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domingo, 4 de agosto de 2013

Cantares de Salomão 6: 1-17 - EMBRIAGADOS DE AMOR

A comparar com o verso 9 do capítulo anterior, as amigas não estavam de fato querendo encontrar o noivo para ela, mas tinham interesses próprios, mas a esposa, sábia, sabia exatamente onde ele estava e o que fazia no seu jardim e ela exclama que ela era dele e ele era dela. Ele apascenta nos jardins e apascenta entre os lírios.
Os olhares de amor do esposo passam a se encantar com a beleza da sua esposa e assim se deleita em cada detalhe dela. Já dizia Augusto Cury que a beleza está nos olhos de quem vê. Se ele vê beleza, quem sou eu para julgar o que ele vê? Assim, não existem mulheres nem homens feios quando o amor os envolve.
Cada um de nós tem a sua beleza própria e condizente com a sua época. As crianças são belas por serem crianças e não a compararemos com os adultos. Os jovens pela sua força e todo vigor. Os adultos e trabalhadores por seus músculos mais bem desenvolvidos e suas expressões mais fortes. Os velhos também possuem a sua beleza própria e cada um é belo em seu tempo.
Querer que o tempo pare e que as coisas não aconteçam nem se desenvolvam nem se amadureçam é pura infantilidade e falta de sabedoria e sinal de rebeldia diante de Deus e diante dos mais velhos e de toda a natureza. Em minha visão, não há homens nem mulheres feios, mas pessoas cheias da graça de Deus que lhes permitiu mais um dia de vida.
O esposo e a esposa estavam em seu auge físico e ele apreciava cada detalhe dela e passa a contemplar e a dar vazão a sua imaginação e aos seus desejos. Cada detalhe dela o inebriava e  o inflamava. A sua esposa era a mulher mais formosa entre todas as mulheres.
Tirza - cidade com que ele começa a compará-la por sua formosura - ficava a cerca de 10km da nordeste de Siquém, situada numa área de grande beleza natural. Foi a capital do reino dividido do norte por aproximadamente cinquenta anos, após a morte de Salomão, e continuou a ser um lugar de intriga política até ser destruída no século 7 a.C. (I Re 14:17; 15:21; 16:8-18; II Re 15:14-16).
A referência positiva à Tirza, aqui, especialmente no paralemismo com Jerusalém, sustenta a visão tradicional de que  Cantares originou-se durante à época de Salomão, antes da divisão dos reinos do norte e do sul. (ref. BEG).
Coro
Ct 6:1 Para onde foi o teu amado,
ó mais formosa entre as mulheres?
Para onde se retirou o teu amado,
para que o busquemos contigo?
Esposa 
Ct 6:2 O meu amado desceu ao seu jardim,
aos canteiros de bálsamo,
para apascentar nos jardins
e para colher os lírios.
Ct 6:3 Eu sou do meu amado,
e o meu amado é meu;
ele apascenta entre os lírios.
Esposo
Ct 6:4 Formosa és,
meu amor,
como Tirza,
aprazível como Jerusalém,
terrível como um exército com bandeiras.
Ct 6:5 Desvia de mim os teus olhos,
porque eles me dominam.
O teu cabelo é como o rebanho das cabras
que aparecem em Gileade.
Ct 6:6 Os teus dentes
são como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro,
e das quais todas produzem gêmeos,
e não há estéril entre elas.
Ct 6:7 Como um pedaço de romã,
assim são as tuas faces entre os teus cabelos.
Ct 6:8 Sessenta são as rainhas,
e oitenta as concubinas,
e as virgens sem número.
Ct 6:9 Porém uma é a minha pomba,
a minha imaculada,
a única de sua mãe,
e a mais querida daquela que a deu à luz;
viram-na as filhas
e chamaram-na bem-aventurada,
as rainhas e as concubinas
louvaram-na.
Coro
Ct 6:10 Quem é esta que aparece como a alva do dia,
formosa como a lua,
brilhante como o sol,
terrível como um exército com bandeiras?
Esposa
Ct 6:11 Desci ao jardim das nogueiras,
para ver os frutos do vale,
a ver se floresciam as vides
e brotavam as romãzeiras.
Ct 6:12 Antes de eu o sentir,
me pôs a minha alma nos carros do meu nobre povo.
Coro
Ct 6:13 Volta, volta, ó Sulamita,
volta, volta, para que nós te vejamos.
Esposa
Por que olhas para a Sulamita
como para as fileiras de dois exércitos?

As amigas, no verso 10, passam a vê-la quase como uma deusa ou uma “rainha dos céus” o que ecoa com a descrição feita a pouco pelo seu esposo.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 

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sábado, 3 de agosto de 2013

Cantares de Salomão 5: 1-16 - O ESPOSO ENTRANDO NO JARDIM DA AMADA

Eu havia dito no capítulo anterior que como era bom receber aquele benigno convite da amada para entrar em seu jardim que destila os aromas do amor para nele comermos dos seus excelentes frutos e saciarmos nossa fome e sede dando glórias a Deus que tudo faz tão bem, e agora começa o capítulo 5 com ele, o esposo, entrando no jardim da amada. 
Primeiramente foi o convite dela o qual foi feito de forma suave e doce para atrair como a flor atrai as abelhas para sugarem seu néctar e serem polinizadas e assim espalharem seus pólens[1] (do grego "pales" = "farinha" ou "pó") em outras flores e assim fecundá-las.
Ele aguardou pacientemente e no sinal da sua amada, finalmente, ele diz para ela que já entrou e a chama de esposa e de irmã. Não somente a mulher é reconhecida como sua mulher com a qual se embriagará em amores, mas também a chama de amiga porque com ela não somente juntará os corpos, mas dividirá a alma e os pensamentos, em profunda comunhão.
Em seguida, então, ele colhe a sua mirra com a sua especiaria, come do seu favo com o seu mel, e bebe o seu vinho com o seu leite.
Finaliza o primeiro versículo depois incentivando seus amigos a se banquetearem juntamente com ele, obviamente cada um no jardim de sua amada, conforme o convite de cada uma. Tanto o colher, como o comer e o beber estão relacionados ao ato amoroso em forma de ilustrações.
Ela ainda está sonhando com esse momento de união íntima onde não somente sua relação com o seu amado será consumada, mas também aprovada pela família, pelos amigos, pela sociedade e, principalmente, por Deus.
Entre os versos 2 e 8, o sonho da jovem se transforma em um terrível pesadelo onde seu jovem esposo desaparece e ela passa a procura-lo freneticamente pelas ruas da cidade.
No verso 8, ela confessa as amigas que está tonta, enferma de amor e a fuga ou o pesadelo que ela tem com seu amado desaparecendo é porque ainda ela não pode concluir seus desejos profundos, mas seu corpo todo respira esse desejo e ela não vê a hora de concretizá-los junto com o amado de sua alma.
Como é lindo o amor e a linguagem dele para comunicar a intensidade e a força presentes em nossos corpos que ao simples toque ou passar perto do amado/amada faz nosso ser se estremecer e se arrepiar provocando ondas que vai e vêm em formas de desejos que a imaginação voa bem alto.
Esposo
Ct 5:1 Já entrei no meu jardim,
minha irmã,
minha esposa;
colhi a minha mirra com a minha especiaria,
comi o meu favo com o meu mel,
bebi o meu vinho com o meu leite;
comei,
amigos,
bebei abundantemente,
ó amados.
Esposa
Ct 5:2 Eu dormia,
mas o meu coração velava;
e eis a voz do meu amado que está batendo:
Esposo
abre-me,
minha irmã,
meu amor,
pomba minha,
imaculada minha,
porque a minha cabeça está cheia de orvalho,
os meus cabelos das gotas da noite.
Esposa
Ct 5:3 Já despi a minha roupa;
como as tornarei a vestir?
Já lavei os meus pés;
como os tornarei a sujar?
Ct 5:4 O meu amado pôs a sua mão pela fresta da porta,
e as minhas entranhas estremeceram por amor dele.
Ct 5:5 Eu me levantei para abrir ao meu amado,
e as minhas mãos gotejavam mirra,
e os meus dedos mirra com doce aroma,
sobre as aldravas da fechadura.
Ct 5:6 Eu abri ao meu amado,
mas já o meu amado tinha se retirado,
e tinha ido;
a minha alma desfaleceu quando ele falou;
busquei-o e não o achei,
chamei-o e não me respondeu.
Ct 5:7 Acharam-me os guardas que rondavam pela cidade;
espancaram-me,
feriram-me,
tiraram-me o manto os guardas dos muros.
Ct 5:8 Conjuro-vos,
ó filhas de Jerusalém,
que, se achardes o meu amado,
lhe digais que estou enferma de amor.
Coro
Ct 5:9 Que é o teu amado mais do que outro amado,
ó tu, a mais formosa entre as mulheres?
Que é o teu amado
mais do que outro amado,
que tanto nos conjuras?
Esposa
Ct 5:10 O meu amado é branco e rosado;
ele é o primeiro entre dez mil.
Ct 5:11 A sua cabeça
é como o ouro mais apurado,
os seus cabelos são crespos,
pretos como o corvo.
Ct 5:12 Os seus olhos
são como os das pombas junto às correntes das águas,
lavados em leite,
postos em engaste.
Ct 5:13 As suas faces
são como um canteiro de bálsamo,
como flores perfumadas;
os seus lábios são como lírios
gotejando mirra com doce aroma.
Ct 5:14 As suas mãos são como anéis de ouro
engastados de berilo;
o seu ventre como alvo marfim,
coberto de safiras.
Ct 5:15 As suas pernas como colunas de mármore
colocadas sobre bases de ouro puro;
o seu aspecto como o Líbano,
excelente como os cedros.
Ct 5:16 A sua boca é muitíssimo suave,
sim, ele é totalmente desejável.
Tal é o meu amado,
e tal o meu amigo,
ó filhas de Jerusalém.
Ela passa a descrever o seu amado citando todos os detalhes e características físicas de seu ser. Ela está, como ela mesma confessou, enferma de amor e assim somente tem olhos para o seu amado. A descrição que ela faz dele sugere que seu amado se distingue tanto pela força como pela delicadeza.



[1] O Pólen (do grego "pales" = "farinha" ou "pó") é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das plantas mais evoluídas do sistema biológico vegetal, que são os elementos reprodutores masculinos, onde se encontram os gâmetas que vão fecundar os óvulos, para os transformar em frutos.
As abelhas constituem uma das mais eficientes forças-tarefas de polinização a serviço da natureza. As flores estabelecem com elas um eficiente pacto de ajuda mútua.
O Pólen, rico em proteína, oferece o nutriente necessário para o desenvolvimento das abelhas. A abelha coleta os Pólens das flores, que aderem aos pelos do seu corpo quando em contacto com os estames, escovando-se com os "pentes tibiaís" e aglutinando os grãos em esferas, que são transportados nas corbículas das patas posteriores. Além de colher sua parte, as abelhas espalham os elementos masculinos de flor em flor, porque seu corpo peludo fica cheio de Pólen.
As abelhas transportam estas esferas de pólen para a colmeia, onde são depositadas nos alvéolos dos favos, sendo comprimidas pela cabeça das abelhas operárias, para obter uma massa compacta. Essa massa sofre transformações, não só pelo alto índice de umidade e temperatura interna da colmeia, que gira em torno de 35ºC, mas também pela ação de secreções salivares das abelhas, ricas em enzimas, e misturadas com néctar.
Ao término destas transformações esta massa é denominada "pão das abelhas". Este "pão das abelhas" é por elas utilizado como alimento protéico desde o período larval até o final de sua vida adulta. Outro importante produto fabricado pelas abelhas com Pólen é a Geléia Real.
As abelhas são, dentre os insetos, os polinizadores mais eficientes devido a sua constância e fidelidade à coleta e também pelo seu reconhecimento de cor e sua memória de odor.
É de vital importância a polinização das plantas pelas abelhas, não só para o meio ambiente, porque garantem a perpetuação das espécies vegetais, mas também para a agricultura, por aumentarem sensivelmente a produção de frutos e sementes.
O Pólen é um alimento completo e valioso da natureza, que além de garantir todos os aminoácidos essenciais ao organismo humano, também é rico em oligoelementos minerais, fibras, hormônios vegetais e vitaminas. Formado por 10% a 35% de material protéico e 30% a 40% de açúcares (glicose, frutose e dextrina), os quais são rapidamente absorvidos pelo organismo sem esforços.
O Pólen oferece ainda celulose, a fibra com estrutura química de carboidrato, que estimula o funcionamento intestinal.” - http://www.mnpropolis.com.br/produtos_polen.asp.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cantares de Salomão 4: 1-16 - AS DELÍCIAS DO AMOR

As delícias do amor se veem por todo o livro e aqui no capítulo 4, o esposo e a esposa, ambos, estão embriagados pelo amor. Ele está encantado com ela e com sua formosura e faz comparações dela e de partes de seu formoso corpo com valores da época. Ele não quer deixar escapar nenhum detalhe e particularidade sua e se deixa extravasar.
Como é lindo o amor! Como é bom se deixar levar. Como é bom sentir o outro e se deliciar, dia após dia com suas carícias sem fim. Como é bom tocar e ser tocado na sua intimidade pelo outro que está ali sendo bênção de Deus. Nossa consciência aprova. Nosso corpo se derrete, gememos e nos estremecemos dando glórias a Deus.
No entanto, tem muita gente que imagina que crente não ama ou que fica num estado de torpor mental com medo de outras mulheres e homens de até cair em tentação. Estes imaginam que estamos somente proibindo coisas e autonegando outras na tentativa de fugir dos olhos severos de um deus que não conhecemos.
Ao contrário do que muita gente pensa, nós – os crentes - é que somos os verdadeiros amantes e que sentimos as coisas melhores e mais profundas do que qualquer profissional do sexo ou amante de todos os homens ou de todas as mulheres. Quem se entrega irresponsavelmente ao sexo, ainda que na masturbação, não é sábio, não há prazer, antes puro egoísmo.
Na verdade, ele também irá sentir coisas e se alegrar, mas acabando o feito, onde estará sua consciência participando disso? Não, ele está só! Até fazendo junto com um e com outra, ele ainda continua só. O outro apenas foi o seu repositório ou seu instrumento de satisfação momentânea e triste.
Fomos feitos à imagem e à semelhança de Deus e somente em Deus é que iremos ser completos em nós mesmos. Não adianta pegarmos nossos corpos e os transformarmos em instrumento do pecado que não alcançaremos satisfação plena que somente se encontra em Deus.
Há homens e religiões que privam os outros até do casamento como desculpa de estarem buscando a Deus. vejam um trecho pequeno de Paulo aos Timóteo:
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
I Timóteo 4:2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
I Timóteo 4:3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
I Timóteo 4:4 Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
I Timóteo 4:5 Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.
Esposo
Ct 4:1 Eis que és formosa,
meu amor,
eis que és formosa;
os teus olhos são como os das pombas entre as tuas tranças;
o teu cabelo é como o rebanho de cabras
que pastam no monte de Gileade.
Ct 4:2 Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas,
que sobem do lavadouro,
e das quais todas produzem gêmeos,
e nenhuma há estéril entre elas.
Ct 4:3 Os teus lábios são como um fio de escarlate,
e o teu falar é agradável;
a tua fronte é qual um pedaço de romã entre os teus cabelos.
Ct 4:4 O teu pescoço é como a torre de Davi,
edificada para pendurar armas;
mil escudos pendem dela,
todos broquéis de poderosos.
Ct 4:5 Os teus dois seios são como dois filhos gêmeos da gazela,
que se apascentam entre os lírios.
Esposa
Ct 4:6 Até que refresque o dia,
e fujam as sombras,
irei ao monte da mirra,
e ao outeiro do incenso.
Esposo
Ct 4:7 Tu és toda formosa,
meu amor,
e em ti não há mancha.
Ct 4:8 Vem comigo do Líbano,
ó minha esposa,
vem comigo do Líbano;
olha desde o cume de Amana,
desde o cume de Senir e de Hermom,
desde os covis dos leões,
desde os montes dos leopardos.
Ct 4:9 Enlevaste-me o coração,
minha irmã,
minha esposa;
enlevaste-me o coração
com um dos teus olhares,
com um colar do teu pescoço.
Ct 4:10 Que belos são os teus amores,
minha irmã,
esposa minha!
Quanto melhor é o teu amor
do que o vinho!
E o aroma dos teus ungüentos
do que o de todas as especiarias!
Ct 4:11 Favos de mel manam dos teus lábios,
minha esposa!
Mel e leite estão debaixo da tua língua,
e o cheiro dos teus vestidos
é como o cheiro do Líbano.
Ct 4:12 Jardim fechado és tu,
minha irmã,
esposa minha,
manancial fechado,
fonte selada.
Ct 4:13 Os teus renovos são um pomar de romãs,
com frutos excelentes,
o cipreste com o nardo.
Ct 4:14 O nardo, e o açafrão,
o cálamo, e a canela,
com toda a sorte de árvores de incenso,
a mirra e aloés,
com todas as principais especiarias.
Ct 4:15 És a fonte dos jardins,
poço das águas vivas,
que correm do Líbano!
Esposa
Ct 4:16 Levanta-te,
vento norte,
e vem tu,
vento sul;
assopra no meu jardim,
para que destilem os seus aromas.
Ah! entre o meu amado no jardim,
e coma os seus frutos excelentes!

Como é bom receber aquele doce e benigno convite para entrar no jardim de nossa amada que destila os aromas de amor para nele comermos os seus frutos mais excelentes e saciarmos nossa fome e sede dando glórias a Deus que tudo fez tão bom. A Deus toda a glória!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"Em seus passos, o que faria Jesus?"

Minha foto
"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.

O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

Nota importante: Jesus ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. Se esta mensagem, de alguma forma, lhe fez bem, então provavelmente ela poderá fazer bem para outras pessoas que você conheça. Gostaria de sugerir, se não for constrangimento para você, que compartilhasse e encaminhasse este e-mail para o seu círculo de amigos e conhecidos. Fazendo isto você potencializa, em muito, o alcance da Palavra que já fez tanto bem aos nossos corações.

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post enviado por email por Rev. Marcelo Moraes da Primeira Igreja Presbiteriana de Taguatinga - http://www.marcelomorais.com.br/

Cantares de Salomão 3: 1-11 - A LUA DE MEL

Inicia-se nesta seção central de Cantares o relato do sonho da mulher com o seu casamento e a relação amorosa que viria em seguida, na lua de mel. Este relato deverá abranger todo este capítulo e irá até o final do capítulo seis.
Quem é que não sonha com seu casamento e com a sua parceira que irá trilhar a vida lado a lado por toda a eternidade, até que a morte os separe? Eu me casei e estou casado há mais de 30 anos, graças a Deus, com a mesma mulher. Falo desse modo porque virou modo em nossos dias a separação por qualquer motivo.
Eu sonhei, minha esposa sonhou e sonham também os nossos filhos e filha em um dia estarem também se unindo para serem como os pais casados para sempre. Eu tenho dito e profetizado que meus filhos serão 10 vezes melhores do que nós e se Deus nos abençoou e nos deu suporte para isso, ele abençoará também qualquer um que esteja disposto.
Ela está sonhando com seu casamento e com as relações que irá ter com seu esposo. Que bênção poder dar vazão e alimentar esses sonhos para que venham a se concretizarem somente depois da bênção divina. Eu tenho pena dos jovens “livres” que julgando-se livres se entregam ao prazer sexual antes das bênçãos de Deus.
A falta de valor tão cedo ao que Deus abençoou é significado de rejeição a ele, o Senhor e o resultado disso não pode ser outro se não o fato de doravante viverem atrás de novos e novos parceiros para sua satisfação sexual, sempre colocando a culpa no outro ou na incompatibilidade de gênios. Lamentável!
Eu tenho dito que não é livre o que faz o que quer, quando quer, da forma que quer, mas aquele que se controla e se domina em tudo para fazer o que quer quando Deus quiser. Este sim é livre e não àquele. Quem faz o que quer, quando quer e da forma que quiser é escravo do pecado que não consegue dizer não, nunca.
Em seu sonho, o busca de noite e depois de se angustiar um pouco, o encontra e se delicia na casa de sua mãe, na câmara daquela que a gerou. Tudo tão belo e santo, forte e intenso, misterioso e cheio de graça.
Ct 3:1 De noite,
em minha cama,
busquei aquele a quem ama a minha alma;
busquei-o,
e não o achei.
Ct 3:2 Levantar-me-ei, pois,
e rodearei a cidade;
pelas ruas e pelas praças
buscarei aquele a quem ama a minha alma;
busquei-o,
e não o achei.
Ct 3:3 Acharam-me os guardas,
que rondavam pela cidade;
eu lhes perguntei:
Vistes aquele a quem ama a minha alma?
Ct 3:4 Apartando-me eu um pouco deles,
logo achei aquele a quem ama a minha alma;
agarrei-me a ele,
e não o larguei,
até que o introduzi
em casa de minha mãe,
na câmara daquela que me gerou.
Ct 3:5 Conjuro-vos,
ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas e cervas do campo,
que não acordeis,
nem desperteis o meu amor,
até que queira.
Coro
Ct 3:6 Quem é esta que sobe do deserto,
como colunas de fumaça,
perfumada de mirra, de incenso,
e de todos os pôs dos mercadores?
Ct 3:7 Eis que é a liteira de Salomão;
sessenta valentes estão ao redor dela,
dos valentes de Israel;
Ct 3:8 Todos armados de espadas,
destros na guerra;
cada um com a sua espada à cinta
por causa dos temores noturnos.
Ct 3:9 O rei Salomão fez para si
uma carruagem de madeira do Líbano.
Ct 3:10 Fez-lhe
as colunas de prata,
o estrado de ouro,
o assento de púrpura,
o interior revestido com amor,
pelas filhas de Jerusalém.
Ct 3:11 Saí,
ó filhas de Sião,
e contemplai ao rei Salomão
com a coroa com que o coroou sua mãe
no dia do seu desposório
e no dia do júbilo do seu coração.

O Senhor fez todas as coisas e tudo o que fez, fez bom e para durar para sempre. Como não iremos adorar a Deus o criador de tudo e que governa todas as coisas tão bem e sabiamente nos proporcionando alegrias sem fim em sua presença?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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