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quinta-feira, 13 de agosto de 2015
quinta-feira, agosto 13, 2015
Jamais Desista
Dia 39/40 - ELES ESTAVAM JUNTOS PROCURANDO POR JESUS.
Convido novamente os amados a meditarem no
Jamais Desista de hoje, referente ao capítulo 9, do Evangelho de Mateus, principalmente nos primeiros
versículos.
passou para o outro lado
e foi para a sua própria cidade.
Mt 9:2 E eis que lhe trouxeram
um paralítico deitado num leito.
Vendo-lhes a fé,
Jesus disse ao paralítico:
Tem bom ânimo, filho;
estão perdoados os teus pecados.
Mt 9:3 Mas alguns escribas diziam consigo:
Este blasfema.
Mt 9:4 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse:
Por que cogitais o mal no vosso coração?
Mt 9:5 Pois qual é mais fácil? Dizer:
Estão perdoados os teus pecados, ou dizer:
Levanta-te e anda?
Mt 9:6 Ora, para que saibais que o Filho do Homem
tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
- disse, então, ao paralítico:
Levanta-te,
toma o teu leito
e vai para tua casa.
Mt 9:7 E, levantando-se,
partiu para sua casa.
Mt 9:8 Vendo isto, as multidões,
possuídas de temor,
glorificaram a Deus,
que dera tal autoridade aos homens.
Como eu disse no blog hoje, essa série de
narrativas - curando e chamando - focaliza os feitos do reino demonstrados
pelos milagres de cura de Jesus e pelo chamado de seus discípulos.
Jesus parecia gostar de barcos e de
pescadores. Aqui ele entra em um barco, atravessa o mar e vai para a sua
própria cidade. Alguns homens, crentes, resolvem ajudar um paralítico e saem JUNTOS
por ai pelas ruas com ele a procura de Jesus.
Reparem que eles estavam todos juntos em um
propósito e aquele propóstio não era particular, mas correspondia a uma
necessidade de um deles, do grupo deles.
Jesus ao vê-los se impressiona e nota a fé
deles que era enorme e estava focada não neles mesmos, mas naquela figura
daquele paralítico.
Estavam ali diante dele alguns mestres da
lei e Jesus aproveitando a ocasião, aproveita para lançar diante deles um
grande desafio ao qual seria impossível para eles a solução.
Ele diz ao paralítico que estavam perdoados
os seus pecados. O perdão é a prerrogativa de uma pessoa contra a qual foi
cometido um pecado. Para Jesus, perdoar os pecados cometidos contra Deus era o
mesmo que reivindicar divina autoridade (cf. Is 43.25).
Aqueles mestres da lei ficaram pasmos
diante de tanta audácia. Em última análise, perdoar pecados é muito mais
difícil do que fazer um milagre, como presumivelmente os escribas saberiam, uma
vez que eles reconheceram que somente Deus pode perdoar pecados. Mas perdoar
pecados é também algo não verificável empiricamente. Assim, Jesus realizou a
ação mais fácil para demonstrar a mais difícil.
Reparem que a sua ação mais fácil era mesmo
impossível para eles, portanto seria, por outro lado, mais fácil perdoar,
porque não era verificável, do que curar o paralítico, o que era mesmo
impossível. Com isso, Jesus provou claramente que ele era quem reivindicava ser
e podia, sim, perdoar os pecados. A reação desses mestres deveria ser de
arrependimento e reconhecimento da ação divina ali e não o endurecimento de
seus corações.
Jesus percebeu no paralítico a fé! Realiza
então um grande milagre na vida daquele homem de tal forma que as multidões
proclamam e glorificam a Deus por ter dado aos homens tal poder. Jesus era
homem (ainda é! Aliás é o único homem ressuscitado dentre os mortos, o
primogênito!). Deus deu tal poder aos homens?
A multidão que via tudo aquilo, ficou
assustada e passaram a glorificar a Deus. O medo é uma resposta apropriada à
reivindicação de ter autoridade para perdoar pecados (SI 130.4).
Assim como Jesus não havia se contaminado
quando teve contato com leprosos, ele também não se corrompeu por estar em
contato com "pecadores".
Ele é o médico que cura tanto as doenças
espirituais como as físicas. Porém, aqueles que não sabem que estão doentes não
vão ao médico. A falta de percepção de uma doença grave é muitas vezes o mais
traiçoeiro dos "sintomas".
...
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
quarta-feira, agosto 12, 2015
Jamais Desista
Dia 38/40 - PARA O QUE UNIDADE? PARA A GLÓRIA DE DEUS!
Estou chegando ao final de nossa campanha
de 40 dias. Somente faltam apenas três postagens com a de hoje. Será que
alcancei o que me propunha alcançar? Talvez não o que desejava, mas aprendi a
orar mais, a buscar mais, a interceder mais.
Desse propósito, está nascendo
outro, não é impressionante? Doravante, manterei as orações de 30 minutos
diárias, sempre lembrando da unidade e de estarmos juntos. Também manterei o
despertar 3h da manhã, todos os dias para me lembrar que eu preciso descer ao
pó todos os dias. Por quantos dias? bem, ... até Jesus voltar ou até ele vier me buscar.
“O
Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo
Cristo Jesus,
para
que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo.
Portanto,
aceitem-se uns aos outros, da mesma forma como Cristo os aceitou, a fim de que
vocês glorifiquem a Deus.”
(Romanos 15:5-7).
Vejam que bênção: a perseverança e o ânimo
vem de Deus, como também o espírito de unidade! E isso segundo Jesus Cristo! Não
sem um objetivo claro, mas para que com um só coração e uma só boca
glorifiquemos ao Deus e Pai dele, do Filho de Deus!
O que devemos então fazer?
Aceitar uns aos outros!
Mas, como iremos aceitar uns aos outros? De
que forma? De que maneira?
O padrão é novamente ele, o Filho de Deus: conforme
Cristo nos aceitou! E sabem para quê? Tudo é para a glória de Deus! “a fim de que vocês glorifiquem a Deus”! Queridos, JUNTOS é bem melhor!...
terça-feira, 11 de agosto de 2015
terça-feira, agosto 11, 2015
Jamais Desista
Dia 37/40 - VAMOS DAR MAIS UMA VOLTINHA JUNTOS?
Hoje é um dia especial em minha vida!
Aliás, todos os dias são especiais, mas neste, em especial (rs...rs....) estou
completando mais uma volta em torno do sol, viajando na nave Terra-Mãe.
Por falar em voltinhas, como nossa vida
está cheia delas e quem disse que percebemos isso? Em torno da Terra, já dei,
com o dia de hoje, 20.454 voltinhas. Confesso que ainda não estou tonto!
A gente gira em torno da terra, a gente
gira em torno do Sol, a gente vive girando, girando, dando voltinhas, e o tempo
vai passando, passando e vamos assim fazendo nosso história.
Estamos juntos, todos nós, dando suas
voltinhas, navegando numa nave segura, que nunca falhou um dia se quer. Se
houvesse uma mínima variação, creio, seríamos lançados para fora dela para
sempre!
Não é incrível como ela é exata, precisa,
perfeita? Não tem como não reconhecer o Criador! Não tem como não dar glórias
por esse dia especial! Não tem como não louvá-lo!
Além dessas voltinhas, vamos caminhando,
nunca estamos parados, viajando, mas agora em forma espiralada, formando ondas...
para onde estamos indo?
A terra é nossa nave principal, mas também
o sol está se movendo e ainda toda a galáxia com milhares de sóis, estrelas,
planetas, asteroides, satélites... nada está parado, nem no macro, nem no
microcosmos... Tudo está em movimento o tempo todo.
Isso é vida! A Vida não está parada mas
circulando, dando voltinhas, completanto mais um período. Nem mesmo o móvel ou
a rocha que parece paradinha, está parada. Não existe zero absoluto, somente na
teoria; não existe trevas absoluta, somente na teoria.
Não é incrível a natureza, a criação de
Deus, a vida? Jesus Cristo disse dele mesmo: eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai se não por
mim – Jo 14:6.
Não fomos feitos para vivermos isolados,
sozinhos, mas juntos, fazendo parte do conjunto, se sentindo participante,
ativo, produtivo, vivo.
Muito obrigado a todos que se lembraram de
meu cumpleãnos... amo todos vocês! Obrigado pelas mensagens, pelos votos de
felicidades, pelas demonstrações de carinho, atenção, abraços, calor humano.
...
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
segunda-feira, agosto 10, 2015
Jamais Desista
Dia 36/40 - O PAI NOSSO E A UNIDADE.
Olha que interessante as lições do Pai
Nosso que nos ensinou Jesus. Atente para o fato de suas características
peculiares que apontam para uma vida em comunidade, juntos, unidos. É muito
linda essa oração.
Está no post
de hoje do Jamais Desista, cuja sinopse é:
Mateus
6 1-34- PARTE 2/3 DO SERMÃO DO MONTE - ANSIEDADE, UMA PÉSSIMA ESCOLHA!
A
ansiedade combatida aqui por Jesus é algo muito interessante. A ansiedade traz
o problema que nem ainda existe, nem temos a certeza de que existirá, para ser
real em nossas mentes e assim sofrermos por antecipação. É ridículo!
Por
isso ele ordena: NÃO ANDEIS ANSIOSOS! Amigo, a ansiedade aqui é uma escolha.
Uma péssima escolha!
+++ LEIA MAIS +++
Vejam apenas um pedaço para degustação:
Como
você entende que deve ser a sua oração?
Dando
prosseguimento ao seu discurso sobre a oração e o jejum, ele propõe um modelo,
um paradigma de como deve ser a oração ideal. Nós, agora, iremos meditar um
pouco mais procurando aprender lições para aplicarmos às nossas vidas. O nosso
texto de referência se encontra em Mateus 6, dos versos de 9 a 13.
O que
encontramos então? Eu irei falar daquilo que vier ao meu coração como lições a
aprender:
1°) Que a oração ensinada pelo Senhor,
obviamente, não é um mantra para ser repetido inúmeras vezes a fim de obtermos
um estado espiritual elevado; também não é uma reza que deve ser repetida sem
objetividade e apenas por reflexo;
2°) Que há predomínio do pronome possessivo
na primeira pessoal do plural: “nosso” e “nossas” e na segunda pessoa do
singular: “teu”, “tua”. Há também o emprego do objeto direto ou indireto “nos”
e não “me”, por exemplo: pai nosso, pão nosso, nossas dívidas, nossos
devedores, teu nome, réu reino, tua vontade, teu poder, tua glória, nós dá
hoje, não nos induza, livra-nos.
Nesta
oração, modelo, aprendemos que somos uma coletividade [UNIDADE – ESTAR JUNTO], que devemos nos preocuparmos com o nosso
próximo e não conosco. Quem não ama a seu irmão ao qual vê, como pode dizer que
ama a Deus a quem nem vê? (I Jo 4:2).
Continuem a ler diretamente em meu link
dessa postagem.
Abraços e uma boa semana a todos!
...
domingo, 9 de agosto de 2015
domingo, agosto 09, 2015
Jamais Desista
Dia 35/40 - Dia dos pais, dia de estar junto... com os filhos.
Curiosamente, no dia 10/8/2014, eu fiz uma
reflexão em meu caderno pessoal e nele desabafei, chorei e clamei pelos meus
filhos e família para estarmos juntos, quiça em um mesmo ministério.
Hoje, 9/8/2015, um ano depois, eis-me aqui
na minha igreja, no ministério que Deus me colocou como pastor, juntamente com
meus filhos. Aleluias!
Que alegria! Eles estão aqui comigo
conforme minha oração, sonho e desejo.
Também hoje é o dia 35/40 de minha campanha
de oração pela unidade, por estarmos juntos. Será que isso – a presença deles
hoje no culto – é um sinal profético para mim?
Ainda cada um deles, meus filhos queridos,
estão em seus ministérios servindo ao Senhor. Continuemos a orar!
Obrigado filhos por esse dia dos pais e da companhia
de vocês.
Obrigado filhos pelo prazer de estar junto
com vocês o dia todo.
Obrigado filhos pelo almoço, demonstrações
de afetos, carinhos e amor.
Juntos, sempre, é bem melhor!
Eles
perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas
orações. 43E na alma de cada pessoa havia pleno temor, e muitos feitos
extraordinários e sinais maravilhosos eram realizados pelos apóstolos. … (At
2.42,43).
...
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
sexta-feira, agosto 07, 2015
Jamais Desista
Dia 33/40 - A UNIÃO DOS SEGUIDORES DE JESUS
Quando Jesus se preparou para sua própria
morte, uma das primeiras coisas em sua mente foi a unidade dos seus discípulos:
"Não rogo somente por estes, mas também por
aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que
todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em
nós; para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:20-21).
Repare que a unidade tem um fim: para que o
mundo creia que o Pai enviou o Filho! O rogo de Jesus ao Pai tinha também uma
finalidade: para que todos fossem um!
Aqueles que querem glorificar a Deus
incentivarão, pregarão, orarão por esta unidade entre os crentes:
"Assim, pois, seguimos as cousas da paz e
também as da edificação de uns para com os outros" (Romanos 14:19).
Como servos de Deus, em comunhão com o
Espírito Santo, deveremos trabalhar humildemente para manter a unidade:
". . . completai a minha alegria, de modo que
penseis a mesma cousa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o
mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vangloria, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em
vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros"
(Filipenses 2:2-4).
Paulo deu a fórmula prática para esta paz
quando escreveu à igreja dividida em Corinto:
"Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, que faleis a todos a mesma cousa e que não haja entre vós
divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no
mesmo parecer" (1 Coríntios 1:10).
Podemos ser um, separados, cada um em uma
igreja? Sim, eu creio que sim, podemos, mas seria essa a saída boa para nós que
“habitamos confiadamente juntos” – Pv 3.29?
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
quinta-feira, agosto 06, 2015
Jamais Desista
Dia 32/40 - TUDO JUNTO É SEPARADO OU SEPARADO É TUDO JUNTO?
Precisamos entender que Deus está no
controle de nossas vidas, mesmo quando imaginamos que tudo parece fora de
controle.
Inegável é o fato de que cada um de nós,
com suas idiossincrasias, está servindo ao Senhor em sua igreja. Isso é muito
bom!
O meu sonho é que estivéssemos todos
juntos, em um mesmo ministério. Eu sei que também em breve cada um deverá estar
seguindo o seu próprio caminho, com suas respectivas famílias, seguindo a bem
aventura palavra de Deus para deixar a casa de seus pais e constituírem a sua
própria família.
Por
esse motivo é que o homem deixa a guarda de seu pai e sua mãe, para se unir à
sua mulher, e eles se tornam uma só carne. Gn 2.24.
“Por
este motivo, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua esposa, e os dois se
tornarão uma só carne.” Ef 5.31.
No entanto, no pouco tempo que nos resta
juntos, gostaria de ver essa unidade, mas nem imagino que isso seja mesmo
possível. Estou orando, buscando, nesses 40 dias e refletindo no tema, sabendo
que Deus é o Deus dos impossíveis.
De repente, o caminho de Deus para nós seja
o estarmos juntos, mas separados. Vem-me à mente uma brincadeirinha com as
palavras: “Tudo Junto” é separado ou “Separado” é tudo junto?...rs...rs...
Ou seja, cada um na sua igreja servindo ao
Senhor, sendo fiel a ele, participando dos trabalhos, crescendo e ajudando
outras vidas a crescerem em Cristo. E assim, quando der, deu, a gente se
encontra em algum momento especial, como o será no próximo domingo o DIA DOS
PAIS.
Amo vocês queridos! Um bom dia a todos!
...
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
quarta-feira, agosto 05, 2015
Jamais Desista
Dia 31/40 - PARÁCLETO - CHAMADO PARA O LADO DE ALGUÉM.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao Espírito Santo, o paracleto.
Paracleto
vêm da palavra do grego koiné παράκλητος (paráklētos - que pode significar
"aquele que consola ou conforta; aquele que encoraja e reanima; aquele que
revive; aquele que intercede em nosso favor como um defensor numa corte"3
. A palavra para "paracleto" é passiva na forma e, etimologicamente,
significava "chamado para o lado de alguém". A forma ativa da
palavra, parakletos, não é encontrada no Novo Testamento, mas está na
Septuaginta, no plural, em «...Todos vós sois consoladores enfadonhos» (Jó
16:2)4. (Wikipédia)
Como sabemos, o Espírito Santo é o nosso
Ajudador ou Consolador, que procede do Pai e do Filho (Credo Niceno). O apóstolo
Paulo disse que não sabemos orar como convém, por isso que ele nos ajuda com
gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26).
Conforme o Rev. Adail Sandoval, nesse caso,
a oração é Deus falando com o próprio Deus, dentro da unidade da Trindade
acerca de nós. Faz muito sentido: já que não sabemos orar e ele intercede por
nós.
O que me chama atenção nisso e no seu nome
em grego como parácleto, que também significa “chamado para o lado de alguém”,
é o fato de ele, Deus, estar ao nosso lado, junto, conforme o pedido do próprio
Senhor ao rogar pelos seus discípulos – Jo 17.
O seu desejo era para que todos fôssemos
um! Assim como o Pai era com ele e ele era com o Pai e com o Espírito Santo,
assim, era o seu desejo que fôssemos todos um com ele.
...
terça-feira, 4 de agosto de 2015
terça-feira, agosto 04, 2015
Jamais Desista
Dia 30/40 - O CREDO DE NICENO E A UNIDADE DA IGREJA.
Eles são perfeitos! Neles não há
imperfeição. Para onde um vai, o outro vai junto. São tão unidos que são três
pessoas, mas um só Deus!
Neles há diálogo, respeito, compreensão,
amor, verdade, unidade. Eles são nosso modelo de relacionamento. O Pai, o Filho
e o Espírito Santo não são três deuses, mas um só Deus, um só Senhor!
Como estamos falando da Trindade, não tem
como não citarmos o CREDO NICENO[1] (o texto de referência original se encontra no site do
Monergismo: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm)
:
Creio
em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas
visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus,
gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo
qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação,
desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi
feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele
padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras;
e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória
para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito
Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e
glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e
apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a
ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
Este credo na forma segmentada – vale a
pena nele meditar, estudar, decorar -, ficaria assim:
Creio em um
Deus,
Pai
Todo-poderoso,
Criador do
céu e da terra,
e de todas as
coisas visíveis e invisíveis;
e
em um Senhor
Jesus Cristo,
o unigênito
Filho de Deus,
gerado pelo
Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus,
Luz da Luz,
verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus,
gerado não
feito,
de uma só
substância com o Pai;
pelo qual
todas as coisas foram feitas;
o qual por
nós homens
e por nossa
salvação,
desceu dos
céus,
foi feito
carne pelo Espírito Santo
da Virgem
Maria,
e foi feito
homem;
e foi
crucificado por nós sob o
poder de Pôncio
Pilatos.
Ele padeceu e
foi sepultado;
e no terceiro
dia ressuscitou
conforme as
Escrituras;
e subiu ao
céu
e assentou-se
à direita do Pai,
e de novo há
de vir com glória
para julgar
os vivos e os mortos,
e seu reino
não terá fim.
E
no Espírito Santo,
Senhor e
Vivificador,
que procede
do Pai e do Filho [2] ,
que com o Pai
e o Filho
conjuntamente
é adorado e glorificado,
que falou
através dos profetas.
Creio na
Igreja
una,
universal
e
apostólica,
reconheço um
só batismo
para remissão
dos pecados;
e aguardo
a
ressurreição dos mortos
e da vida do
mundo vindouro.
Vejamos que o Credo tem duas partes:
uma fala de Deus que inclui o Pai, o Filho e o Espírito Santo e a outra a
Igreja, a qual é uma, universal e apostólica!
O que vemos na primeira afirmação
relacionada à igreja? Unidade!
Sejamos pois um, como o Filho é com o
Pai e como o Espírito Santo é com a sua igreja que ele veio fundar e breve
voltará para a resgatar e viver com ela para sempre.
NOTAS
(copiado do Monergismo.com):
* Extraído de Paulo Anglada, Sola
Scriptura : A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos,
1998), 179-80.
[1] Doutrina de Ario (primeira metade do
século IV), segundo a qual Cristo não é eterno, mas o primeiro e mais perfeito
ser criado.
[2] Esta frase (tradução do termo latino
filioque ) foi adicionada pelo Concílio de Toledo (da igreja ocidental).
[3] Traduzido de Schaff, Creeds of
Christendom , 25-29. citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology , (
Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1991), 116-117 e
Epifânio, Ancoratus c. 374 AD, 118 (citado por Henry Bettenson, Documentos da
Igreja Cristã, 56).
[1] O Credo
Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD),
com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo
Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a
doutrina da Trindade, contra o arianismo. [1] Eis o texto do Credo de Nicéia,
conforme aceito por católicos e protestantes.
...
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
segunda-feira, agosto 03, 2015
Jamais Desista
Dia 29/40 - JESUS CURA PEDRO E O REINTEGRA AO GRUPO DOS DISCÍPULOS.
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará à peça do diretor de teatro Gabriel Cristaldo: TU ME
AMAS? (Jo 21:15-17).
Eis ai uma pergunta muito interessante
feita por Jesus a Pedro. Nas três resposta de Pedro, Jesus completou:
Apascenta
Minhas
Ovelhas
Vai, Pedro, tudo bem. Você me negou três
vezes e diante de mim teve a sua oportunidade de me responder por três vezes
que me amava, mas agora, Pedro, eu te perdoei: Vá e Apascenta as Minhas
Ovelhas! AMO!
Jesus estava curando Pedro daquela terrível
traição quando por três vezes negou ao Senhor, chegando mesmo a esbravejar.
Jesus o curou e o reintegrou a unidade dos discípulos para novamente estarem
juntos.
Jesus trata de cada um deles em especial
promovendo sempre que possível a cura deles. O mesmo ter-se-ia dado com judas
se encontrasse em seu coração oportunidade de arrependimento e não remorsos.
A diferença de Pedro para Judas era a
humildade e o reconhecimento em Pedro de que era falho, mas Judas, não, foi
orgulhoso e não aceitaria a sua cura, preferindo antes o juízo.
Jesus mesmo disse dele que ele era do
diabo, filho da perdição e ia segundo o que dele estava escrito.
Pedro poderia ter buscado a solidão, como
Judas, mas humilhou-se e voltou ao Senhor que prontamente o aceitou, o curou e
o tornou no grande Pedro que levou o evangelho aos gentios e, por fim, deu a
sua vida em prol do evangelho quando testemunhando do Senhor teve sua morte em
uma cruz, mas não como Jesus, pois não se achou digno, mas de ponta cabeça,
conforme nos fala a tradição.
Que o Senhor nos cure! Que aceitemos as
correções do Senhor e que por ele sejamos integrados no corpo para servirmos ao
Senhor juntos.
Uma boa semana aos amados irmãos que são um
no Senhor!
...
domingo, 2 de agosto de 2015
domingo, agosto 02, 2015
Jamais Desista
Dia 28/40 - APRENDENDO UNIÃO COM O HOMEM-FORMIGA.
Ele teve de se adptar e aprender a lidar
com as formigas de forma a formar uma equipe para conseguir alcançar certos
objetivos que tinha em mente.
Sem elas, sem estarem juntos, sem o
trabalho de equipe, dificilmente teria conseguido êxito na invasão de uma
fortaleza praticamente inexpugnável.
Elas foram as suas parceiras e o ajudaram a
atingir o objetivo proposto. No ínicio, teve muitas dificuldades para lidar com
elas, por causa de sua comunicação, mas com paciência, treino, dedicação,
empenho e força de vontade pode estabelecer vínculos e assim foi capaz de as
liderar.
As formigas são um exemplo incrível de
trabalho em equipe porque cada uma delas desempenha sua função e seguem seus
líderes.
Vejam a sinopse do filme:
O
ladrão Scott Lang (Paul Rudd) começa a trabalhar para o cientista Dr. Hank Pym
(Michael Douglas) a fim de reaver uma fórmula que permite o encolhimento de um
homem até o tamanho de uma formiga. Mas a missão de recuperar a fórmula se
transforma na luta para salvar o mundo das mãos do antigo sócio de Pym, Darren
Cross (Corey Stoll), conhecido como Jaqueta Amarela.[1]
Em Provérbios 30:25, a Bíblia diz que as
formigas são um povo sem força, porém no verso anterior ela diz que as formigas
são mais sábias do que os sábios.
"Quatro
seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas,
criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;” Provérbios
30:24,25
A conquista das formigas está relacionada
com a sua forma de trabalhar, ainda que individualmente sejam fracas.
Povo sem força, elas compensam a força com
a sua organização, com seu trabalho de equipe, com sua união.
As formigas trabalham em colônias, não são
independentes, o trabalho que elas realizam pertencem a um todo. O objetivo
delas não é individual, mas pensam coletivamente, na colônia delas.
Perdemos muito quando somos desorganizados,
quando não somos unidos, quando cada um está buscando o seu próprio mundo,
quando não sabemos direito porque estamos nos movendo e quando nos falta o
senso de coletividade.
A força de trabalho de um povo torna-se
insuperável quando este povo trabalha organizadamente, juntos, de forma
coletiva e dessa forma todos são beneficiados.[2]
sábado, 1 de agosto de 2015
sábado, agosto 01, 2015
Jamais Desista
Dia 27/40 - UNIDOS, MAS NO SENHOR, SEJA PARA A VIDA, SEJA PARA A MORTE!
Nossa reflexão de hoje sobre a unidade,
sobre o estar juntos nos levará ao livro de Daniel, no capítulo 3.
C. Livramento da fornalha (3.1-30).
C. Livramento da fornalha (3.1-30).
Neste capítulo,
veremos em seus 30 versículos, Deus libertando três jovens fiéis da fornalha
acesa 7 vezes mais.
Para instruir os seus leitores sobre o fato
de que o povo de Deus deveria admirar seus companheiros e manter-se fiel
somente a Deus, Daniel relata o livramento miraculoso de seus amigos da
fornalha ardente operado por Deus.
Ilustra também a verdade de que, no final,
Deus frustrará os intentos até mesmo dos reis mais poderosos que tentam levar o
seu povo a abandonar o seu Deus para adorar outras divindades.
Isso nos relembra outras histórias bíblicas
igualmente importantes como o caso da rainha Ester e Mordecai que enfrentaram
um desafio de morte certa e anunciada previamente pelo inimigo, mas que Deus
fez o caso reverter a favor dos seus.
A BEG nos diz que as opiniões diferem
quanto à identidade dessa extraordinária imagem, se seria do próprio
Nabucodonosor ou de uma divindade babilônica, ou apenas um obelisco.
Do que se sabe a respeito da tradição
religiosa da Babilônia, parece provável que a imagem era de Bel ou de Nabu, o
deus patrono de Nabucodonosor.
Prostrar-se diante da imagem dessa
divindade indicaria também submissão a Nabucodonosor, o representante da
divindade (cf. 2.46).
Provavelmente, o ouro recobria a fabricação
da imagem, sendo ela muito parecida com o que é descrito em Is 40.19; 41.7; Jr
10.3-9. As suas medidas eram de sessenta côvados de altura por seis de largura.
As proporções são a razão que levaram alguns a concluir que a imagem era um
obelisco e não uma forma humana (as proporções do corpo humano são de seis para
um e não de dez por um como essa imagem).
Continua a BEG a nos esclarecer que,
entretanto, a imagem pode ter sido colocada sobre um pedestal, ou apresentar
uma forma estilizada no campo de Dura. Sua localização é incerta. É normalmente
associada com Tolul Dura, localizada cerca de 10 km ao sul da cidade de
Babilônia.
Foram juntados por ordem do rei os
sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os
juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias. Todos eles estavam
juntos, mas não com o Senhor.
As responsabilidades precisas desses sete
tipos diferentes de oficiais são desconhecidas. Cinco dos sete parecem ser de
origem persa, talvez indicando que Daniel não completou a redação desse relato
até depois do início do governo persa em 593 a.C.
Eles deveriam vir à dedicação da estátua
juntamente e todos estavam de pé diante daquela imagem e o pregoeiro clamou em
alta voz ordenando que todos os povos, nações e gente de todas as línguas assim
que ouvissem o som de certos instrumentos, deveriam se prostrar e adorarem a
imagem de ouro do rei Nabucodonosor.
Os instrumentos usados para o anúncio, para
o toque que iria desencadear a adoração da estátua seria dado por trombeta,
flauta, harpa, cítara, saltério, gaita de foles e de toda a sorte de música.
Três dos seis termos usados para os diferentes tipos de instrumento musical são
responsáveis pelas únicas palavras emprestadas do grego ("cítara",
"harpa" e "gaita de tole") que encontramos em Daniel.
Isso não surpreende, uma vez que o
intercâmbio de músicos e seus instrumentos entre as cortes reais tem uma longa
história. A presença desses termos gregos, portanto, não se constituem numa
evidência conclusiva de que esse relato tenha sido escrito após a conquista de
Alexandre o Grande.
O fato que marcava o evento era a forte presença
da música dos instrumentos agitando o povo como querendo nele provocar grande
comoção e alegria.
O castigo seria terrível para quem não
cumprisse a ordem do rei. E foi preparada para isso uma fornalha ardente.
Fornalhas ou fornos eram muito usados na Babilônia para cozer tijolos (Gn
11.3). Não era incomum ver tais fornalhas serem usadas para execução pelo fogo
(citações referencias da BEG: Jr 29.22; veja Heródoto 1.86; 4.69; veja também
2Macabeus 7 [um livro apócrifo]).
A ordem foi dada, os instrumentos tocados e
uma grande cerimonia de adoração teve inicio massageando assim o ego do rei. No
entanto, alguns caldeus, aqui, o termo “caldeu” é mais bem compreendido como
indicativo de uma nacionalidade em vez de uma função, como fora no capítulo
anterior.
Os informantes desprezavam os judeus
simplesmente porque eram judeus (vs. 12; Et 3.5-6). A posição privilegiada de
Sadraque, Mesaque e Abede--Nego (2. 49) aguçou a hostilidade dos caldeus contra
eles (vs. 12). Pelo que os caldeus os acusaram de não cumprirem a ordem do rei
de adoração de sua estátua de ouro. Os infratores eram Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego.
Na acusação deles, percebe-se lances de
grande inveja pelo fato de terem jogado na cara do rei que aqueles eram jovens
que ele o rei tinha exaltado, como se querendo dizer que isso se tratava de um
grande absurdo por parte do rei.
Veja que Daniel não estava presente ou, se
presente, havia sido isentado de demonstrar lealdade em razão de sua alta
posição (2.48).
Nabucodonosor ficou irado, chateado com
tamanho atrevimento daqueles jovens que se recusavam a adorá-lo, prostrando-se
diante de sua estátua levantada para esse fim.
O rei os indaga pessoalmente sobre o fato e
lhes dá uma última oportunidade de arrependimento e se prepara para repetir
todo processo para eles se curvarem. Ele concluiu a sua ameça com uma frase que
o exaltava acima de qualquer coisa: quem
é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Da perspectiva gentílica e politeísta de
Nabucodonosor, não havia deus capaz de fazer esse tipo de livramento.
Inadvertidamente, Nabucodonosor desafiou o poder do Deus de Israel.
Nesses três jovens não vemos, em momento
algum, medo de perderem a sua vida por causa disso. Nos versos de 16 a 18, eles
se mantiveram firmes e disseram ao rei em resposta que se Deus quisesse, ele,
sim, os livraria, mas eles mesmos não serviriam aos deuses do rei.
Os homens não afirmaram que Deus sempre
protege o seu povo do sofrimento físico (Is 43.1-2). Embora ele possa optar por
fazê-lo, e certamente seja capaz disso, a ideia central é de que o povo de Deus
deve permanecer fiel ao seu Senhor, quaisquer que sejam as circunstâncias,
porque ele é muito mais confiável do que qualquer governante humano e mais
poderoso do que qualquer força na terra.
Assim, os seis primeiros capítulos de
Daniel exaltam o profeta e seus amigos como homens inflexivelmente fiéis a Deus
ao longo de suas provações.
O rei então ficou ainda mais irado e com
raiva daquele ultraje, daquela ousadia e confiança daqueles jovens diante dele
que era como se fosse o filho dos deuses.
Irado, o rei manda acender a fornalha sete
vezes mais e ordenou a alguns de seus homens que os atassem e os lançassem
vivos na fornalha acesa sete vezes mais.
Esses homens ataram os três jovens e
colocaram sobre eles seus mantos, túnicas, turbantes e demais roupas e foram
lançá-los na fornalha obedecendo ao rei.
Os jovens não ofereceram resistência e até,
creio, facilitaram o serviço daqueles guardas que ao executarem a ordem do rei
morreram por somente se aproximarem das fornalhas de tão quente que estava.
E assim estes três, Sadraque, Mesaque e
Abednego, caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei
Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus
conselheiros que havia no meio da fornalha que eles lançaram, um quarto homem e
o estranho era que não se queimavam, nem eram consumidos pelo fogo que,
estranho, consumiu os seus guardas.
A descrição que ele, o rei, dá do quarto
homem da fornalha era da semelhança de um filho dos deuses. No mundo antigo, a
expressão "filho dos deuses" poderia referir-se a vários tipos de
seres celestiais. Nesse caso significava anjo (vs. 28).
Nenhuma explicação é apresentada sobre o
motivo pelo qual Nabucodonosor reconheceu a quarta pessoa na fornalha como um
ser celestial. Talvez a presença miraculosa de uma quarta pessoa fosse, em si
mesma, uma razão para essa conclusão. Ou a sua aparência denotava aspectos
físicos incomuns como altura e beleza extraordinária.
O rei encantado com tudo aquilo se aproxima
da fornalha e pede aos jovens que saiam de lá de dentro. Ele chama os meninos
de servos do Deus Altíssimo. Um título para a autoridade universal de Deus.
Como no vs. 29 ("não há outro deus que possa livrar como este") e em
2.47, essa confissão nos lábios de um pagão não era um reconhecimento de que
apenas o Senhor de Daniel era Deus, mas, ao contrário, que o Deus de Daniel era
supremo sobre as outras divindades (4.2,17, 34). Nos lábios de um Israelita
essa mesma confissão indicava monoteísmo (4.24-32; 5.18,21; 7.18-27).
Em atendimento ao rei, eles saem de lá, mas
o quarto ser desaparece do cenário e da narrativa.
Foi notório a todos que o fogo não tivera
poder algum contra aqueles jovens corajosos que enfrentaram um decreto de
morte.
Nabucodonosor então lhes fala bendizendo ao
Deus deles que tinha enviado o seu anjo para estar ali com eles, os guardando
do fogo e da grande ira do rei.
Conforme a BEG, o anjo pode ser
identificado com o "anjo do SENHOR", que pode ter representado um
aparecimento de Cristo anterior à sua encarnação (cf. 6.22; Gn 16.7; Êx 3.2).
Deus prometeu a sua presença quando Israel caminhasse através do fogo (Is
43.1-3).
O passo seguinte disso foi um edito do rei
dizendo publicamente que não havia outro deus. O seu decreto dizia que todo o
povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque
e Abednego, fosse despedaçado, e as suas casas fossem feitas um monturo;
porquanto não havia outro deus que pudesse livrar alguém dessa maneira.
O ato contínuo seguinte foi que o rei os
fez prosperar. Como essa narrativa deixa claro, sua proeminência foi resultado
de sua fidelidade a Deus, e não de um compromisso com os babilônios.
Vejam esse vídeo interessante que
complementa tudo o que foi falado:
Reparem que a unidade em si não é valorosa
quando ela não segue ao Senhor, mas no Senhor, poucos são multidão capazes de
fazer todo um reino ficar em silêncio para finalmente adorar ao Deus
verdadeiro.
Estamos juntos queridos no Senhor?
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