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sábado, 26 de março de 2016

I João 5 1-21 - NÃO TENHA MEDO NÃO: JESUS É MESMO DEUS. INVOQUE-O!

Como já dissemos, João, o apóstolo amado, escreveu sua primeira epístola para alertar sobre os falsos mestres que ensinavam que Cristo não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de vida apropriado para os seguidores do Cristo encarnado. Estamos vendo o capítulo 5/5, o último.
Breve síntese do capítulo 5.
Tem gente que tem medo (ou ainda não o conhece) de chamar e de invocar a Jesus Cristo, Filho de Deus, como Deus legítimo, a segunda pessoa da Trindade. Não tenha medo! Creia que é o Espírito Santo que está te levando adorá-lo, logo, adore-o com toda a intensidade de sua alma.
Quem lê e estuda João, o discípulo amado, o discípulo do amor, fatalmente vai se deparar com uma pessoa cheia do Espírito Santo cujo discurso, resumidamente, é Jesus é Deus, veio em carne – nasceu de uma virgem, cresceu, morreu e ao terceiro dia ressuscitou – Deus é amor, devemos amar a nossos irmãos e os seus mandamentos são para serem vividos.
Reparem que ele exalta Deus, a sua palavra que são os seus mandamentos e o amor que deve ser expresso pelos irmãos como prova de que amamos verdadeiramente a Deus.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. "JESUS É O CRISTO" E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS (5.1 -5).
Experimentar o renascimento em Deus conduz à fé em Jesus como o Cristo. Se nascemos de Deus, amaremos outros aos quais ele ama.
Dos vs. 1 ao 5, veremos que "Jesus é o Cristo" e suas implicações morais. João retornou para as afirmações doutrinárias de que Jesus é o Cristo e Filho de Deus para enfatizar os resultados dessas crenças na vida dos cristãos. Essa parte foi dividida em duas seções as quais veremos todas agora: A. Fé e renascimento (5.1); e, B. Amando os filhos de Deus (5.2-5.5).
A. Fé e renascimento (5.1).
Crer que Jesus é o Cristo leva ao renascimento que leva os cristãos invariavelmente a amar os outros filhos de Deus.
Todos os que confessam que Jesus é o Cristo - veja 2.22 – é nascido de Deus. Aqui João se referiu ao ensino de Jesus sobre o renascimento de cima, do mesmo modo que ele havia relatado isso anteriormente no seu Evangelho (Jo 3.1-18,31).
Assim, todo aquele que ama ao que gerou também ama ao que dele é nascido. Seguindo a analogia do nascimento e ascendência, João observou que aqueles nascidos de Deus o amam como seu pai. Além disso, se os cristãos amam a Deus como seu pai, então eles amarão os outros filhos de Deus, os quais ele ama.
B. Amando os filhos de Deus (5.2-5.5).
Os cristãos expressam o amor por Deus e pelos seus filhos ao obedecerem aos seus mandamentos.
O amor pelo povo de Deus deve ser claramente definido. João fez isso em termos da obediência aos mandamentos de Deus. Todos os mandamentos de Deus foram designados para dar a honra que é devida a Deus e ao seu povo.
Portanto, não foi deixado aos cristãos especular sobre o que significa amar os outros. Seguir os mandamentos de Deus (isto é, guardar o sábado, não roubar, e assim por diante) é a maneira correta de demonstrar amor pelos outros.
A prova de que amamos os filhos de Deus é o fato de que amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Esse amor de Deus deve ser expresso em que guardemos os seus mandamentos, os quais não são penosos. João esclarece que todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Ele explica então que aquele que vence o mundo é justamente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus – vs. 2 ao 5.
Quem duvida disso, aposta que Deus é mentiroso e isso o afasta de Jesus e o aproxima do diabo.
VI. O TRÍPLICE TESTEMUNHO (5.6-12).
Três testemunhos apoiam as palavras de João nessa carta. A água e o sangue derramado na morte de Jesus mostraram que ele era verdadeiramente humano, e o Espírito Santo no ministério de João também contribuiu para esse fato.
João voltou-se para uma prolongada declaração do testemunho que apoia a afirmação que ele fez nessa carta.
Ele então fala que ele é aquele que veio, ou possivelmente "veio através de". O significado dessa frase depende basicamente do significado da "água e sangue".
Ela é passível de muitas nuanças incluindo "perseverou", "vivenciou" e "chegou por meio de", mas não limitado a isso.
O que pode ser que ele veio por água e com o sangue? Há várias interpretações dessas palavras e nenhuma está isenta de dificuldades.
Alguns sugerem que elas se referem ao batismo e à crucificação de Jesus, o que faria sentido como uma refutação aos docetistas que acreditavam que o Cristo estava com Jesus em seu batismo, mas não em sua crucificação.
O uso do nome composto "Jesus Cristo" também contribui para essa interpretação como uma negação de que Jesus e o Cristo são entidades separadas.
Contra essa visão estão os fatos que João em seu Evangelho não relatou o batismo de Jesus e que "água" como uma referência ao batismo é algo vago.
Conforme a BEG, outros sugerem que "água e sangue" referem-se aos dois sacramentos do Novo Testamento: o Batismo e a Ceia do Senhor. Essa visão é falha no sentido de que João não mencionou esses ritos em sua carta ou relatou a sua instituição em seu Evangelho, e que nem "água" e nem "sangue", é uma referência clara aos sacramentos.
Ela fornece, no entanto, uma boa explicação para o motivo pelo qual é dito que "água" e "sangue" "testificam" (vs. 7-8), desde que tanto o batismo como a Ceia do Senhor proclamam visivelmente o evangelho de Cristo.
Outros acreditam que esse dito reflete Jo 19.34. Um tema-chave no Evangelho de João é o testemunho que Deus dá de Jesus, seu Filho. O sangue e a água que fluíam do lado de Jesus após a sua morte atestaram a realidade de sua morte; o lado ferido de Jesus confirmou mais tarde a realidade de sua ressurreição corpórea (Jo 20.20,25-27).
Em favor dessa visão é que Jo 19.34 utiliza ambas as palavras, "água" e "sangue", e que esses elementos podem ser razoavelmente entendidos como testificando da humanidade de Jesus e contra aqueles que se opunham a João e negavam a verdadeira humanidade de Cristo (4.2).
Um ponto fraco dessa visão é que a ênfase de João no sangue como um elemento diferente da água não é tão claramente significativa, a não ser como um testemunho adicional para perfazer o número requerido pela lei.
Quem dá testemunho desse fato é o Espírito, porque o Espírito é a verdade – vs. 7.
Pois há três que dão testemunho – vs. 7 e 8. A lei no Antigo Testamento exigia duas ou três testemunhas para condenar uma pessoa por um crime (Dt 17.6; 19.15).
João referiu-se ao tríplice testemunho quanto à plena humanidade de Jesus. Tanto o sangue como a água que fluíram do lado perfurado de Jesus quando ele estava na cruz (veja o vs. 6) testemunharam que Jesus era um homem.
A ação do Espírito nos ministérios dos apóstolos também confirmava a mensagem de que Jesus era Deus encarnado.
Se recebemos o testemunho dos homens pelo fato de haverem duas ou três testemunhas, imagine o testemunho de Deus. Ele é muito maior.
Ao apelar diretamente para Deus como testemunha, João, como Jesus, invalidou todas as contestações humanas (Jo 6.33-40).
João afirma que quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; já os que não creem, fazem de Deus mentiroso, pois não creem no testemunho que Deus deu de seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho.
O Filho é tanto vivo quanto a fonte de vida para os cristãos (cf. Cl 2.20).
João afirmou que a salvação não pode ser encontrada à parte da fé em Jesus como o Filho de Deus. Isso para mim foi algo de uma sabedoria fenomenal, pois a exigência quanto aos homens está no fato de simplesmente crerem e não em méritos, obras, status social, condição intelectual, fama ou qualquer outro meio diferenciador entre homens e homens.
A vida em Jesus está tão presente e viva que ele é a própria vida e a fonte de vida para todos nós que cremos e obedecemos aos seus mandamentos os quais não são penosos.
VII. CONCLUSÃO (5.13-21).
Ao entender essa carta, podemos ter a certeza total da vicia eterna. Podemos orar com confiança em favor de outras pessoas que possam se desviar, e podemos estar certos da vitória sobre o maligno.
João encerrou a carta com vários resumos e algumas instruções finais. O Evangelho de João foi escrito para levar os leitores à fé em Jesus (Jo 20.31); 1João foi escrita para dar aos cristãos a habilidade para encontrar segurança em sua salvação.
João nos lembra da confiança que temos nele, ou que deveríamos ter, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. Ou seja, Deus está mesmo muito atento às nossas orações. Agora, em função disso, -vs. 15 - se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido. Que interessante esses versículos e que confiança e segurança!
Quatro convicções se combinam para motivar esse pedido de João no tocante ao fato de alguém ver seu irmão cometer pecado que não é para a morte.
(1)      Filhos de Deus e pecadores são categorias mutuamente excludentes (vs. 18). Os cristãos oram para que seus companheiros cristãos deixem o caminho do pecado.
(2)      Todos que não pertencem a Deus ou, estão com o mundo em geral, ou estão sob o domínio do diabo (vs. 19). Os cristãos oram para que Deus os mantenha fora das mãos do diabo.
(3)      O Filho de Deus veio com as boas-novas de que o verdadeiro Deus oferece a vida eterna (vs. 20). Os cristãos oram pedindo que essas boas-novas libertem seus irmãos e irmãs do pecado. O verdadeiro Deus é Aquele que enviou seu Filho para libertar o povo do pecado e do diabo.
(4)      Jesus é o único salvador do mundo (2.2). Qualquer promessa de outro modo de libertação ou qualquer presunção de que essa libertação é possível é idolatria (vs. 21 - o fato de substituir o verdadeiro Deus por um falso Deus).
Quanto a essa questão do pecado para morte, vemos na BEG que alguns ligam esse pecado com o pecado imperdoável mencionado em Mt 12.31-32 (veja também Mc 3.28-39; Lc 12.10; veja ainda o excelente artigo teológico da BEG: "Blasfêmia contra o Espirito Santo", em Mc 3).
No entanto, é mais provável que João estivesse se referindo à teimosa recusa de aceitar a mensagem do evangelho, como em Jo 8.24 (vs. 1.8).
João distinguiu entre "pecado para morte" e "pecado não para morte". Por aqueles que não renunciaram totalmente ao caminho da fé e do amor, nós podemos orar com plena confiança de que Deus os restaurará, mas por aqueles que renunciaram a esse caminho, não podemos orar com essa confiança.
Sabemos que em um ou noutro caso, nosso dever é orar para que não fiquem presos aos laços do diabo que é aquele responsável por cegar os seus entendimentos. Reparem, contudo, que o diabo não tem poder de cegar os que tem fé, os que creem, mas apenas os incrédulos!
Alguns também têm sugerido que isso se refere a um pecado que leva à punição de morte física, tal como a profanação escandalosa da Ceia do Senhor (1 Co 11.30).
Que alívio sabermos que somos de Deus e que pesadelo entendermos que o mundo jaz no Maligno – vs. 19. O diabo prendeu a raça humana pela tentação (3.8; 4.4), e ninguém pode escapar do ciclo da tentação, pecado e condenação sem a ajuda divina.
No entanto, não pode haver evasão da responsabilidade pela acusação do diabo (Gn 3.13), pois a escravidão ao pecado é totalmente voluntária (Tg 1.13-15). Somente o Filho de Deus pode quebrar o ciclo e substituí-lo pelo ciclo do perdão, gratidão e obediência (3.8).
O Pai é referido como Aquele que é "o verdadeiro", cujo Filho é Jesus Cristo. Isso sugere que "o verdadeiro Deus" também se refere ao Pai, embora gramaticalmente possa referir-se ao Filho.
Depois de explicar-nos que toda injustiça é pecado que não há pecado que não seja para a morte- vs. 17 -, João nos lembra do que já sabemos e que deve permanecer em nós de forma avivada e ensinável:
·         Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus (Jesus), e o Maligno não lhe toca.
Em nossa atual fase de vida, aguardando pela ressurreição ou transformação de nossos corpos, o pecado não deve ser uma constante, mas um acidente no percurso. A garantia de que não seremos dominados pelo pecado não é a nossa força, mas o fato de sermos guardados por Jesus, por isso que o Maligno não nos toca.
·         Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
Isso, como já dissemos acima, traz grande alegria e grande pesar ao mesmo tempo. O que podemos fazer para amenizar a dor é pregarmos o evangelho e sermos fieis testemunhas do amor de Deus a todos os homens, orando por eles e sempre crendo que Deus é poderoso para salvar.
·         Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Ele veio. Ele nos deu entendimento. Ele nos deu a vida eterna.
A última recomendação do apóstolo amado, que carinhosamente nos chama de filhinhos, é para que nos guardemos dos ídolos. Nisso devemos mesmo ser muito cuidadosos, pois tudo o que nos rouba do Senhor e entra em nosso coração é usurpação. Há ídolos físicos, mas os piores são os que estão dentro de nosso coração que somente o Espírito Santo sabe.
I Jo 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo
é nascido de Deus;
e todo aquele que ama ao que o gerou
também ama ao que dele é nascido.
I Jo 5:2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus:
quando amamos a Deus
e praticamos os seus mandamentos.
I Jo 5:3 Porque este é o amor de Deus:
que guardemos os seus mandamentos;
ora, os seus mandamentos não são penosos,
 I Jo 5:4 porque todo o que é nascido de Deus
vence o mundo;
e esta é a vitória que vence o mundo:
a nossa fé.
I Jo 5:5 Quem é o que vence o mundo,
senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?
I Jo 5:6 Este é aquele que veio por meio de água e sangue,
Jesus Cristo; não somente com água,
mas também com a água e com o sangue.
E o Espírito é o que dá testemunho,
porque o Espírito é a verdade.
I Jo 5:7 Pois há três que dão testemunho [no céu:
o Pai,
a Palavra
e o Espírito Santo;
e estes três são um.
I Jo 5:8 E três são os que testificam na terra]:
o Espírito,
a água
e o sangue,
e os três são unânimes num só propósito.
I Jo 5:9 Se admitimos o testemunho dos homens,
o testemunho de Deus é maior;
ora, este é o testemunho de Deus,
que ele dá acerca do seu Filho.
I Jo 5:10 Aquele que crê no Filho de Deus
tem, em si, o testemunho.
Aquele que não dá crédito a Deus
o faz mentiroso,
porque não crê no testemunho que Deus dá
acerca do seu Filho.
I Jo 5:11 E o testemunho é este:
que Deus nos deu a vida eterna;
e esta vida está no seu Filho.
I Jo 5:12 Aquele que tem o Filho tem a vida;
aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.
I Jo 5:13 Estas coisas vos escrevi,
a fim de saberdes que tendes a vida eterna,
a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
I Jo 5:14 E esta é a confiança que temos para com ele:
que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade,
ele nos ouve.
I Jo 5:15 E, se sabemos que ele nos ouve
quanto ao que lhe pedimos,
estamos certos de que obtemos
os pedidos que lhe temos feito.
I Jo 5:16 Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte,
pedirá, e Deus lhe dará vida,
aos que não pecam para morte.
Há pecado para morte,
e por esse não digo que rogue.
I Jo 5:17 Toda injustiça é pecado,
e há pecado não para morte.
I Jo 5:18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus
não vive em pecado;
antes, Aquele que nasceu de Deus
o guarda,
e o Maligno não lhe toca.
I Jo 5:19 Sabemos que somos de Deus
e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
I Jo 5:20 Também sabemos que o Filho de Deus
é vindo e nos tem dado entendimento
para reconhecermos o verdadeiro;
e estamos no verdadeiro,
em seu Filho,
Jesus Cristo.
Este é o verdadeiro Deus
e a vida eterna.
I Jo 5:21 Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos.
Quem é nascido de Deus não vive na prática do pecado! É óbvio que somos pecadores e portanto o que mais sabemos fazer é pecar... quando praticamos a justiça proveniente da fé é por causa da graça de Deus por isso não há glória nelas.
O que é a prática do pecado se não o egoísmo ao extremo? A minha preocupação com o outro na busca de minhas satisfações egoísticas vai até somente o limite do que ele poderá contribuir para eu me satisfazer nele, o restante não importa... Deus não nos chamou para isso!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.