domingo, 6 de março de 2016
domingo, março 06, 2016
Jamais Desista
Hebreus 11 1-40 - É PELA FÉ... VENCEREMOS, SIM, PELA FÉ!
Como dissemos, a epístola de Hebreus foi
escrita, provavelmente, antes de 70 d.C., com a finalidade de incentivar a
fidelidade a Cristo e à sua nova aliança mostrando que ele é o novo, último e
superior sumo sacerdote. Estamos vendo o capítulo 11/13.
Breve
síntese do capítulo 11.
Foi pela fé! Continua, amados, a ser pela fé! Sabe o que é pela fé? É
andar em um mar de dúvidas porque se não, não seria fé, mas certeza. O caminho
da fé é sobre o mar das dúvidas. A fé exige a certeza divina na presença da
dúvida humana. Não existe fé sem a palavra de Deus sustentando a promessa, por
isso que é fé.
É por isso que ela é a certeza, mas não a certeza das coisas em si, mas
das coisas que se esperam. É por isso que ela é a convicção, mas não a
convicção dos fatos que se veem, mas dos que se não veem.
É
pela fé que entendemos que o universo foi formado e é sustentado por Deus e foi
pela fé que os antigos obtiveram bom testemunho.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
V. CHAMADO A PERSEVERAR NA FÉ (10.19-12.29) - continuação.
Como dissemos, a responsabilidade de
permanecer fiel até o fim é intensificada na nova aliança, até mesmo nos tempos
mais difíceis. Dos vs. 10.19 ao 12.29, veremos esse chamado a perseverar na fé.
O autor voltou-se para o seu quinto interesse principal: exortar a ser fiel até
o fim.
Sua discussão foi dividida, conforme a BEG,
em 4 seções: A. A aliança superior e a responsabilidade maior (10.19-39) – já vimos; B. Exemplos de vida de fé
(11.1-40) – veremos agora; C. Os
verdadeiros filhos de Deus (12.1-17); e, D. A Jerusalém celestial (12.18-29).
B. Exemplos de vida de fé (11.1-40).
Esse muito conhecido sermão sobre homens e
mulheres fiéis do Antigo Testamento começa e termina com comentários que
alertam os leitores para um aspecto específico de fé no Antigo Testamento: a
certeza de receber o que Deus prometeu, mas que ainda não veio (vs. 1-2,39-40).
Por ora, somente a fé pode ver o futuro no
que se refere a receber as promessas de Deus.
Deus os declarou justos por causa da fé que
demonstraram (vs. 4), como está explicitamente declarado a respeito de Abel e
Enoque (vs. 4-5; cf. v. 39).
O primeiro versículo deste capítulo define
a fé como sendo a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não
vemos.
Na versão ARA temos:
·
A
certeza das coisas que se esperam
·
A
convicção de fatos que se não veem.
Reparem que ela é ambas, tanto a certeza
como a convicção, mas, porém não das coisas em si, nem dos fatos propriamente
ditos, mas dos que se esperam e do que não se veem.
Há, portanto ou deve haver uma promessa ou
algo a sustentando que gera no indivíduo a certeza e a convicção mesmo não
vendo.
No vs. 3, está escrito que pela fé,
entendemos. Embora nenhum ser humano tenha testemunhado a criação, sabemos a
partir da Escritura que Deus fez o mundo por meio da sua palavra (SI 33.6,9).
Desse modo, nós percebemos que "o que é visto" não é uma realidade auto
existente.
Também foi pela fé que Abel ofereceu um
excelente sacrifício – vs. 4. O sacrifício de Abel foi excelente no sentido de que
foi oferecido com fé sincera (Gn 4.4).
O mesmo termo grego é usado duas vezes
nesse versículo ("testemunho" e "ainda fala"); é também
encontrado nos vs. 2,5,39. Abel é o primeiro exemplo de alguém que recebeu a
aprovação divina por ser uma pessoa justa porque viveu pela fé (cf. 10.38; Rm
1.17). Os vs. 2,39 indicam que todo o capítulo oferece exemplos desse tipo.
O fato é que ele já foi morto há muito
tempo, mas seu testemunho continua válido ou ainda fala. Como um dos que estão
na "nuvem de testemunhas" (12.1).
Enoque é outro exemplo de como pela fé fora
arrebatado ou como aquele que "não (viu) a morte" (cf. Gn 5.18-24).
Enoque prefigurou a libertação da morte à qual Jesus guia o fiel.
Ele tinha alcançado bom testemunho de que
tinha agradado a Deus. Agradar a Deus é a norma da adoração apropriada (12.28;
13.16,21; Rm 12.1; Fp 4.18).
O filtro de Deus em relação aos homens,
como já dissemos, é a fé, por isso que é impossível agradar a Deus sem ela. A
fé é uma necessidade absoluta:
·
Para
compreender as coisas pelas quais nós devemos esperar (vs. 1).
·
Para
entender que Deus é o criador de tudo (vs. 3).
·
Para
oferecer adoração aceitável (vs. 4).
Você está à busca da verdade, quer se
encontrar com Deus, está ouvindo ele te chamar, sente que quer estar em
harmonia, então seu primeiro passo é a fé, pois quem dele se aproxima precisa
crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Na verdade quando
isso ocorre, não foi você que foi a ele, pelo contrário, ele é quem te achou –
Jo 15.16.
O exemplo de Noé é fantástico e se baseia
em acontecimentos que ainda não se viam – vs. 7. A punição por meio do dilúvio
que viria ainda não era visível quando as palavras de advertência de Deus
chegaram a Noé. Noé construiu a arca em resposta à advertência de Deus, e por
causa de sua fé ativa, a sua família recebeu a salvação. O mundo incrédulo foi
condenado pela sua preocupação com o presente, e Noé herdou a retidão que vem
pela fé (10.38; Rm 4.13), não pela visão.
A fé de Abraão com respeito à promessa de
uma terra própria foi demonstrada quando ele:
(1)
Obedeceu
à voz de Deus deixando Ur para receber uma herança futura, a localização da
qual ele não sabia (vs. 8).
(2)
Viveu
como um estrangeiro numa terra que lhe foi prometida (vs. 9,13).
(3)
Olhou
para além de Canaã, para uma cidade permanente e celestial, projetada e
construída por Deus (vs. 10,14-16; 13.14) - que descerá para a nova terra
quando Cristo retornar em glória (Ap 21.2).
A fé de Abraão com respeito à promessa dos
descendentes foi recompensada com a concepção de Isaque, o que foi algo
miraculoso, uma vez que Sara era estéril e Abraão estava (com respeito à
possibilidade de reprodução) "¡á amortecido" (Rm 4.19). Apesar das
alternativas mal orientadas (Gn 16.1-4) e dúvidas desconcertantes (Gn
17.17-18), no final, Abraão "teve por fiel aquele que lhe havia feito a
promessa" (vs. 11).
Todos estes ainda viveram pela fé
[ancorados na esperança das promessas de Deus], e morreram sem receber o que
tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo
que eram estrangeiros e peregrinos na terra – vs. 13.
A herança na qual a fé dos patriarcas era
firmada era invisível por duas razões: era celestial, e não terrena, e era
futura, e não presente (vs. 8-10,20-22).
Eles a viam de longe e as saudavam, ou
seja, Abraão alegrou-se quando viu o dia no qual Jesus, o Messias, viria (Jo
8.56). Eles, como nós no presente, somos estrangeiros e peregrinos sobre a
terra. Todos os herdeiros da salvação são refugiados sem lar no mundo presente
(vs. 38) porque, até o retorno de Cristo, eles estão exilados da casa que
esperam herdar (1Pe 1.1,4-5,17; 2.11).
Assim esses reconhecem que tem uma pátria
superior e, em consequência, Deus não se envergonha de chamá-los de seus filhos
– os filhos da promessa. Até mesmo os cristãos do Antigo Testamento
compreenderam que Deus tinha prometido a eles uma herança que superava os
limites de Canaã.
Dos vs. 13 ao 16, o escritor de Hebreus
está fazendo o possível para animar cada crente e situá-lo no contexto do mundo
atual em que não somos daqui e, momentaneamente, estamos por aqui, como
exilados em terra estrangeira aguardando a hora de retornar ao lar, em breve.
Depois disso, ele volta a falar de Abraão e
de sua prova ao qual foi vencedor. A última prova de fé de Abraão veio com a
ordem de sacrificar Isaque. Isaque era o "único" filho de Abraão no
que dizia respeito às promessas (vs. 19) - nem o servo de Abraão, Eliezer (Gn
15.2), nem seu filho servo, Ismael (Gn 17.20-21), contentariam.
Se Isaque morresse sem descendência, as
promessas de Deus falhariam. A presteza de Abraão para sacrificar o filho
cumprindo a ordem de Deus vinha nada mais do que da certeza que "Deus era
poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos" (vs. 19).
A "ressurreição" de Isaque foi
somente simbólica, mas os cristãos que morreram pela sua fé aguardavam uma
ressurreição literal (cf. vs. 35).
Também foi pela fé que Isaque abençoou Jacó
e Esaú com relação a coisas que ainda estavam para vir – vs. 20. Isaque falou
de um futuro no qual Jacó iria possuir uma terra produtiva e teria domínio
sobre todas as nações, incluindo os descendentes de Esaú (Gn 27.27-29).
Em suas bênçãos, Jacó previu que os
descendentes do filho mais moço de José iriam superar em número e influência os
filhos do filho mais velho de José (Gn 48.13-20). Tanto Jacó como José, foram,
eles também, irmãos mais novos que tinham sido elevados sobre os mais velhos.
José relembrou a promessa de êxodo que foi
falada primeiro a Abraão muito antes do nascimento de Isaque (Gn 15.13-14) e
que aguardaria cumprimento por mais quatro séculos de opressão. As instruções
de José para que os seus ossos fossem levados à Terra Prometida expressaram fé
na realidade ainda não vista (Êx 13.19).
Com relação a Moisés – vs. 23-28 – ele explica
também o papel da fé. Os aspectos proeminentes de fé associados com Moisés são:
o seu destemor (vs. 27) e a sua disposição para ser maltratado em vez de
usufruir dos prazeres transitórios do pecado (vs. 24-26).
Essa descrição da criança como formosa –
vs. 23 - é uma citação de Êx 2.2 (cf. At 7.20). Ao vê-lo, os pais de Moisés
entenderam que ele exerceria um papel especial no plano redentor de Deus.
A decisão de Moisés de abandonar "os
tesouros do pecado" e ser maltratado "junto com o povo de Deus"
deveria encorajar os cristãos que perdem o seu património e sofrem insulto por
causa da sua fé (10.33-34).
Nas provações em que a identificação com
Cristo significa expulsão do "arraial" (13.13), os cristãos devem
estar dispostos a sofrer a desgraça que Cristo sofreu (13.12-13). A escolha de
Moisés exemplificou a certeza daquilo que ele esperava (vs. 1) desde que ele
estava olhando para frente, para o seu galardão (10.35; 11.6,13).
O fato de ele ter abandonado o Egito – vs.
27 -, não ficando amedrontado é muitas vezes tomado como se referindo à
primeira vez que Moisés deixou o Egito. Mas Moisés, após escolher
identificar-se com o seu próprio povo contra os egípcios (vs. 24-25), matou um
egípcio e, porque "temeu" (Êx 2.14), "fugiu da presença de
Faraó" (Êx 2.15).
Portanto, é mais provável que esse
versículo refira-se ao êxodo, época em que Moisés claramente não sentia medo.
Se essa segunda interpretação está correta, o vs. 27 menciona o êxodo de modo
geral, e os detalhes como, por exemplo, a Páscoa e a divisão do mar Vermelho se
seguem nos vs. 28-29.
Moisés ordenou que o sangue fosse derramado
nas ombreiras e na verga das portas das rasas dos israelitas na expectativa da
vinda da destruição dos filhos primogênitos na terra e da libertação das
famílias dos israelitas desse terrível acontecimento (Êx 12.7,12-13). Esse foi
um outro ato de confiança a respeito de algo que ainda não havia acontecido.
Também foi pela fé que o próprio povo de
Deus atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios
tentaram fazê-lo, morreram afogados – vs. 11:29. Em todo lugar, a fé é o filtro
de Deus pelo qual ele dá pleno amparo e aprovação.
Até as muralhas de Jericó caíram por causa
da fé. Os israelitas marcharam em volta de Jericó sete vezes em obediência à
ordem do Senhor. O único conhecimento que eles tinham de que isso iria resultar
na derrota da cidade era a garantia dada por Deus: "entreguei na tua mão
Jericó" (Js 6.2).
Raabe, pela fé, provou sua submissão a Deus
quando protegeu os espiões israelitas. Ela foi justificada (Tg 2.25) e
tornou-se uma ancestral de Jesus Cristo (Mt 1.5), ainda que tivesse sido uma
prostituta.
A lista de realizações efetuadas pela fé –
vs. 32 ao 38 - vai daquelas nas quais a vitória da fé foi manifestada na
História (vs. 33-35a) até aquelas nas quais a fé acarretou sofrimento e
aparente derrota (vs. 35b-38).
E que mais direi? Uma pergunta retórica,
uma vez que o autor continuou a mencionar muito mais nomes e atos de heroísmo a
fim de demonstrar ainda mais o poder da fé (vs. 32-38). Ele parecia não ter
tempo para falar ainda mais da fé, incluindo Gideão, Baraque, Sansão, Jefté,
Davi, Samuel e os profetas que pela fé, resumidamente, como ele mesmo propõe:
ü Subjugaram
reinos.
ü Praticaram
a justiça.
ü Obtiveram
promessas.
Ou
seja, eles viram respostas para promessas particulares (plural) ao longo do
caminho. Porém, ainda esperavam, pela fé, pela "promessa" (singular)
da vinda de Cristo (v. 39). As promessas feitas a Abraão foram, em parte,
cumpridas antes da vinda de Cristo, como a multiplicação dos seus descendentes
(vs. 12) e a vida na Terra Prometida (vs. 9,33).
Porém,
na medida em que essas promessas se referiam à realidade celestial,
"descanso de Deus" (4.10), elas não poderiam começar a ser cumpridas
até que Cristo viesse, e não poderão ser totalmente consumadas até que ele
retorne.
ü Fecharam
a boca de leões.
ü Extinguiram
a violência do fogo.
ü Escaparam
ao fio da espada.
ü Da
fraqueza tiraram força.
ü Fizeram-se
poderosos em guerra.
ü Puseram
em fuga exércitos de estrangeiros.
ü Mulheres
receberam, pela ressurreição, os seus mortos.
Uma
referência a acontecimentos relatados em 1 Rs 17.22-23; 2Rs 4.36-37.
ü Alguns
foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior
ressurreição.
Aparentemente,
uma referência a acontecimentos durante a rebelião dos Macabeus (c. 167-157 a.C.),
a qual ocorreu depois do fechamento do Antigo Testamento, mas são relatados nos
apócrifos (2Ma-cabeus 6-7).
ü Outros,
por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites.
ü Sim,
até de algemas e prisões.
ü Foram
apedrejados.
ü Provados.
ü Serrados
pelo meio.
De
acordo com a tradição, o profeta Isaías, o qual é citado frequentemente em
Hebreus, morreu dessa maneira.
ü Mortos
a fio de espada;
ü Andaram
peregrinos, errantes, vestidos de peles de ovelhas e de cabras.
ü Necessitados.
ü Afligidos.
ü Maltratados.
O mundo não era digno deles. Vagaram pelos
desertos e montes, pelas cavernas e grutas – vs. 38. Estão hoje na galeria da
fé como exemplos para nós que devemos também ter a mesma disposição mental
favorável com relação ao reino de Deus e a sua justiça.
Todos estes receberam bom testemunho por
meio da fé – vs. 39 – contudo, não obtiveram a concretização da promessa.
Embora algumas promessas do Antigo Testamento tivessem sido cumpridas, a
esperança verdadeira de seus beneficiários (a promessa da vinda do Messias)
estava ainda por vir (veja o vs. 33). Esse versículo resume a mensagem dos vs.
13-16 e o aplica à segunda metade do capítulo.
Esse versículo 40 afirma
tanto a diferença entre os períodos do Antigo e do Novo Testamento como a
unidade do povo de Deus em ambos os períodos. Embora os cristãos do Antigo
Testamento vivessem pela fé (10.38), eles não foram privilegiados para
testemunhar na terra o cumprimento da grande promessa de Deus. Todavia, eles
também participam dos benefícios da obra sumo sacerdotal de Cristo e juntamente
conosco são "aperfeiçoados". Em conjunto, nós esperamos a perfeição
que irá acontecer somente com a segunda vinda de Cristo (12.26; 13.14; Rm 8.18;
Ef 1.9-10).
é a certeza de
coisas que se esperam,
a convicção de
fatos que se não vêem.
Hb 11:2 Pois, pela fé,
os antigos
obtiveram bom testemunho.
Hb 11:3 Pela fé,
entendemos que foi
o universo formado pela palavra de Deus,
de
maneira que o visível veio a existir
das coisas que não
aparecem.
Hb 11:4 Pela fé,
Abel ofereceu a
Deus mais excelente sacrifício do que Caim;
pelo
qual obteve testemunho de ser justo,
tendo
a aprovação de Deus quanto às suas ofertas.
Por
meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.
Hb 11:5 Pela fé,
Enoque foi
trasladado para não ver a morte;
não
foi achado, porque Deus o trasladara.
Pois, antes da sua
trasladação,
obteve
testemunho de haver agradado a Deus.
Hb 11:6 De fato, sem fé
é impossível
agradar a Deus,
porquanto
é necessário que aquele que se aproxima de Deus
creia
que ele existe
e
que se torna galardoador dos que o buscam.
Hb 11:7 Pela fé, Noé,
divinamente
instruído
acerca
de acontecimentos que ainda não se viam
e sendo temente a
Deus,
aparelhou
uma arca para a salvação de sua casa;
pela
qual condenou o mundo
e
se tornou herdeiro da justiça que vem da fé.
Hb 11:8 Pela fé,
Abraão, quando
chamado, obedeceu,
a
fim de ir para um lugar que devia receber por herança;
e
partiu sem saber aonde ia.
Hb 11:9 Pela fé,
peregrinou na terra
da promessa como em terra alheia,
habitando
em tendas com Isaque e Jacó,
herdeiros
com ele da mesma promessa;
Hb
11:10 porque aguardava a cidade que tem fundamentos,
da
qual Deus é o arquiteto e edificador.
Hb 11:11 Pela fé, também,
a própria Sara
recebeu poder para ser mãe,
não
obstante o avançado de sua idade,
pois
teve por fiel aquele
que lhe havia feito a
promessa.
Hb
11:12 Por isso, também de um, aliás já amortecido,
saiu
uma posteridade tão numerosa
como
as estrelas do céu
e
inumerável como a areia
que está na praia do mar.
Hb 11:13 Todos estes morreram na fé,
sem ter obtido as
promessas;
vendo-as,
porém, de longe,
e saudando-as,
e
confessando
que
eram estrangeiros
e
peregrinos sobre a terra.
Hb 11:14 Porque os que falam desse modo
manifestam estar
procurando uma pátria.
Hb 11:15 E, se, na verdade,
se lembrassem
daquela de onde saíram,
teriam
oportunidade de voltar.
Hb
11:16 Mas, agora,
aspiram
a uma pátria superior,
isto
é, celestial.
Por isso, Deus não se envergonha deles,
de ser chamado o
seu Deus,
porquanto
lhes preparou uma cidade.
Hb 11:17 Pela fé, Abraão,
quando posto à
prova,
ofereceu
Isaque;
estava
mesmo para sacrificar o seu unigênito
aquele
que acolheu alegremente as promessas,
Hb 11:18 a quem se
tinha dito:
Em
Isaque será chamada a tua descendência;
Hb 11:19 porque
considerou que Deus
era
poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos,
de
onde também, figuradamente, o recobrou.
Hb 11:20 Pela fé, igualmente Isaque
abençoou a Jacó e a
Esaú,
acerca
de coisas que ainda estavam para vir.
Hb 11:21 Pela fé, Jacó,
quando estava para
morrer,
abençoou
cada um dos filhos de José
e,
apoiado sobre a extremidade do seu bordão,
adorou.
Hb 11:22 Pela fé, José,
próximo do seu fim,
fez
menção do êxodo dos filhos de Israel,
bem
como deu ordens quanto aos seus próprios ossos.
Hb 11:23 Pela fé, Moisés,
apenas nascido, foi
ocultado por seus pais, durante três meses,
porque
viram que a criança era formosa;
também não ficaram
amedrontados pelo decreto do rei.
Hb 11:24 Pela fé, Moisés,
quando já homem
feito,
recusou
ser chamado filho da filha de Faraó,
Hb
11:25 preferindo ser maltratado
junto com o povo de Deus
a
usufruir prazeres transitórios do pecado;
Hb
11:26 porquanto considerou o opróbrio de Cristo
por
maiores riquezas do que os tesouros do Egito,
porque
contemplava o galardão.
Hb 11:27 Pela fé,
ele abandonou o
Egito,
não
ficando amedrontado com a cólera do rei;
antes,
permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível.
Hb 11:28 Pela fé,
celebrou a Páscoa
e o derramamento do
sangue,
para
que o exterminador não tocasse
nos primogênitos dos
israelitas.
Hb 11:29 Pela fé,
atravessaram o mar
Vermelho como por terra seca;
tentando-o
os egípcios, foram tragados de todo.
Hb 11:30 Pela fé,
ruíram as muralhas
de Jericó,
depois
de rodeadas por sete dias.
Hb 11:31 Pela fé,
Raabe, a meretriz,
não
foi destruída com os desobedientes,
porque
acolheu com paz aos espias.
Hb 11:32 E que mais direi?
Certamente, me
faltará o tempo necessário
para
referir o que há
a
respeito de Gideão,
de
Baraque,
de
Sansão,
de
Jefté,
de
Davi,
de
Samuel
e
dos profetas,
Hb
11:33 os quais, por meio da fé,
subjugaram
reinos,
praticaram
a justiça,
obtiveram
promessas,
fecharam
a boca de leões,
Hb
11:34 extinguiram a violência do fogo,
escaparam
ao fio da espada,
da
fraqueza tiraram força,
fizeram-se
poderosos em guerra,
puseram
em fuga exércitos de estrangeiros.
Hb
11:35 Mulheres receberam, pela ressurreição,
os
seus mortos.
Alguns
foram torturados, não aceitando seu resgate,
para
obterem superior ressurreição;
Hb
11:36 outros, por sua vez,
passaram
pela prova de escárnios e açoites,
sim,
até de algemas e prisões.
Hb
11:37 Foram apedrejados,
provados,
serrados
pelo meio,
mortos
a fio de espada;
andaram
peregrinos,
vestidos
de peles de ovelhas e de cabras,
necessitados,
afligidos,
maltratados
Hb
11:38 (homens dos quais o mundo
não
era digno),
errantes
pelos desertos,
pelos
montes,
pelas
covas,
pelos
antros da terra.
Hb 11:39 Ora, todos estes
que obtiveram bom
testemunho por sua fé
não
obtiveram, contudo,
a
concretização da promessa,
Hb
11:40 por haver Deus provido
coisa
superior a nosso respeito,
para
que eles,
sem
nós,
não
fossem aperfeiçoados.
Os que andaram pela fé e de fé em fé obtiveram bom testemunho que nos
servem de exemplo hoje, mas contudo, não obtiveram a concretização da promessa.
Sabem porquê? A resposta está no versículo 40!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.