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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Isaías 12:1-6 - APRENDA A LOUVAR A DEUS COM ISAÍAS 12 E COM O SALMO 148

Estamos no capítulo 12/66, na terceira parte do livro de Isaías, na subparte “A”. A época corresponde ao período entre 740 a.C e 686 a.C que se encontra detalhada em II Re 15:1 a 20:21, envolvendo os públicos de Israel e Judá.
Parte III – A RESPOSTA DE ISAÍAS AO JULGAMENTO ASSÍRIO – 7:1 – 39:8.
A. A resposta de Isaías ao julgamento assírio – 7:1 a 12:6.
Como já dissemos, Isaías revelou o envolvimento de Deus nos acontecimentos em torno da coalisão sírio-israelita contra a Assíria. Ele advertiu quanto ao severo julgamento contra Israel e Judá por meio da agressão assíria, mas também assegurou os seus ouvintes a respeito da restauração final.
Nós tínhamos dividido essa parte “A”, em três outras partes. 1. O julgamento assírio e os filhos de Isaías – 7:1 a 8:18 – já vista. 2. O julgamento assírio e Israel – 8:19 a 10:4 – já vista. 3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6 – concluiremos agora.
3. O julgamento assírio e Judá – 10:5 a 12:6 – continuação.
Como já falamos, após explicar que o ataque assírio ao Reino do Norte terminaria em derrota total e em exílio, não restando qualquer esperança de salvação, o profeta volta-se ao contrastante resultado do ataque assírio contra Judá.
Esses capítulos dividiram-se em quatro partes principais: a. Um ai contra a Assíria (10.5-19) – já vista; b. O retorno do remanescente de Judá (10.20-34) – já vista; c. A esperança de Judá na casa de Davi (11.1-16) – já vista; e, d. O resultante louvor a Deus em Sião (12.1-6) – veremos agora.
d. O resultante louvor a Deus em Sião (12.1-6).
A opção de Israel tinha sido o caminho do orgulho – 9:8-10:4 – mas Isaías preferiu louvar a Deus em Sião depois da entrega de suas profecias em relação à Assíria e Judá predizendo que o povo de Judá e Israel cantariam juntos louvor a Deus em Sião por causa da grande restauração que aconteceria.
O juízo tinha sido necessário e aplicável sem que houvesse chance de se retroceder, mas a boa notícia é que após ele, viria a restauração sobre os remanescentes fiéis.
Não haveriam mais divisões entre reinos do norte e do sul, mas um só povo de Deus unidos após o exílio por causa da grande dor e do sofrimento pelo qual tiveram de passar.
Por isso que o profeta diz que orarás naquele dia – vs 1 - a oração do reconhecimento de que foi necessária a ira de Deus por um tempo, mas que ela tinha se retirado, cumprido a justiça e agora ele mesmo estava a nos consolar e a nos curar do mal que tínhamos.
Também individualmente, considerem-se felizes por serem achados dignos de repreensão, pois o Pai repreende – Pv 29:17; Hb 12:6,7 - os que o amam para fins de disciplina e correção. Se o Pai não nos amasse, não seríamos corrigidos, mas por que ele nos ama, nos açoita para tirar de nós nossas próprias tolices que nos impedem de segui-lo.
Percebe-se grande alegria, após a correção, por isso também ele dava graças – vs 1. “Graças te dou”, o profeta falava como representante do povo de Deus, da mesma maneira que Moisés havia feito no mar Vermelho (Ex 15:1).
Ao proclamar com expressão e sentimento que Deus seria a sua salvação, como de fato Deus sempre será a nossa salvação, ele lembrava também Ex 15:2, pois Deus seria a única fonte de salvação para os que estivessem no exílio (12:2-3; 6:1,18; 33:2,6; 49:6,8; 51:6,8; 52:7,10; 56:1; 59:11,17; 60:18; 62:1).
Ex 15:1-19 (já o citamos por duas vezes) fala do cântico de Moisés no qual ele exalta a Deus e o glorifica pelo grande feito realizado que permitiu assim a fuga do seu povo da terra do Egito. Sem dúvidas, isso era a realização daquele velho sonho de Moisés quando ele era jovem.
Moisés deve ter ficado muito feliz e alegre de ver o povo saindo daquela maneira do Egito, com o braço forte do Senhor realizando maravilhas. Tudo deveria parecer um grande e bonito sonho para ele. Pois ele sonhara com isso há uns 40 anos quando tentou na sua força se mostrar ao seu povo.
Deus realiza sonhos que ele mesmo coloca em nós. Moisés realizou seu sonho com a ajuda do Senhor que fez tudo e ele apenas confiou e seguiu - O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. Ex 14:14. O louvor ali era muito apropriado e necessário.
A salvação do Senhor traria alegria 35:10; 51:3,11; 61:3) à medida que Deus libertasse o seu povo da opressão. Aqui, a salvação está ligada à abundância de "água" (1:30; Ex 15:25-27; Sl 11:3; 65:9; 104:10; 107:35) vinda das "fontes da salvação" (veja 41:18; Jo 4:14).
Louvai ao SENHOR, e invocai o seu nome; fazei conhecidas as suas obras entre os povos. Salmos 105:1. Louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Salmos 148:13
Is 12:1 E dirás naquele dia:
                Graças te dou, ó SENHOR, porque, ainda que te iraste contra mim,
                               a tua ira se retirou, e tu me consolas.
                Is 12:2 Eis que Deus é a minha salvação;
                               nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS
                                               é a minha força e o meu cântico,
                                                               e se tornou a minha salvação.
                Is 12:3 E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação.
                Is 12:4 E direis naquele dia:
                               Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome,
                                               fazei notório os seus feitos entre os povos,
                                               contai quão excelso é o seu nome.
                                               Is 12:5 Cantai ao SENHOR, porque fez coisas
                                                               grandiosas; saiba-se isto em toda a terra.
                Is 12:6 Exulta e jubila, ó habitante de Sião,
                               porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.
Vejamos a sequência interessante, neste capítulo especial de Isaías, que expressa essa alegria e gozo no Senhor por essa restauração de Israel:
·         Dar graças – vs 4.
·         Tornar manifestos os seus feitos entre todos os povos – vs 4.
·         Relembrar que excelso é o seu nome – vs 4.
·         Cantar louvores – vs 5.
·         Divulgar isso em toda a terra – vs 5.
·         Exultar – vs 6.
·         Jubilar – vs 6.
Compare essa alegria aqui com aquela do salmista no Salmo 148.
Se você está interessado em aprender a louvar ao Senhor - recomendamos que você faça isso - então comece com este salmo que louva ao Senhor 13 vezes, em seus 13 versículos. Os salmistas sabiam o que era louvar ao Senhor, por isso que os salmos estão repletos de imperativos para louvarmos ao Senhor.
O louvor a Deus deve estar em nossos lábios para sempre e jamais deverá se afastar dele um segundo sequer de nossas vidas. Louvar ao Senhor deve ser mais forte do que qualquer coisa em nossas vidas, tanto como é o ato de respirar que mal aguentamos ficar sem inspirar e expirar por questões de segundos.
Neste belo salmo todos estão sendo convidados a louvarem ao Senhor, inclusive as coisas não animadas como o céu, a terra, a natureza, o mar e tudo o que neles há. É engraçado você se dirigir aos céus e a terra, ao mar e à natureza para louvar ao Senhor. Experimente dizer: - vento que está soprando neste lugar agora, ouça-me, louve ao Senhor! Se estiver chovendo, fale a chuva, aos raios e aos trovões e faça uma grande convocação de todos para louvarem ao Senhor.
Porque devemos louvá-lo? A palavra mesmo diz que somente ele é exaltado e sua glória está em todo lugar, porque ele criou todas as coisas e tudo tem, portanto, seu registro, sua assinatura de artista que está em cada obra criada. Ignorar a Deus e não louvá-lo é quase que uma afronta e o máximo de desprezo àquele que pela sua graça permite que respiremos esse ar e vivamos para sua glória.
Nossos problemas não devem ser maiores do que nosso Deus e sempre que assim os tratamos estamos sendo idólatras e desprezando o único que nos pode gerar a vida e o amor. O homem e a mulher foram as últimas coisas a serem criadas no universo e as únicas que levaram a sua imagem e a sua semelhança, e você sabe o porquê?
Para que nós agora refletíssemos em cada um de nós a sua imagem e a sua semelhança aqui no universo criado e continuássemos a sua obra, não a da criação, encerrada por ele e nele, mas a da gerência dela por meio do domínio que ele nos deu sobre todas as coisas aqui na terra. Tudo é nosso e nós de Cristo e Cristo de Deus, em perfeita unidade, como eram e é para sempre unos o Pai, o Filho e o Espírito Santo de Deus.
Calvino em seu comentário, em sua introdução apenas, disse que se pudéssemos ser autorizados a comparar este Salmo com os anteriores, e com o próximo, que é o penúltimo, a única diferença seria que, enquanto o autor do Salmo, seja quem for, até agora tem falado de um cuidado especial de Deus e de proteção de sua Igreja, em conexão com o governo providencial comum do mundo, sendo que aqui ele fala de seus benefícios para a Igreja exclusivamente e, no próximo, mencionará o que somente é feito pelo poder de Deus
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.