segunda-feira, 11 de abril de 2016
segunda-feira, abril 11, 2016
Jamais Desista
Apocalipse 13 1-18 - 666 - A MARCA DA BESTA.
Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 13/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 13, explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/EDlyWbWle_U.
Breve
síntese do capítulo 13.
Duas são as bestas, uma emergindo do mar que acabou sendo golpeada de
morte e outra da terra. É João que continua vendo e escrevendo o que via.
As bestas recebem a autoridade e poder do dragão e todos na terra, os
que não receberam a salvação se entregam à adoração ao dragão e às bestas.
Grandes sinais são realizados e até fogo vindo dos céus são capazes de realizar
e enganam os que não receberam o amor da salvação para serem salvos.
Andamos por fé e não por vista! Quem quer andar por vista poderá acabar
crendo em coisas que não buscava e se entregando à mentira e ao engano do
dragão e de suas bestas. A besta que emerge da terra é aquela que é poderosa e
capaz de realizar estes grandes sinais e de seduzir os que habitam na terra.
Em
vista disso tudo, melhor é o caminho já apontado por Deus para nós que temos a
Bíblia como única regra de fé e de prática e não sinais e coisas “maravilhosas”
das trevas.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)
Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)
Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos
vendo agora.
(3)
Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)
Sete
taças de ira (15.1-16.21).
(5)
Babilônia
e a igreja (17.1-19.10).
(6)
A
batalha final (19.11-21).
(7)
O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
3. O terceiro ciclo: sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
Como já dissemos, começamos aqui no 12.1 e
iremos até ao 14.20 com o terceiro ciclo: sete histórias simbólicas. Esse
terceiro ciclo de visões consiste, primariamente, de histórias sobre
personagens-chave que são simbólicas: o dragão, a mulher, a besta, o falso
profeta, os cento e quarenta e quatro mil, arautos ou mensageiros angélicos e o
Filho do Homem.
b. Seis histórias simbólicas (12.7-14.11) - continuação.
Estamos vendo - vs. 12.7-14.11 - seis
histórias simbólicas. Seis breves relatos metafóricos relacionam vários
aspectos do conflito entre as forças de Deus e de Satanás: (1) o dragão
(12.7-12) – já vimos; (2) a mulher
(12.13-17) – já vimos; (3) a besta do
mar (13.1-10) – veremos agora; (4) a
besta da terra: o falso profeta (13.11-18) –
veremos agora; (5) os cento e quarenta e quatro mil (14.1-5); e (6) três
mensageiros angélicos (14.6-11).
(3) A besta do mar (13.1-10).
João viu a besta que saia do mar e que tinha
dez chifres e sete cabeças, com as dez coroas, uma sobre cada chifre e em cada
uma delas um nome de blasfêmia.
Conforme a BEG, o Antigo Testamento
representa o mar como a habitação de monstros (cf. Jó 7.12; 41.1; SI 74.13;
89.9-10; Is 27.1). A besta emergindo do mar representa o poder de perseguição,
especialmente o poder de um estado demoníaco.
As monstruosas misturas de características
demonstram tanto a ferocidade quanto o aspecto repulsivo da besta. Ela é
abominável.
As pessoas poderiam ser aterrorizadas até à
submissão, mas quem desejaria genuinamente adorar essa massa de fealdade? O
mundo rebelde fica fascinado pelo seu poder (vs. 4), mas os cristãos têm seus
olhos abertos por essa e outras revelações bíblicas.
A besta combina características das quatro
bestas de Dn 7.1-8,17-27, as quais representam reinos idólatras. Essa besta do
Apocalipse deve ser um reino terreno que os representa.
Assim, as perseguições oficiais contra Daniel
e seus amigos sugerem a natureza da perseguição que as sete igrejas devem
enfrentar vinda do poderio romano (e possivelmente sugerem perseguições de
tempos posteriores).
Na Ásia Menor, oficiais locais ameaçavam
matar os cristãos se eles se recusassem a adorar o imperador romano.
Uma oposição semelhante ao culto divino
ocorrerá imediatamente antes do retorno de Cristo (2Ts 2.4).
As perseguições acontecem esporadicamente
no intervalo desses dois tempos (Mt 24.9; 2Tm 3.12-13; 1Pe 4.12-19). Segunda
Tessalonicenses 2.7-8 parece sugerir tanto um padrão repetido de perseguição
satânica como uma deflagração climática e final.
Os cristãos não devem se admirar por essas
pressões. Se necessário, devem enfrentar o martírio, sabendo que Deus está no
controle, e que seu triunfo é certo. A besta é uma imitação de Cristo.
Observe os seguintes paralelos:
(1)
A
besta que Satanás produziu é uma imagem de Satanás (vs. 1), assim como Cristo é
a imagem exata de Deus, gerado pelo Pai (SI 2.7; Cl 1.15; Hb 1.3).
(2)
A
besta tem dez coroas, enquanto Jesus Cristo tem muitas coroas (19.12).
(3)
A
besta tem nomes blasfemos escritos sobre ela, enquanto Cristo tem um nome
digno, desconhecido de todas as outras pessoas, escrito sobre ele (19.2). O
dragão dá à besta o seu poder, seu trono e grande autoridade (vs. 2), assim
como a Cristo é dado poder (5.12-13), um trono (3.21) e autoridade (12.10)
vindos do Pai (Jo 5.21-23).
(4)
A
besta tem uma ferida aparentemente fatal da qual da se recupera — uma encenação
falsificada da ressurreição de Cristo (vs. 3). A cura da besta é uma das
características principais que atraem seguidores, assim como a ressurreição de
Cristo é um dos pontos principais da proclamação evangelística.
(5)
O
culto é dirigido tanto ao dragão quanto à besta, assim como os cristãos cultuam
tanto o Pai como o Filho (Jo 5.23).
(6)
A
besta atrai o culto do mundo todo (vs. 3), assim como Cristo deve ser adorado
universalmente.
(7)
A
besta profere blasfêmias, enquanto Cristo profere louvores a Deus (Hb 2.12).
(8)
A
besta guerreia contra os santos, enquanto Cristo guerreia contra a besta
(19.11-21).
O canto de louvor da besta no vs. 4 simula
o canto a Deus, o guerreiro em Êx 15.11.
A surpreendente justaposição entre Cristo e
a besta em 19.11-21 mostra que eles são os dois principais guerreiros na
batalha.
Cristo é o guerreiro divino, que cumpre a
simbologia de Êx 15.3 (veja também Is 59.16-18; 63.1-6; Hc 3.3-15; Zc 9.13-16;
14.1-5).
A besta é o guerreiro perverso e falso que
cumpre as imagens de Dn 7.1-8. O próprio Satanás tenta duplicar Deus, o Pai.
Empenha-se numa pretensa criação na qual
produz uma imagem de si mesmo tirada das águas caóticas (vs. 1; veja o paralelo
em Gn 1.2).
De modo semelhante, o falso profeta, ou a
besta da terra, falsifica o trabalho do Espírito Santo (vs. 11-18). Juntos,
Satanás, a besta e o falso profeta formam uma trindade profana (16.13).
Satanás, como um enganador, está sempre
tentando fazer com que seus caminhos pareçam atraentes (2Co 11.14-15). O perigo
está no fato de que suas falsificações muitas vezes parecem muito próximas da
verdade e os crentes podem confundir uma com a outra.
Mas quando a revelação abre os olhos dos
crentes, eles veem um mundo de diferença entre os horrores de Satanás e as
belezas de Deus.
Os crentes podem estar confiantes porque
Satanás é apenas um imitador, não um criador e suas produções são sempre
bestiais e degeneradas, como ele mesmo. Bestas devem recuar diante de Cristo, o
Rei (19.11-21). Outra figura falsificada é Babilônia, a prostituta, que é uma
imitação da noiva de Cristo (17.1-19.10).
A besta tinha poder e usou ele para
guerrear contra os santos e vencê-los, pois tinha sido dada a ela autoridade
sobre toda tribo, povo, língua e nação – vs. 7.
A besta exige culto (vs. 8) e, quando os
santos recusam submeter-se, eles são martirizados. Mas apesar de seu aparente
fracasso, os mártires gozam vitória com Cristo tanto imediatamente (6.9-11)
quanto depois, quando suas orações pela derrota final da besta forem respondidas
(19.11-21).
Realmente, ela é muito poderosa, pois todos
adorarão a besta, exceto, é claro, os que tiverem seus nomes escritos no livro
da vida do Cordeiro.
Esse livro é um rol celestial com os nomes
daqueles destinados à nova vida (3.5) por meio do sangue de Cristo (5.9). Em
meio à perseguição contra o imenso poder da besta, os crentes podem encontrar
segurança na garantia dada por Deus a respeito de sua cidadania celestial
(17.8; 20.12,15; 21.27). Uma garantia semelhante é encontrada em 7.1-17.
João adverte os que tem ouvidos para ouvir
o que ele fala: se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se
alguém há de ser morto à espada, à espada haverá de ser morto. Aqui estão a
perseverança e a fidelidade dos santos – vs. 10.
(4) A besta da terra: O falso
profeta (13.11-18).
Dos vs. 11 ao 18, veremos a besta que
emerge da terra: o falso profeta. A besta que emerge da terra, também chamada o
falso profeta (16.13; 19.20; 20.10), funciona como propagandista da besta.
João viu outra besta que saía da terra, com
dois chifres como cordeiro, mas que falava como dragão. Ela exercia toda a
autoridade da primeira besta, em nome dela, e fazia a terra e seus habitantes
adorarem a primeira besta, cujo ferimento mortal havia sido curado.
Suas atitudes simulam o testemunho do
Espírito Santo (vs. 1-10). Ele quer que o povo adore a besta e não a si mesmo,
assim como o Espírito Santo glorifica a Cristo e não a si mesmo (Jo. 16.14). O
falso profeta faz enganosos sinais miraculosos, simulando os milagres do
Espírito Santo (vs. 13-14).
Ele coloca nos seus súditos uma certa marca
(vs. 16), assim como os cristãos são selados com a marca do Espírito Santo (Ef
1.13). Na Ásia Menor do século 1, os principais propagandistas teriam sido os
sacerdotes do culto ao imperador e a "Comuna da Asia", um concilio composto
por importantes representantes da cidade que promoviam lealdade ao imperador.
Em nossos dias, os governos totalitários
também arrolam propagandistas.
Imediatamente antes do retorno de Cristo,
simulacros de milagres acompanharão os aparecimentos do "iníquo" (2Ts
2.9). O falso profeta encarna um padrão que se repete.
A marca da besta é uma
imitação fraudulenta do selo com o nome de Deus dado aos santos (7.2-8; 14.1;
Ez 9.4-6). A besta possui aqueles que levam a sua marca; eles são seus escravos
(14.9; 19,20; 20.4). Especulações a respeito de uma marca visível são
irrelevantes.
No vs. 18, João da á
dica em que há sabedoria. Ele provoca o que tem entendimento para calcular o número
da besta, pois é número de homem. João revela esse número: seu número é
seiscentos e sessenta e seis.
O número seis do seiscentos
e sessenta e seis não alcança a completude divina do sete. Durante o tempo de
Domiciano, o imperador Nero havia se tornado uma figura tradicional do
anticristo, e "seiscentos e sessenta e seis" provavelmente já era
conhecido como sendo um valor numérico associado ao nome em hebraico de Nero
César.
Assim, o número designa
ou o próprio Nero (se aceitarmos uma data anterior para Apocalipse) ou uma
figura posterior que imitasse a iniquidade de Nero.
Muitos têm tentado
identificar o anticristo final tomando esse número por base, mas suas ligações
com Nero e o simbolismo de não alcançar a perfeição do sete podem ser seu único
significado.
Os crentes devem estar
sempre vigilantes quanto ao retorno de Cristo sem cair na insensatez de marcar
datas (Mt 24.36-51).
emergir do mar
uma besta
que tinha dez chifres
e sete cabeças
e, sobre os chifres,
dez diademas
e, sobre as cabeças,
nomes de blasfêmia.
Ap 13:2 A besta que vi
era semelhante a leopardo,
com pés como de urso
e boca como de leão.
E deu-lhe o dragão
o seu poder,
o seu trono
e grande autoridade.
Ap 13:3 Então, vi
uma de suas cabeças
como golpeada de morte,
mas essa ferida mortal foi
curada;
e toda a terra se
maravilhou, seguindo a besta;
Ap 13:4 e adoraram o dragão
porque deu a sua autoridade
à besta;
também adoraram a besta, dizendo:
Quem é semelhante à besta?
Quem pode pelejar contra
ela?
Ap 13:5 Foi-lhe dada uma boca
que proferia arrogâncias
e blasfêmias
e autoridade para agir
quarenta e dois meses;
Ap 13:6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus,
para lhe difamar o nome
e difamar o tabernáculo,
a saber, os que habitam no céu.
Ap 13:7 Foi-lhe dado,
também,
que pelejasse contra os
santos e os vencesse.
Deu-se-lhe ainda autoridade
sobre cada tribo,
povo,
língua
e nação;
Ap 13:8 e adorá-la-ão todos os que habitam
sobre a terra,
aqueles cujos nomes não
foram escritos
no Livro da Vida do
Cordeiro
que foi morto desde a fundação do mundo.
Ap 13:9 Se alguém tem ouvidos, ouça.
Ap 13:10 Se alguém leva
para cativeiro,
para cativeiro vai.
Se alguém matar à espada,
necessário é que seja morto
à espada.
Aqui está a perseverança
e a fidelidade dos santos.
Ap 13:11 Vi ainda
outra besta emergir da terra;
possuía dois chifres,
parecendo cordeiro,
mas falava como dragão.
Ap 13:12 Exerce toda a autoridade da primeira besta
na sua presença.
Faz com que a terra e os
seus habitantes
adorem a primeira besta,
cuja ferida mortal fora
curada.
Ap 13:13 Também opera grandes sinais,
de maneira que até fogo do céu faz descer à terra,
diante dos homens.
Ap 13:14 Seduz os que habitam sobre a terra
por causa dos sinais que lhe foi dado executar
diante da besta,
dizendo aos que habitam
sobre a terra
que façam uma imagem à
besta,
àquela que,
ferida à espada,
sobreviveu;
Ap 13:15 e lhe foi dado
comunicar fôlego
à imagem da besta, para que
não só a imagem falasse,
como ainda fizesse morrer
quantos não adorassem a
imagem da besta.
Ap 13:16 A todos,
os pequenos e os grandes,
os ricos e os pobres,
os livres e os escravos,
faz que lhes seja dada
certa marca
sobre a mão direita
ou sobre a fronte,
Ap 13:17 para que ninguém possa
comprar ou vender,
senão aquele que tem a
marca,
o nome da besta
ou o número do seu nome.
Ap 13:18 Aqui está a sabedoria.
Aquele que tem entendimento calcule o número da
besta,
pois é número de homem.
Ora, esse número é
seiscentos e sessenta e
seis.
Depois de seduzir e atrair os que habitam na terra, vem a marcação de
seu povo e assim começam a colocarem neles a marca da besta ou o número de seu
nome.
Primeiro ela atraiu, conquistou e encantou os habitantes. Depois, os
marcou! Hodiernamente, ninguém compra, nem vende qualquer coisa, nas maiores
sociedades do planeta, sem terem um número ou vários deles. Por exemplo: temos
o CPF, o RG, o Passaporte e tantos outros. Repare nos vs. 16 e 17.
Também
obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a
receberem certa marca na mão direita ou na testa, para
que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o
nome da besta ou o número do seu nome.
Apocalipse 13:16,17
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.