domingo, 5 de outubro de 2014
domingo, outubro 05, 2014
Jamais Desista
II Crônicas 16:1-14 - ASA ADOECEU DOS PÉS, DESPREZOU DEUS E MORREU
PARTE III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A
28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá
– 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido
compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1.
O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 -
14:1a) – já vimos. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14) – estamos vendo. 4. O
reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão,
como teremos a oportunidade de verificar:
·
O
foco sobre a separação do Reino do Norte.
·
As
narrativas de batalhas.
·
As
reações à palavra de Deus.
3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14) - continuação.
O relato do reinado de Asa é, como já
dissemos, consideravelmente mais extenso do que o texto encontrado de seu texto
paralelo em 1 Rs 15.9-24. Conforme BEG, segue fielmente o relato positivo de
Reis em vários pontos (cf: I Rs 15:11-12 com II Cr 14:2-3; I Rs 15:13-16 com II
Cr 15:16-19; I Rs 15:17-22 com II Cr
16:1-6; I Rs 15:23-24 com II Cr 16:11-17:1).
Podemos dividir o reinado de Asa (14.1b –
16:14), texto paralelo em I Re 15:9-24, da seguinte maneira:
a.
O início do reinado de Asa (14.1b).
b.
Asa sob a bênção divina (14.2-15.19).
(1) Os primeiros
anos de Asa: reforma e bênçãos (14.2-7).
(2) A vitória de
Asa, aprovação profética e obediência (14.8-15.19).
(a) A vitória de Asa
no conflito (14.8-15).
(b) A aprovação
profética e a obediência de Asa (15.1-19).
c.
Asa sob julgamento divino (16.1-12).
(1) O fracasso de
Asa, desaprovação profética e desobediência (16.1-10).
(2) Os últimos anos
de Asa: julgamento (16.11-12).
d.
O final do reinado de Asa (16.13-14).
(c) Asa sob julgamento divino (16.1-12).
Contrastando com os capítulos anteriores,
aqui Asa foi derrotado no conflito, recebeu a repreensão de um profeta e se
recusou a obedecer – vs 1 ao 10. Assim, seus últimos anos transcorreram sob o
julgamento de Deus –vs 11 e 12.
Encontramos os seguintes textos paralelos do
capítulo 16 em Reis. Asa fazendo alianças com o rei da Síria – vs 1 ao 6, com
texto paralelo em I Rs 15:16-22 e a morte de Asa, vs 11 ao 14, com texto
paralelo em I Rs 15:23 a 34.
(1) O fracasso de Asa, desaprovação profética e desobediência
(16.1-10).
A batalha de Asa contra Baasa de Israel
marcou o início de sua queda. Asa em Judá e Baasa em Israel viveram em guerra
também todo o tempo. Asa buscou ajuda de Ben-Hadade da Síria. Esses acontecimentos
contrastam nitidamente com a batalha de Asa com Zerá, durante a qual Asa
confiou no Senhor.
Era o terceiro ano do reinado de Asa em
Judá quando Baasa começou a reinar. Ele cumpriu a profecia do profeta Aías ao
exterminar toda a casa de Jeroboão.
Baasa em uma de suas subidas contra Judá,
edificou a Ramá, cidade estratégica próxima de Jerusalém que limitaria o acesso
mesmo de Judá. Isso se tornou uma ameaça grave que obrigou Asa a negociar com
Bem-Hadade e por ouro e prata tirados indevidamente do templo comprou sua
traição.
Bem-Hadade que estava aliado com Baasa, por
causa desse ouro e prata, passou a se aliançar com Asa e os judeus. Para ele,
arameu, também foi ótimo no ponto de vista comercial e militar, pois recebeu
espólios de Judá e território em Israel
e todo o distrito de Quinerete, com toda terra de Naftali.
Baasa teve de abandonar os seus projetos e
todo material empregado na construção daquelas cidades foram capturados por Asa
para edificação de outras cidades, como Geba de Benjamim e Mispa.
(2) Os últimos anos de Asa:
julgamento (16.11-12).
Asa que tinha começado tão bem, acabou
muito mal. Ele, progressivamente,
continuou a se afastar do Senhor e a confiar na força humana. Em sua velhice,
padeceu dos pés, buscou a ajuda da medicina e dos homens e se esqueceu de Deus.
É possível que os médicos dessa época invocassem poderes mágicos proibidos por Deus.
Não se trata de uma visão preconceituosa
contra a medicina como se esta fosse ou pudesse ser oposta a Deus. De forma
alguma, Deus tanto pode usar meios mediatos como imediatos para curar alguém.
Sobre isso, irei me valer aqui, logo abaixo
de um texto do Rev. André Morais que nos ajudará a entender os milagres e o uso
da medicina quando for o caso.
Cristo:
O Senhor do Mediato e do Imediato - João 9.6-7.
Quantas curas Jesus realizou ao longo de seu
ministério? Não se pode obter tal resposta com precisão, haja vista que as
próprias Escrituras admitem que "nem no mundo inteiro caberiam os livros
que seriam escritos" (Jo 21.25), caso os Evangelhos visassem fornecer uma
biografia completa da vida de Cristo.
Entretanto, mesmo que os milagres de Cristo tenham
ocorrido numa quantidade maior do que está registrado nos Evangelhos, todos os
grandes feitos por ele realizados parecem se encaixar em uma de duas formas.
Ou seja, os milagres de Cristo Jesus foram MEDIATOS
(utilização de meios) ou IMEDIATOS (sem meio algum).
Assim, fazendo um rápido exercício de memória, não é
difícil nos lembrarmos de algumas ações extraordinárias de Jesus, ao operar
milagres os quais realizou de forma IMEDIATA:
A cura de um leproso (Mt 8.2-3); A cura do cego
Bartimeu (Mc 10.51-52); A cura do servo do centurião (Mt 8.13).
Então, ao mensurarmos o texto de João 9.6-7, sem
dificuldades percebemos que esse milagre de Cristo tem uma peculiaridade
interessante, afinal, é notório que o mesmo não se encaixa na categoria dos
milagres que verificamos há pouco.
E isso é óbvio porque nessa cura Jesus de Nazaré se
utiliza de MEIOS para promover a saúde visual desse cego de nascença. Porquanto
Jesus Cristo não precisasse, como já verificamos nas outras passagens, o texto
afirma que ele cuspiu no chão. Então, fez uma pequena quantidade de lama
misturando saliva com terra. Em seguida, aplica essa lama aos olhos do cego.
Por fim, manda que ele vá lavar-se num tanque chamado Siloé. Após esse
processo, o cego passa a enxergar.
No entanto, nada disso seria necessário. Bastava uma
única palavra e aquele cego voltaria a ver perfeitamente. Contudo, Cristo
resolveu curar esse cego de forma MEDIATA.
Ele se utilizou de meios para fazer um grandioso
milagre acontecer. Um outro evento que reforça essa perspectiva mediata da ação
milagrosa de Jesus, está registrado em Mc 8.22-26.
Diferentemente de cuspir no chão, nessa passagem
notamos que o Senhor passa sua saliva aos olhos do cego. E, além de utilizar da
saliva como meio, a cura ainda acontece em etapas, afinal, após a aplicação da
saliva e imposição de mãos, o cego ainda não vê com nitidez. Somente depois de
uma segunda colocação das mãos sobre os olhos é que o que era cego passa a ver
com clareza.
Portanto, o que tudo isso tem a nos dizer é o
seguinte: a graça de Cristo é, de fato, multiforme!
Não é possível determinar formas exatas ou específicas
de como o Senhor Jesus realizará os milagres que desejar fazer! Ele é livre
para fazer como lhe apraz! Assim, Cristo pode realizar feitos extraordinários,
sobrenaturais e imediatos.
Apenas dizendo uma única palavra, prodígios
miraculosos podem se realizar instantaneamente. Todavia, Cristo pode realizar a
mesma natureza milagrosa de prodígios maravilhosos, se utilizando de elementos
ordinários, naturais e mediatos, tais como saliva, terra e água. Coisas simples
e presentes no cotidiano da vida de qualquer pessoa.
Além disso, Jesus não utiliza somente coisas como
forma MEDIATA de executar milagres. Ele também usa pessoas! Por meio do crente
e da oração em fé, maravilhas da parte de Cristo podem acontecer (Tg 5.14-15).
Então, não se pode desprezar, por exemplo, um
tratamento médico como um meio de genuíno milagre. O Senhor deseja manifestar
sua bênção por meio da atuação de profissionais de saúde, por meio da
ministração de medicamentos, por meio da estrutura de um hospital, por meio de
um procedimento cirúrgico, enfim, todos esses meios não diminuirão o milagre, afinal,
os meios não são capazes por si próprios de realizar aquilo que só o poder de
Cristo Jesus é capaz de executar.
A cura sempre terá como origem o poder de Cristo,
ainda que seja através de tantos meios quantos ele quiser usar. (Rev. André Morais).
Não tendo conseguido a cura, veio a falecer
e foi sepultado. Josafá, seu filho, reinou em seu lugar.
d. O final do reinado de Asa (16.13-14).
O resumo de todo relato dos reis tanto de
Israel quando de Judá, ao final, será se andaram nos retos caminhos do Senhor e
fizeram o bem ou se andaram desviados do Senhor e fizeram o que era mal aos
olhos do Deus de Israel.
O modelo de comparação para o bem,
geralmente é o rei Davi, com a exceção do que fizera no caso de Bate-Seba e
Urias. Jeroboão, logo começou a ser usado como referência negativa. Quanto a
Saul, nem se tem notícia de se quer tenha existido!
Apesar de tudo, Asa foi sepultado com
honras, como era apropriado a um filho de Davi.
II Cr 16:1 No trigésimo sexto ano do
reinado de Asa,
Baasa,
rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá,
para
não deixar ninguém sair, nem chegar a Asa, rei de Judá.
II
Cr 16:2 Então Asa tirou a prata e o ouro dos tesouros
da
casa do SENHOR, e da casa do rei; e enviou servos
a
Ben-Hadade, rei da Síria,
que
habitava em Damasco, dizendo:
II
Cr 16:3 Acordo há entre mim e ti,
como
houve entre meu pai e o teu;
eis
que te envio prata e ouro;
vai,
pois, e anula o teu acordo com Baasa,
rei
de Israel, para que se retire
de
sobre mim.
II
Cr 16:4 E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa,
e
enviou os capitães dos seus exércitos,
contra
as cidades de Israel, e eles feriram a Ijom,
a
Dã, a Abel-Maim, e a todas as cidades-armazéns
de
Naftali.
II
Cr 16:5 E sucedeu que, ouvindo-o Baasa,
deixou
de edificar a Ramá, e não continuou a sua obra.
II
Cr 16:6 Então o rei Asa tomou a todo o Judá,
e
levaram as pedras de Ramá, e a sua madeira,
com
que Baasa edificara; e com elas edificou
a
Geba e a Mizpá.
II
Cr 16:7 Naquele mesmo tempo veio Hanani;
o
vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe:
Porquanto
confiaste no rei da Síria,
e
não confiaste no SENHOR teu Deus,
por
isso o exército do rei da Síria escapou da tua mão.
II
Cr 16:8 Porventura não foram os etíopes e os líbios
um
grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros?
Confiando
tu, porém, no SENHOR, ele os entregou nas
tuas mãos.
II
Cr 16:9 Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda
a
terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração
é
perfeito para com ele;
nisto,
pois, procedeste loucamente porque desde agora
haverá
guerras contra ti.
II
Cr 16:10 Porém Asa se indignou contra o vidente,
e
lançou-o na casa do tronco;
porque
estava enfurecido contra ele, por causa disto;
também
Asa, no mesmo tempo, oprimiu a alguns do povo.
II
Cr 16:11 E eis que os atos de Asa, tanto os primeiros,
como
os últimos, estão escritos no livro dos reis de Judá
e
Israel.
II
Cr 16:12 E, no ano trinta e nove do seu reinado,
Asa
caiu doente de seus pés,
a
sua doença era em extremo grave;
contudo,
na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR,
mas
antes os médicos.
II
Cr 16:13 E Asa dormiu com seus pais; e morreu no ano
quarenta
e um do seu reinado.
II
Cr 16:14 E o sepultaram no seu sepulcro, que tinha cavado para si
na
cidade de Davi, havendo-o deitado na cama,
que
se enchera de perfumes e especiarias
preparadas
segundo a arte dos perfumistas;
e,
destas coisas fizeram-lhe uma grande queima.
Como é triste nos afastarmos do Senhor! E pensar
que nossa vida aqui nessa terra é tão curta para nos apaixonarmos por ela a tal
ponto de nos esquecermos de Deus.
Não vale mesmo a pena rejeitar ao Senhor! Quem
somos nós para se lhe opor e ainda vencê-lo? Impossível! Logo, sejamos sensatos
e vamos nos arrepender e buscá-lo de todo nosso coração antes que seja
demasiadamente tarde para isso.
Asa, se esquecendo de Deus, buscou a
medicina por crer que sua cura estaria ali e morreu em sua loucura. Não era
preciso desprezar a medicina que Deus nos deixou, mas rejeitar a Deus é mesmo
um ato insano.
Deus nos cura tanto com medicina, como sem
medicina alguma! Quem anda com Deus, jamais abandonará a medicina porque
entende que ela vem de Deus e por Deus é sustentada por pura graça e misericórdia
divina.
...
6 comentários:
muito edificante! Amem...
Muito obrigado faz tempo que estou procurando está palavra!
Maravilhosa a explanação..Deus o abençoe!!
Maravilhosa a explanação..Deus o abençoe!!
Glorias ao nosso Deus,por essa mensagem;coerente esse texto em nos ensinar que,nossa vida, tudo que fazemos e devemos realizar seja para gloria de Deus...
muito boa explanação Glória a Deus!
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.