
disse que debalde Jó temia a Deus e que era melhor que logo o amaldiçoasse e
morresse.
O
fato é que Jó ainda será de muito benefício para esses três e encontrarão a
salvação na intercessão de Jó.
Desde
o verso 28, do capítulo anterior até ao versículo 22 deste capítulo, veremos Jó
se lamentando da humanidade toda sobre o triste estado dos seres humanos. Ele
sente pena de si mesmo e de toda a humanidade e imagina que Deus castigou
constantemente os seres humanos pelos seus pecados.
Dentro
dos versos de 7 a 22, Jó sugere que Deus lhe permita morrer e depois que
ressuscite novamente quando a sua ira se acalmar – vs. 13. Aqui Jó parece um
verdadeiro crente em Cristo Jesus que conhece a promessa do Senhor de vida
eterna e da ressurreição dos mortos!
À
princípio, tínhamos visto que Deus não estava irado com Jó, assim esse capítulo
em Jó ensina claramente a doutrina da ressurreição, não como algo que Jó
esperasse (vs. 20), mas que desejasse pelo Espírito Santo que nele estava.
O
fato de Jó a desejar como algo que seria de se esperar, depois da ira do
Senhor, já era um sinal de que Jó vivia, sem saber, na esperança desse dia. Jó,
disse Deus, era homem integro, reto e temente a Deus.
Jó
se encontra sensivelmente abalado e conclui que sua esperança e bem assim de
todos os homens é destruída por Deus por não lhe permitir a sua ressurreição,
depois de sua ira, para continuar a sua vida, agora sem o pecado que tudo isso
ocasionou.
Jó 14:1 O homem, nascido da mulher,
é
de poucos dias e farto de inquietação.
Jó
14:2 Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra,
e
não permanece.
Jó
14:3 E sobre este tal abres os teus olhos,
e
a mim me fazes entrar no juízo contigo.
Jó
14:4 Quem do imundo tirará o puro?
Ninguém.
Jó
14:5 Visto que os seus dias estão determinados,
contigo
está o número dos seus meses;
e
tu lhe puseste limites, e não passará além deles.
Jó
14:6 Desvia-te dele, para que tenha repouso,
até
que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.
Jó
14:7 Porque há esperança para a árvore que, se for cortada,
ainda
se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Jó
14:8 Se envelhecer na terra a sua raiz,
e
o seu tronco morrer no pó,
Jó
14:9 Ao cheiro das águas brotará,
e
dará ramos como uma planta.
Jó
14:10 Porém, morto o homem, é consumido;
sim,
rendendo o homem o espírito, então onde está ele?
Jó
14:11 Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota,
e
fica seco,
Jó
14:12 Assim o homem se deita, e não se levanta;
até
que não haja mais céus, não acordará
nem
despertará de seu sono.
Jó
14:13 Quem dera que me escondesses na sepultura,
e
me ocultasses até que a tua ira se fosse;
e
me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!
Jó
14:14 Morrendo o homem, porventura tornará a viver?
Todos
os dias de meu combate esperaria,
até
que viesse a minha mudança.
Jó
14:15 Chamar-me-ias, e eu te responderia,
e
terias afeto à obra de tuas mãos.
Jó
14:16 Mas agora contas os meus passos;
porventura
não vigias sobre o meu pecado?
Jó
14:17 A minha transgressão está selada num saco,
e
amontoas as minhas iniqüidades.
Jó
14:18 E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se;
e
a rocha se remove do seu lugar.
Jó
14:19 As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra;
e
tu fazes perecer a esperança do homem;
Jó
14:20 Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa;
mudas
o seu rosto, e o despedes.
Jó
14:21 Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba;
são
humilhados; sem que ele o perceba;
Jó
14:22 Mas a sua carne nele tem dores;
e
a sua alma nele lamenta.
No
entanto, apesar de Jó não entender e estar triste pelo aparente fim da
esperança – vs. 19 -, Deus tem preparado o seu Filho Unigênito, Cristo Jesus, que
recebeu em nosso lugar toda a ira de Deus e assim experimentou por todos nós a
morte.
No
entanto, a morte não o pode deter, pelo que voltou do mundo dos mortos para não
mais morrer e assim nos tornar também eternos filhos de Deus para a gloria de
Deus, em vida eterna na ressurreição dos mortos.
Ressuscitaremos!
Viveremos eternamente com o Pai para todo o sempre. A vida jamais morre, mas a
morte deixará de existir e seu destino será a segunda morte, ou seja, o lago de
fogo e enxofre, onde estarão o inferno, a besta, o falso profeta, Satanás e
todos os seus seguidores, os filhos do diabo, os joios, todos aqueles, de todos
os tempos, cujos nomes não foram encontrados no Livro da vida do Cordeiro.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.