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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tema: OS FUNDAMENTOS DO MINISTÉRIO PASTORAL - Jr 4:14 - Faltam 620 dias para 26/04/13

Nos próximos posts irei falar um pouquinho de duas coisas básicas de nossas vidas da quais todas as outras giram ao seu redor: irei falar de esposa e de trabalho. “Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR.” (Provérbios 18:22). Baseado nesse versículo, irei meditar um pouco em nossa vida e no que consiste ela. “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” (Lucas 12:15), mas hoje, irei dar-me folga e aproveitar-me dos escritos de meu amigo Pb. Gilson que nos falará sobre o tema:
OS FUNDAMENTOS DO MINISTÉRIO PASTORAL
Caros leitores, lendo o livro TEOLOGIA PARA VIDA, volume II, publicado pelo Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição, deparei-me com um excelente artigo, educativo, didático e edificante escrito pelo reverendo Gildásio  Jesus Barbosa dos Reis, intitulado UMA FILOSOFIA BÍBLICA DE MINISTÉRIO,  PILARES INEGOCIÁVEIS DO MINISTÉRIO REFORMADO, onde ele aponta cinco fundamentos bíblicos e teológicos que determinam uma prática pastoral reformada, defendendo a necessidade de uma filosofia ministerial pautada nas Escrituras Sagradas.
No momento, estamos vivenciando uma prática ministerial, impulsionada pelo modismo, muitas vezes desprovida de uma reflexão bíblica e descompromissada com as verdades reveladas pelo nosso Senhor. Necessário se faz voltarmos para os fundamentos que devem nortear a prática pastoral.
Todo trabalhador ao desenvolver seu trabalho, o faz, obedecendo a uma filosofia, mesmo que inconscientemente. Uma filosofia de trabalho é um conjunto de princípios que determinará como será desenvolvido este trabalho.
Com o pastor não é diferente, todo pastor ao desenvolver seu ministério também segue um filosofia ministerial. A grande pergunta que devemos fazer é: Será que o meu ministério está atendendo o propósito de Deus? Para que atenda, entendemos que deve estar fundamentado nos pressupostos teológicos apontados pelo reverendo Gildásio, que são:
1-      UMA VISÃO CORRETA DE DEUS.
O Deus bíblico é bem diferente do deus apresentado por algumas igrejas evangélicas. Não poucas vezes Deus é apresentado como um ser incapaz e impotente, que não consegue controlar as catástrofes naturais.
Outras vezes Deus é apresentado como um servo que está ao nosso serviço, pronto para atender as nossas ordens, bastando apenas uma oração mais poderosa ou uma declaração positiva cheia de fé. Este deus, fruto da mente popular, nada tem a ver com a verdade, mais servo do que Senhor e que não gera temor e respeito nas pessoas.
Uma filosofia ministerial bíblica considera a auto-revelação que Deus faz nas Escrituras e procura conhecê-lo como é de seu desejo, sua natureza, seus propósitos, suas atividades e seus atributos: Auto-existente, auto-suficiente, imutável, onisciente, onipotente, santo, bom, imanente e transcendente.
Conhecendo o Deus revelado nas Escrituras somos bem orientados em todo que fazemos: Nossa forma de culto, nossa adoração, nossas orações, nossos métodos evangelístico e nossas condutas.
2-UMA VISÃO CORRETA DO HOMEM
O homem é criatura e pessoa, como pessoa ele tem vontade, desejos, como ser criado ele é absolutamente dependente de Deus, não pode fazer nada à parte da vontade de Deus. Estas duas verdades devem ser mantidas em equilíbrio.
O homem deve ser visto como alguém que está relacionado com Deus, totalmente dependente dele e responsável perante ele.
O homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, para refletir Deus, porém o pecado ofuscou essa semelhança, o homem caído é incapaz de entender, buscar, procurar as coisas de Deus (Depravação Total).
 
Jesus Cristo é o nosso restaurador, só através dele a imagem perdida pode ser restaurada porque ele é a imagem perfeita de Deus (Cl 1.15). Deus nos predestinou para sermos conforme à imagem do seu Filho (Rm 8.29). Não somos apenas herdeiros de Deus, mas também co-herdeiros com Cristo, com ele sofremos para que com ele sejamos glorificados. (Rm 8.17)
2-      UMA VISÃO CORRETA DAS ESCRITURAS.
O ministério reformado fundamenta-se na revelação. Somente a Escritura (sola scriptura) afirma que Deus tem um plano eterno que só pode ser corretamente compreendido através da sua revelação especial, não há outra regra de fé, todas as outras levarão ao misticismo e às falsas religiões.
O ministro deve ser fiel às Escrituras. Deve ter a convicção que toda Ela é inspirada por Deus, tudo da escritura procede de Deus. (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21). A Bíblia é inerrante. Ela é fonte segura de qualquer informação e assunto tratado por Ela. (Jo 10.35; Lc 16.17)
A  Bíblia é autoritativa, é inspirada, infalível e ela é suficiente, isto significa que tudo  que o Senhor Deus desejou revelar à sua igreja em matéria de fé e prática está registrado nas Escrituras. (2Tm 3.16,17; 2Ts 2.2; Dt 12.32; Sl119.105)
3-      UMA VISÃO CORRETA DA IGREJA
Qual é o papel fundamental da igreja? Para que ela existe? Por que Deus a deixou no mundo? Estas perguntas devem ser respondidas dentro de uma visão perfeitamente bíblica, pois para se definir o papel do ministro é preciso definir o papel da igreja.
A igreja encontra razão de ser não em si mesma, mas em Deus, logo a igreja existe para adorar e glorificar a Deus, (1Co 10.31; Hb 13.15). Glorificamos a Deus, crendo nele (Ef 2.9-11), colocando-o em primeiro lugar em nossas vidas (1Co 10.31), fazendo a sua vontade ( Jo 12.27,28), confiando e descansando nele (2Co 1.30) e testemunhando dele ( At 13.48).
A igreja existe para anunciar entre as nações a glória de Deus ( Sl 96.2-4). A igreja deve se envolver com a obra missionária, levando as nações a regozijarem-se nele e glorificá-lo acima de tudo.
A igreja existe para preparar as pessoas, para ajudar no crescimento e aplicação de seus dons na edificação de todos e da própria igreja, como um corpo sadio, onde a cabeça é Jesus Cristo, conforme o Espírito Santo. (1Co 12 e 14; Rm 12 ).
4-      UMA VISÃO CORRETA DA LIDERANÇA DA IGREJA
Qual é a função ou a natureza da liderança da igreja? Muitos infelizmente se acham como homens de negócio, profissionais da mídia, ou promotores de eventos eclesiásticos, muitos querem transformar a igreja em um negócio, numa empresa e o pastor um executivo (executivo eclesiástico) que luta para se manter no negócio.
Ser ocupado tornou-se símbolo de status e sucesso, muitos, esquecem-se do diálogo de Jesus com Pedro: “Pedro tu me amas, ..., apascenta as minhas ovelhas, ..., pastoreia as minhas ovelhas”. Não se tem mais tempo de caminhar com o rebanho, visitar o rebanho, orar com o rebanho.
A liderança deve ajudar o crente desenvolver-se e aperfeiçoar-se para fazer a vontade de Deus.
CONCLUSÃO
Para que possamos desenvolver com fidelidade e eficácia o ministério que o Espírito Santo nos outorgou, não podemos nos esquecer dos fundamentos bíblicos inegociáveis e com certeza, um dia responderemos a Deus. Fraternalmente em Cristo. Pb. Gilson dos Santos.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – http://www.jamaisdesista.com.br
 

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.