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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Miquéias 3 1-12 - MIQUÉIAS DENUNCIA LIDERANÇAS CORRUPTAS E FALSOS PROFETAS.

Miqueias é apresentado como um profeta que falava com autoridade dada pelo Senhor. A Palavra do SENHOR veio a ele nos dias de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, no qual ele viu (uma revelação sobrenatural para a visão ou audição interior do profeta) que era sobre Samaria e Jerusalém.
III. O JULGAMENTO DOS LÍDERES E A RESTAURAÇÃO FUTURA (3.1-5.15).
Deus anunciou castigar tanto Judá como Jerusalém com derrota e exílio, pois os seus líderes eram muito corruptos, mas um dia ambas seriam restauradas.
Desde o primeiro versículo até o capítulo 5, veremos o julgamento dos líderes e a restauração futura.
Miqueias alertou que Jerusalém seria destruída, mas ele também prometeu que um dia, após o exílio, ela seria grandemente exaltada. Essa seção é composta por dez oráculos.
Os três primeiros estabelecem a advertência da destruição de Jerusalém; os últimos sete asseguram os leitores da completa restauração de Jerusalém. Destarte, dividiremos esta parte em dez seções, conforme a BEG: A. O julgamento de líderes que se tornaram canibais (3.1-4) – veremos agora; B. O julgamento dos profetas exploradores (3.5-8) – veremos agora; C. O julgamento da destruição de Sião (3.9-12) – veremos agora; D. Sião será exaltada (4.1-5); E. A força futura do remanescente (4.6-7); E. O futuro domínio de Sião (4.8); G. A aflição de Sião e a salvação futura (4.9-13); H. O soberano messiânico (5.1-6); I. O reinado futuro do remanescente (5.7-9); e, J. A proteção do Senhor ao seu império (5.10-15).
A. O julgamento de líderes que se tornaram canibais (3.1-4).
Veremos nos primeiros quatro versículos o julgamento dos líderes que se tornaram canibais. Os líderes de Judá se tornaram tão corruptos que Miqueias os comparou a canibais.
Os três oráculos de julgamento – conforme a BEG - nesse capítulo compartilham características comuns.
·           Eles se dirigem às mesmas pessoas:
ü  A liderança incompetente e corrupta de Israel.
·           Eles têm o mesmo tamanho:
ü  Quatro versículos.
·           Eles tem a mesma forma:
ü  Um discurso (vs. 1,5,9).
ü  Uma acusação introduzida por "quem" (vs. 2,5,9).
ü  Uma sentença introduzida por "então" (vs. 4) ou "portanto" (vs. 6,12).
·           Mais importante, eles têm o mesmo tema:
ü  O mau uso da justiça para o ganho pessoal.
O versículo primeiro começa com Miquéias expressando-se. Ele diz aos líderes, aos chefes de Jacó, governantes da nação de Israel que eles deveriam conhecer a justiça, ou seja, era uma referência às decisões na lei (Êx 21.1) e outros veredictos (Dt 17.8-11) e a casos ainda pendentes (1 Rs 3.28; 7.7) de modo que os opressores fossem punidos e os oprimidos libertados.
Ao invés de conhecerem a justiça, eles odiavam o bem e amavam o mal sendo capazes de arrancarem a pele do povo e comerem a carne de seus ossos, despedaçando-os e cortando-os como se fossem carne para a sua panela.
Do mesmo modo que os magistrados se recusaram a ouvir o chamado dos oprimidos, também Deus se recusaria a ouvir o chamado deles no tempo do julgamento.
B. O julgamento dos profetas exploradores (3.5-8).
Dos versos 5 ao 8, veremos o julgamento dos profetas exploradores.
Miqueias retorna ao problema dos falsos profetas que lucravam ao assegurar às pessoas que elas estavam seguras. Esses profetas não pregavam a palavra de Deus, mas a palavra que agradava ao povo e que lhes trazia bons resultados conforme às suas cobiças.
Por essa razão a noite viria para eles, onde não haveriam visões, nem adivinhações, mas apenas escuridade. A perda de profecias e visões aqui é comparada à escuridão (SI 82.5).
Em sendo assim, eles seria envergonhados, pois que seriam expostos ao ridículo. Um profeta exposto como um impostor era considerado imundo (Lm 4.13-15).
No entanto, o profeta Miquéias ia ganhando a cada dia e momento mais força e autoridade do Senhor. Miqueias insistia que, em contraste com os falsos profetas, ele havia sido autorizado por Deus a dizer a verdade sobre os pecados de Judá.
Era graças ao poder do Espírito do Senhor que ele estava cheio de força e de justiça, para declarar a Jacó a sua transgressão, e a Israel o seu pecado – vs. 8.
C. O julgamento da destruição de Sião (3.9-12).
Dos versos 9 ao 12, veremos o julgamento e a destruição de Sião.
Esse oráculo anuncia o julgamento severo e a destruição sobre Jerusalém por causa dos seus líderes e profetas corruptos. O livro de Jeremias - Jr 26.17-19 - faz referência ao vs. 12 e data o ministério de Miqueias no tempo do reinado de Ezequias.
Os versículos de 9 ao 11 repetem acusações contra líderes, juízes, sacerdotes e profetas.
·           Eles detestavam a justiça e pervertiam tudo o que é justo.
·           Construíam Sião com derramamento de sangue, e Jerusalém com impiedade.
·           Os líderes julgavam a troco de suborno.
·           Seus sacerdotes ensinavam por lucro.
·           Seus profetas adivinhavam em troca de prata.
·           E ainda, cada um deles, se apoiava no Senhor, dizendo:
ü  "O Senhor está no meio de nós. Nenhuma desgraça vai nos acontecer".
Por tudo isso, Sião seria lavrada. Miqueias ameaçou que a destruição de Jerusalém seria como a de Samaria (1.6). Jerusalém seria lavrada como um campo e se tornaria como montões de ruínas, sendo toda a colina do templo coberta de mato.
»MIQUÉIAS [3]
Mq 3:1 E disse eu:
Ouvi, peço-vos, ó chefes de Jacó,
e vós, ó príncipes da casa de Israel:
não é a vós que pertence saber a justiça?
Mq 3:2 A vós que aborreceis o bem,
e amais o mal,
que arrancais a pele de cima deles,
e a carne de cima dos seus ossos,
Mq 3:3 os que também comeis a carne do meu povo
e lhes arrancais a pele,
e lhes esmiuçais os ossos,
e os repartis em pedaços como para a panela
e como carne dentro do caldeirão.
Mq 3:4 Então clamarão ao Senhor;
ele, porém, não lhes responderá,
antes esconderá deles a sua face naquele tempo,
conforme eles fizeram mal nas suas obras.
Mq 3:5 Assim diz o Senhor a respeito dos profetas
que fazem errar o meu povo, que clamam:
Paz! enquanto têm o que comer,
mas preparam a guerra contra aquele
que nada lhes mete na boca.
Mq 3:6 Portanto se vos fará noite sem visão;
e trevas sem adivinhação haverá para vós.
Assim se porá o sol sobre os profetas,
e sobre eles, obscurecerá o dia.
Mq 3:7 E os videntes se envergonharão,
e os adivinhadores se confundirão;
sim, todos eles cobrirão os seus lábios,
porque não haverá resposta de Deus.
Mq 3:8 Quanto a mim, estou cheio do poder do Espírito do Senhor,
assim como de justiça e de coragem,
para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel
o seu pecado.
Mq 3:9 Ouvi agora isto, vós chefes da casa de Jacó,
e vós governantes da casa de Israel,
que abominais a justiça
e perverteis tudo o que é direito,
Mq 3:10 edificando a Sião com sangue,
e a Jerusalém com iniqüidade.
Mq 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por peitas,
e os seus sacerdotes ensinam por interesse,
e os seus profetas adivinham por dinheiro;
e ainda se encostam ao Senhor, dizendo:
Não está o Senhor no meio de nós?
nenhum mal nos sobrevirá.
Mq 3:12 Portanto, por causa de vós,
Sião será lavrada como um campo,
e Jerusalém se tornará
em montões de pedras,
e o monte desta casa
em lugares altos dum bosque.
A BEG nos lembra de que o arrependimento e a oração de Ezequias evitaram esse desastre em seu tempo, mas a destruição ocorreu em 586 a.C.
Portanto, como 4.10 indica, os oráculos de restauração que se seguiram a essa ameaça de destruição e exílio para Jerusalém, dizem respeito à restauração do exílio babilônio em 539 a.C.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdetehttp://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.