Vemos, portanto, que Moisés não criou nada de si mesmo nem inventou qualquer uma dessas práticas, mas as copiou e deu ao povo o que recebeu de instrução. Esse é o verdadeiro ofício de profeta que fala a palavra de Deus para o povo de Deus sendo ele próprio um instrumento de Deus. Um conselho aos ministros de Deus: nada inventem nem acrescentem, mas busquem de Deus o que Deus quer transmitir.
A opção pelas escrituras, como fez, John Owen, é uma excelente idéia para não sair por ai inventando modas e coisas de seu próprio ventre e imaginação fértil. Aquele, homem de Deus, que opta por transmitir as Escrituras, sendo nelas habilidoso, torna-se um instrumento valioso nas mãos de Deus. Os que inventam modismos, caem em contradições e tentações e, pior, podem se achar tão especiais que irão facilmente colocar as Escrituras em segundo plano. Cuidado!
Filho, não tenhas medo de proclamar a minha palavra. Olhe os exemplos daqueles que perseveraram até ao fim e o que deles ficou registrado. Como gostarás de ser lembrado?
Nossos inimigos mais cruéis, pelo menos os que mais me afligem, são a dúvida e sua parceira a incredulidade (eu já desenvolvi uma habilidade de saber quando ele está por perto e que já começou a penetrar suas garras em mim e que é para eu buscar reforço urgente: é quando começo a ficar triste e desanimado com relação ao ministério que Deus me deu. A dúvida não vem isolada, sozinha, mas traz consigo multidões de pensamentos ruins), a autocosimeração e seu parceiro, o orgulho (estes nunca vem primeiro, mas sim pela porta aberta que a dúvida ao entrar, fez questão de deixar aberta) e o egoísmo e a sua parceira, inseparável, a lascívia.
Será que algum dia eu ficarei livre delas para sempre... Meu Deus, não permitas que eu rejeite o teu conhecimento e venha deixar aberta essas e outras terríveis portas. A Deus toda a glória!