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quarta-feira, 23 de março de 2011

Faltam 765 dias para 26/04/13

TEMA: UNIDADE 11 – Jo 17:19-23.

 

 “E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas, também por aqueles  que vierem a crer em mim por intermédio da sua palavra ; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido  a glória que me tens dado, para que sejam um como nos o somos; eu neles e tu em mim. A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade , para que o mundo conheça que tu me enviaste, e o amaste como tu também amaste a mim.” (Jo 17. 19-23)

 

Hoje irei aproveitar o comentário da Bíblia de Estudo de Genebra sobre Gálatas 6, cujo tema é A UNIÃO COM CRISTO: O QUE SIGNIFICA ESTAR "EM CRÍSTO"?.  Gostei da reflexão por causa de nosso tema ao qual estamos estudando a um tempinho.

 

A união com Cristo: O que significa estar "em Crísto"?

 

Uma das doutrinas mais citadas pelos escritores do Novo Testamento é a da união dos cristãos com Cristo. Ela está pressente na grande maioria das ocasiões em que são usadas expressões como "em Cristo", "em Jesus" e "nele". Em geral, a teologia reformada reconhece duas idéias centrais nessa união:

 

(1) os cristãos são unidos de modo místico e vital com Jesus, de modo que ele permanece nos cristãos e eles permanecem nele; e

 

(2) Jesus é o representante dos cristãos diante do Pai, especialmente em sua morte e ressurreição.

 

É comum falar da união vital entre Jesus e os cristãos como uma união mística, pois a Bíblia não define exatamente como ela ocorre ou quais são suas implicações. Não obstante, as Escrituras deixam claro que essa união envolve tanto o nosso corpo quanto o nosso espírito (1 Co 6.15-17).

 

Ela é a fonte de nossa vida espiritual e resultará, por fim, na ressurreição e glorificação do nosso corpo (Rm 8.9-11; Cl 3.3-4). Por meio dessa união, Cristo nos liberta do domínio do pecado sobre a nossa vida (Rm 6.3-11; Cl 5.24), nos capacita e impele a realizar boas obras (Jo 15.1-8) e mostra o seu próprio poder por nosso intermédio (2Co 13.3-6).

 

A união de Cristo com os cristãos é tão próxima que é possível dizer que os cristãos sofrem porque Jesus sofre (Rm 8.17; 2Co 1.5; Fp 3.10; Cl 1.24) — não se tratando apenas de Jesus sofrer ao ver as dificuldades do seu povo, mas também de seu povo suportar novas adversidades como uma extensão dos sofrimentos que sobrevieram primeiro a Jesus.

 

Desse modo, o consolo que Jesus experimenta também flui para os cristãos (2Co 1.4-5). Na verdade, uma vez que ele já deu início à era vindoura (veja o artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7) e já começou a desfrutar, em parte, as bênçãos dessa era (p. ex., a sua ressurreição em glória), os cristãos também podem participar parcialmente das bênçãos dessa era vindoura (2Co 5.17).

 

Uma vez que os cristãos são misticamente unidos com Cristo, compartilham não apenas suas experiências, mas sua própria identidade, de modo que o Pai olha para os cristãos como se fossem o próprio Cristo, atribuindo-lhes a posição e os direitos do Filho (Cl 3.26-29).

 

Por meio dessa identificação, Jesus também representa os cristãos. Eis alguns dos principais resultados dessa identificação:

 

(1) A morte de Jesus é imputada aos cristãos como se fosse sua própria morte; assim, eles cumpriram plenamente o requisito do castigo pelo pecado e jamais serão condenados (Rm 5.15-19; 6.3-11; 7.1-6; 8.1; 2Co 5.14).

 

(2) A ressurreição de Jesus garante a ressurreição futura de todos os que estão nele (Rm 6.3-11; 2Tm 2.11); ele se tornou merecedor de vida não apenas para si mesmo, mas para os seus.

 

(3) A ascensão de Jesus até a destra do Pai concede honra e segurança aos cristãos, e também autoridade (Ef 1.18-23; 2.6-7; Cl 3.1; cf. Rm 5.17; 2Tm 2.12).

 

(4) Até mesmo a predestinação dos cristãos à salvação depende dessa identificação e representação (Ef 1.4,11).

 

(5) Além disso, todas as outras bênçãos da aliança de Deus que Cristo herdou também pertencem aos cristãos — não apenas a vida eterna e o perdão, mas também consolo, alegria, intimidade, amor, riqueza e muitas outras dádivas eternas.

 

Cristo obteve todas essas bênçãos para si, mas pelo fato de os cristãos serem identificados com o Filho, ele as compartilha com eles (Gl 3.26-29).

 

Além dessas bênçãos decorrentes da união dos cristãos com Cristo, também somos unidos misticamente uns com os outros nele (Rm 12.5; Cl 3.26-28; Ef 4.25). Por esse motivo, compartilhamos as alegrias e dores uns dos outros (1 Co 12.26).

 

Ademais, não obstante os nossos relacionamentos sociais uns com os outros segundo os padrões do mundo, temos a mesma dignidade diante em Cristo (2Co 5.14-16; Gl 3.28; Cl 3.11) e devemos tratar uns aos outros de acordo com essa verdade, com toda paciência e amor (1 Co 12.14-25; Cl 3.12-15).

 

Permitindo Deus, amanhã comentaremos algo sobre o comentário supra. Repito o que disse ontem: SANTIDADE + UNIDADE... sem santidade e sem unidade não há evangelização e portanto não há libertação de vidas.

 

A Deus toda a glória!

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No entanto, lembre-se de juntar Cl 3:17 com 1 Co 10:31 :
devemos tudo fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus! Deus o abençoe.