INSCREVA-SE!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Lucas 12.1-59 - O FILHO DO HOMEM NÃO FRACASSOU NA CRUZ.

Como já dissemos o evangelho de Lucas foi escrito com o propósito principal de apresentar um relato fiel e organizado visando estabelecer os fatos a respeito do ministério de Jesus e sua importância para a história da salvação, além de fornecer parâmetros para a igreja em sua pregação de arrependimento e perdão em nome de Jesus para todas as nações. Estamos no capítulo 12, parte IV.
IV. O MINISTÉRIO PÚBLICO DE JESUS: DA GALILEIA À JERUSALÉM (9.51-19.27) - continuação.
Como já dissemos, até o capítulo 19, veremos o ministério público de Jesus: da Galileia para Jerusalém. O Evangelho de Lucas registra a jornada de Jesus em direção a Jerusalém. Não há um paralelo mais extenso nos outros Evangelhos (embora haja paralelos de algumas seções individuais). O Evangelho de Lucas apresenta uma caminhada solene até a capital, onde Jesus morreria pelos pecadores, de acordo com a vontade de Deus.
Assim, nós dividimos essa quarta parte conforme a BEG em 18 subpartes: A. Ensino sobre discipulado (9.51-10.42) – já vimos; B. Ensino sobre oração (11.1-13) – já vimos; C. Jesus e os espíritos maus (11.14-26) – já vimos; D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) – continuaremos a ver; E. A cura de uma mulher no sábado (13.10-17); F O reino de Deus (13.18-14.24); G. Ensino sobre discipulado (14.25-35); H. Três parábolas sobre os perdidos (15.1-32); I. Sobre dinheiro e serviço (16.1-17.10); J. Os dez leprosos (17.11-19); K. A vinda do reino (17.20-37); L. Parábolas sobre oração (18.1-14); M. Jesus e as crianças (18.15-17); N. O jovem rico (18.18-30); O. Profecia da Paixão (18.31-34); P. Devolvendo a visão ao cego (18.35-43); Q. Um cobrador de impostos chamado Zaqueu (19.1-10); R. A parábola das minas (19.11-27).
Breve síntese do capítulo 12.
Jesus é claríssimo e a própria Escritura também sobre quem devemos temer: a Deus! Tem gente que tem medo de gente, de insetos, de bichos, de mortos e fantasmas, de espíritos, medo do medo, de tudo, do diabo e assim vai...
É natural ter medo e a reação diante dele deve ser o suficiente para nos guardar de algum dano e nada mais do que isso. Ninguém, nem coisa alguma dessa vida, ou não, pode se quer encostar em nós sem que Deus o consinta, logo Deus está no controle de tudo e de todos: a este Deus, sim, devemos temer e dar-lhe glórias!
Jesus disse para a gente ter cuidado e se guardar da avareza por que a nossa vida não consiste na abundância dos bens que possamos possuir. Consiste em que, então? Em dar-lhe glórias e se alegrar nele!
Muitos há que, em nome da fé, querem impor a Deus obrigações de nos tratar de forma privilegiada, como protegidos especiais, fazendo-nos andar acima das circunstâncias. Deus tem compromissos com a verdade, a justiça e o amor ou com Fulano, Beltrano e Sicrano?
O compromisso de Deus é com sua glória e você somente está de pé por causa de seu Filho Jesus Cristo. Ao invés da Campanha da Vitória Financeira, por exemplo, por que não esta outra campanha que está em Lc 12:33: Campanha Vendei Os Vossos Bens e Dai Esmolas...
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
D. Bênção e julgamento (11.27-13.9) - continuação.
Até 13.9, como já falamos, estaremos vendo a bênção e o julgamento. Lucas compilou uma série de relatos nos quais Jesus definiu contrastes entre aqueles que recebem as bênçãos de Deus e aqueles que recebem o julgamento de Deus.
Milhares ou miríades de pessoas estavam se aglutinando próximos a Jesus. Em termos exatos, significa dez mil, porém, também era usado para se referir a qualquer número que fosse grande. O ensino de Jesus era dirigido em primeiro lugar a seus discípulos, embora a multidão também pudesse ouvir e tirar proveito.
Por causa disso ele os advertiu que se acautelassem primeiro do fermento dos fariseus. Provavelmente o termo traduzido como "fermento" se refere na verdade a "levedura" que era uma porção retirada da massa de pão e deixada de lado para servir de fermento.
As pessoas faziam seus próprios pães e estavam familiarizadas com a maneira na qual o fermento, ou a levedura, penetrava na massa vagarosamente e fazia com que esta aumentasse de volume.
Em outra passagem, Jesus usa a imagem do fermento para ilustrar a maneira como o reino de Deus cresce (13.21), porém aqui está se referindo à influência negativa dos fariseus (Mc 8.15).
Eles eram hipócritas e tinham o fermento da maldade em seus corações. A hipocrisia só pode funcionar quando se esconde algo. No dia do julgamento – vs. 3 -, tudo será trazido à luz, toda falsidade será desmascarada; logo, a hipocrisia é inútil. Quem se utiliza dela está entrando num processo de engorda para ser abatido em breve.
Eles poderia tramar em trevas e falarem aos ouvidos nos gabinetes, mas tudo, ao seu tempo, por Deus, seria exposto. As paredes das casas eram feitas com tijolos de barro, fáceis de serem escavadas; por isso, as coisas de valor eram guardadas em despensas escondidas dentro da casa, que ficavam longe das paredes externas. Ainda assim, sobre os telhados será apregoado e exposto a sua imundície.
De todos os Evangelhos sinóticos, somente aqui Jesus chama seus discípulos de "amigos" (veja, porém, também Jo 15.14).
Os homens podem ter, momentaneamente, algum poder sobre nós para nos causar danos, porém não podem lançar ninguém no inferno. Somente Deus tem esse poder.
O termo grego traduzido aqui como "inferno" é ge(h)enna, o lugar de punição definitivo — que não é o hades, um termo utilizado geralmente para se referir ao lugar onde os mortos aguardam julgamento.
O termo grego ge(h)enna tem origem nas palavras hebraicas que significam "vale de Hinom", uma planície fora de Jerusalém, onde nos tempos antigos fora praticado o sacrifício de crianças e que era visto como um lugar amaldiçoado (Jr 7.31-33).
Na época do Novo Testamento, esse local era usado para queimar coisas imprestáveis e por isso sempre havia fogo por ali; daí o termo ge(h)enna ser uma palavra apropriada para o nome de um lugar de punição.
Resumindo:
ü  Inferno é ge(h)enna, o lugar de punição definitivo.
ü  Hades, um termo utilizado geralmente para se referir ao lugar onde os mortos aguardam julgamento.
Embora tenham esse poder de causar danos, não podem causar danos eternos, somente Deus, por isso que devemos temê-lo acima de todas as coisas. No entanto, nada de pânico, pois que Deus está no controle de tudo, inclusive no controle dos homens maus.
Ele fala que se vendem cinco pardais por dois asses. Dois pardais eram vendidos por um asse (Mt 10.29); então, um vinha de graça quando se compravam quatro. Nenhum deles é esquecido por Deus (nem mesmo o que vinha de graça).
O fato do julgamento de Deus ser inevitável pode ser um encorajamento ou uma advertência. Confessar a Cristo é importante. Não confessá-lo seria como negá-lo.
Aqui – vs. 10 - Lucas toca num ponto delicado que é o blasfemar contra o Espírito Santo, um pecado que não tem perdão. É uma forma radical de pecado que atribui a obra do Espírito Santo por meio de Cristo como se fosse de Satanás, a despeito de esmagadora evidência moral em contrário.
Essa rejeição deliberada da verdade significa também rejeitar definitivamente o Espírito Santo, aquele que leva a pessoa ao arrependimento e à fé. Esse pecado é impossível de perdoar. (A BEG recomenda, nesse ponto, ver seu artigo teológico "Blasfêmia contra o Espírito Santo", em Mc 3).
Jesus, depois os consola dizendo que a sabedoria necessária para responder a quem quer que fosse, seria dada pelo Espírito Santo que nos usaria para a sua glória, além de nos capacitar a enfrentar o inimigo, sem perder as forças.
Depois, surge um da multidão como se ele fosse um repartidor de bens. O regulamento quanto à herança foi explicado em Dt 21.17, e casos disputados eram muitas vezes resolvidos pelos rabinos.
Esse homem queria uma decisão que lhe fosse favorável, e não que estivesse buscando um árbitro justo. Não há indícios de que o seu irmão estivesse presente ou que tenha concordado em submeter o caso ao julgamento de Jesus.
Há muitas situações semelhantes em nossas vidas que buscamos o atendimento de nossas necessidades, em primeiro lugar, independentemente se isso vai ou não ferir o direito de outro que é chegada a sua vez.
Dos versos 22 ao 34, Jesus fornece quatro argumentos poderosos contra a ansiedade (ver BEG, comentários dos vs. 22 ao 34):
1.      Primeiro, que a preocupação com as riquezas terrenas é sinal de tolice, pois a vida é muito mais importante (vs. 23).
2.      Segundo, que Deus cuida dos que lhe pertencem da mesma maneira que faz com as aves (vs. 24).
3.      Terceiro, que ter ansiedade não ajuda em nada (vs. 25-26).
4.      Quarto, como herdeiros de riquezas inesgotáveis do reino de Deus, os cristãos não precisam se preocupar com circunstâncias terrenas (vs. 32-34).
Com esse ensino, Jesus mostra como devemos estabelecer corretamente as prioridades e colocar nosso coração no reino (vs. 34).
A regra principal seria que todos devemos buscar em primeiro lugar o reino o reino de Deus e sua justiça para que depois as demais coisas nos sejam acrescentadas – vs. 31. Os discípulos já faziam parte do reino; logo, deveriam concentrar todos os seus esforços no interesse desse reino.
Quem poderia mesmo – vs. 25 - acrescentar um côvado ao curso de sua vida? O original grego também pode significar "acrescentar uma hora que seja à sua vida?". Seja o que for (acrescentar um côvado [cerca de 45 cm] ou uma hora), a ideia é que é impossível fazer isso.
O vs. 33 é muito terrível: vendei os vossos bens e dai esmolas. A ideia principal nesse versículo é o contraste entre os bens terrenos, que são perecíveis e fonte de ansiedade, com os tesouros do reino, que são fonte de paz e duram para sempre.
Alguns seguidores de Jesus tinham bens (10.38; Jo 19.27) e ele não exigiu que seus discípulos fossem pobres. O ensino é que os discípulos não deveriam colocar o coração nos bens materiais (vs. 34), ou seja, o dinheiro pode até entrar em meu bolso, mas jamais em meu coração. O verso 34 explica isso direitinho: Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
Jesus, então, os orienta para que estivessem cingidos os seus corpos – vs. 35. A ideia é que a túnica longa atrapalhava o movimento; então, para trabalhar melhor, ela era suspensa acima dos joelhos e amarrada à cintura com um cinto.
Também os orienta a que estivessem preparados para a sua volta, pois ai ele haveria de cingir-se. Representa uma inversão de papéis, em que o senhor toma o lugar do servo (cf. 22.27).
No entanto, quando se daria isso? Na segunda vigília, ou na terceira. Os judeus dividiam a noite em três turnos (Jz 7.19); os romanos, em quatro. Aqui Jesus usou a divisão judaica. Esses servos deveriam aguardar o retorno do senhor durante a noite inteira.
Por causa de suas palavras deveríamos ser como o mordomo fiel e prudente que não abre mão de uma boa vigilância para receber o seu senhor. Um escravo encarregado de todos os negócios do seu senhor. Assim, o proprietário ficava livre dos encargos administrativos, o que dava ao mordomo (o escravo) autoridade considerável.
A recompensa de prestar um serviço fidedigno é a oportunidade de fazer algo ainda maior.
A punição por alguém não fazer uso da oportunidade – vs. 45 e 46 - que lhe foi dada é bastante severa.
As pessoas são punidas tanto por não fazerem o bem como por fazerem o mal. A ignorância não é uma desculpa válida para evitar a punição quando a pessoa teve oportunidade de saber o que era esperado que ela fizesse. Deus deixa bem claro ao seu povo o que eles devem fazer (Rm 1.20; 2.14-15), portanto, não há desculpas.
Os que conheceram a vontade de seu Senhor e não fizeram caso dela, estarão em situação muito delicada. O fogo do julgamento, num sentido especial, o julgamento do pecado foi realizado na cruz.
Jesus começa a falar de sua fase de provação em que terá de enfrentar a morte pelos pecadores. A morte de Jesus também foi um "batismo", outro uso da imagem que aponta para a morte.
Liturgicamente, o batismo veio a significar a morte de um estilo de vida e o nascimento de uma nova maneira de viver. Jesus aceitou tudo isso como o plano divino para trazer salvação aos pecadores. Na cruz, Jesus afirmou a consumação da sua obra de expiação (Jo 19.30), ou seja, a cruz não foi o fracasso do Filho do Homem, mas a sua vitória sobre o inferno e todos os demônios.
Num sentido muito importante, Jesus trouxe paz (Jo 14.27), mas também desafiou os seus ouvintes a tomarem a cruz e segui-lo (9.23). Essa exigência não é aceita por todos e pode causar divisão na família.
O povo conhecia os sinais para identificar as condições meteorológicas, sabendo reconhecer que um vento vindo do oeste (do mar Mediterrâneo) era sinal de chuva, e que um vento vindo do sul (do deserto) significava tempo quente. Apesar disso, eles não sabiam discernir o que Deus estava fazendo no meio deles. Eram ignorantes quanto ao que verdadeiramente importava.
Nas questões legais, qualquer pessoa que tivesse de enfrentar um processo com várias provas incriminatórias contra si, faria muito bem em estabelecer um acordo com a parte lesada antes que o caso fosse parar nas mãos do juiz. Logo, os pecadores devem se reconciliar com Deus agora, pois perecerão se esperarem até o dia do julgamento final.
Lc 12:1 Posto que miríades de pessoas se aglomeraram,
a ponto de uns aos outros se atropelarem,
passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos:
Acautelai-vos do fermento dos fariseus,
que é a hipocrisia.
Lc 12:2 Nada há encoberto
que não venha a ser revelado;
e oculto
que não venha a ser conhecido.
Lc 12:3 Porque tudo o que dissestes às escuras
será ouvido em plena luz;
e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa
será proclamado dos eirados.
Lc 12:4 Digo-vos, pois, amigos meus:
não temais os que matam o corpo
e, depois disso, nada mais podem fazer.
Lc 12:5 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer:
temei aquele que, depois de matar,
tem poder para lançar no inferno.
Sim, digo-vos,
a esse deveis temer.
Lc 12:6 Não se vendem cinco pardais por dois asses?
Entretanto, nenhum deles está em esquecimento
diante de Deus.
Lc 12:7 Até os cabelos da vossa cabeça
estão todos contados.
Não temais!
Bem mais valeis do que muitos pardais.
Lc 12:8 Digo-vos ainda:
todo aquele que me confessar diante dos homens,
também o Filho do Homem o confessará
diante dos anjos de Deus;
Lc 12:9 mas o que me negar diante dos homens
será negado diante dos anjos de Deus.
Lc 12:10 Todo aquele que proferir uma palavra
contra o Filho do Homem,
isso lhe será perdoado;
mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo,
não haverá perdão.
Lc 12:11 Quando vos levarem às sinagogas
e perante os governadores
e as autoridades,
não vos preocupeis quanto ao modo
por que respondereis,
nem quanto às coisas que tiverdes de falar.
Lc 12:12 Porque o Espírito Santo vos ensinará,
naquela mesma hora,
as coisas que deveis dizer.
Lc 12:13 Nesse ponto,
um homem que estava no meio da multidão lhe falou:
Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança.
Lc 12:14 Mas Jesus lhe respondeu:
Homem, quem me constituiu juiz ou partidor
entre vós?
Lc 12:15 Então, lhes recomendou:
Tende cuidado
e guardai-vos de toda e qualquer avareza;
porque a vida de um homem não consiste
na abundância dos bens que ele possui.
Lc 12:16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo:
O campo de um homem rico
produziu com abundância.
Lc 12:17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo:
Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos?
Lc 12:18 E disse: Farei isto:
destruirei os meus celeiros,
reconstruí-los-ei maiores
e aí recolherei todo o meu produto
e todos os meus bens.
Lc 12:19 Então, direi à minha alma:
tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe e regala-te.
Lc 12:20 Mas Deus lhe disse:
Louco, esta noite te pedirão a tua alma;
e o que tens preparado,
para quem será?
Lc 12:21 Assim é
o que entesoura para si mesmo
e não é rico para com Deus.
Lc 12:22 A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo:
Por isso, eu vos advirto:
não andeis ansiosos pela vossa vida,
quanto ao que haveis de comer,
nem pelo vosso corpo,
quanto ao que haveis de vestir.
Lc 12:23 Porque
a vida é mais do que o alimento,
e o corpo, mais do que as vestes.
Lc 12:24 Observai os corvos, os quais não semeiam,
nem ceifam, não têm despensa nem celeiros;
todavia, Deus os sustenta.
Quanto mais valeis do que as aves!
Lc 12:25 Qual de vós,
por ansioso que esteja,
pode acrescentar um côvado
ao curso da sua vida?
Lc 12:26 Se, portanto,
nada podeis fazer quanto às coisas mínimas,
por que andais ansiosos pelas outras?
Lc 12:27 Observai os lírios;
eles não fiam, nem tecem.
Eu, contudo, vos afirmo
que nem Salomão,
em toda a sua glória,
se vestiu como qualquer deles.
Lc 12:28 Ora, se Deus veste assim a erva
que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno,
quanto mais tratando-se de vós,
homens de pequena fé!
Lc 12:29 Não andeis, pois,
a indagar o que haveis de comer ou beber
e não vos entregueis a inquietações.
Lc 12:30 Porque os gentios de todo o mundo
é que procuram estas coisas;
mas vosso Pai sabe que necessitais delas.
Lc 12:31 Buscai, antes de tudo,
o seu reino,
e estas coisas vos serão acrescentadas.
Lc 12:32 Não temais,
ó pequenino rebanho;
porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino.
Lc 12:33 Vendei os vossos bens e dai esmola;
fazei para vós outros
bolsas que não desgastem,
tesouro inextinguível nos céus,
onde não chega o ladrão,
nem a traça consome,
Lc 12:34 porque,
onde está o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração.
Lc 12:35 Cingido esteja o vosso corpo,
e acesas, as vossas candeias.
Lc 12:36 Sede vós semelhantes
a homens que esperam pelo seu senhor,
ao voltar ele das festas de casamento;
para que, quando vier e bater à porta,
logo lha abram.
Lc 12:37 Bem-aventurados aqueles servos
a quem o senhor, quando vier,
os encontre vigilantes;
em verdade vos afirmo que ele
há de cingir-se,
dar-lhes lugar à mesa
e, aproximando-se, os servirá.
Lc 12:38 Quer ele venha na segunda vigília, quer na terceira,
bem-aventurados serão eles,
se assim os achar.
Lc 12:39 Sabei, porém, isto:
se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão,
[vigiaria
e] não deixaria arrombar a sua casa.
Lc 12:40 Ficai também vós apercebidos,
porque, à hora em que não cuidais,
o Filho do Homem virá.
Lc 12:41 Então, Pedro perguntou:
Senhor, proferes esta parábola
para nós ou também para todos?
Lc 12:42 Disse o Senhor:
Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente,
a quem o senhor confiará os seus conservos
para dar-lhes o sustento a seu tempo?
Lc 12:43 Bem-aventurado aquele servo
a quem seu senhor,
quando vier,
achar fazendo assim.
Lc 12:44 Verdadeiramente, vos digo
que lhe confiará todos os seus bens.
Lc 12:45 Mas, se aquele servo disser consigo mesmo:
Meu senhor tarda em vir, e passar
a espancar os criados e as criadas,
a comer,
a beber
e a embriagar-se,
Lc 12:46 virá o senhor daquele servo,
em dia em que não o espera
e em hora que não sabe,
e castigá-lo-á,
lançando-lhe a sorte com os infiéis.
Lc 12:47 Aquele servo, porém,
que conheceu a vontade de seu senhor
e não se aprontou,
nem fez segundo a sua vontade
será punido com muitos açoites.
Lc 12:48 Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor
e fez coisas dignas de reprovação
levará poucos açoites.
Mas àquele a quem muito foi dado,
muito lhe será exigido;
e àquele a quem muito se confia,
muito mais lhe pedirão.
Lc 12:49 Eu vim para lançar fogo sobre a terra
e bem quisera que já estivesse a arder.
Lc 12:50 Tenho, porém, um batismo
com o qual hei de ser batizado;
e quanto me angustio
até que o mesmo se realize!
Lc 12:51 Supondes que vim para dar paz à terra?
Não, eu vo-lo afirmo;
antes, divisão.
Lc 12:52 Porque, daqui em diante,
estarão cinco divididos numa casa:
três contra dois,
e dois contra três.
Lc 12:53 Estarão divididos:
pai contra filho,
filho contra pai;
mãe contra filha,
filha contra mãe;
sogra contra nora,
e nora contra sogra.
Lc 12:54 Disse também às multidões:
Quando vedes aparecer uma nuvem no poente,
logo dizeis que vem chuva,
e assim acontece;
Lc 12:55 e, quando vedes soprar o vento sul,
dizeis que haverá calor,
e assim acontece.
Lc 12:56 Hipócritas, sabeis interpretar
o aspecto da terra e do céu
e, entretanto, não sabeis discernir
esta época?
Lc 12:57 E por que não julgais também por vós mesmos
o que é justo?
Lc 12:58 Quando fores com o teu adversário ao magistrado,
esforça-te para te livrares desse adversário no caminho;
para que não suceda que ele te arraste ao juiz,
o juiz te entregue ao meirinho
e o meirinho te recolha à prisão.
Lc 12:59 Digo-te que não sairás dali
enquanto não pagares o último centavo.
Lucas 12 é para ser degustado com bastante carinho por todos os que creem no Evangelho, principalmente por aqueles que acham que são alguma coisa diante de Deus e dos homens por causa de sua fé. A volta de Jesus é coisa séria e o ensino errado das Escrituras como ter sido vã a morte de Jesus ou representar isso um fracasso, torna tal palrador em um agente do inferno.

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.

Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, pela circuncisão de Cristo; Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.
E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.” – Colossenses 2:6-15.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...


0 comentários:

Postar um comentário

Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.