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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mateus 27 1-66 - JESUS MORREU PARA NOS SALVAR.

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos na última parte de Mateus, a parte VII, veremos o capítulo 27.
VII. A PAIXÃO E A RESSURREIÇÃO (26.1-28.20).
Jesus passou por aflições, morreu como o Rei sofredor dos judeus, e foi exaltado na sua ressurreição como o vitorioso Rei. Jesus revelou-se a seus discípulos e os comissionou a espalharem o seu evangelho até aos confins da terra.
Tudo aconteceu tão de repentinamente... por 3 anos e meio, ou 1260 dias, Jesus andou com seus discípulos e realizou tantos feitos, curas, sinais, prodígios, falou tão profundamente e agora... preso! Amarraram-no! Os homens, nossas autoridades, amarraram a Jesus!
Judas não suportou o peso e quis se vingar de si mesmo dando fim a sua própria vida.
O remorso de Judas não foi o mesmo do que arrependimento (3.2). É possível que ele estivesse tentando forçar Jesus a demonstrar o seu poder e ficou frustrado quando as coisas aconteceram como aconteceram. Mesmo que esse fosse o motivo, ele foi motivado pela descrença, pela má vontade de fazer as coisas da maneira de Jesus e uma presunção de que ele sabia mais do que o Senhor.
O orgulho era tão forte naquele coração que diante do erro não pode aceitar o perdão que certamente Cristo lhe daria, antes optou pelo endurecimento de seu coração maligno.
Recorda-nos a BEG que eles, os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos – vs. 3 - não podem mostrar indiferença quanto à questão do sangue inocente pelo qual pagaram o preço. A tentativa deles de transferir a responsabilidade é quase tão efetiva quanto a de Pilatos no v. 24.
Como Judas tinha lançado as moedas no templo e saindo foi enforcar-se, os sacerdotes ajuntaram as moedas e raciocinaram que não deveriam colocar aquele dinheiro no templo, por isso que resolveram comprar o campo do Oleiro para cemitério de estrangeiros.
At 1.18 diz que Judas adquiriu o campo, precipitou-se de cabeça para baixo e as suas entranhas se derramaram. É possível que a palavra "enforcar' aqui signifique que ele foi empalado e que Mateus usa o termo mais geral "enforcado" para fazer o paralelo com Aitofel (2Sm 17.23).
Alternativamente, uma vez que o seu suicídio ocorreu num dia de festa e a semana seguinte era uma semana santa, o seu corpo deve ter sido deixado se decompondo por algum tempo, de modo que, quando ele caiu ou foi solto, o seu abdómen rompeu-se.
A diferença quanto a quem adquiriu o campo é facilmente harmonizada. Os sacerdotes comprariam o campo no nome de Judas uma vez que eles, como sacerdotes, não poderiam obter terras ou comprá-las para o templo.
A maior parte das palavras na citação (vs. 9-10) são de Zc 11.12-13, mas o conteúdo está também intimamente relacionado com Jr 19.1-13, que é uma profecia de julgamento para o derramamento de sangue inocente (Mt 27.4) que descreve Tofete como o "vale da Matança" (Jr 19.6), um local de sepultamento (ir 19.11).
Mateus revela nas ações de Judas e dos sacerdotes um cumprimento do julgamento das profecias de Zacarias e Jeremias, na medida em que a traição de Judas representa a traição do bom Pastor pela nação de Israel — especialmente a traição de sua liderança, que "entregou-o" (Mt 27.26; a mesma palavra grega é traduzida como "traição') para ser crucificado.
Essa traição por parte da nação é, por sua vez, a expressão máxima do padrão de apostasia, incredulidade e rejeição da afirmação da soberania de Deus que havia caracterizado Israel ao longo de sua história e era expressa nos dias de Jeremias e Zacarias.
Desse modo, o “Campo de Sangue" de Judas (vs. 8) também se coloca como uma advertência sobre a vinda do julgamento sobre a casa de Israel.
Dos versos de 11 a 24, Jesus se encontra diante de Pôncio Pilatos para ser interrogado por ele. O silêncio de Jesus – vs. 12 a 14 - cumpriu Is 53.7.
Pilatos ficou intrigado com Jesus e realmente teve medo dele, principalmente depois de sua mulher o advertir de que não mexesse com ele, pois era homem justo diante de Deus, conforme sonhou a noite toda com ele.
Até o povo que foi beneficiado pelos seus dons e visitado com seu poder agora estava contra Jesus e a sua opção era por outro Jesus. Dois Jesus estavam ali. Um deveria ser solto pelo governador. A multidão preferia o Jesus Barrabás do que o Jesus Cristo. Que seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos! (vs. 25). Esta foi a maldição lançada na escolha do Jesus errado!
Muitas vezes, esse versículo que fala dessa maldição tem sido lido como um julgamento antissemita da parte do autor de Mateus. Porém, totalmente à parte do fato de que Mateus estava registrando um incidente histórico, a denúncia de Israel pela sua culpa coletiva era alguma coisa que os profetas do Antigo Testamento falam com regularidade, e esses profetas judeus certamente não eram antissemitas. O julgamento é ético, não racial, e sempre permanece um remanescente fiel entre a nação infiel.
Pilatos estava querendo soltar a Jesus por causa do senso da justiça que estava sobre seus ombros no exercício de seu governo, mas o amor dos homens e a glória deles falou mais alto do que Deus e sua escolha foi abafada em sua consciência por um lavar de mãos diante de todos.
Diante do pedido do povo e do lavar de suas mãos, ele finalmente soltou a Barrabás e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
O açoite que era feito pelos romanos era incrivelmente cruel, com pontas de ossos presas num chicote multirretorcido. Muitas vezes, os homens morriam somente em decorrência do traumatismo dos açoites. Não conseguimos sequer começar a perceber o quanto foi terrível o sofrimento que Cristo suportou pelas nossas iniquidades 53.5; 1Pe 2.24).
Os soldados pareciam bestas selvagens e fizeram contra ele requintes de maldade e crueldade. Compare os vs. 27-31 com Is 53.3. Até o seu manto, provavelmente o manto de um soldado romano - Mateus descreve o manto como 'escarlate", apesar de Marcos e João chamarem de "púrpura" (Mc 15.20; Jo 19.2). E duvidoso que Mateus tenha mudado a cor para simbolizar o sangue e o sofrimento; muitas vezes, a diferenciação da cor é altamente subjetiva –, foi usado com a finalidade de zombar de Jesus.
Eles é que colocaram nele esse manto no lugar das suas vestes originais somente para zombar dele e depois de zombarem dele, tiraram o manto e recolocaram suas vestes originais – vs. 31. Foi nesse momento que o levaram para ser crucificado.
No caminho, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão que foi forçado a ajudar a Jesus a carregar a sua cruz.
A BEG comenta que a crucificação era um modo de execução lenta e inexplicavelmente agonizante. Provavelmente, os pulsos e não as palmas foram pregados e amarrados ao pedaço de madeira.
A força da gravidade tornava a respiração difícil e dolorosa, e esforços involuntários das pernas para diminuir a pressão aumentava grandemente a dor nos pés. Isso continuava até que a total exaustão resultava em asfixia. O processo da morte poderia demorar dias.
Foi num lugar chamado de Gólgota, Lugar da Caveira, que o crucificaram. Em determinado momento eles lhe deram para beber vinho misturado com fel – vs. 34. Pode se referir a qualquer das ervas amargas; Marcos menciona mirra (Mc 15.23).
A combinação de mirra com vinho é geralmente entendida por comentaristas modernos como sendo narcótica; tivesse sido esse o caso, Jesus teria recusado, uma vez que ele queria estar totalmente consciente.
Mas a oferta do vinho com fel não foi provavelmente um gesto de compaixão, mas um tormento adicional, como em SI 69.21, que é aqui cumprido. A sede de Jesus deveria ter sido muito grande, mas o fel teria tornado o vinho intragável.
Depois da crucificação de Jesus, lá estavam os soldados novamente se divertindo com as vestes que foram de Jesus, mas agora sobre o manto lançavam sorte – vs. 35. “Eles repartiram entre si as suas vestes.” Isso cumpriu SI 22.18, como é explicitado em Jo 19.23-24 e alguns manuscritos posteriores de Mateus. Por ali mesmo ficaram os soldados vigiando a crucificação.
O que foi figurativamente feito com Davi foi literalmente feito com Jesus. A crucificação de Jesus envolveu muitos cumprimentos literais assim como figurativos do Sl. 22.
Por cima de sua cabeça colocaram por escrito a acusação feita contra ele – vs. 37. A placa acima da cabeça nomeava o crime. Pilatos estava pretendendo insultar os líderes judeus, mas a ironia de sua verdade ficou evidente para a igreja primitiva.
Jesus fora crucificado entre dois ladrões – vs. 38. Compare com Is 53.12. O termo traduzido ladrões" é a palavra que Josefo usou para os insurrecionistas. Normalmente, os ladrões não eram crucificados. Talvez esses dois pertencessem ao bando de Barrabás (cf. Mc 15.7).
Todos à sua volta estavam ali zombando dele e o desafiando a descer da cruz uma vez que era ele que dizia que destruiria o templo e o reedificaria em três dias. A zombaria da multidão ("se és Filho de Deus”) imita Satanás (4.3.6).
Observe a ironia – nos chama a atenção a BEG. Por não ter descido da cruz, Jesus estava destruindo o templo (seu corpo, mas também o templo literal; cf. v. 51) e reconstruindo-o em três dias (seu corpo físico e seu corpo metafórico, a igreja).
Da mesma forma, os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos zombavam dele, dizendo: "Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora (um cumprimento de SI 22), se dele tem compaixão, pois disse: ‘Sou o Filho de Deus!" Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele. (41-44).
O objetivo das portas do inferno, que nunca prevalecerão contra a igreja, contra o seu templo, era fazer com que Jesus descesse da cruz. Do meio-dia até às 15h, a terra se encheu de trevas e já as 3h da tarde, Jesus bradou em aramaico "Eloí, Eloí, lamá sabactâni?" que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? "
Na maioria dos manuscritos Eli é o hebraico para "meu Deus" em vez de “Eloi” (aramaico), mas alguns dos melhores o traduzem como “Eloí" (como em Marcos).
O restante da lamentação é em aramaico. Se Jesus usou o hebraico “Eli", a confusão com Elias pode ser, de algum modo; mais compreensível.
O grito de abandono de Jesus “por que me desamparaste” foi um cumprimento de SI 22.1, mas também muito mais, refletiu a profundidade da angústia de Jesus quando ele enfrentou a agonia de Ser separado do seu pai.
Mais tarde, os apóstolos perceberam que Jesus estava enfrentando a maldição do julgamento de Deus do pecado - a total, furiosa e amedrontadora ira do Todo-Poderoso Deus. Isso foi o mais agonizante para Jesus, que havia desfrutado da mais íntima relação de amor com o Pai desde toda a eternidade.
Quando Jesus pronunciou essa expressão em aramaico, alguns ali pensaram que ele chamava por Elias. Foi nisso que um deles correu para molhar uma esponja embebida em vinagre e a colocou na ponta da lança para Jesus beber. No entanto, outros comentavam que era para deixa-lo quieto para ver se Elias viria mesmo. Esse foi outro cumprimento de SI 69.21 (Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre).
Mais uma vez Jesus deu outro brado em alta voz e nesse momento, entregou o seu espírito – vs. 50.
O véu que separava o lugar Santíssimo do resto do santuário, que simbolizava a natureza inacessível de Deus (Hb 9.8), foi rompido. A morte de Jesus foi o seu sacrifício no altar celestial (Hb 9.12,24-251, abrindo para nós o caminho para Deus (11b 10.19-20). O véu simbólico na Soja terrestre do tabernáculo celestial foi rasgado porque a verdadeira barreira espiritual havia sido removida. O céu havia sido aberto para um novo e real sacerdócio em Cristo (1 Pe 2.9). A expressão “de alto a baixo” implica uma ação divina. A morte de Jesus tornou o sistema cerimonial do Antigo Testamento obsoleto e destruiu o templo (veja Jo 2.19).
O rasgo do véu prenunciou a iminente destruição do templo terreno. Não somente foi o véu rasgado, mas a terra sacudida, pedras se quebraram e tumbas foram abertas. Tudo o que separava Deus de seu povo - até mesmo a morte - foi destruído pela morte de Jesus.
A ressurreição de "muitos corpos de santos", apesar de mencionada aqui para mostrar a ligação com o rasgo do véu, está materialmente relacionada com a ressurreição de Jesus (vs. 53).
Seria estranho para eles serem ressuscitados e então esperarem em suas tumbas até que Jesus fosse ressuscitado. Qualquer que tenha sido o caso, essa ressurreição foi um pré-cumprimento simbólico de Dn 12.2. Isso nos dá poucas informações para especularmos sobre quem eram essas pessoas ou se elas morreram novamente ou foram trasladadas.
Se o centurião e os soldados entenderam ou não o título messiânico contido no título Filho de Deus", suas palavras mostram que enquanto a maioria dos herdeiros naturais da aliança estava denegrindo o seu Messias, os gentios fizeram uma afirmação apropriada.
Ao final da tarde é que chegou um homem rico, de Arimatéia, chamado José, que se tornaria discípulo de Jesus, preocupado com o seu corpo e foi providenciar para ele uma sepultura digna. Somente Mateus nos informa que José era rico. A provisão de José de uma sepultura completou o cumprimento de Jesus com relação a Is 53.9.
Mateus inclui os fatos relatados dos vs. 62 a 66 como um pano de fundo para 28.11-15. Eles tiveram a preocupação de cuidarem do corpo de Jesus, guardando-o com toda segurança, porque havia sua promessa de que em três dias ele ressuscitaria.
Mt 27:1 Ao romper o dia,
todos os principais sacerdotes
e os anciãos do povo entraram em conselho
contra Jesus,
para o matarem;
Mt 27:2 e, amarrando-o,
levaram-no
e o entregaram ao governador Pilatos.
Mt 27:3 Então, Judas,
o que o traiu,
vendo que Jesus fora condenado,
tocado de remorso,
devolveu as trinta moedas de prata
aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
Mt 27:4 Pequei,
traindo sangue inocente.
Eles, porém, responderam:
Que nos importa?
Isso é contigo.
Mt 27:5 Então, Judas,
atirando para o santuário as moedas de prata,
retirou-se
e foi enforcar-se.
Mt 27:6 E os principais sacerdotes,
tomando as moedas, disseram:
Não é lícito deitá-las no cofre das ofertas,
porque é preço de sangue.
Mt 27:7 E, tendo deliberado,
compraram com elas o campo do oleiro,
para cemitério de forasteiros.
Mt 27:8 Por isso, aquele campo
tem sido chamado, até ao dia de hoje,
Campo de Sangue.
Mt 27:9 Então, se cumpriu o que foi dito
por intermédio do profeta Jeremias:
Tomaram as trinta moedas de prata,
preço em que foi estimado aquele
a quem alguns dos filhos
de Israel avaliaram;
Mt 27:10 e as deram pelo campo do oleiro,
assim como me ordenou o Senhor.
Mt 27:11 Jesus estava em pé ante o governador;
e este o interrogou, dizendo:
És tu o rei dos judeus?
Respondeu-lhe Jesus:
Tu o dizes.
Mt 27:12 E, sendo acusado
pelos principais sacerdotes e pelos anciãos,
nada respondeu.
Mt 27:13 Então, lhe perguntou Pilatos:
Não ouves quantas acusações te fazem?
Mt 27:14 Jesus não respondeu nem uma palavra,
vindo com isto a admirar-se grandemente o governador.
Mt 27:15 Ora, por ocasião da festa,
costumava o governador soltar ao povo um dos presos,
conforme eles quisessem.
Mt 27:16 Naquela ocasião,
tinham eles um preso muito conhecido,
chamado Barrabás.
Mt 27:17 Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos:
A quem quereis que eu vos solte,
a Barrabás
ou a Jesus, chamado Cristo?
Mt 27:18 Porque sabia que, por inveja,
o tinham entregado.
Mt 27:19 E, estando ele no tribunal,
sua mulher mandou dizer-lhe:
Não te envolvas com esse justo;
porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito.
Mt 27:20 Mas os principais sacerdotes
e os anciãos persuadiram o povo
a que pedisse Barrabás
e fizesse morrer Jesus.
Mt 27:21 De novo, perguntou-lhes o governador:
Qual dos dois quereis que eu vos solte?
Responderam eles:
Barrabás!
Mt 27:22 Replicou-lhes Pilatos:
Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?
Seja crucificado! Responderam todos.
Mt 27:23 Que mal fez ele? Perguntou Pilatos.
Porém cada vez clamavam mais:
Seja crucificado!
Mt 27:24 Vendo Pilatos
que nada conseguia, antes, pelo contrário,
aumentava o tumulto,
mandando vir água,
lavou as mãos perante o povo, dizendo:
Estou inocente do sangue deste [justo];
fique o caso convosco!
Mt 27:25 E o povo todo respondeu:
Caia sobre nós o seu sangue
e sobre nossos filhos!
Mt 27:26 Então, Pilatos lhes soltou Barrabás;
e, após haver açoitado a Jesus,
entregou-o para ser crucificado.
Mt 27:27 Logo a seguir,
os soldados do governador,
levando Jesus para o pretório,
reuniram em torno dele toda a coorte.
Mt 27:28 Despojando-o das vestes,
cobriram-no com um manto escarlate;
Mt 27:29 tecendo uma coroa de espinhos,
puseram-lha na cabeça
e, na mão direita,
um caniço;
e, ajoelhando-se diante dele,
o escarneciam, dizendo:
Salve, rei dos judeus!
Mt 27:30 E, cuspindo nele,
tomaram o caniço
e davam-lhe com ele na cabeça.
Mt 27:31 Depois de o terem escarnecido,
despiram-lhe o manto
e o vestiram com as suas próprias vestes.
Em seguida,
o levaram para ser crucificado.
Mt 27:32 Ao saírem,
encontraram um cireneu, chamado Simão,
a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz.
Mt 27:33 E, chegando a um lugar chamado Gólgota,
que significa Lugar da Caveira,
Mt 27:34 deram-lhe a beber vinho com fel;
mas ele, provando-o,
não o quis beber.
Mt 27:35 Depois de o crucificarem,
repartiram entre si as suas vestes,
tirando a sorte.
Mt 27:36 E, assentados ali,
o guardavam.
Mt 27:37 Por cima da sua cabeça
puseram escrita a sua acusação:
ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
Mt 27:38 E foram crucificados com ele
dois ladrões,
um à sua direita,
e outro à sua esquerda.
Mt 27:39 Os que iam passando
blasfemavam dele,
meneando a cabeça e dizendo:
Mt 27:40 Ó tu que destróis o santuário
e em três dias o reedificas!
Salva-te a ti mesmo,
se és Filho de Deus,
e desce da cruz!
Mt 27:41 De igual modo,
os principais sacerdotes,
com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:
Mt 27:42 Salvou os outros,
a si mesmo não pode salvar-se.
É rei de Israel!
Desça da cruz,
e creremos nele.
Mt 27:43 Confiou em Deus;
pois venha livrá-lo agora,
se, de fato, lhe quer bem; porque disse:
Sou Filho de Deus.
Mt 27:44 E os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões
que haviam sido crucificados com ele.
Mt 27:45 Desde a hora sexta até à hora nona,
houve trevas sobre toda a terra.
Mt 27:46 Por volta da hora nona,
clamou Jesus em alta voz, dizendo:
Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Mt 27:47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam:
Ele chama por Elias.
Mt 27:48 E, logo, um deles correu a buscar uma esponja
e, tendo-a embebido de vinagre
e colocado na ponta de um caniço,
deu-lhe a beber.
Mt 27:49 Os outros, porém, diziam:
Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo.
Mt 27:50 E Jesus,
clamando outra vez com grande voz,
entregou o espírito.
Mt 27:51 Eis que
o véu do santuário
se rasgou
em duas partes
de alto a baixo;
tremeu a terra,
fenderam-se as rochas;
Mt 27:52 abriram-se os sepulcros,
e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram;
Mt 27:53 e, saindo dos sepulcros
depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa
e apareceram a muitos.
Mt 27:54 O centurião e os que com ele guardavam a Jesus,
vendo o terremoto
e tudo o que se passava,
ficaram possuídos de grande temor e disseram:
Verdadeiramente este era Filho de Deus.
Mt 27:55 Estavam ali muitas mulheres,
observando de longe;
eram as que vinham seguindo a Jesus desde a Galiléia,
para o servirem;
Mt 27:56 entre elas estavam
Maria Madalena,
Maria, mãe de Tiago e de José,
e a mulher de Zebedeu.
Mt 27:57 Caindo a tarde,
veio um homem rico de Arimatéia,
chamado José,
que era também discípulo de Jesus.
Mt 27:58 Este foi ter com Pilatos
e lhe pediu o corpo de Jesus.
Então, Pilatos
mandou que lho fosse entregue.
Mt 27:59 E José,
tomando o corpo,
envolveu-o num pano limpo de linho
Mt 27:60 e o depositou no seu túmulo novo,
que fizera abrir na rocha;
e, rolando uma grande pedra
para a entrada do sepulcro,
se retirou.
Mt 27:61 Achavam-se ali,
sentadas em frente da sepultura,
Maria Madalena e a outra Maria.
Mt 27:62 No dia seguinte,
que é o dia depois da preparação,
reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus
e, dirigindo-se a Pilatos,
Mt 27:63 disseram-lhe:
Senhor,
lembramo-nos de que aquele embusteiro,
enquanto vivia, disse:
Depois de três dias ressuscitarei.
Mt 27:64 Ordena, pois,
que o sepulcro seja guardado com segurança
até ao terceiro dia,
para não suceder que, vindo os discípulos,
o roubem
e depois digam ao povo:
Ressuscitou dos mortos;
e será o último embuste
pior que o primeiro.
Mt 27:65 Disse-lhes Pilatos:
Aí tendes uma escolta;
ide e guardai o sepulcro
como bem vos parecer.
Mt 27:66 Indo eles,
montaram guarda ao sepulcro,
selando a pedra
e deixando ali a escolta.
Essa zombaria e provocação a Jesus pra fazer com que saísse da cruz, veio das mais profundas profundezas do inferno, mas o Senhor permaneceu firme e rendeu seu espírito, conforme as Escrituras. Ninguém poderia tirar-lhe a vida, ele a espontaneamente deu pela vida dos pecadores.
Morreu e foi sepultado depois de um julgamento vicioso e maligno. A natureza protestou. Os céus também. Somente o inferno estava em festa e bem assim todos os seus seguidores e participantes por causa do endurecimento de seus corações.
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.