Como dissemos, a epístola de Hebreus foi
escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a
fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e
superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 9/13.
Breve
síntese do capítulo 9.
Meu Deus! Como digerir tudo isso? Que explicações e que profundidade,
estou realmente estupefato, perplexo, sem palavras. Espírito Santo de Deus como
és lindo e maravilhosa a tua sabedoria! Ai dos homens que ignoram a palavra de
salvação de suas almas!
Houve uma primeira aliança que tinha os preceitos do serviço sagrado
sobre os tipos e as sombras, mas que não eram capazes de aperfeiçoar nem os
sacrificadores nem os que necessitavam dos sacrifícios.
Tudo isso era uma figura, um apontamento do Espírito Santo para os
homens de que seria necessário algo superior, vindo dos céus, vindo da terra,
vindo do abismo – “Romanos 10:6 Mas a
justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá
ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; Romanos 10:7 ou: Quem descerá ao
abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.”. Trata-se do
MEDIADOR!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. CRISTO É SUPERIOR AO MINISTÉRIO SACERDOTAL (8.1-10.18) - continuação.
Cristo é superior ao culto sacerdotal e aos
sacrifícios do Antigo Testamento por causa da superioridade de sua aliança, seu
templo e seu sacrifício.
Dos vs. 8.1 ao 10.18, estaremos vendo que
Cristo é superior ao ministério sacerdotal. A superioridade de Cristo a Arão e
ao sacerdócio levítico levou o autor a fazer uma descrição completa do
incomparável ministério sacerdotal de Jesus.
Esse material foi dividido em quatro
seções, conforme a BEG: A. Uma aliança superior (8.1-13) – já vimos; B. Um tabernáculo superior (9.1-10) – veremos agora; C. Um sacrifício superior
(9.11-28) – veremos agora; e, D. O
sacrifício de Cristo foi de uma vez para todo o sempre (10.1-18).
B. Um tabernáculo superior (9.1-10).
O autor explicou especificamente como a
nova aliança trouxe consigo um foco superior de adoração e sacrifício.
Esse versículo primeiro começa com uma
extensa comparação entre os sacrifícios do Antigo Testamento e os sacrifícios
de Cristo.
A primeira parte resume o santuário do
Antigo Testamento e suas atividades.
A primeira aliança tinha regras para a
adoração e também um tabernáculo terreno, sendo que na parte da frente, chamada
Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do
segundo véu, havia a parte chamada Santo dos Santos – vs. 1-3.
Esse véu isolava o Santo dos Santos, onde a
presença de Deus entre seu povo era revelada mais intensamente (6.19).
Com a morte de Jesus, esse véu se partiu em
dois, de cima para baixo (10.20; Mt 27.51), ampliando o lugar da santa
habitação de Deus a partir de uma localização geográfica e dando início ao
processo da santificação de toda a criação - um processo que será completado somente
na volta de Cristo (Ap 21.1-27).
Por trás desse segundo véu era que se
encontravam um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente
revestida de ouro. Embora o altar de incenso estivesse exatamente na parte
exterior do véu (Êx 40.26), a sua função era tão estreitamente associada com o
propiciatório e a arca no interior (Êx 30.26) que ele era considerado como se
pertencesse a esse lugar (1 Rs 6.22).
Quando o sumo sacerdote entrava no Santo
dos Santos, ele levava o incenso com ele. A nuvem de incenso cobria o
propiciatório (que estava sobre a arca do Testemunho) e o protegia da pureza
abrasadora do Senhor (Lv 16.12-13).
Na arca estavam o vaso de outro contendo o
maná, o bordão de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. O bordão floresceu
para mostrar que o privilégio sacerdotal vem somente peia designação de Deus
(Nm 17.10; veja 5.4-5).
Acima da arca haviam querubins de glória. A
cobertura do propiciatório, ou a tampa da arca, tinha sobre ela dois querubins
de frente um para o outro. Eles representavam os cortesãos celestiais de Deus,
que servem constantemente em sua presença.
A respeito dessas coisas, o autor de
Hebreus, todavia, tinha resolvido nada falar naquele momento – vs. 5. Os escritores
judeus século 1, como Filo, deram grande atenção ao simbolismo do mobiliado do
santuário. O autor de Hebreus, no entanto, quis falar sobre o que acontecia no
tabernáculo e não disse mais nada sobre o seu mobiliário, por mais valor
simbólico que as peças pudessem ter.
Estando tudo assim preparado (a substituição
do pão da proposição (Êx 25.30; Lv 24.5-9), a manutenção da lâmpada acesa (Ex
27.20-21; Lv 24.1-4) e a queima do incenso aromático duas vezes ao dia,
simbolizando a oração do povo (Êx 30.7-9; Lc 1.8-10; Ap 8.3)), os sacerdotes
entravam regularmente no Lugar Santo do tabernáculo, para exercer o seu
ministério.
No entanto, somente o sumo sacerdote
entrava no Santo dos Santos. O fato de somente uma pessoa, somente uma vez ao
ano e somente com preparação especial, pudesse entrar no Santo dos Santos era a
revelação do Espírito Santo por meio da lei de que o santuário terreno era somente
uma etapa e não o cumprimento, a extensão da presença de Deus através do mundo
para que todas as pessoas pudessem ter pleno acesso a ele.
A promessa da nova aliança de que
"todos me conhecerão" (8.11) não poderia ser cumprida por meio da
tenda terrena.
Diferente do nosso santo sacerdote, Jesus
(5.3; 7.26-27), os sacerdotes levitas tinham, eles mesmos, necessidade de
expiação. Por isso que nunca entravam lá sem apresentar o sangue do sacrifício,
que ele oferecia por si mesmo e pelos pecados que o povo havia cometido por
ignorância.
Dessa forma, o Espírito Santo estava
mostrando que ainda não havia sido manifestado o caminho para o Santo dos
Santos enquanto ainda permanecia o primeiro tabernáculo.
O acesso muito limitado do sumo sacerdote
ao santuário interior revela que as suas oferendas não tiravam permanentemente
a culpa. Embora por um momento eles oferecessem os meios que faziam com que
Deus concedesse o perdão para o seu povo, eles não tinham mérito em si mesmos.
Eles apenas refletiam o mérito do
sacrifício de Cristo que seria oferecido no templo celestial. A incapacidade
dessas ofertas de eliminar de modo permanente a culpa fica mais clara ao
observamos a ênfase do autor sobre como elas tinham de ser perpetuamente
repetidas (10.1).
C. Um sacrifício superior (9.11-28).
Dos vs.
11 ao 28, veremos um sacrifício superior, ou seja, o autor declara a obra
sacrifical de Cristo como sendo melhor que os sacrifícios do Antigo Testamento.
Enquanto o santuário e os sacrifícios da
primeira aliança estavam em vigor (10.1), a purificação da consciência e a confiança
para se aproximar de Deus estavam por vir, mas agora isso em parte havia
chegado por meio de Cristo.
O autor de Hebreus considerava as bênçãos
que serão dadas em abundância quando Cristo retornar como já parcialmente
experimentas pela igreja (6.5; 12.22-24). A BEG recomenda aqui a leitura e a
reflexão em seu excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb
7.
Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos
benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo,
não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação. Era ela aquela
realidade celestial por trás da cópia terrena de Moisés (8.5; 9.24).
Jesus adentrou no Santo dos Santos não com sangue
de bodes e bezerros. Usado pelo sumo sacerdote no Dia da Expiação (uma vez ao
ano) para purificar o Santo dos Santos (Lv 16.11-16).
Ele, por meio de seu próprio sangue, entrou
de uma vez para todo o tempo, em contraste com a repetição de sacrifícios pelos
sacerdotes levitas (10.2-3,10-14).
Essa palavra enfática “uma vez por todas” antecipa
a afirmação climática nos vs. 26-28. Ao fazer isso, ele obteve eterna salvação.
Salvação é urna compra feita mediante o pagamento de um preço ou resgate. O
efeito da salvação de Cristo é permanente porque foi efetuada pelo seu próprio
sangue.
Ora, se o sangue de bodes e touros e as
cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os
santificam de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais, então, o
sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a
Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, de modo que
sirvamos ao Deus vivo! (vs. 13, 14).
Esse resíduo – a cinza de uma novilha - era
usado com água para purificar pessoas que tinham tocado num cadáver (Nm
19.9,17-18). Essas pessoas eram consideradas imundas no sentido cerimonial, não
no sentido moral. Elas se tornavam novamente qualificadas para as obrigações de
culto.
Como em 2.2-3, o autor argumentou do menor
para o maior. O menor é o sangue dos animais oferecido pelo sumo sacerdote na
terra; o maior é o sangue derramado por Cristo. O menor tinha poder cerimonial,
o maior pode libertar a consciência da culpa.
Era esse sangue de Cristo, que pelo
Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada - para poder ser um substituto
expiatório para os pecadores, um sacrifício deve ser sem mácula (Nm 6.14; 1Pe
1.19) – que purificaria essa nossa consciência de atos que levam à morte, de
modo que agora podemos servir ao Deus vivo!
Essa ordem levítica aponta para a perfeição
exigida do sacrifício definitivo, o próprio Jesus. As obras mortas, ou seja,
obras que levam à morte não eram as obras da lei que nada valeriam para a
justificação (Cl 3.1-14), mas obras pecaminosas que mereceriam a maldição
pactual da morte (6.1).
O objetivo do perdão não era somente a
nossa alegria, mas também a glória de Deus (12.28; 13.15-16,21).
Por essa razão, Cristo é o mediador de uma
nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna,
visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira
aliança – vs. 15.
A remissão era um pagamento para libertar
alguém da servidão. A palavra grega relacionada está traduzida como
"redenção" no vs. 12. A violação da aliança de Deus leva à condenação
que somente pode ser satisfeita pela morte do transgressor ou pela redenção
mediante um substituto.
A palavra grega usada para
"testamento" no vs. 16 também pode ser traduzida como "aliança". O autor empregou esse termo com dois sentidos para
comparar um testamento com uma aliança e para destacar que ambos são em algum
sentido ativados pela morte.
Uma aliança não é idêntica ao testamento, mas
ela tem validade somente enquanto as partes estão ainda vivas. Um testamento só
é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo aquele
que o fez. Por isso, nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue – vs. 17,
18.
A referência imediata relativa aos vs.
19-22, é Êx 24.4-8, mas o autor incluiu coisas não mencionadas lá (p. ex.,
hissopo). O que está sendo considerado são os sacrifícios em geral do Antigo
Testamento, como evidenciado pelo vs. 22. Nessa cerimônia, tanto o povo, como
Deus, o autor da carta, eram submetidos ao juramento quanto às provisões e
penalidades da aliança.
Referindo-se a Ex 24.9 – vs. 20 -, quando a
aliança no Sinai entrou em vigor, o autor enfatizou que a aliança foi escrita
num documento e ratificada com o oferecimento de sangue.
Esse sangue foi derramado não por aqueles
que poderiam ter quebrado a aliança, mas pelos animais que assumiram o lugar
deles (cf. Gn 15.9-18; Jr 34.18-20). Tudo isso demonstrava de maneira vívida a
penalidade suprema pela violação flagrante da aliança: a morte.
O santuário - o lugar de encontro do santo
Deus com os seres humanos pecaminosos - deve ser ele mesmo purificado por meio
do sangue sacrifical porque "sem derramamento de sangue, não há remissão"
(vs. 22). Isso era verdade não somente do tabernáculo da antiga aliança (vs.
21-22), mas também da realidade celestial (vs. 23-24), que foi purificada pelo
sacrifício de Cristo na cruz.
De fato, segundo a Lei, quase todas as
coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão –
vs. 22. O tabernáculo e sua mobília eram tão estreitamente identificados com os
adoradores que encontravam Deus ali que o sangue sacrifical derramado pelo
perdão dos adoradores (10.18) era também empregado para a purificação dos
utensílios e do local da adoração (Lv 16.16).
Esse princípio fundamental (sem derramamento
de sangue, não há remissão - Lv 17.11) é reafirmado após ter sido apresentado
nos vs. 16-18. Essa norma não era absoluta na lei (p. ex., Lv 5.11-13), mas era
a regra, salvo alguma exceção.
Tendo estabelecido a importância do sangue
para o perdão, o autor voltou-se do santuário terreno para o santuário
celestial.
Portanto, era necessário que as cópias das
coisas que estão nos céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as
próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores – vs. 23.
O pecado humano contamina todas as coisas
na terra, mas o templo celestial está além da corrupção da humanidade pecadora.
Já sendo imaculado pelo pecado, o santuário celestial não precisava de limpeza
ou purificação.
Era apropriado, no entanto, que o sangue de
Cristo o consagrasse, dedicasse-o a Deus e o separasse para uso sagrado. Para
que os seres humanos pecadores fossem perdoados e recebidos na presença de
Deus, o sangue sacrifical de Cristo tinha que ser oferecido no templo celestial
em favor deles (10.19-22; 12.24).
Cristo não entrou em santuário feito por
homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou no próprio céu,
para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor (do mesmo modo que o
sumo sacerdote comparecia em favor de Israel no Dia da Expiação - Lv 16.32-33);
não, porém, para se oferecer repetidas vezes à semelhança do sumo sacerdote que
entra no Santo dos Santos todos os anos, com sangue alheio – vs. 24, 25.
Essa expressão grega “muitas vezes” aparece
no vs. 26 e em 10.11. A repetição dos sacrifícios confirma a ineficiência deles
para retirar a culpa de modo permanente (10.2) e servia como um lembrete
recorrente do pecado (10.3) e da necessidade de um sacrifício final,
definitivo.
O vs. 7 enfatiza que a cerimônia do Dia da
Expiação acontecia somente uma vez ao ano, com ênfase no fato que eles eram
oferecidos "ano após ano" e "perpetuamente" (10.1) com
sangue alheio. A oferta do sumo sacerdote é contrastada com a oferta de Cristo
de si mesmo. Como alguém que também precisava de expiação (vs. 7), o sumo sacerdote
levita nunca poderia oferecer-se a si mesmo como um substituto sem mácula pelos
outros (vs. 14).
Essas frases – vs. 26 “desde
a fundação do mundo” e “cumprirem-se os tempos” - emolduram um vasto período,
durante o qual Cristo teve de oferecer a si mesmo somente uma vez. O
"cumprirem os tempos" é equivalente aos "últimos dias"
(1.2), um período que foi introduzido pela morte, ressurreição e ascensão de
Cristo (A BEG recomenda aqui, novamente, a leitura e a reflexão em seu
excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7).
Tanto a reencarnação
quanto a crença de que a morte física é o fim da existência estão excluídas no
vs. 17 “Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e
depois disso enfrentar o juízo”. Cristo sofreu o destino humano comum da morte
e do castigo (vs. 28), mas para ele o castigo foi seguido pela ressurreição e
justificação (1Tm 3.16).
Essa justificação será
totalmente manifestada quando ele vier novamente (lTs 1.10). A nossa
expectativa é que esses tempos estão chegando.
Como ele estava falando
no vs. Hb 9.27, da mesma forma que aos homens está ordenado morrerem uma só vez
(não existe reencarnação nem o fim da existência humana com a morte) e depois
disso o juízo, assim também Cristo foi oferecido uma única vez para tirar os
pecados de muitos (literalmente "suportar os pecados de muitos", uma
referência direta ao servo sofredor de Is 53.12) e aparecerá segunda vez, não
mais para tirar pecados – como foi na primeira vez – mas para trazer salvação
aos que o aguardam!
Hb 9:1 Ora, a primeira aliança
também tinha
preceitos de serviço sagrado
e o seu santuário
terrestre.
Hb 9:2 Com efeito, foi preparado o tabernáculo,
cuja parte
anterior, onde estavam
o
candeeiro,
e a
mesa,
e a
exposição dos pães,
se
chama o Santo Lugar;
Hb 9:3 por trás do segundo véu,
se encontrava o
tabernáculo
que
se chama o Santo dos Santos,
Hb
9:4 ao qual pertencia
um altar de ouro
para o incenso
e
a arca da aliança totalmente coberta de ouro,
na
qual estava uma urna de ouro contendo
o
maná,
o
bordão de Arão, que floresceu,
e
as tábuas da aliança;
Hb
9:5 e sobre ela,
os querubins de
glória, que, com a sua sombra,
cobriam
o propiciatório.
Dessas coisas, todavia, não falaremos, agora, pormenorizadamente.
Hb 9:6 Ora, depois de tudo isto assim preparado,
continuamente
entram no primeiro tabernáculo
os
sacerdotes, para realizar os serviços sagrados;
Hb 9:7 mas, no
segundo, o sumo sacerdote,
ele
sozinho,
uma
vez por ano, não sem sangue,
que
oferece por si
e
pelos pecados de ignorância do povo,
Hb 9:8 querendo com isto dar a entender o Espírito Santo
que ainda o caminho
do Santo Lugar não se manifestou,
enquanto
o primeiro tabernáculo continua erguido.
Hb 9:9 É isto uma parábola para a época presente;
e, segundo esta,
se oferecem tanto
dons como sacrifícios,
embora
estes, no tocante à consciência,
sejam
ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto,
Hb
9:10 os quais não passam de ordenanças da carne,
baseadas
somente
em
comidas,
e bebidas,
e
diversas abluções,
impostas
até ao tempo oportuno de reforma.
Hb 9:11 Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já
realizados,
mediante o maior e
mais perfeito tabernáculo,
não
feito por mãos, quer dizer,
não
desta criação,
Hb
9:12 não por meio de sangue de bodes e de bezerros,
mas
pelo seu próprio sangue,
entrou
no Santo dos Santos, uma vez por todas,
tendo
obtido eterna redenção.
Hb 9:13 Portanto,
se o sangue de
bodes e de touros
e a cinza de uma
novilha, aspergidos sobre os contaminados,
os
santificam, quanto à purificação da carne,
Hb 9:14 muito mais
o sangue de Cristo,
que,
pelo Espírito eterno,
a si
mesmo se ofereceu sem mácula a Deus,
purificará
a nossa consciência de obras mortas,
para
servirmos ao Deus vivo!
Hb 9:15 Por isso mesmo,
ele é o Mediador da
nova aliança,
a
fim de que, intervindo a morte
para remissão das
transgressões
que
havia sob a primeira aliança,
recebam
a promessa da eterna herança
aqueles
que têm sido chamados.
Hb 9:16 Porque, onde há testamento,
é necessário que
intervenha a morte do testador;
Hb 9:17 pois um testamento
só é confirmado no
caso de mortos;
visto
que de maneira nenhuma tem força de lei
enquanto
vive o testador.
Hb 9:18 Pelo que nem a primeira aliança
foi sancionada sem
sangue;
Hb 9:19 porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos
segundo a lei a
todo o povo, tomou
o
sangue dos bezerros e dos bodes,
com
água,
e lã
tinta de escarlate,
e
hissopo
e
aspergiu não só o próprio livro,
como
também sobre todo o povo, Hb 9:20 dizendo:
Este
é o sangue da aliança,
a
qual Deus prescreveu para vós outros.
Hb
9:21 Igualmente também aspergiu com sangue
o
tabernáculo
e
todos os utensílios do serviço sagrado.
Hb 9:22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei,
se purificam com
sangue;
e,
sem derramamento de sangue,
não
há remissão.
Hb 9:23 Era necessário, portanto,
que as figuras das
coisas que se acham nos céus
se
purificassem com tais sacrifícios,
mas
as próprias coisas celestiais,
com
sacrifícios a eles superiores.
Hb 9:24 Porque Cristo
não entrou em
santuário feito por mãos,
figura
do verdadeiro, porém no mesmo céu,
para
comparecer, agora, por nós, diante de Deus;
Hb 9:25 nem ainda
para se oferecer a si mesmo muitas vezes,
como
o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos
com
sangue alheio.
Hb
9:26 Ora, neste caso,
seria
necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes
desde
a fundação do mundo;
agora, porém, ao se
cumprirem os tempos,
se
manifestou uma vez por todas, para
aniquilar,
pelo
sacrifício de si mesmo,
o
pecado.
Hb 9:27 E, assim como aos homens
está ordenado
morrerem uma só vez,
vindo,
depois disto, o juízo,
Hb 9:28 assim também Cristo,
tendo-se oferecido
uma vez para sempre
para
tirar os pecados de muitos,
aparecerá
segunda vez,
sem
pecado,
aos
que o aguardam
para
a salvação.
Cristo o MEDIADOR da nova aliança! Eterna! Moisés disse: este é o sangue
da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros e aspergiu todos os
utensílios e as coisas terrestres, mas Cristo, disse: este é o sangue “da nova aliança no meu sangue derramado em
favor de vós.” (Lc 22:20). Glórias a Deus!
... Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
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