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sábado, 5 de março de 2011

Faltam 783 dias para 26/04/13 (Inicio: 31/07/10).

TEMA: A minha cura é Jesus. A minha pregação é Jesus 6.


Dando continuidade ao nosso estudo dos documentos históricos, por exemplo, O Cânone de Dort - 1618-1619, hoje publicaremos o restante do capítulo 5, REJEIÇÃO DOS ERROS, sobre a perseverança dos santos. A intenção é a de análise e estudo.

 

A todos um excelente dia. Cuidado queridos com o carnaval. O corpo que está no domínio de vocês, por hora, não vos pertencem, mas àquele que tudo criou e com relação ao seu uso, tereis de dar contas ao Papai do céu que não nos têm por inocentes. Você já sabe disso, logo meu filho, ouvi a palavra do Senhor e a Ele obedecei para que bem vos vá tanto a ti como a tua alma.

 

Mais uma vez, repito que meu compromisso é com a verdade, a verdade de Deus. A verdade que não pode ser negociada nem chantagiada. A verdade que Pilatos rejeitou. Continuo crendo que Deus é 100% soberano e o  homem é 100% responsável, ao mesmo tempo. Será que não poderíamos aplicar o mesmo princípio com relação a algumas crenças?

 

Hoje, darei uma escapadinha para junto com esposa e filha passarmos um dia acampados, longe da cidade, junto com amigos, falando das coisas do Reino de Deus. Iremos para o Bregildo, aqui bem pertinho. Amanhã, estaremos no culto à noite, buscando ao Senhor.

 

Vejamos o que diz o documento que iremos analisar. Ele é um pouco grande, mas vale a pena estudá-lo. Boa leitura:

 

REJEIÇÃO DE ERROS

 

Tendo explicado a doutrina ortodoxa, o Sínodo rejeita os seguintes erros:

 

Erro 1   A perseverança dos verdadeiros crentes não é resultado da eleição ou um dom de Deus obtido pela morte de Cristo. É uma condição da nova aliança, que o homem deve cumprir pela sua livre vontade antes da assim chamada eleição decisiva e justifícação.

Refutação   A Escritura Sagrada testifica que a perseverança provém da eleição e é dada aos eleitos pelo poder da morte, ressurreição e intercessão de Cristo: a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos... (Rm 11.7). Também: Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também interce-de por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? (Rm 8.32, 35).

 

Erro 2   Deus de fato provê os crentes de suficientes forças para perseverar e está pronto para preservar tais forças neles, se estes cumprirem seu dever; mas ainda que todas estas coisas te-nham sido estabelecidas como necessárias para perseverar na fé e que Deus as use para preser-var a fé, ainda assim dependerá da vontade humana perseverar ou não.

Refutação   Esta idéia é abertamente pelagiana*. Enquanto deseja libertar o homem, o faz usur-pador da honra de Deus. Combate o consenso geral da doutrina evangélica que retira do homem todo motivo de orgulho e atribui todo louvor por este benefício somente à graça de Deus.

É também contrário ao apóstolo que declara: ...o qual também vos confirmará até.ao fim, para ser-des irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Cor 1.8).

 

Erro 3   Crentes verdadeiramente regenerados não só podem perder completa e definitivamente a fé justificadora, a graça e a salvação, mas de fato as perdem freqüentemente e assim se perdem eternamente.

Refutação   Esta opinião invalida a graça, a justificação, a regeneração e contínua preservação por Cristo. Ela écontrária às palavras expressas do apóstolo Paulo: Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira (Rm 5.8,9).

É contrária ao apóstolo João: Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prático do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando porque é nasci-do de Deus (1 Jo 3.9). Também é contrária às palavras de Jesus Cristo: Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar (Jo 10.28, 29).

 

Erro 4   Verdadeiros crentes regenerados podem cometer o pecado que leva à morte, ou o pecado contra o Espírito Santo. 

Refutação   Após o apóstolo João ter falado no 59 capítulo de

sua primeira carta, versos 16 e 17, sobre aqueles que pecam para a morte e de ter proibido de orar por eles, logo acrescenta no verso 18:

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado, antes, aquele que nasceu de Deus o guarda, e o maligno não o toca.

 

Erro 5   Sem uma revelação especial não podemos ter nesta vida nenhuma certeza da perseve-rança futura.

Refutação   Por tal doutrina o seguro consolo dos crentes verdadeiros nesta vida é tirado, e as dúvidas dos seguidores do papa são novamente introduzidas na igreja. As Escrituras Sagradas, entretanto, sempre deduzem esta segurança, não a partir de uma revelação especial e extraordiná-ria, mas a partir das marcas dos Mos de Deus e das promessas mui firmes dele. Especialmente o apóstolo Paulo ensina isto:   nem qualquer outra criatura poderá separar nos do amor de Deus que há em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8:39). E João escreve: E aquele que guarda os seus man-damentos permanece em Deus, e Deus nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu (1 Jo 3.24).

 

Erro 6   Por sua própria natureza a doutrina da certeza da perseverança e da salvação causa falsa segurança e prejudica a piedade, os bons costumes, orações e outros santos exercícios. Ao con-trário, é louvável duvidar desta certeza.

Refutação   Esta falsa doutrina ignora o efetivo poder da graça de Deus e a atuação do Santo Espírito, que habita em nós. Contradiz o apóstolo João que, em palavras explícitas, ensina o con-trário: Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro (1 Jo 12,3). Ainda mais, ela é refutada pelos exemplos dos santos tanto no Antigo como no Novo Testamento que, não obstante estarem certos de sua perseverança e salvação, continuaram em oração e outros exercícios de piedade.

 

Erro 7   A fé daqueles que crêem apenas por um tempo não é diferente da fé justificadora e salva-dora, a não ser com respeito à sua duração.

Refutação   Em Mateus 13.20 23 e Lucas 8.13 15 Cristo mesmo indica claramente, além da dura-ção, uma tríplice diferença entre os que crêem só por um tempo e os verdadeiros crentes. Ele de-clara que o primeiro recebe a semente em terra rochosa, mas o último em bom solo, ou seja, em bom coração; que o primeiro é sem raiz, mas o último tem firme raiz; que o primeiro não tem fruto, mas o último produz fruto em várias medidas, constante e perseverantemente.

 

Erro 8   Não é absurdo o fato de alguém, tendo perdido sua primeira regeneração, nascer de novo e mesmo freqüentemente nascer de novo.

Refutação   Esta doutrina nega que a semente de Deus, pela qual somos nascidos de novo, seja incorruptível. Isto écontrário ao testemunho do apóstolo Pedro: ... pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível... (lPe 1.23).

 

Erro 9   Cristo em lugar algum orou para que os crentes perseverassem infalivelmente na fé.

Refutação   Isto contradiz ao próprio Cristo, que disse: Eu, porém, roguei por ti (Pedro) para que a tua fé não desfaleça (Lc 22.32). Também contradiz o apóstolo João que declara que Cristo não orava somente pelos apóstolos, mas também por todos aque~ les que viessem a crer por meio da palavra deles: Pai Santo, guar  da os em teu nome, que me deste... Não peço que os tires do mundo; e sim, que os guardes do mal (Jo 17.11,15)."

 

A Deus toda a glória!

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.