Como já dissemos e repetiremos isso até ao fim, estamos diante de um
escrito que ultrapassa a normalidade em questão de produção de conteúdo intelectual,
notadamente espiritual. Não é à toa que esta epístola recebe o apelido de
QUINTO EVANGELHO. Se ninguém falou como este homem, referindo-se a Jesus;
ninguém escreveu como este homem, digo eu de Paulo.
Paulo escreve aos Romanos para apresentar a mensagem do evangelho aos
crentes em Roma e explicar como esse evangelho corrige as divisões entre os
crentes judeus e os crentes gentios. (BEG).
São tratadas nesta epístola as questões dos judeus e gentios e seus
papéis interconectados na história relacionadas ao pecado, à justiça e ao juízo
de Deus; ao recebimento da justificação somente mediante a fé, à parte das
obras; à santificação, que conduz à glorificação, a qual ocorre mediante a
dependência do Espírito Santo; e, como cristãos judeus e gentios devem aprender
a aplicar o evangelho à vida prática. Estamos no capitulo 7/16, na parte II.
Breve
síntese do capítulo 7.
Como pode a lei ser boa e eu ao cumpri-la ou tentar cumpri-la, se me
tronar em mal? Engraçado, não é? Pois bem, a lei não torna ninguém melhor, nem
pior, mas ela, como diz Paulo, é santa, perfeita e boa. A lei é o agente
revelador de nossa natureza e não o agente modificador dela.
Ele nos diz que a lei tem domínio sobre o homem. É como a figura do
casamento que obriga os cônjuges, pela lei do casamente, a serem fiéis. Ela não
os torna fiéis e ela não é má, pelo contrário: santa, prefeita e boa. Enquanto
o homem estiver ligado à mulher pelo casamento estão sujeitos à lei, mas
sobrevindo a morte, qual seria o sentido da lei?
Assim, nós não estamos mais obrigados pela lei porque morremos e agora
pertencemos a outro, a saber, ao Senhor. Já que não estou obrigado pela lei,
por isso, posso dar lugar ao pecado? Jamais! Isso mesmo – só a proposição – é
uma grande insensatez!
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SALVAÇÃO PARA JUDEUS E GENTIOS (3.21-8.39) – continuação.
Como dissemos, a salvação vem para judeus e
gentios do mesmo modo. Para todos, a justificação é somente mediante a fé, à
parte das obras; e a santificação mediante a confiança no poder do Espírito
Santo. Estamos vendo até o capítulo 8.39, a salvação para judeus e gentios.
Tendo mostrado que tanto judeus como gentios são pecadores carentes de
salvação, Paulo passou a explicar como a salvação alcança a todos.
Assim, seguindo a divisão proposta pela
BEG, teremos duas divisões principais: A. A justificação (3.21-5.21) – estamos vendo: 1. Somente pela fé
(3.21-31) – já vimos; 2. O exemplo de
Abraão (4.1-25) – já vimos; 3. Os
benefícios da justificação (5.1-11) – já
vimos; 4. Cristo: o novo Adão (5.12-21) – já vimos; B. A santificação (6.1-8.39): 1. A destruição do domínio
do pecado (6.1-23) – já vimos; 2. A
luta contra o pecado (7.1-25) – veremos
agora; 3. Vivendo pelo Espírito (8.1-39).
B. A santificação (6.1-8.39) - continuação.
Como já dissemos, até o capitulo oito,
estaremos vendo a santificação. Tendo focado a justificação pela fé somente e
os benefícios que vêm de Cristo para os que creem, Paulo passou a tratar da
vida crista, ou da doutrina da santificação: sua consideração sobre o assunto
se divide em três partes principais: a destruição do domínio do pecado
(6.1-23), a luta permanente contra o pecado (7.1-25) e a vida no Espirito
(8.1-39).
2. A luta contra o pecado (7.1-25).
Veremos nos próximos 25 versículos a nossa
luta permanente contra o pecado. Tendo lançado o fundamento da união na morte e
na ressurreição de Cristo como a fonte da salvação, o apóstolo se aprofundou
mais sobre o relacionamento do crente com a lei.
Nessa passagem – vs. 1 ao 6 -, o apóstolo
Paulo se estendeu sobre o tema do relacionamento do crente com a lei.
A ideia principal é que assim como a morte
física altera os relacionamentos segundo a lei, a morte em Cristo também altera
as obrigações legais do crente.
A punição que a lei exige é a morte, mas
aqueles que morreram por meio da união com Cristo já sofreram essa penalidade.
A lei já fez todo o mal que pôde a eles; ela não tem mais autoridade para
condená-los.
Nos versículos 2-3 esse princípio é
ilustrado pela analogia com o casamento. Quando um cônjuge morre, a lei que
rege o relacionamento cessa a sua aplicação e um novo casamento deixa de ser
pecado. Casar de novo após a morte de um cônjuge é totalmente coerente com o
evangelho cristão (1Tm 5.14).
De modo semelhante, a morte dos crentes em
Cristo quebra os grilhões da desobediência e da morte pelos quais a lei os
prendia na carne à condenação em Adão (5.12-21).
Agora eles, ressuscitados para uma nova
vida por meio da união com Cristo, em sua ressurreição, estão livres para
pertencer a Cristo (livre no sentido de poder se casar com outra pessoa; vs. 3)
com a finalidade de produzir frutos para Deus (vs. 4).
A vida em Adão era uma vida "segundo a
came" (vs. 5). Os crentes estavam outrora sujeitos à complexa mistura de
Adão, pecado, lei, condenação e morte. A palavra traduzida por
"carne" se refere às compulsões de corações rebeldes e corrompidos
que a lei constantemente estimula em direção aos atos pecaminosos.
O fruto do antigo casamento foi a
"morte" (vs. 5), porém em Cristo esse casamento adâmico com a lei
deixou de existir; os crentes não estão mais "debaixo da lei" (vs. 14),
mas libertados dela (vs. 6).
O novo casamento (ou seja, a união de
Cristo com o crente) é a entrada para uma nova vida dominada pelo Espírito
Santo, o qual concede novo poder para o crente cumprir a lei santa de Deus. (neste
ponto a BEG recomenda refletir em seu excelente artigo teológico "Os três
usos da lei", em SI 119).
O raciocínio de Paulo está correto, pois
nesse ponto alguém poderia indagar então se seria a lei pecado? Até aqui, as
alusões de Paulo à lei foram de caráter negativo, mas estreitamente focadas.
A função negativa que ela representou na
vida da humanidade caída não é uma difamação da lei propriamente dita (observe
a linguagem veemente usada em 3.31). O mandamento, que nos leva a conhecer a
realidade do pecado em nosso sistema moral e espiritual (3.20; 5.13,20), é em
si mesmo "santo, e justo, e bom" (vs. 12).
A lei é boa no sentido de ela ser o agente
revelador do pecado. No entanto, o pecado, aproveitando a oportunidade dada
pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a lei,
o pecado está morto.
Aqueles que não conhecem os mandamentos de
Deus em pormenores pecam menos gravemente do que os que conhecem (Lc 12.48).
Além disso, como a lei fornece informações sobre mais maneiras para se pecar e
a carne deseja pecar, o conhecimento dela produz mais desejos de se praticar o
pecado. No entanto, ainda que o pecado seja menos expressivo sem a lei, ele
nunca está ausente.
Que coisa mais estranha, antes, eu vivia
sem a lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri. Não é
"vivia" no sentido de possuir vida espiritual (6.11), mas segundo o
juízo formado por ele próprio sobre viver.
Conhecer a lei, que prometia vida mediante
obediência (vs. 10), fez Paulo compreender que a guarda de suas ordens era
exigida. Mas a tentativa de obedecer a ela o fez verificar que interiormente,
nos desejos do seu coração (p. ex., a cobiça - vs. 7 - o pecado proibido no
décimo mandamento), ele tinha quebrado de modo contínuo a lei, antes mesmo de
perceber que fazia isso. E quando viu o que fazia, ele não conseguiu parar o
ciclo vicioso.
Por isso, o apóstolo escreveu que o pecado,
a força impulsora contrária a Deus e oposta à lei dentro dele, "enganou-[o]
e [o] matou" (vs. 11; isto é, convenceu-o de modo muito profundo que ele
estava espiritualmente sem vida e perdido). Paulo ofereceu sua própria
experiência como um indicador de como o pecado e a lei se relacionam em cada
pessoa.
Foi dessa forma que Paulo descobriu que o
próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade, nele, produziu a
morte – vs. 10. (Veja Is 18.5; Dt 30.15,19.) Em si mesma, a lei demarca um
caminho que garante o favor de Deus e a felicidade das pessoas. Porém, onde
reina o pecado esse caminho não pode ser seguido, e assim, a lei acaba por
trazer somente miséria e morte.
Aqui – vs. 11 -, como em outras passagens
de Romanos, a sombra do Éden emerge na linguagem de Paulo (Gn 3.13; cf. 2Co
11.3; 1Tm 2.14). Paulo afirma que fora enganado pelo pecado que se aproveitou
do mandamento, o enganou e por meio da lei o matou.
A lei reflete o caráter de Deus
("santo"). Ela é a norma objetiva para a resposta pactua! da
humanidade a Deus ("justo"). E é também benéfica para os seres
humanos, os quais foram criados à imagem de Deus ("bom").
O dilema de Paulo era como o bom poderia
tornar-se morte para ele? “Acaso o bom se
me tornou em morte?” – vs. 13. Paulo afirmou que foi o pecado dentro dele
que se tornou a causa de sua morte espiritual ao levá-lo a quebrar o bom
mandamento de Deus. Por isso, ele é visto como “sobremaneira maligno".
Conforme a BEG, a partir dos vs. 14 ao 25,
notaremos uma mudança repentina dos verbos para o tempo presente nos versículos
15-25, em contrate com as declarações descritas no passado nos versículos 7-13,
levanta a questão sobre se Paulo estava nesse pondo descrevendo a experiência
que ele próprio estava vivendo.
Há uma variedade de interpretações
possíveis:
(1)O
apóstolo descrevia a experiência de pessoas não regeneradas ou, talvez, de
judeus descrentes em particular.
(2)Ele
falava a respeito de um cristão numa condição espiritual enfraquecida, uma
pessoa que não conseguia fazer uso dos recursos vindos da habitação interior do
Espírito.
(3)Paulo
se referia a uma experiência de transição, possivelmente vivenciada por ele
mesmo, de alguém que foi conscientizado de sua verdadeira necessidade
espiritual, mas que não tinha entrado ainda no refrigério completo da justificação
pela graça.
(4)Ele
descrevia, de um ponto de vista cristão, a situação de pessoas piedosas antes
da chegada de Cristo e do Pentecostes.
(5)O
apóstolo Paulo descrevia a situação normal de cristãos em geral, os quais ainda
não cumprem perfeitamente as exigências da lei, embora eles estejam "em
Cristo" e livres da condenação dela.
Esta última perspectiva é a interpretação
mais provável e a que era aceita por Agostinho, Calvino, Lutero e Melanchthon.
Ela é a que melhor explica a mudança feita por Paulo para o tempo presente,
embora o seu tema nos versículos 7-25 (a lei santa de Deus estimulando e
expondo o pecado) continuasse o mesmo.
E também é a que melhor explica a presença
de elementos encontrados somente em pessoas que foram unidas como Cristo
ressurreto para uma nova vida no Espírito aqui na autoanálise feita pelo
apóstolo (6.4-11; 7.6; 8.4-9).
Diversos fatores revelam que o conflito
descrito foi uma experiência de Paulo como uma pessoa regenerada:
(1)A
consciência de Paulo de que a lei de Deus é "espiritual" em
prescrever o comportamento exato ao qual o Espirito induz (vs. 14).
(2)O
prazer dele na lei de Deus e o seu desejo de cumpri-la completamente (vs.
15-23).
(3)A
aflição do apóstolo pelo fato de o pecado dentro dele frustrar os seus propósitos
e a sua gratidão pela perspectiva do livramento dessa frustração no futuro (vs.
24; 8.23).
(4)A
distinção feita por Paulo entre a sua "mente" (que visava à
obediência) e a sua "carne" (que ainda pecava).
Esse profundo conflito é inerente à vida em
Cristo para todo crente da terra, pois Cristo habita nos crentes (GI 2.20),
assim como ainda habita neles o pecado (vs. 17,20).
No vs. 14, Paulo afirma que a lei é
espiritual. Uma descrição mais profunda da lei (cf. vs. 12). Longe de
rejeitá-la (3.31), Paulo declarou que ela vem do Espirito Santo.
De fato, a lei estabelece os padrões
(conquanto apropriado para os tempos do Antigo Testamento especialmente) aos
quais a vida governada pelo Espírito deve se conformar.
Embora a lei fosse espiritual, ele dizia de
si que, todavia, era carnal, vendido à escravidão do pecado. Por essas
expressões serem reservadas geralmente para descrentes, alguns estudiosos concluem
que Paulo descreveu a si mesmo antes de sua regeneração. Porém, é mais provável
que o apóstolo reconhecesse simplesmente que, até mesmo como crente, ele não
tinha escapado completamente dos efeitos da queda. Ele ainda aguardava a
redenção do seu corpo (8.23).
Paulo não entendia o que fazia – vs. 15.
Paulo conseguia reconhecer, mas não explicar, o contraste entre o
"eu" e o "pecado que habita em mim" (vs. 17,20).
Havia um conflito real e perturbador entre
as forças do pecado e a graça na vida dele. Mesmo assim, ele sabia que, embora
o pecado ainda acompanhasse a sua nova identidade em Cristo nesta vida, essa
identidade chegaria um dia ao triunfo final sobre o pecado que habitava nele
(6.2-14).
A situação aqui se torna muito complicada. O
dilema é grande na vida de Paulo e na vida, óbvio, de todos nós. Vejamos os vs.
de 14 a 20:
üA
lei é espiritual.
üEu
não sou espiritual.
üEu
fui vendido como escravo ao pecado.
üEu
não entendo o que faço.
üEu
não faço o que desejo, mas o que odeio.
üEu
sei que a lei, portanto, é boa, santa e justa.
üO
mal não sou eu quem pratica, mas o pecado que habita em mim.
Ora, se faço o que não desejo,
admito que a lei é boa. Então, neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o
pecado que habita em mim.
üEu
sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne.
Isso é claro porque tenho o
desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é
o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora,
se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em
mim.
Duas leis ou forças impulsoras - a carne e
o Espírito - operam dentro do crente. O eu regenerado ama a lei de Deus e é
devotado a ele por meio da capacitação vinda do Espírito Santo; mas na atual
existência, a poderosa força do pecado que habita no crente continua a operar,
impedindo-o de realizar o seu desejo por uma obediência que não se enfraquece
(GI 5.17).
Em razão disso, surge
uma pergunta fatal na mente de Paulo, no vs. 24: Quem me livrará... ? Essa pergunta não é um grito de desespero,
pois Paulo sabia a resposta dela e a forneceu no versículo 25. Do corpo sujeito a esta morte?
A resposta é o corpo
físico decaído, visto como o meio pelo qual o pecado é expresso. O desejo de
Paulo não era ficar livre do corpo, como se a existência material em si mesma
fosse maligna. Em vez disso, ele ansiava pela libertação em Cristo que um dia resultaria
definitivamente num corpo glorioso e ressurreto (8.23; 2Co 5.2-4; Fp 3.20).
Paulo resumiu o estado
de frustração que ele vinha descrevendo desde o versículo 14. Ele primeiro dá
graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor e expressa sua solução de que ele,
de si mesmo, isso quer dizer “eu, a única e a mesma pessoa” iria servir a Deus
com sua mente, sabendo que sua carne, condenada, serviria o pecado.
A minha mente é de
Cristo, mas a minha carne serve ao pecado. Paulo aprovava totalmente o bom
mandamento de Deus, embora o pecado ainda permanecesse dentro dele.
Sabedores disso, desse dilema, do mal que habita em nós e que estará
conosco até ao final da jornada, qual deve ser nosso proceder, de forma a
maximizarmos as glórias e alegrias no Senhor e ao mesmo tempo minimizarmos o
egoísmo?
Rm 7:1 Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei),
que a lei tem
domínio sobre o homem toda a sua vida?
Rm 7:2 Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido,
enquanto ele vive;
mas,
se o mesmo morrer,
desobrigada
ficará da lei conjugal.
Rm 7:3 De sorte que será considerada adúltera se,
vivendo ainda o
marido,
unir-se
com outro homem;
porém, se morrer o
marido,
estará
livre da lei
e
não será adúltera se contrair novas núpcias.
Rm 7:4 Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei,
por meio do corpo
de Cristo,
para
pertencerdes a outro,
a
saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos,
a
fim de que frutifiquemos para Deus.
Rm 7:5 Porque, quando vivíamos segundo a carne,
as paixões
pecaminosas postas em realce pela lei
operavam
em nossos membros,
a
fim de frutificarem para a morte.
Rm 7:6 Agora, porém, libertados da lei,
estamos mortos para
aquilo a que estávamos sujeitos,
de
modo que servimos
em
novidade de espírito
e
não na caducidade da letra.
Rm 7:7 Que diremos, pois?
É a lei pecado?
De
modo nenhum!
Mas eu não teria conhecido o
pecado,
senão
por intermédio da lei;
pois
não teria eu conhecido a cobiça,
se a lei não
dissera:
Não
cobiçarás.
Rm 7:8 Mas o pecado,
tomando ocasião
pelo mandamento,
despertou
em mim toda sorte de concupiscência;
porque,
sem lei, está morto o pecado.
Rm 7:9 Outrora, sem a lei, eu vivia;
mas, sobrevindo o
preceito,
reviveu
o pecado,
e
eu morri.
Rm 7:10 E o mandamento que me fora para vida,
verifiquei que este
mesmo se me tornou para morte.
Rm 7:11 Porque o pecado,
prevalecendo-se do
mandamento,
pelo
mesmo mandamento,
me
enganou
e
me matou.
Rm 7:12 Por conseguinte,
a lei é santa;
e o mandamento,
santo,
e
justo,
e
bom.
Rm 7:13 Acaso o bom se me tornou em morte?
De modo nenhum!
Pelo contrário,
o
pecado, para revelar-se como pecado,
por
meio de uma coisa boa,
causou-me
a morte,
a
fim de que, pelo mandamento,
se
mostrasse sobremaneira maligno.
Rm 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual;
eu, todavia, sou
carnal,
vendido
à escravidão do pecado.
Rm 7:15 Porque nem mesmo compreendo
o meu próprio modo
de agir,
pois
não faço o que prefiro,
e
sim o que detesto.
Rm 7:16 Ora, se faço o que não quero,
consinto com a lei,
que
é boa.
Rm 7:17 Neste caso,
quem faz isto já
não sou eu,
mas
o pecado que habita em mim.
Rm 7:18 Porque eu sei que em mim,
isto é, na minha
carne, não habita bem nenhum,
pois
o querer o bem está em mim;
não,
porém, o efetuá-lo.
Rm 7:19 Porque não faço o bem que prefiro,
mas o mal que não
quero,
esse
faço.
Rm 7:20 Mas, se eu faço o que não quero,
já não sou eu quem
o faz,
e
sim o pecado que habita em mim.
Rm 7:21 Então, ao querer fazer o bem,
encontro a lei
de
que o mal reside em mim.
Rm 7:22 Porque, no tocante ao homem interior,
tenho prazer na lei
de Deus;
Rm
7:23 mas vejo, nos meus membros,
outra
lei que, guerreando contra a lei da minha mente,
me
faz prisioneiro da lei do pecado
que está nos meus membros.
Rm 7:24 Desventurado homem que sou!
Quem me livrará do
corpo desta morte?
Rm
7:25 Graças a Deus por Jesus Cristo,
nosso
Senhor.
De maneira que eu,
de mim mesmo,
com
a mente,
sou
escravo da lei de Deus,
mas,
segundo a carne,
da lei do pecado.
Um dia deixaremos de sermos contraditórios quando aquilo que preferimos,
isso faremos. Por enquanto, nem compreendemos nosso próprio modo de agir, mas
Paulo suspira aliviado dizendo que com a mente servirá ou será escravo da lei
de Deus, mas segundo a carne, da lei do pecado.
São duas leis! Escolhemos a quem serviremos... conta-se uma história de
um sábio índio que descreveu certa vez em seus conflitos internos:
"Dentro de mim existem dois lobos, um deles é cruel e mau, o outro
é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando...”.
Quando então lhe perguntaram qual dos lobos ganharia a briga, o sábio
índio parou, refletiu e respondeu:
"Este livro será um marco para muitos crentes." J. I. Packer Pontaria mortal contra o coração do pecado! Este livro encoraja e orienta o crente que luta para derrotar o mal interior. Uma notável missão de reconhecimento por trás das linhas inimigas, descrevendo com cuidado as forças espirituais que nos atacam e nos atraem invadindo o nosso coração. Lundgaard nos prepara contra esses assaltos relembrando-nos quão vulneráveis poderemos ser quando convencemos de que estamos seguros demais para cair. Aqui está um eficaz lembrete de que, fora da graça de Deus, somos muito mais fracos do que imaginamos – mas que maior é o que está em nós do que o que está no mundo. Bryan Chapell – Presidente, Covenant Theological Seminary -
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
graça e paz, da parte de Deus nosso Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo! amado irmão, não temos dois lobos dentro de nós, mas temos o Espírito Santo dentro nós! Pois somos templo e morada de Deus. Que conversa é essa que quer fazer o bem e não pode e como ensina que o apóstolo está dizendo isto? Se ele ensina que pode todas as coisas naquele que o fortalece!Segunda epístola de Paulo aos coríntios 5 e16, 17 está escrito Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.Assim que se alguém está em Cristo,nova criatura é:as coisas velhas já passaram;eis que tudo se fez novo.
Fique à vontade para tecer seus comentários. No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 : devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
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As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Paulo Freire – Uma avaliação relâmpago
-
É sempre surpreendente, para mim, ver que a maioria das referências feitas
ao professor Paulo Freire (1921-1997) são benevolentes e eivadas de
admiração. ...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...
3 comentários:
A visão do autor desse texto é bem parecida com a minha , pra mim uma das melhores interpretações que vi desse capitulo da biblia na internet
graça e paz, da parte de Deus nosso Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo! amado irmão, não temos dois lobos dentro de nós, mas temos o Espírito Santo dentro nós! Pois somos templo e morada de Deus. Que conversa é essa que quer fazer o bem e não pode e como ensina que o apóstolo está dizendo isto? Se ele ensina que pode todas as coisas naquele que o fortalece!Segunda epístola de Paulo aos coríntios 5 e16, 17 está escrito Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo.Assim que se alguém está em Cristo,nova criatura é:as coisas velhas já passaram;eis que tudo se fez novo.
Amém!
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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.