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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

II Crônicas 14:1-15 - O GOVERNO DE ASA SOB A BÊNÇÃO DIVINA

Nós estamos aqui, no capítulo 14, parte III.



PARTE III – O REINO DIVIDIDO – 10:1 A 28:27.
A. Julgamentos e bênçãos crescentes em Judá – 10:1 a 21:3.
A primeira fase do reino dividido compreenderá – e também será nossa divisão para nossas reflexões – 4 partes: 1. O reinado de Roboão (10:1 - 12:16) – já vimos. 2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a) – concluiremos agora. 3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14) – iniciaremos neste. 4. O reinado de Josafá (17:1 – 21:3).
Os temas comuns entre esses reinados serão, como teremos a oportunidade de verificar:
·         O foco sobre a separação do Reino do Norte.
·         As narrativas de batalhas.
·         As reações à palavra de Deus.
2. O reinado de Abias (13:1 - 14:1a).
A conclusão que ficou pendente foi, nessa parte “a” tão simplesmente a informação de que Abias descansou com seus pais e depois foi sepultado na Cidade de Davi.
Como já dissemos, era o décimo oitavo ano em Israel quando ocorreu a troca de rei em Judá, ou seja Abias no lugar de seu pai Roboão. Abias somente reinou por três anos em Israel e durante o seu reinado sempre esteve em guerra contra Jeroboão e, infelizmente, somente fez o que era mau aos olhos do Senhor. Jeroboão ainda ficou no poder por mais 4 anos, pegando assim os primeiros anos do reinado do filho de Abias, Asa.
3. O reinado de Asa (14:1b - 16:14).
O relato do reinado de Asa é consideravelmente mais extenso do que o texto encontrado de seu texto paralelo em 1 Rs 15.9-24. Conforme BEG, segue fielmente o relato positivo de Reis em vários pontos (cf: I Rs 15:11-12 com II Cr 14:2-3; I Rs 15:13-16 com II Cr 15:16-19;  I Rs 15:17-22 com II Cr 16:1-6; I Rs 15:23-24 com II Cr 16:11-17:1).
Podemos dividir o reinado de Asa (14.1b – 16:14), texto paralelo em I Re 15:9-24, da seguinte maneira:
a. O início do reinado de Asa (14.1b).
b. Asa sob a bênção divina (14.2-15.19).
(1) Os primeiros anos de Asa: reforma e bênçãos (14.2-7).
(2) A vitória de Asa, aprovação profética e obediência (14.8-15.19).
(a) A vitória de Asa no conflito (14.8-15).
(b) A aprovação profética e a obediência de Asa (15.1-19).
c. Asa sob julgamento divino (16.1-12).
(1) O fracasso de Asa, desaprovação profética e desobediência (16.1-10).
(2) Os últimos anos de Asa: julgamento (16.11-12).

d. O final do reinado de Asa (16.13-14).
A narrativa se concentra na resposta de Asa à instrução profética (15:8-19; 16:10-14), como fez anteriormente no relato do reinado de Roboão e contrasta os resultados de confiar em Deus com as consequências de depender do poder humano na batalha.
O cronista, conforme BEG, faz várias observações cronológicas sobre o reinado de Asa: dez anos de paz (v. 1 – vemos que a paz vem do Senhor. Ele é quem nos dá a paz, por isso devemos busca-la junto a ele), uma renovação da aliança no décimo quinto ano (15:10), paz até o trigésimo quinto ano (15:19), uma invasão no trigésimo sexto ano (16:1), enfermidade no trigésimo nono ano (16:12) e morte no quadragésimo primeiro ano do seu reinado (16:13).
De 14:2 a 15:19, veremos Asa sob a bênção divina. Esses capítulos tratam do período durante o qual Asa foi fiel a Deus, recebeu bênçãos (14.2-7) e foi recompensado com vitória ao responder de maneira apropriada ao profeta de Deus (14:8-15:19).
Asa começa a reinar em Judá e Jeroboão ainda era o rei de Israel e ali vai permanecer, como já vimos, mais quatro anos. No entanto, agora este rei vai permanecer no reinado por longos 41 anos, mais do que todos os reis até agora.
O cronista, aqui em II Crônicas, apresenta a paz no reinado de Asa – vs 6 - como uma bênção por causa de sua devoção e obediência a Deus. O tema da paz é essencial para os leitores pós-exílio que viviam sob a ameaça constante de conflitos.
A referência ao governo de Asa já não foi má, antes andou ele nos retos caminhos do Senhor e se interessou em governar Judá com justiça e temor a Deus, eliminando práticas abomináveis que eram praticadas à sua época como os prostitutos cultuais, os ídolos que fizeram seus pais e até Maaca, sua mãe, filha de Absalão, depôs de sua dignidade de rainha-mãe, porquanto tinha feito uma imagem sua de poste-ídolo.
Como rainha-mãe poderia ter exercido muitas influências no reinado de seu filho, como assim eram os costumes nas nações pagãs vizinhas.
Somente os altos não foram removidos. Esses altos ou poderia ser consagrados ao Senhor, ou aos deuses ou a ambos. Asa preferiu deixá-los para consagração ao Senhor, mas o perigo ali existia do povo se desviar.
No verso 9, começa a narrativa onde Asa vence a Zerá, o etíope.
O exército de Asa possuía um total de quinhentos e oitenta mil homens, enquanto o número de soldados do exército atacante (Zerá, o etíope, provavelmente, o general do Faraó Osorkon, segundo governante da vigésima segunda dinastia do Egito) era duas vezes maior (um exército de um milhão de homens e trezentos carros – vs 9).
Asa expressou a sua inadequação absoluta para a batalha contra Zerá. A confiança no poder do Senhor foi a chave para a vitória de Asa.
Asa foi vitorioso por causa de sua aprovação profética e de sua obediência (obediência, o passaporte da honra!) lhe garantiram o seu sucesso, principalmente por ter ele buscado ao Senhor.
Durante a batalha contra Zerá, Asa se mostrou fiel e obteve grande vitória e bênção. Quando Zerá atacou, Asa buscou ao Senhor e obteve vitória. Essa batalha contrasta claramente com a batalha posterior de Asa contra Baasa (16:1-6) e apresenta um exemplo de Deus respondendo à oração de dedicação do templo feita por Salomão.
Asa em Judá e Baasa em Israel viveram em guerra também todo o tempo.
Baasa em uma de suas subidas contra Judá, edificou a Ramá, cidade estratégica próxima de Jerusalém que limitaria o acesso mesmo de Judá. Isso se tornou uma ameaça grave que obrigou Asa a negociar com Bem-Hadade e por ouro e prata tirados indevidamente do templo comprou sua traição.
Bem-Hadade que estava aliado com Baasa, por causa desse ouro e prata, passou a se aliançar com Asa e os judeus. Para ele, arameu, também foi ótimo no ponto de vista comercial e militar, pois recebeu espólios de Judá e território em Israel  e todo o distrito de Quinerete, com toda terra de Naftali.
Baasa teve de abandonar os seus projetos e todo material empregado na construção daquelas cidades foram capturados por Asa para edificação de outras cidades, como Geba de Benjamim e Mispa.
II Cr 14:1 E Abias dormiu com seus pais,
                e o sepultaram na cidade de Davi,
                               e Asa, seu filho, reinou em seu lugar;
                                               nos seus dias esteve a terra em paz dez anos.
                II Cr 14:2 E Asa fez o que era bom e reto
                               aos olhos do SENHOR seu Deus.
                II Cr 14:3 Porque tirou os altares dos deuses estranhos, e os altos;
                               e quebrou as imagens, e cortou os bosques.
                II Cr 14:4 E mandou a Judá que buscasse ao SENHOR Deus
                               de seus pais, e que observasse a lei e o mandamento.
                II Cr 14:5 Também tirou de todas as cidades de Judá os altos
                               e as imagens; e sob ele o reino esteve em paz.
                II Cr 14:6 E edificou cidades fortificadas em Judá;
                               porque a terra estava quieta, e não havia guerra contra ele
                                               naqueles anos; porquanto o SENHOR
                                                               lhe dera repouso.
                II Cr 14:7 Disse, pois, a Judá:
                               Edifiquemos estas cidades, e cerquemo-las de muros e torres,
                                               portas e ferrolhos, enquanto a terra ainda é nossa,
                                                               pois buscamos ao SENHOR nosso Deus;
                                               buscamo-lo, e deu-nos repouso de todos os lados.
                                                               Edificaram, pois, e prosperaram.
                II Cr 14:8 Tinha Asa um exército de trezentos mil de Judá,
                               que traziam pavês e lança; e duzentos e oitenta mil
                               de Benjamim, que traziam escudo e atiravam com arco;
                                               todos estes eram homens valentes.
                II Cr 14:9 E Zerá, o etíope, saiu contra eles,
                               com um exército de um milhão e com trezentos carros,
                                               e chegou até Maressa.
                II Cr 14:10 Então Asa saiu contra ele; e ordenaram a batalha no vale
                               de Zefatá, junto a Maressa.
                II Cr 14:11 E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse:
                               SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso
                                               quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR
                                                               nosso Deus, porque em ti confiamos,
                                               e no teu nome viemos contra esta multidão.
                               SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti
                                               o homem.
                II Cr 14:12 E o SENHOR feriu os etíopes diante de Asa
                               e diante de Judá; e os etíopes fugiram.
                II Cr 14:13 E Asa, e o povo que estava com ele os perseguiram
                               até Gerar, e caíram tantos dos etíopes, que já não havia neles
                                               resistência alguma; porque foram destruídos diante
                                                               do SENHOR, e diante do seu exército;
                                                                              e levaram dali mui grande despojo.
                               II Cr 14:14 E feriram todas as cidades nos arredores de
                                               Gerar, porque o terror do SENHOR veio sobre elas;
                               e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita
                                               presa. II Cr 14:15 Também feriram as malhadas do
                                                               gado; e levaram ovelhas em abundância,
                                                               e camelos, e voltaram para Jerusalém.
É dito aqui que Asa feriu todas as cidades nos arredores de Gerar porque o terror do Senhor veio sobre elas.
Em sua velhice, padeceu dos pés e foi sepultado. Josafá, seu filho, reinou em seu lugar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br
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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.