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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Salmo 133: 1-3 - A EXCELÊNCIA DO UNIÃO ENTRE OS IRMÃOS


Um belíssimo salmo feito por Davi que fala da união e exalta o nosso relacionamento horizontal de como devem os homens criados por Deus se relacionarem com os outros homens também criados e mantidos por Deus.
Conforme Calvino e Abraham Kuyper, em o Calvinismo, a vida de todo ser vivente basicamente deve se fundamentar em três pilares:
  1. Primeiro, vertical: como o homem deve se relacionar com Deus.
  2. Segundo, horizontal: como o homem criado por Deus deve se relacionar com os outros homens criados à imagem e à semelhança de Deus.
  3. Terceiro, circular: como que o homem, criado por Deus que se relaciona com os outros homens criados por Deus, deve se relacionar com a cultura, seus dons e talentos.
Davi neste salmo que tem um forte relacionamento com Deus, sadio e maduro, vai agora falar de apenas um aspecto desse segundo pilar. Sua fala é recheada com poesia e arte usando as figuras bem características da região onde habitava e de onde podia contemplar o orvalho de Hebron descendo sobre os montes de Sião.
Ele compara a unção com óleo sobre a cabeça de Arão que desce pela sua barba e vai até as orlas das suas vestes com o cenário geográfico desse orvalho de Hebrom que desce pelo Monte Sião e vai seguindo o curso até chegar e desaguar no Mar Morto.
A oração sacerdotal de Jesus no livro de João, capítulo 17, explorará bem o tema da unidade e ela – a unidade - irá se concretizar no seu devido tempo que Deus tem preparado para todos os propósitos que ele tem estabelecido.
No comentário de Calvino, apenas a sua introdução, encontraremos apenas a menção de tratar-se o salmo de um salmo de ações de graça para que laços santos de afeição mútuos prevaleçam no país, e para que o povo do Senhor seja seriamente exortado a manter essa união.
Um salmo de ação de graças para aquela concórdia sagrada prevaleça na nação, e para que o povo do Senhor seja fiel em cumpri-la.
Uma canção de graus de Davi.
Sl 133:1 <<Cântico dos degraus, de Davi>>
Oh!
quão bom
e quão suave é
que os irmãos vivam em união.
Sl 133:2 É
como o óleo precioso sobre a cabeça,
que desce sobre a barba,
a barba de Arão,
e que desce à orla das suas vestes.

Sl 133:3 Como o orvalho de Hermom,
e como o que desce sobre os montes de Sião,
porque ali o SENHOR ordena
a bênção e a vida para sempre.
A oração de Jesus em João 17, conhecida como oração sacerdotal, deu tremenda ênfase na unidade. Era o desejo de Jesus que todos fossem um, assim como ele era um só com o Pai e o Espírito Santo. As desavenças que temos são decorrentes de nossas falhas em nossos relacionamentos horizontais.

Não sabemos nos relacionar com os outros homens criados por Deus e nessa ganância nos tornamos “cada um por si” e “Deus para todos”. Jesus jamais desejou isso, pelo contrário, orou e deu a sua vida para sermos um só no Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.