quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quinta-feira, dezembro 10, 2015
Jamais Desista
Romanos 11 1-36 - A MARAVILHOSA SABEDORIA DOS DESÍGNIOS E PROPÓSITOS DE DEUS.
Como já dissemos e repetiremos isso até ao fim, estamos diante de um
escrito que ultrapassa a normalidade em questão de produção de conteúdo intelectual,
notadamente espiritual. Não é à toa que esta epístola recebe o apelido de
QUINTO EVANGELHO. Se ninguém falou como este homem, referindo-se a Jesus;
ninguém escreveu como este homem, digo eu de Paulo.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos
crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os
crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus
papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo
de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das
obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a
dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender
a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 11/16, na parte IV.
Breve
síntese do capítulo 11.
A nossa salvação, conforme Paulo demonstra no capítulo 11 se deve por
causa do endurecimento que veio para Israel e que isso gerou em nós a nossa
salvação. O ministério de Paulo era muito profundo entre os gentios e muito
poderoso como sempre foi porque Paulo tinha a esperança de conquistar seus
patrícios por meio da emulação.
Vejam a mentalidade de Paulo e sua competência. Ele querendo salvar os
judeus não podia lhes pregar diretamente, então, se esmerou em levar o
evangelho aos gentios e assim estimular por tabela aos judeus! Incrível!
Agora não pensem os gentios que eles são melhores, pois não são. Se
estes endurecerem seus corações também serão como os judeus ou pior do que
eles. Deus tem seus planos e propósitos especiais na salvação!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. OS PAPÉIS DOS JUDEUS E DOS GENTIOS NA HISTÓRIA (9.1 – 11.36) - continuação.
Como dissemos, judeus e
gentios têm papéis distintos, mas interconectados na história da salvação.
Tendo demonstrado que judeus e gentios são igualmente pecadores (1.1-3.20), que
podem encontrar salvação do mesmo modo (3.21-8.39), o apóstolo Paulo voltou-se
para os distintos papéis deles no plano de Deus para a História.
Essa parte IV foi
dividida em três partes: A. A soberana eleição de Deus (9.1-29) – já vimos; B. Incredulidade e fé de
Israel (9.30-11.10) – estamos vendo;
e, C. Advertências e encorajamentos para
judeus e gentios (11.11-36) – veremos e
concluiremos agora.
B. Incredulidade e fé de Israel (9.30-11.10) - continuação.
Dissemos que desde o vs. 9.30 ao capítulo
11.10, estaremos vendo a incredulidade e a fé de Israel. Depois de estabelecer
a importância da eleição divina no lugar da identidade étnica, o apóstolo Paulo
tratou da realidade da fé e da incredulidade de Israel.
Aqui, o apóstolo Paulo perguntou de modo
incisivo se Deus havia rejeitado o seu povo. O próprio Paulo era uma evidência
de que Deus não havia rejeitado total e definitivamente Israel, em quem ele
havia posto o seu amor.
Assim como um remanescente crente pôde ser
achado em Israel no tempo de Elias, continuava a existir nos dias do apóstolo
um remanescente formado pela graça de Deus.
Por meio dessa graça os eleitos obtêm a
salvação que buscam; os demais são endurecidos.
Por isso, pergunta Paulo, teria Deus,
porventura, rejeitado o seu povo? O verbo exprime o sentido de afastar alguém
com força para longe. A forma como a questão aparece no grego antecipa uma
resposta negativa.
Ele passa a falar de si mesmo dizendo que
era igualmente israelita. (Veja Fp 3.5-6.) A linhagem irrepreensível de Paulo
remonta a Abraão, o grande patriarca, mas também a Benjamim, o único filho de
Jacó nascido em Israel.
Benjamim era a tribo em cujo território
Jerusalém se situava, e era também a tribo de Saul, o primeiro rei de Israel.
Deus nunca rejeitou o seu povo a quem de
antemão conheceu. Paulo sugeriu que o amor especial de Deus e sua escolha
graciosa dos judeus tornavam inconcebível a ideia de que o Senhor poderia
rejeitá-los definitivamente como povo, embora eles o tenham rejeitado
abertamente agora ao negarem Cristo e também ao longo de toda a sua jornada,
desde Abraão.
Elias mesmo pensara que ele era o único de
sua espécie, mas a resposta divina o surpreendeu, pois que junto com ele outros
sete mil não dobraram seus joelhos diante de Baal.
Deus sempre preservou para si um
remanescente segundo a eleição da graça. No tempo de Elias havia apostasia em
larga escala, embora a presença de um remanescente de fiéis indicasse que Deus
não tinha rejeitado total e definitivamente o seu povo.
O pensamento de Paulo sobre o remanescente
estava arraigado no ensinamento de Isaías, cujo nome do filho era
"Um-Resto-Volverá" (Is 7.3; cf. Is 1.9; 6.13; 10.20-22; 11.11-16; Rm
9.27).
O argumento apresentado pelo apóstolo aqui
é semelhante ao encontrado em 9.6-33: a prova de que Deus não rejeitou o seu
povo é que ele salvou um remanescente.
Novamente, o caminho da graça é contrastado
com as obras da lei no vs. 6 (3.20,27-28; 4.2,6; 9.12,32).
O que tanto buscavam, os israelitas não
obtiveram, mas sim os eleitos. As passagens citadas – vs. 8 a 10 - (Dt 29.4; Is
29.10; SI 69.22-23) descrevem um padrão bíblico de ação divina diante do
endurecimento judicial dos corações - um padrão que Paulo viu se repetir em sua
própria vida.
Quando falamos dessa forma pode parecer aos
menos avisados de que se trata de capricho, protecionismo, de injustiças da
parte de Deus, mas não se esqueçam de que a eleição e a rejeição de Deus não
são segundo padrões humanos falíveis e nepotistas, mas segunda a verdadeira
justiça, verdade e bondade.
C. Advertências e encorajamentos para judeus e gentios (11.11-36).
Dos vs. 11 ao 36, veremos a admoestação e
encorajamento para judeus e gentios. A rejeição dos judeus a Cristo não foi
irreversível.
O apóstolo Paulo pode ver um padrão e um
propósito divinos por trás da incredulidade da qual eles foram culpados. O
padrão do pensamento dele é o seguinte: a transgressão dos judeus levou à
justificação dos gentios; a salvação dos gentios levará os judeus ao ciúme; e
esse ciúme os direcionará à mesma salvação dos gentios.
Porventura – vs. 11 -, tropeçaram para que
caíssem? Mais uma vez a forma da pergunta de Paulo antecipou (e recebeu) uma
resposta negativa. Ou seja, foi por causa da transgressão deles que a salvação
veio aos gentios, isso para provocá-los em ciúmes.
Agora imaginem que se a transgressão deles
trouxe ao mundo a salvação e o seu fracasso, riqueza para as nações, o que
será, então, a sua plenitude – vs. 12?
No contexto do argumento de Paulo, a
"plenitude" só pode significar a aceitação de Cristo por parte dos
judeus e a restauração deles a Deus.
A questão mais difícil é se o termo foi
empregado com a intenção de ensinar que cada indivíduo seria “plenamente
restaurado" (aproximadamente equivalente a "restauração", em
contraste com a "transgressão" e com o "abatimento" atual
deles), ou que a "nação plena" (isto é, todos os indivíduos dentro da
nação, em contraste com o "remanescente" do vs. 5) seria restaurada.
Paulo estava se dirigindo aos gentios, mas
com o propósito de provocar em seu povo ciúmes. O apóstolo Paulo dirigiu esse
ensinamento primordialmente aos gentios, tanto em seu papel de apóstolo deles
como para influenciar suas atitudes em relação aos judeus. (Veja também os vs.
17-24.).
Paulo expressou a esperança de que ele
mesmo seria capaz de ocasionar a restauração do remanescente judaico (veja os
vs. 11-12).
Ele continua com as suas comparações e
agora fala que se a rejeição deles é a reconciliação do mundo, o que será então
a sua salvação? Ora, seria o mesmo que a vida dentre os mortos. Essa frase pode
indicar simplesmente uma bênção sem precedente.
A enunciação está um pouco diferente da terminologia
escatológica que Paulo normalmente usava ("ressurreição dos mortos";
1.4; 1Co 15.12-13,21,42), e alguns estudiosos consideram que ela significa que
a restauração do povo judeu ao Reino de Deus em Cristo será o arauto da
ressurreição final (e esta mesma um acontecimento do fim dos tempos).
Como hoje o povo judeu nega e não reconhece
o Messias e a salvação está com os gentios, haverá esse tempo, previsto por Deus,
que eles aceitarão e reconhecerão o Messias, Jesus Cristo, e aí, será muita
bênção, algo que abalará a própria natureza.
Paulo aplicou no vs. 16 o princípio de que
as primícias servem como garantia da última colheita (cf. Nm 15.17-21).
Paulo compara os gentios a uma oliveira
brava que é enxertada numa oliveira boa. Veja Jr 11.16; Os 14.6 para referências
a Israel como uma oliveira. Os rebentos de uma oliveira brava parecem realmente
ter sido enxertados em árvores cultiváveis a fim de estas trazerem vigor fresco
a eles.
No entanto, as palavras de Paulo vão,
provável e intencionalmente, além da horticultura em seu sentido estrito. Ele
afirma que os gentios foram enxertados no povo de Deus "contra a
natureza" (vs. 24).
Portanto, eles, os gentios não tinham, nem
tem do que se gloriar. Tendo em vista o fato de que a salvação vem inteiramente
da graça, os crentes gentios não têm nenhum motivo para se gloriar ou
menosprezar os judeus que rejeitam a Cristo. É preciso mesmo muito cuidado e
temor a Deus.
Essa arrogância dos gentios em relação aos
judeus refletiria simplesmente o orgulho espiritual que levou ao endurecimento
de Israel (2.17).
Paulo os exorta explicitamente: não se
gloriem contra esses ramos – vs. 18. Os gentios são dependentes da aliança de
Deus com o povo judeu e, portanto, não devem se considerar melhores que os
judeus que rejeitam a Cristo ("alguns dos ramos foram quebrados"; vs.
17). Especialmente pelo fato de que estes mesmos ramos podem ser enxertados
mais uma vez (vs. 23).
Assim, Paulo quis evitar que os crentes
gentios de Roma agissem arrogantemente com os judeus que tinham rejeitado
Jesus. Na realidade, esses mesmos judeus podiam ter sido eleitos (os quais
depois chegariam à fé); eles podiam ter sido endurecidos contra Cristo apenas
temporariamente a fim de assegurar a salvação dos gentios (veja também os vs.
13-14).
Diante disso tudo, o sensato não é se
gloriar, mas temer a Deus e dar-lhe glórias. Embora a réplica feita a Paulo no
versículo 19 seja formalmente verdadeira, a quebra dos ramos judeus foi um ato
do juízo justo de Deus sobre a incredulidade, e o enxerto dos gentios uma
questão de graça e, portanto, de fé.
Ou seja, esse enxerto (vs. 19) não se
baseou em nenhuma qualidade superior deles. O temor (uma reverência de
espírito), e não a arrogância, é a resposta apropriada para a graça de Deus.
Os crentes gentios foram exortados a levar
a sério a revelação do caráter de Deus nesses acontecimentos decorrentes de sua
providência. O Senhor havia mostrado a eles muita bondade ao estender-lhes a
oferta de salvação, mas a ameaça de ser cortado revelava sua severidade também.
O corte dos judeus incrédulos foi provocado
pela incredulidade, e não porque os gentios fossem inerentemente mais bem
qualificados para a vida na oliveira. Além disso, os crentes gentios não devem
esquecer jamais que o evangelho veio primeiro para os judeus (1.16-17).
Dos vs. 25 ao 32, veremos que o conjunto
compacto dos argumentos de Paulo nessa passagem tem sido entendido de, pelo
menos, quatro modos diferentes:
(1)
Ele
mostrou como Deus salva todos os que fazem parte do seu povo eleito. No
versículo 26, "todo o Israel" é tomado basicamente como sinônimo de
"a igreja”; isto é, um Israel espiritual, incluindo judeus e gentios.
(2)
O
apóstolo mostrou como, ou a maneira na qual ("e, assim"; vs. 26),
Deus salva aqueles em Israel que estão destinados para a salvação.
(3)
Paulo
mostrou que Deus irá, no futuro, trazer uma salvação tão ampla ao povo judeu a
ponto de se poder dizer que "todo o Israel será salvo" (vs. 26).
(4)
Ele
se referia às circunstâncias imediatas de seu ministério no contexto da tensão
entre judeus e gentios na igreja do século 1, e expressava particular
preocupação acerca do fato de que os crentes gentios precisavam evangelizar os
judeus incrédulos e acolher bem os novos convertidos.
Nesse
cenário, considera-se que "todo o Israel" diz respeito a "todos
os judeus eleitos" nos dias de Paulo - uma versão mais restrita do item
(2), anteriormente citado.
Nos escritos de Paulo, e em geral no
pensamento judaico, um "mistério" – vs. 25 - era um segredo divino,
mas que agora era revelado (cf. 16.25).
O mistério era que um endurecimento em
parte tinha vindo para Israel. Isso pode significar o endurecimento de um
número limitado de judeus (todos, com exceção do remanescente) ou um endurecimento
temporário ("até").
Isso até que houvesse entrado a plenitude
dos gentios. Uma expressão que era usada raramente por Paulo, mas que aparece
regularmente nos evangelhos para descrever a entrada na vida ou no reino de
Deus (p. ex., Mc 9.47). Também pode ser uma referência específica ao enxerto
citado nos versículos 17-24.
A promessa é grande para Israel – vs. 26 -,
pois todo o Israel será salvo. Uma expressão crucial nesse ponto do argumento
de Paulo, e cujo significado tem sido sujeito a muito debate.
Essa declaração pode ser entendida como
apoio para o ponto de vista (1) da nota nos versículos 25-32 se
"Israel" for interpretado num sentido diferente de seu uso normal
nessa passagem (mas análogo ao argumento de Paulo em 4.12ss.; 9.24-26).
Em apoio aos pontos de vista (2) ou (4) da
mesma nota, "todo o Israel" seria entendido como “todos os judeus eleitos"
(análogo ao argumento do apóstolo em 9.6ss.; 11.1-5). Poderia também ser
entendido como uma referência à nação em geral, como no item (3), citado
anteriormente.
Ao citar Isaías “virá de Sião o Libertador”,
o apóstolo Paulo substituiu a preposição original "a" por
"de" (Is 59.20; a expressão hebraica pode também ser traduzida como
"para Sião").
Talvez ela tenha sido influenciada pela interpretação
do texto na Septuaginta (a tradução grega do AT), que a traduziu como "por
causa de Sião", ou pelo SI 2.6 ("sobre... Sião"); 14.7 (“de
Sião"), explicando-se, assim, uma passagem da Escritura à luz de toda a
Escritura.
De Sião viria o Libertador que faria a sua
aliança com eles quando removesse os seus pecados e isso aconteceu na morte e
na ressureição de Cristo Jesus. Por isso, quanto ao evangelho, eles seriam
inimigos por causa dos gentios; mas quanto à eleição, eles são amados por causa
dos patriarcas, pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis – vs. 26-29.
O argumento de Paulo nos vs. 30 a 32 é
concluído em forma de paralelo com 3.19-21, ressaltando que judeus e gentios
estão unidos em duas coisas:
·
Na
desobediência do pecado.
·
Na
misericórdia oferecida por Deus.
A sabedoria e a soberania da graça divina
estão demonstradas no modo em que os propósitos do Senhor estão cumpridos:
·
A
desobediência dos judeus levou a misericórdia de Deus a alcançar os gentios.
·
Esta
misericórdia divina para com os gentios, levará os judeus a receberem-na
também.
Portanto, não há diferença - todos (judeus
e gentios igualmente) pecaram (3.23), e Deus tem misericórdia de ambos (1.16).
Depois de entretecer os vários fios do seu
argumento, nessa passagem – vs. 33 a 36 - o apóstolo Paulo passou a responder
num estilo lírico, com uma canção de louvor, que alcançou a altura que
corresponde à profundidade da preocupação que ele havia feito soar em 9.2-3.
As relações de Deus com judeus e gentios
revelam a sua majestade, a qual está ricamente demonstrada (vs. 36):
·
Na
sua vontade soberana (“dele").
·
Na
sua ação soberana ("por meio dele").
·
Na
sua glória soberana ("para ele").
terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo?
De modo nenhum!
Porque eu também sou israelita
da descendência de Abraão,
da tribo de Benjamim.
Rm 11:2 Deus não rejeitou o seu povo,
a quem de antemão conheceu.
Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias,
como insta perante Deus contra Israel, dizendo:
Rm 11:3 Senhor, mataram os
teus profetas,
arrasaram os teus altares,
e só eu fiquei,
e procuram tirar-me a vida.
Rm 11:4 Que lhe disse, porém, a resposta divina?
Reservei para mim sete mil homens,
que não dobraram os joelhos
diante de Baal.
Rm 11:5 Assim, pois, também agora, no tempo de hoje,
sobrevive um remanescente segundo a eleição da
graça.
Rm 11:6 E, se é pela graça,
já não é pelas obras;
do contrário, a graça já
não é graça.
Rm 11:7 Que diremos, pois?
O que Israel busca,
isso não conseguiu;
mas a eleição o alcançou;
e os mais foram
endurecidos,
Rm 11:8 como está escrito:
Deus lhes deu espírito de
entorpecimento,
olhos para não ver
e ouvidos para não ouvir,
até ao dia de hoje.
Rm 11:9 E diz Davi:
Torne-se-lhes a mesa
em laço e armadilha,
em tropeço e punição;
Rm 11:10 escureçam-se-lhes
os olhos,
para que não vejam,
e fiquem para sempre
encurvadas as suas costas.
Rm 11:11 Pergunto, pois: porventura,
tropeçaram para que caíssem?
De modo nenhum!
Mas, pela sua transgressão,
veio a salvação aos
gentios,
para pô-los em ciúmes.
Rm 11:12 Ora, se a transgressão deles
redundou em riqueza para o mundo,
e o seu abatimento,
em riqueza para os gentios,
quanto mais a sua
plenitude!
Rm 11:13 Dirijo-me a vós outros, que sois gentios!
Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios,
glorifico o meu ministério,
Rm 11:14 para ver se, de
algum modo,
posso incitar à emulação os
do meu povo
e salvar alguns deles.
Rm 11:15 Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados
trouxe reconciliação ao mundo,
que será o seu
restabelecimento,
senão vida dentre os mortos?
Rm 11:16 E, se forem santas as primícias da massa,
igualmente o será a sua totalidade;
se for santa a raiz,
também os ramos o serão.
Rm 11:17 Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados,
e tu, sendo oliveira brava,
foste enxertado em meio
deles
e te tornaste participante
da raiz
e da seiva da oliveira,
Rm 11:18 não te glories
contra os ramos;
porém, se te gloriares,
sabe que não és tu que sustentas a raiz,
mas a raiz, a ti.
Rm 11:19 Dirás, pois:
Alguns ramos foram quebrados,
para
que eu fosse enxertado.
Rm 11:20 Bem! Pela sua
incredulidade,
foram quebrados;
tu, porém, mediante a fé,
estás firme.
Não te ensoberbeças,
mas teme.
Rm 11:21 Porque, se Deus não poupou
os ramos naturais,
também não te poupará.
Rm 11:22 Considerai, pois,
a bondade
e a severidade de Deus:
para com os que caíram,
severidade;
mas, para contigo,
a bondade de Deus,
se nela permaneceres;
doutra sorte,
também tu serás cortado.
Rm 11:23 Eles também,
se não permanecerem na incredulidade,
serão enxertados;
pois Deus é poderoso para
os enxertar de novo.
Rm 11:24 Pois, se foste cortado da que,
por natureza, era oliveira brava
e, contra a natureza,
enxertado em boa oliveira,
quanto mais não serão
enxertados
na sua própria oliveira
aqueles que são ramos
naturais!
Rm 11:25 Porque não quero, irmãos,
que ignoreis este mistério (para que não sejais
presumidos
em vós mesmos):
que veio endurecimento em
parte a Israel,
até que haja entrado a
plenitude dos gentios.
Rm 11:26 E, assim, todo o
Israel será salvo,
como está escrito:
Virá de Sião o Libertador
e ele apartará de Jacó as impiedades.
Rm 11:27 Esta é a minha
aliança
com eles, quando eu tirar
os seus pecados.
Rm 11:28 Quanto ao evangelho,
são eles inimigos por vossa causa;
quanto, porém, à eleição,
amados por causa dos patriarcas;
Rm 11:29 porque os dons
e a vocação de Deus são
irrevogáveis.
Rm 11:30 Porque assim como vós também,
outrora, fostes desobedientes a Deus,
mas, agora, alcançastes
misericórdia,
à vista da desobediência
deles,
Rm 11:31 assim também
estes,
agora, foram desobedientes,
para que, igualmente, eles
alcancem misericórdia,
à vista da que vos foi
concedida.
Rm 11:32 Porque Deus a todos encerrou na desobediência,
a fim de usar de misericórdia para com todos.
Rm 11:33 Ó profundidade da riqueza,
tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os
seus juízos,
e quão inescrutáveis, os
seus caminhos!
Rm 11:34 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro?
Rm 11:35 Ou quem primeiro
deu a ele
para que lhe venha a ser
restituído?
Rm 11:36 Porque dele,
e por meio dele,
e para ele
são todas as coisas.
A ele, pois,
a glória eternamente.
Amém!
Todos foram encerrados na desobediência para que Deus usasse de sua
misericórdia, igualmente, com todos!
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.