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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Mateus 23.1-39 - OS SETE "AIs" DE JESUS

Estamos vendo o Evangelho de Mateus escrito com o propósito de inspirar os cristãos ao serviço grato e fiel de promover o reino de Deus ao apresentar Jesus como o tão esperado rei e apresentar o reino que ele trouxe como o cumprimento do plano da redenção de Deus. Estamos agora na parte VI, veremos o capítulo 23.
VI. AS MUDANÇAS DO REINO (19.1-25.46) - continuação.
As ações de Jesus, suas parábolas e respostas a desafios revelaram que o seu reino traz mudanças extraordinárias na crença e nas práticas do povo de Deus. Jesus condenou fortemente líderes religiosos de Israel por causa de sua hipocrisia e advertiu-os quanto ao julgamento divino.
Os caps. 19-25 focalizam essas mudanças ocasionadas pela vinda do reino em Cristo. O material foi também dividido em duas seções, seguindo a BEG: A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) – estamos vendo e B. Sermão: o julgamento do reino (24.1-25.46).
A. Narrativa: parábolas e "ais" (19.1-23.39) - continuação.
Como já dissemos, os caps. 19-23 registram a última viagem de Jesus para a Galileia e a sua entrada em Jerusalém antes da sua crucificação. Essa passagem enfatiza reações divergentes aos ensinos de Jesus - tanto aceitação quanto rejeição.
Jesus está criticando aqueles que são religiosos e atam fardos pesados aos fieis com obrigações e compromissos que o Senhor não pediu. Ele afirma que eles são falsos porque não vivem o que pregam, nem pregam o que vivem. Pelo teor dessas advertências, podemos reparar que Jesus estava indignado com tanta hipocrisia. Cuidado pastores!
Alguns consideram esse capítulo como um outro sermão (perfazendo o número total de seis em vez dos cinco que já falamos) ou como parte do sermão escatológico nos caps. 24-25.
Entretanto, conforme a BEG, o cap. 23 não termina com "Quando Jesus acabou de proferir estar palavras” - ou uma frase semelhante - que conclui os outros sermões (veja 7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1). Além disso, diferente dos outros sermões, a última parte desse sermão é dirigida aos inimigos de Jesus.
De preferência, o cap. 23 deveria ser visto como parte de uma narrativa, demonstrando a atividade profética de Jesus fazer advertências aos líderes infiéis de Israel (23.13). Ele está relacionado com o sermão seguinte, o qual nos dá a razão para a queda de Jerusalém, que é anunciada na linguagem de profecia de julgamento do Antigo Testamento.
Jesus está se dirigindo à multidão e também aos seus discípulos dizendo que eles (escribas e fariseus) haviam se apropriado da posição de autoridade de Moisés – vs. 2. No grego, "assentado no lugar de Moisés".
No entanto, o discurso deles não era condizente com a prática, pois diziam algo e faziam outra coisa. Eles eram hipócritas e não deveriam ser imitados em suas ações odiosas, feitas com uma única finalidade: impressionar o próximo, mas não andar reto diante de Deus.
Adoravam que as pessoas os chamassem de mestres, de guias e, futuramente, de pai, mas Jesus os advertiu dizendo que a ninguém sobre a terra deveriam chamar de vosso pai, obviamente não se referindo ao seu progenitor.
Os judeus não chamavam seus mestres que estavam vivos de "pai", mas se referiam aos mestres venerados de gerações mais antigas como "pais". Nenhum mestre terreno de nenhuma idade é o progenitor do verdadeiro entendimento espiritual; esse papel pertence somente ao próprio Deus.
Jesus concluiu seu raciocínio com a máxima de que quem quiser ser o maior, que seja, dentre eles, o menor, pois quem a si mesmo se exaltar, será humilhado, mas o que se humilhar, será exaltado – vs. 11 e 12.
Em seguida, Jesus proclama uma série de “Ais”, na verdade, aqui, sete deles. Lucas (Lc 11.37-54) registra uma proclamação anterior de seis "ais".
Essa série de sete 'ais' era um pronunciamento profético, pois envolvia a instauração de ação judicial por parte de Deus (a rib) contra o seu povo e o anúncio da realização iminente das maldições da aliança.
Compare com os 'ais' proclamados por Isaías (Is 5.8-23); com os cinco proclamados por Habacuque (Hc 2.6.20); e outros por Isaías, Jeremias, Ezequiel e outros profetas menores.
Esses oráculos não são vingativos, mas originaram-se da preocupação de Deus pelo seu povo e do seu desejo de que eles se arrependam (cf. vs. 37-39).
O primeiro “Ai”, como os demais, estava direcionado aos hipócritas - escribas e fariseus -, que gostavam de se sentar na cadeira de Moisés, mas que fechavam o reino a quem queria entrar, principalmente, ao afastar as pessoas de Cristo e de sua justiça. Os discípulos deveriam fazer o contrário, pelo uso das chaves do evangelho (veja 16.19).
O segundo “Ai” era porque eles devoram as casas das viúvas e, para disfarçar, faziam longas orações. Por isso, seriam castigados mais severamente.
O terceiro “Ai” era porque percorriam terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguiam, o tornavam duas vezes mais filho do inferno do que eles. Os prosélitos ao farisaísmo (não somente judaísmo) eram convertidos ao legalismo e, desse modo, impedidos de receber a justiça que é pela fé.
O terceiro “Ai” era porque diziam ‘Se alguém jurar pelo santuário, isto nada significa; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, está obrigado por seu juramento’. Compare com 5.33-37. O casuísmo do juramento se assemelha a crianças que juram enquanto cruzam seus dedos atrás das costas. Esse truque não torna uma promessa ou um juramento menos obrigatório aos olhos de Deus. Deus quer a verdade em todas as nossas palavras (5.37).
O quarto “Ai” era porque eles davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas tinham negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Eles deveriam praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Jesus os comparou a guias cegos que coavam o mosquito, mas que engoliam o camelo.
O menor dos animais impuros era o mosquito. Já o camelo era maior dos animais impuros. No aramaico, isso também envolve um jogo de palavras: “Você filtra um mosquito (qanla’), mas engole um camelo (gamla’)”.
O quinto “Ai” era porque eles limpavam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estavam cheios de ganância e cobiça.
O sexto “Ai” era porque eles eram como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estavam cheios de ossos e de todo tipo de imundície, ou seja, pareciam justos ao povo, mas por dentro estavam cheios de hipocrisia e maldade.
Por fim, o sétimo “Ai” era porque eles edificavam os túmulos dos profetas e adornavam os monumentos dos justos e se achavam melhores do que seus pais, pois se tivessem vivido naquela época, seriam muito diferentes. No entanto, ao falarem dessa forma, condenavam-se a si mesmos.
Jesus conclui seus sete “Ais” aqui os chamando de serpentes, de raça de víboras. Como eles mesmos estavam enchendo a taça da ira de Deus com sua hipocrisia, mentira e engano, como poderiam escapar da condenação do inferno? – vs. 33.
Para provar o que Jesus disse, ele mesmo enviaria (compare com Lc 11.49, em que "Deus em sua sabedoria” (ou “a sabedoria de Deus”) envia. Jesus cumpre o papel dessa sabedoria), doravante, profetas, sábios e escribas e eles iriam fazer bem pior que os seus pais.
Ao perseguir os cristãos, os fariseus descrentes se identificariam com os seus antepassados assassinos. Observe que Jesus disse: "Zacarias,... a quem mataste” (ênfase acrescentada).
Jesus estava prevendo o que fariam e que isso os fariam participantes e sobre eles recairiam o sangue de todos os justos desde Abel até Zacarias.
Abel foi a primeira pessoa a ser morta por causa da justiça (Gn 4.8). A identificação de Zacarias é problemática, e todas as soluções sugeridas apresentam dificuldades.
As melhores possibilidades são, conforme a BEG:
(1)     O profeta Zacarias (Zc 1.1) que foi o 'filho de BarAquias", mas de cujo martírio não ternos conhecimento.
(2)     Zacarias filho de Baruque, que foi morto pelos zelotes e foi mencionado por Josefo (Guerras judaicas 4.334-44). Ele foi morto na área do templo, mas provavelmente não entre o santuário e o altar.
(3)     O filho de Joiada, o último mártir mencionado no Antigo Testamento de acordo com a organização da Bíblia dos hebreus (2Cr 24.20-22), que foi morto no pátio do templo por ordem de Joaz. Se não fosse pelas palavras "filho de BarAquias", essa última opção seria a mais provável, uma vez que a frase 'do justo Abel até... Zacarias se referiria ao primeiro e ao último mártires do cânon hebraico. É remotamente possível que as palavras “filho de Baraquias" seja uma inserção da parte dos copistas antigos (Lc 11.51 não as inclui) ou de que Joiada era, na verdade, o avô de Zacarias e que seu pai era um Baraquias não mencionado em Crónicas.
A punição que eles experimentaram foi provavelmente a destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C. (24.34).
Em seguida, por causa das palavras dos “Ais”, Jesus faz um lamento sobre Jerusalém. Compare com Dt 32.11; Sl 36.7: 91.4. Jesus se esforçou e quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas eles não quiseram. Portanto, doravante, as suas casas ficariam desertas – vs. 38.
Então ele declara que, desde aquele momento, não mais o veriam até que viessem a dizer ‘Bendito é o que vem em nome do Senhor’ – vs. 39. Ou seja, precisariam se arrepender e se voltar para Cristo para terem seus pecados perdoados e poderem ser aceitos como filhos de Deus, por meio do Cristo Jesus.
A BEG explica que isso está relacionado à segunda vinda (26.29,64). O Messias de Israel não será visto pela Israel não arrependida até que ele venha novamente em glória e toda língua o confesse como Senhor (Fp 2.10-11).
Mt 23:1 Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:
Mt 23:2 Na cadeira de Moisés,
se assentaram os escribas e os fariseus.
Mt 23:3 Fazei e guardai, pois,
tudo quanto eles vos disserem,
porém não os imiteis nas suas obras;
porque dizem
e não fazem.
Mt 23:4 Atam fardos pesados
[e difíceis de carregar]
e os põem sobre os ombros dos homens;
entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Mt 23:5 Praticam, porém, todas as suas obras
com o fim de serem vistos dos homens;
pois alargam os seus filactérios
e alongam as suas franjas.
Mt 23:6 Amam o primeiro lugar nos banquetes
e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
Mt 23:7 as saudações nas praças
e o serem chamados mestres pelos homens.
Mt 23:8 Vós, porém, não sereis chamados mestres,
porque um só é vosso Mestre,
e vós todos sois irmãos.
Mt 23:9 A ninguém sobre a terra chameis vosso pai;
porque só um é vosso Pai,
aquele que está nos céus.
Mt 23:10 Nem sereis chamados guias,
porque um só é vosso Guia, o Cristo.
Mt 23:11 Mas o maior dentre vós
será vosso servo.
Mt 23:12 Quem a si mesmo se exaltar
será humilhado;
e quem a si mesmo se humilhar
será exaltado.
Mt 23:13 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque fechais o reino dos céus diante dos homens;
pois vós não entrais,
nem deixais entrar os que estão entrando!
Mt 23:14 [Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque devorais as casas das viúvas
e, para o justificar,
fazeis longas orações;
por isso, sofrereis juízo muito mais severo!]
Mt 23:15 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque rodeais o mar e a terra
para fazer um prosélito;
e, uma vez feito,
o tornais filho do inferno
duas vezes mais do que vós!
Mt 23:16 Ai de vós,
guias cegos, que dizeis:
Quem jurar pelo santuário,
isso é nada;
mas, se alguém jurar pelo ouro do santuário,
fica obrigado pelo que jurou!
Mt 23:17 Insensatos e cegos!
Pois qual é maior:
o ouro ou o santuário que santifica o ouro?
Mt 23:18 E dizeis:
Quem jurar pelo altar,
isso é nada;
quem, porém, jurar pela oferta que está sobre o altar
fica obrigado pelo que jurou.
Mt 23:19 Cegos! Pois qual é maior:
a oferta ou o altar que santifica a oferta?
Mt 23:20 Portanto,
quem jurar pelo altar jura por ele
e por tudo o que sobre ele está.
Mt 23:21 Quem jurar pelo santuário jura por ele
e por aquele que nele habita;
Mt 23:22 e quem jurar pelo céu jura
pelo trono de Deus
e por aquele que no trono está sentado.
Mt 23:23 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque dais o dízimo
da hortelã, do endro e do cominho
e tendes negligenciado os preceitos
mais importantes da Lei:
a justiça,
a misericórdia
e a fé;
devíeis, porém, fazer estas coisas,
sem omitir aquelas!
Mt 23:24 Guias cegos,
que coais o mosquito
e engolis o camelo!
Mt 23:25 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque limpais o exterior do copo e do prato,
mas estes, por dentro,
estão cheios de rapina
e intemperança!
Mt 23:26 Fariseu cego,
limpa primeiro o interior do copo,
para que também o seu exterior fique limpo!
Mt 23:27 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque sois semelhantes aos sepulcros caiados,
que, por fora, se mostram belos,
mas interiormente estão cheios de ossos de mortos
e de toda imundícia!
Mt 23:28 Assim também vós exteriormente
pareceis justos aos homens,
mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia
e de iniqüidade.
Mt 23:29 Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas,
porque edificais os sepulcros dos profetas,
adornais os túmulos dos justos
Mt 23:30 e dizeis:
Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais,
não teríamos sido seus cúmplices
no sangue dos profetas!
Mt 23:31 Assim, contra vós mesmos,
testificais que sois filhos
dos que mataram os profetas.
Mt 23:32 Enchei vós, pois,
a medida de vossos pais.
Mt 23:33 Serpentes,
raça de víboras!
Como escapareis da condenação do inferno?
Mt 23:34 Por isso, eis que eu vos envio
profetas, sábios e escribas.
A uns matareis e crucificareis;
a outros açoitareis nas vossas sinagogas
e perseguireis de cidade em cidade;
Mt 23:35 para que sobre vós recaia
todo o sangue justo derramado sobre a terra,
desde o sangue do justo Abel
até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias,
a quem matastes entre o santuário e o altar.
Mt 23:36 Em verdade vos digo
que todas estas coisas hão de vir sobre a presente geração.
Mt 23:37 Jerusalém, Jerusalém,
que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados!
Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos,
como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas,
e vós não o quisestes!
Mt 23:38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
Mt 23:39 Declaro-vos, pois, que,
desde agora,
já não me vereis,
até que venhais a dizer:
Bendito o que vem em nome do Senhor!
Deus querendo salvar e enviar a salvação, mas o povo alheio a Deus fazendo coisas inconvenientes e se deixando levar por outras coisas. Misericórdias!
A seguir, medite no excelente e didático quadro temático da BEG sobre os partidos religiosos e políticos no ambiente do NT:
PARTIDOS RELIGIOSOS E POLÍTICOS NO NOVO TESTAMENTO[1]
FARISEUS:
Um dos principais grupos religiosos dos judeus eram os representantes mais rigorosos da espiritualidade judaica.
Com a sua insistência na observância estrita da Lei Mosaica e no respeito às tradições dos ''pais" (isto é, os antepassados), exerciam forte influência sobre o povo (Mt 9.11,14; 12.1-2; 15.1-2; 19.3; Lc 18.11.12; At 15.5).
Eles eram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47-48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50-51; 19.39-40).
Jesus reprovava o seu exagerado zelo ritual e o afã de satisfazer os mais insignificantes aspectos da letra da lei, que muitas vezes fazia com que eles esquecessem os valores do espírito que a anima (Mc 7.3-4,8-13).
O apóstolo Paulo foi criado como fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5-6) e foi aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).
SADUCEUS
Um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos judeus. Faziam parte desse partido os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência de Jerusalém (At 5.17) e representavam, de certo modo, a aristocracia de Israel.
Eles baseavam seus, ensinamentos principalmente nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não acreditavam na ressurreição, no juízo final ou na existência de anjos (Mt 22.23-33). Os saduceus não se davam bem com os fariseus (Mt 22.23-32; At 23.6-9), mas algumas vezes se juntaram a eles contra Jesus (Mt 16.1-4).
ESSÉNIOS
Grupo separatista nascido na época helenística, provavelmente originários dos fariseus. Eram rigorosos observadores da Lei; consideravam que o sacerdócio era corrupto e rechaçavam muitas práticas religiosas e o sistema sacrifical judaico.
Alguns moravam em cidades, mas a maioria vivia em comunidades, no deserto de En-Gedi. Os essênios não são mencionados na Bíblia.
ZELOTES
O nome significa “zeloso", "fanático". Tradicionalmente, tem sido considerado que os zelotes constituíam um grupo judaico nacionalista que se rebelou contra Roma. Eram conhecidos também como “cananeus" ou "nacionalistas".
Simão, um dos doze discípulos de Jesus, era chamado de “Zelote" (Lc 6.15). Os zelotes desempenharam um papel muito ativo na rebelião dos anos 66 a 70.
HERODIANOS
Judeus que preferiam ser governados por um descendente do rei Herodes, o Grande, em vez de um governador romano, como Pôncio Pilatos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).
O nome também podia se referir à pessoa que estavam a serviço de Herodes.
NICOLAÍTAS
Seguidores de uma seita herética que perturbavam as igrejas de Éfeso e de Pérgamo. Comiam alimentos sacrificados a idolos e entregavam-se aos prazeres carnais (Ap 2.6-15).
SAMARITANOS
Pessoas nascidas em Sarnaria, região que ficava entre a Judeia e a Galileia. Os samaritanos não reconheciam outra autoridade doutrinal além dos livros da Lei (o Pentateuco).
Por causa de tudo isso, os judeus não aceitaram como legitimo o culto dos samaritanos, que, para eles, eram praticamente pagãos.
Eles se negavam, portanto, a ter com os samaritanos qualquer tipo de relacionamento ou trato (Mt 10.5; Lc 9.52-53; 17.15-18; Jo 4.7-9,20; 8.48).
ESCRIBAS OU MESTRES DA LEI
Os escribas, mestres da Lei ou rabinos, formavam um grupo profissional e não um partido.
Não pertenciam, em geral, à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a gozar de elevada consideração como intérpretes das Escrituras e dirigentes do povo.
Esses homens esclareciam dúvidas sobre o que as Escrituras hebraicas querem dizer, citando opiniões dos famosos mestres judeus do passado (Mt 2.14; 5.20; 7.29; 15.1-2; 22.25; Mc 1.22; Lc 7.30: 10.25: 11.45-46,52; At 5.34).
A Deus toda glória! p/ pr. Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br


[1] Quadro Temático da BEG - Partidos religiosos e políticos no Novo Testamento – ref.: Mt 23.
...


2 comentários:

Só observando foram oito "ais" e não sete.

Maravilhoso ensinamento,Amado Irmão, que o nosso amado Pai conceda mais sabedoria ao Pastor Irmão.

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Fique à vontade para tecer seus comentários.
No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.