INSCREVA-SE!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Sofonias 1 1-18 - UM TERRÍVEL DIA DE JULGAMENTO PARA JUDÁ E TAMBÉM PARA TODAS AS OUTRAS NAÇÕES.

Sobre o livro de Sofonias.
Em nosso pequeno e humilde estudo, estaremos agora segmentando e refletindo no livro de Sofonias, um dos chamados profetas menores.
Estaremos nos apoiando no texto da BEG, inclusive em seus comentários. Caso desejarem maior aprofundamento, recomendamos ver essa introdução na própria BEG e em outras fontes recomendadas.
Autor/características gerais – conforme a BEG:
·           O profeta Sofonias é o autor do livro que leva o seu nome.
·           O fato de a linhagem de Sofonias ser reconstituída até a quarta geração (1.1) é único na literatura profética: Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias (provavelmente o rei – 715-685 a.C.).
·           O nome "Sofonias", que significa “Yahweh [O SENHOR] esconde" é mencionado com relação a um sacerdote contemporâneo de Jeremias (21.1; 29.25) assim como de outras pessoas no Antigo Testamento (Zc 6.10,14).
·           Embora o profeta empregue vocabulário sacerdotal em vários pontos (1.4-5,7-9; 3.4,18), não há nenhuma evidência conclusiva que indique que ele fosse oficialmente associado ao templo.
Propósito – conforme a BEG:
Conclamar o povo de Judá e de Jerusalém ao arrependimento em face da invasão babilônica, bem como à esperança numa grande restauração após o tempo de destruição e exílio.
Verdades fundamentais:
·           Deus usou os babilônios para castigar severamente Judá e muitas outras nações por causa dos seus pecados.
·           Buscar humildemente a Deus provê esperança de proteção contra o mal.
·           A destruição de outras nações redundaria, um dia, em benefício para Israel.
·           Deus purificará gentios e judeus e lhes concederá bênçãos grandiosas depois que o seu julgamento estiver terminado.
Contextualização:
·           Sofonias profetizou durante o reinado de Josias (640-609 a.C.), mas há algumas questões sobre se o seu ministério se precedeu ou foi posterior à reforma realizada por Josias em 621 a.C.
·           Sua denúncia a respeito do sincretismo e do culto a Baal sugere nitidamente uma data anterior às reformas de Josias.
·           Tudo o que podemos dizer com certeza é que Nínive ainda não havia sido destruída (2.13-15); portanto, a mensagem do profeta foi pronunciada antes do seu aniquilamento, em 612 a.C.
·           Sofonias foi contemporâneo de Jeremias (cujo chamado veio no décimo terceiro ano de Josias [627 a.C.]) assim como de Naum (663-612 a.C.) e talvez de Habacuque (605-597 a.C.).
·           Se datarmos o ministério de Sofonias na primeira parte do reinado de Josias, então o profeta pode ter sido um instrumento para a precipitação das reformas empreendidas por Josias, uma vez que os pecados por ele atacados (1.4-6) foram exatamente os abolidos mediante as reformas realizadas por Josias (2Rs 23.4; 2Cr 34.1-7).
·           A terminologia de Sofonias é muitas vezes semelhante à de seus predecessores o que provavelmente indica que ele estava familiarizado com as profecias desses profetas:
ü 1.7a com Hc 2.20.
ü 1.14 com JI 1.15.
ü 17b com Is 34.6.
·           Ele manteve a continuidade com os profetas que o precederam.
·           O foco de sua mensagem, entretanto, era “o dia do Senhor".
Nesse dia, um inimigo estrangeiro, a "espada" do Senhor (2.12), infligida severa destruição a Jerusalém (1.4). Esse inimigo tem sido variadamente identificado com os citas, os assírios ou os babilónios.
·           Próximo ao final do reinado de Ezequias, Isaías já havia identificado os babilônios como aqueles que conquistariam Jerusalém (Is 39.5-7). Portanto, é muito possível que Sofonias tivesse essa ameaça em mente.
·           O tratamento dado por Sofonias a esse tema forma dois ciclos que se movem do julgamento divino para a esperança de salvação.
ü O primeiro siclo fala sobre o "dia do Senhor" (1.7) - o tempo em que Deus devastaria os seus inimigos tanto dentro como fora de Judá (1.2-18) e traria grandes bênçãos ao remanescente fiel (3.16-17).
O dia estava próximo (1.7) - um dia em que a ira e a indignação do Senhor soberano de Israel seriam dirigidas contra os ímpios (1.15,18; 2.2-3).
Em seguida a esse anúncio de julgamento, o profeta conclama Judá e as nações a arrependerem-se e buscarem o Senhor (2.1-3).
O arrependimento era a única esperança de salvar-se do julgamento babilônio que se aproximava.
ü O segundo ciclo se inicia com o profeta acrescentando pormenores sobre o julgamento por vir (2.4-3.8).
Ele esclarece que muitas outras nações seriam destruídas junto com Judá. Então, o profeta retorna ao tema da esperança de salvação (3.9-20).
Com alegria, ele anuncia que, após o julgamento, Deus purificaria o seu povo e restauraria a sorte de Jerusalém.
Cristo em Sofonias – conforme a BEG:
O livro do Sofonias não contém nenhuma profecia messiânica direta, mas o foco do profeta sobre o "dia do Senhor" como uma ocasião de julgamento e bênção liga a sua mensagem com a obra de Cristo.
Num determinado momento, o Novo Testamento identifica o dia do Senhor com o dom do Espírito no dia de Pentecoste (At 2.20).
Normalmente, entretanto, o dia do Senhor se refere ao retorno glorioso de Cristo (1Co 1 .8; 5.5; 2Co 1.14; lTs 5.2; 2Ts 2.2; 2Tm 4.8; 2Pe 3.10), e descreve esse dia como a ocasião em que Jesus destruirá todos os seus inimigos e derramará bênçãos maravilhosas sobre seus fiéis seguidores.
Essas correlações entre a mensagem de Sofonias e o ensino do Novo Testamento apontam para duas direções.
·           Em primeiro lugar, Sofonias predisse que a destruição infligida pelos babilónios alcançaria a muitos. Não apenas os ímpios em Judá seriam julgados, mas as nações iníquas do mundo também receberiam o julgamento de Deus.
Esse julgamento babilônico, entretanto, seria apenas um prenúncio do julgamento eterno que virá quando Cristo retornar em glória.
·           Em segundo, Sofonias predisse que a destruição trazida pelos babilónios não anularia as promessas de Deus.
Deus purificaria um povo para si mesmo de entre as nações e dos exilados judeus, e os traria em alegre celebração às maravilhas de uma Jerusalém renovada.
Essa visão profética é cumprida em Jesus.
Em Cristo, os gentios são unidos aos crentes judeus para formar um corpo (Ef 2.11-16).
Quando Cristo retornar, homens e mulheres redimidos de todas as nações se curvarão diante dele em louvor cheio de alegria (Ap 7.9-10) na nova Jerusalém (Ap 21.1-3).
Esboço – conforme a BEG:
I. CABEÇALHO (1.1).
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
III. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (2.1-3).
IV. O JULGAMENTO DIVINO (2.4-3.8).
V. ESPERANÇA DE SALVAÇÃO (3.9-20).
I. CABEÇALHO (1.1).
A genealogia e o tempo do ministério de Sofonias são identificados.
No cabeçalho, a genealogia de Sofonias, até a 4ª. geração e a ocasião do seu ministério são estabelecidas. Foi o único dos profetas, assim descrito dessa forma.
Aos profetas eram direcionadas as palavras do SENHOR. Uma frase frequentemente usada para se referir à revelação recebida do Senhor e comunicada por intermédio de um profeta. Não foi comunicada por homens, nem por anjos, nem por espíritos, mas pelo próprio Senhor.
É muito diferente tais comunicações com a comunicação do Senhor, a única que é verdadeira, inspirada, revelada.
II. O JULGAMENTO DIVINO (1.2-18).
Nesta parte, o profeta predisse que um terrível dia de julgamento viria em breve para Judá e para as nações.
Veremos nos dezoito versículos que se sequem o julgamento divino. A profecia começa com uma extensa revelação do julgamento de Deus contra Judá e as nações por meio da agressão babilônica.
Esse capítulo divide-se em duas partes principais: urna dramática descrição do julgamento que se aproximava (vs. 2-6) e dois oráculos relativos ao iminente Dia do Senhor (vs. 7-18) que formarão as seguintes divisões, conforme a BEG: A. A aproximação do julgamento (1.2-6) – veremos agora; e, B. O iminente dia do Senhor (1.7-18) – veremos agora.
A. A aproximação do julgamento (1.2-6).
Dos versos de dois a seis, veremos essa aproximação do julgamento. A profecia começa com o anúncio de um julgamento universal (vs. 2-3), mas rapidamente reduz o seu foco para tratar de Judá e Jerusalém (vs. 4-6).
1. Contra todas as nações (1.2-3).
A frase é forte e logo o Senhor diz que irá consumir completamente tudo sobre a terra. A profecia era contra todas as nações. O Senhor devastaria o mundo com a destruição impetuosa causada pelos exércitos babilônicos.  
Ele diz que haveria de consumir, isto é, a expressão hebraica é enfática e pode ser traduz da por "consumirei absolutamente” ou (“completamente”, "totalmente'').
O julgamento a caminho foi comparado com o do dilúvio de Noé por causa do uso de frases como “o homem e o animal” (Gn 6.7) e “as aves do céu” (Gn 7.23).
O Senhor – vs. 3 - haveria de consumir por completo tudo de sobre a terra:
·           Os homens e os animais.
·           As aves do céu.
·           Os peixes do mar.
·           AS impiedades juntamente com os ímpios.
Embora no contexto de Sofonias essa linguagem seja hiperbólica, ela expõe de modo atenuado o futuro julgamento de Deus na ocasião do retomo de Cristo (2Pe 3.3-7).
2. Contra Judá (1.4-6).
Dos versos 4 a 6, as profecias contra Judá. Três pecados específicos de Judá são denunciados: a idolatria (vs. 4), o sincretismo (vs. 5) e a indiferença religiosa (vs. 6).
A idolatria – vs. 4.
O Senhor iria estender as suas mãos contra Judá e contra todos os habitantes de Jerusalém - essa frase refere-se ao poder de Deus desencadeado contra os seus antagonistas (2.13; Ex 3.20: Dt 4.34; Is 5.25) -, e exterminar o resto de Baal, o nome dos sacerdotes dos ídolos e os próprios sacerdotes. Ou seja, todos os vestígios do culto a Baal. A expressão talvez estabeleça uma comparação entre a geração de então e as anteriores. Esses sacerdotes funcionavam nos lugares altos e "incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus" (2Rs 23.5).
O sincretismo – vs. 5.
O culto a Baal e o culto aos exércitos do céu eram pecados que haviam contribuído para a extinção do Reino do Norte (2Rs 17.16). Os altares aparentemente eram erigidos sobre os telhados das casas (2Rs 23.12; Jr 19.13).
O povo se inclinava perante o Senhor, mas juravam por Milcon ou “Moloque". O culto a esse deus amonita era especificamente proibido (Lv 18.21; 20.2-5). O hediondo ritual de sacrifício infantil fazia parte do culto dos amonitas (veja 1 Rs 11.5; 2Rs 23.10; Jr 32.35).
A indiferença religiosa – vs. 6.
No verso 6, fica claro que o povo, em relação ao Senhor, deixavam de andar após ele, não o buscavam, nem mesmo perguntavam por ele.
Viviam completamente apáticos com relação ao Deus verdadeiro que os tinha livrado tantas vezes.
B. O iminente dia do Senhor (1.7-18).
Por essas razões estaria vindo o iminente dia do Senhor. O tema do julgamento continua, com atenção específica dada à proximidade do Dia do Senhor (vs. 7,14). Esses versículos se referem primeiro a Judá (vs. 7-13), mas incluem as outras nações (vs. 14-18).
1. Contra Judá (1.7-13).
Dos versos 7 ao 13, veremos essas palavras contra Judá. O Dia do Senhor traria severo julgamento contra o povo da aliança do Senhor.
O verso 7, fala para se calar diante do Senhor Deus (SI 46.10; Hc 2.20; Zc 2.13.). O profeta exigiu reverente submissão ao soberano Deus da aliança. A ordem de "cala-te" é frequentemente ligada ao fato de estar na presença do Deus santo.
Era para se calar porque o Dia do SENHOR estava perto. Também expresso por "naquele dia" (vs. 9-10,15; 2.2; 3.11,16; e "naquele tempo" (1.12; 3.19-20).
Conforme a BEG, a frase se refere a qualquer tempo específico quando o Senhor é glorioso na vitória - seja ela contra a Babilônia por meio da Média (veja Is 13.1-. 14.27, especialmente 13.6), contra o Egito por meio da Babilônia (veja 2.3,12; Ez 30.2-4) ou contra Israel por meio da Assíria (Am 5.18).
Essa passagem é particularmente vívida na descrição daquele dia.
Aquele dia da vingança do Senhor pode ser a ocasião de libertação de Israel (Is 34.2-35.10), o qual é representado como o Senhor decisivamente derrotando toda oposição contra Israel 12.3-15; 3.8-20; JI 3.14-16).
Também pode ser um dia de destruição para aqueles em Israel que se rebelaram contra o Senhor, como é o caso nesse contexto (veja 2.1-2; Am 5.18-20).
O dia do Senhor estava perto porque o Senhor mesmo preparou o sacrifício e já santificou os seus convidados. O iminente julgamento que vem sobre Judá é comparado a um sacrifício (Is 34.6; Jr 4610; Ez 39.17-19), onde os convidados provavelmente se referem à nação que serve como instrumento do julgamento divino (Is 10.5-11; Hc 1.6). Ou, então, os convidados são o povo da aliança, sendo eles mesmos a oferta sacrifical.
Nesse dia, em especial, o Senhor haveria de castigar os filhos do rei – vs. 8. Refere-se aos filhos do rei israelita e outros oficiais reais. Sua falta de compromisso para com a aliança era evidenciada pela adaptação aos costumes e vestimentas estrangeiros, um sinal de deslealdade religiosa.
Também seriam castigados todos os que subiam o pedestal dos ídolos e se enchiam de engano e violência. Ou seja, subiam o limiar de um santuário (1 Sm 5.5). Uma prática religiosa dos filisteus que, provavelmente, estava sendo imitada.
Ainda mais seriam castigados todo o povo, ou, "os negociantes". Os gritos de angústia vindo de todas as partes da cidade revelam a extensão do mal e do julgamento. A rica classe dos mercadores é mencionada de modo especial por causa de sua ganância e práticas corruptas de comércio (Am 8.4-6).
E assim, haveria de ser que naqueles tempos, o Senhor esquadrinharia a Jerusalém com lanternas, isto é, não haveria nenhuma possibilidade de escapar do escrutínio divino (SI 139.1-16,23-24; Am 9.1-4).  
O castigo seria geral e em especial aos homens que se espessavam com a borra do vinho e eram apegados a ela. Conforme a BEG, no processo de fabricação do vinho, o sedimento engrossa e endurece se for deixado em descanso. É necessário que o vinho seja despejado em outro recipiente para ser filtrado dessas impurezas antes que elas endureçam.
Esses judaítas espiritualmente apáticos tinham perdido a fé no Deus vivo que governa o mundo. Para eles o Senhor não fazia bem, nem mal. Eles eram indiferentes quanto à posição que ocupavam diante de Deus.
2. Contra todas as nações (1.14-18).
Dos versos 14 ao 18, a palavra profética será contra todas as nações.
Ao falar mais detalhadamente do Dia do Senhor, Sofonias foi além, ampliando a sua visão para incluir a destruição de todas as nações (vs. 18).
Vejam os adjetivos empregados para esse grande dia – vs. 14 a 16:
·           O grande dia do Senhor.
·           O dia do Senhor.
·           Dia de indignação.
·           Dia de tribulação.
·           Dia de angústia.
·           Dia de alvoroço.
·           Dia de assolação.
·           Dia de trevas.
·           Dia de escuridão.
·           Dia de nuvens.
·           Dia de densas trevas.
·           Dia de trombeta.
·           Dia de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.
Nesse dia, os homens se angustiariam e andariam como cegos. Uma das maldições da aliança (Dt 28.28-29). Isso tudo porque pecaram. A razão de ser do julgamento do Senhor contra Judá é apresentada em termos gerais (3.1-5).
»SOFONIAS [1]
Sf 1:1 A palavra do Senhor que veio a Sofonias,
filho de Cuche, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias,
nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.
Sf 1:2 Hei de consumir por completo tudo sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:3 Consumirei os homens e os animais;
consumirei as aves do céu, e os peixes do mar,
e os tropeços juntamente com os ímpios;
e exterminarei os homens de sobre a face da terra,
diz o Senhor.
Sf 1:4 E estenderei a minha mão contra Judá,
e contra todos os habitantes de Jerusalém;
e exterminarei deste lugar o resto de Baal,
e os nomes dos sacerdotes de ídolos,
juntamente com os sacerdotes;
Sf 1:5 e os que sobre os telhados adoram o exército do céu,
e aqueles adoradores que juram ao Senhor,
e juram por Milcom;
Sf 1:6 e os que deixam de seguir ao Senhor,
e os que não buscam ao Senhor,
nem perguntam por ele.
Sf 1:7 Cala-te diante do Senhor Deus,
porque o dia do Senhor está perto;
pois o Senhor tem preparado um sacrifício,
e tem santificado os seus convidados.
Sf 1:8 E no dia do sacrifício do Senhor castigarei os oficiais,
e os filhos do rei, e todos os que se vestem
de trajes estrangeiros.
Sf 1:9 Castigarei também naquele dia todos aqueles que saltam
sobre o umbral, que enchem de violência e de dolo
a casa do seu senhor.
Sf 1:10 E naquele dia, diz o Senhor,
far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a porta dos peixes,
e um uivo desde a segunda parte,
e grande estrépito desde os outeiros.
Sf 1:11 Uivai vós, moradores de Mactes,
porque todo o povo de Canaã está arruinado;
todos os que pesam a prata são destruídos.
Sf 1:12 E há de ser que, naquele tempo,
esquadrinharei a Jerusalém com lanternas,
e castigarei os homens que se embrutecem
com as fezes do vinho,
que dizem no seu coração:
O Senhor não faz o bem nem faz o mal.
Sf 1:13 Por isso as riquezas deles se tornarão em despojo
e as suas casas em desolação;
e edificarão casas, mas não habitarão nelas;
e plantarão vinhas, mas não lhes beberão o vinho.
Sf 1:14 O grande dia do Senhor está perto;
sim, está perto, e se apressa muito;
ei-la, amarga é a voz do dia do Senhor;
clama ali o homem poderoso.
Sf 1:15 Aquele dia é dia de indignação,
dia de tribulação e de angústia,
dia de alvoroço e de assolação,
dia de trevas e de escuridão,
dia de nuvens e de densas trevas,
Sf 1:16 dia de trombeta e de alarido
contra as cidades fortificadas
e contra as torres altas.
Sf 1:17 E angustiarei os homens,
e eles andarão como cegos,
porque pecaram contra o Senhor;
e o seu sangue se derramará como pó,
e a sua carne como esterco.
Sf 1:18 Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
no dia da indignação do Senhor;
mas pelo fogo do seu zelo será devorada toda a terra;
porque certamente fará de todos os moradores
da terra uma destruição total e apressada.
Nem sua prata nem seu ouro os poderiam livrar desse dia - vejam SI 49.6-9; Pv 11.4; Mt 16.26; Lc 12.13-21. O zelo de Deus (Ex 20.5; 34.14; Dt 4.24.) pressupunha o seu amor pactual que havia redimido um povo para fazer dele a sua propriedade pessoal (Ex 19.5), e exigia, como resposta, a lealdade absoluta desse povo.
Como nem ouro nem prata os poderiam livrar, eles seriam consumidos pelo fogo do zelo do Senhor e assim toda a terra seria consumida, bem assim com todos os moradores da terra. Essas referências indicam que Sofonias outra vez tem em mente as nações gentílicas assim como Judá (vs. 2-3).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
...


0 comentários:

Postar um comentário

Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.