sexta-feira, 25 de março de 2016
sexta-feira, março 25, 2016
Jamais Desista
I João 4 1-21 - EXAMINAI OS ESPÍRITOS!
Como já dissemos, João, o apóstolo amado,
escreveu sua primeira epístola para alertar sobre os falsos mestres que ensinavam
que Cristo não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de
vida apropriado para os seguidores do Cristo encarnado. Estamos vendo o
capítulo 4/5.
Breve
síntese do capítulo 4.
João, o discípulo amado, está nos ensinado com paciência e mansidão nos
provando e demonstrando o amor de Deus por meio de seu Filho o qual ele enviou
para nossa salvação.
Não podemos simplesmente dar crédito a qualquer um espírito que nos
fala, mas temos de prová-los se eles provêm ou não de Deus e como os
provaremos? Por meio de seu Filho! Falar em Deus e em seus atributos, mas negar
o Filho não é fazer parte de Deus.
Não basta tão somente crer no Filho, mas confessar que este veio em
carne! Toda pregação que não conduz o ouvinte a Cristo não é pregação, mas um
discurso que pode ou não ser agradável, mas não é pregação, nem pode gerar
neles a salvação da vida dos homens.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes,
conforme ajuda da BEG:
IV. "CRISTO ERA CARNE" E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS (4.1-21).
Cristo era totalmente humano, e qualquer
pessoa que ensine algo diferente disso segue o espírito do anticristo. Deus
demonstrou maravilhoso amor por nós ao enviar o seu Filho para se tornar carne.
Nós temos de aprender a demonstrar o mesmo tipo de amor uns pelos outros.
Veremos dos vs. 1 ao 21que "Cristo era
carne" e as suas implicações morais. João voltou-se para mais uma
perspectiva doutrinária que havia perturbado os seus leitores. A proposta de
divisão da BEG foi em 4 seções (veremos todas agora): A. Discernindo os
espíritos (4.1-6); B. Vivendo a encarnação (4.7-12); C. Confiança na encarnação
(4.13-16a); e, D. Vivendo no amor de Deus (4.16b-21).
A. Discernindo os espíritos (4.1-6).
Como iremos discernir os espíritos, ou,
como lhes provaremos. A menção de João do Espírito Santo em 3.24 trouxe à mente
a obra de outros espíritos na igreja e o modo de distinguir aqueles associados
com o Espírito Santo daqueles associados com o espírito do anticristo.
João, carinhosamente chamando seus leitores
de amados, os exorta dizendo para que eles não cressem a todo espírito, mas,
antes, provassem se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas tinham
saído pelo mundo.
Essa prova consistia em conhecer, primeiro,
o Espírito de Deus. Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é
de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o
espírito do anticristo. Essa questão já tinha sido previamente avisada de que
esse espírito enganador viria e já, naquela época operava.
Nessa passagem – vs. 1 -, João mencionou
espíritos múltiplos. Ele provavelmente estava se referindo às forças
sobrenaturais (anjos e demônios) que influenciavam os mestres na igreja.
Ele queria que seus leitores testassem os
espíritos porque havia muitos falsos profetas (cf. 1Co 12.10; 2Ts 2:2). João
não via o problema do falso ensino como uma questão meramente humana.
Ele chamou a atenção para as influências
sobrenaturais nos mestres porque percebeu que a igreja está envolvida numa
guerra espiritual (Ef 6.10-11).
João escolheu a maneira mais ostensiva para
expressar a plena encarnação de Jesus ao empregar a palavra "carne",
um termo frequentemente associado no Novo Testamento com o mundo pecaminoso.
Jesus não era pecador, mas ele tornou parte
deste mundo pecaminoso. Embora existam outros critérios a serem considerados, a
questão-chave na situação de que João tratou era a perspectiva de um mestre e
seu espírito na encarnação de Cristo: somente o espírito que afirmava a
encarnação era proveniente de Deus.
João consola os seus leitores dizendo para
eles que eles eram de Deus e que, portanto, já tinham vencido o maligno, pois
muito maior era o que estava neles do que o que operava no mundo. João apontou
para o mundo em sua hostilidade contra Deus como impregnado pelos propósitos do
diabo e por essa razão em antítese aos propósitos de Deus (veja 2.15-17).
Sendo do mundo, falam e são plenamente
ouvidos, mas estão mesmo em grandes apuros, presos nas redes do diabo. Como
despertá-los? João declarou claramente que um sinal distintivo dos verdadeiros
cristãos é que eles se submetem aos ensinamentos dos apóstolos.
Na igreja primitiva, falsos mestres levavam
muitos a negar a autoridade dos apóstolos que haviam sido designados por Jesus.
Nos tempos modernos, ações semelhantes são propostas por aqueles que negam a
autoridade de todo o ensino dos apóstolos no Novo Testamento.
Seguir Cristo significa seguir os ensinos
das autoridades que ele designou sobre a igreja (veja 1Co 14.37). Esse é um dos
testes cruciais para distinguir a obra Espírito da verdade do espírito da
falsidade.
B. Vivendo a encarnação (4.7-12).
João, a partir do vs. 7, voltou-se
novamente para a sua principal preocupação moral nesse livro: amar uns aos
outros. Ele trabalhou o tema da verdade da encarnação para fornecer um modelo
de amor cristão.
Deus é amor – vs. 8; veja também 4.16. A principal preocupação de
João era que seus leitores entendessem que o ato de Deus de enviar seu
unigênito Filho ao mundo (4.9) foi a manifestação suprema do amor.
Esse ato demonstrou tão magnífico amor que
João era capaz de dizer que Deus é amor, e que o amor é uma parte tão integral
do seu ser que ele personifica essa qualidade.
Dois equívocos comuns a respeito desse
versículo – nos chama a atenção a BEG - devem ser distinguidos da intenção do
João.
(1)
João
não disse: "o amor é Deus" (ou seja, que amor e Deus são sinônimos ou
permutáveis em todos os aspectos).
(2)
Nem
disse: "Deus é somente amor" (ou seja, que todos os outros atributos
de Deus — tais como santidade, justiça, poder ou sabedoria — são
insignificantes, ou nulos ou subcategorias do seu amor).
Todavia, nós deixamos de entender o louvor
oferecido a Deus nessa afirmação a menos que vejamos que João estava dominado
pelo divino amor demonstrado na encarnação do Filho de Deus.
João argumentou que o amor humano diminui
em importância quando comparado ao amor que Deus demonstrou a nós e por nós. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a
Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos
nossos pecados – vs. 10.
A lógica de João é que se Deus assim nos
amou, devemos também amar-nos uns aos outros. O amor de Deus deveria
influenciar os cristãos a amarem-se mutuamente. Tanto amor foi demonstrado aos
cristãos que eles não devem hesitar em mostrar o amor pelos outros.
O Espírito de Deus, que é amor, vive no
interior dos cristãos. Como resultado, a vida dos cristãos deveria ser
caracterizada pelo amor às outras pessoas. Os cristãos amam porque indiretamente
quem os ama está dentro deles. Deus pode ser visto indiretamente no fruto do
amor que seu Espírito produz nos cristãos.
Ninguém jamais viu a Deus e, no entanto devemos
amá-lo acima de todas as coisas e como será esse amor se não demonstrarmos isso
com nossos irmãos feitos à sua imagem e à sua semelhança?
C. Confiança na encarnação (4.13-16a).
João garantiu aos seus leitores que eles
poderiam confiar no seu testemunho de que Jesus era realmente Deus em carne.
Nisto conhecemos que permanecemos nele e
ele em nós: em que ele nos deu de seu Espírito! Essa, provavelmente, é uma
referência a João e aos outros apóstolos, como em 4.14. João sabia que ele estava
em Cristo por causa das demonstrações do Espírito em sua vida.
O testemunho de João com respeito a Jesus
era certo porque ele havia visto Jesus durante o ministério terreno dele.
Jesus é o Filho de Deus! Pelo menos alguns
docetistas afirmavam que Cristo era o Filho de Deus, no entanto, eles não criam
que eles eram a mesma pessoa humana e divina ao mesmo tempo. Eles afirmavam que
Jesus era simplesmente um ser humano em quem Cristo, o Filho de Deus, habitou
temporariamente. A declaração de João nega claramente esse ensino.
São verdades claras nesses trechos (vs. 13
a 16a):
ü
Ele
nos deu do seu Espírito.
ü
João
tinha visto e testificado que o Pai o tinha enviado.
ü
Quem
confessa o Filho, tanto Deus, como seu Espírito permanecessem nele.
ü
Deus
é amor.
ü
Quem
permanece em amor, permanece em Deus e Deus nele.
D. Vivendo no amor de Deus (4.16b-21).
Dos vs. 16b ao 21, João vai falar do viver no
amor de Deus. O amor de Deus transforma aqueles nos quais o amor habita,
criando neles o amor por Deus e pelos outros.
Novamente João trabalha a ideia de que Deus
é amor! Com isso, João não quis dizer que qualquer pessoa que ame algo ou
alguém vive em Deus. João tinha em mente o tipo de amor que ele afirmou em
1João: o amor dentro da comunidade cristã.
Repare que João trabalha neles a ideia do
dia do juízo preparando-os para manterem confiança diante dele. Novamente João
enfatizou quão importante é o amor ao se referir ao julgamento final (veja
2.28).
Embora eles não sejam como Cristo em termos
de perfeição em sua obediência, os cristãos são como ele em suas orientações
básicas, e eles permaneciam como Cristo fez em comparação com o mundo em geral
(Jo 5.44; 17.16). Isso acontece por causa do seu Espírito que em nós está.
Assim, no amor não existe o medo! O amor de
Deus é perfeito em si, e é também implicitamente perfeito (completo) quando os
cristãos o recebem (2.5; 4.12,17).
Os cristãos em si, no entanto, são
aperfeiçoados (completos) no amor de Deus no devido tempo (3.2). Mesmo assim, o
resíduo do medo pode temporariamente coexistir com o amor. O "perfeito
amor" de Deus "lança fora o medo" gradualmente, não
instantaneamente.
No vs. 20, João foi de uma
clareza fenomenal. Se alguém afirma que ama a Deus e odeia a seu irmão, como
nele o amor de Deus se aperfeiçoa? João
esclarece que quem não ama a seu irmão, ao qual vê, não pode amar a Deus, a
quem não vê. João antecipou uma objeção para sua ênfase no amor entre os
cristãos.
Alguns poderiam dizer que eles amam Deus
apesar do fato de não amarem uns aos outros. João negou totalmente essa possibilidade.
Seus antagonistas não conseguiam ver que amar o Deus invisível é muito mais
difícil do que amar as pessoas visíveis.
O amor de um cristão por Deus
inevitavelmente transborda no amor pelas outras pessoas. João afirmou aqui que
o amor pelas pessoas é uma prova essencial do amor a Deus.
No vs. 21, João aludiu ao ensino de Jesus
de que o maior mandamento deve estar junto com o segundo maior mandamento (Mt
22.38-39). Os dois mandamentos são inseparáveis. O próprio amor às outras
pessoas brota do amor de Deus; o amor por Deus é evidenciado pelo amor às
outras pessoas.
antes, provai os
espíritos se procedem de Deus,
porque
muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.
I Jo 4:2 Nisto reconheceis o Espírito de Deus:
todo espírito que
confessa
que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
I Jo 4:3 e todo
espírito que não confessa
a
Jesus não procede de Deus;
pelo
contrário, este é o espírito do anticristo,
a
respeito do qual tendes ouvido que vem
e,
presentemente, já está no mundo.
I Jo 4:4 Filhinhos,
vós sois de Deus
e tendes vencido os
falsos profetas,
porque
maior é aquele que está em vós
do
que aquele que está no mundo.
I Jo 4:5 Eles procedem do mundo;
por essa razão,
falam da parte do mundo,
e o
mundo os ouve.
I Jo 4:6 Nós somos de Deus;
aquele que conhece
a Deus nos ouve;
aquele que não é da parte de Deus
não nos ouve.
Nisto reconhecemos
o espírito da
verdade
e o espírito do erro.
I Jo 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros,
porque o amor
procede de Deus;
e
todo aquele que ama
é
nascido de Deus
e
conhece a Deus.
I Jo 4:8 Aquele que não ama
não conhece a Deus,
pois
Deus é amor.
I Jo 4:9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós:
em haver Deus
enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para
vivermos por meio dele.
I Jo 4:10 Nisto consiste o amor:
não em que nós
tenhamos amado a Deus,
mas
em que ele nos amou
e
enviou o seu Filho como propiciação
pelos nossos pecados.
I Jo 4:11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou,
devemos nós também
amar uns aos outros.
I Jo 4:12 Ninguém jamais viu a Deus;
se amarmos uns aos
outros,
Deus
permanece em nós,
e
o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.
I Jo 4:13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós:
em que nos deu do
seu Espírito.
I Jo 4:14 E nós temos visto e testemunhamos
que o Pai enviou o
seu Filho como Salvador do mundo.
I Jo 4:15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus,
Deus permanece
nele,
e ele, em Deus.
I Jo 4:16 E nós conhecemos
e cremos no amor que Deus tem por nós.
Deus é amor,
e aquele que
permanece no amor
permanece
em Deus,
e
Deus, nele.
I Jo 4:17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor,
para que, no Dia do
Juízo,
mantenhamos
confiança;
pois,
segundo ele é,
também
nós somos neste mundo.
I Jo 4:18 No amor não existe medo;
antes, o perfeito
amor lança fora o medo.
Ora, o medo produz tormento;
logo, aquele que
teme
não
é aperfeiçoado no amor.
I Jo 4:19 Nós amamos
porque ele nos amou
primeiro.
I Jo 4:20 Se alguém disser:
Amo a Deus,
e
odiar a seu irmão,
é
mentiroso;
pois
aquele que não ama
a
seu irmão, a quem vê,
não
pode amar a Deus,
a
quem não vê.
I Jo 4:21 Ora, temos, da parte dele, este mandamento:
que aquele que ama
a Deus
ame
também a seu irmão.
Outra característica forte em João, além do cuidado de sempre de estar
nos querendo conduzir ao Filho é a questão do amor e não do amor a Deus de
palavras, mas pela demonstração e pela prática com relação aos nossos irmãos.
Quem não ama a seu irmão ao qual vê, não pode, jamais, amar a Deus a
quem nem vê. A lógica dele é perfeita e seu argumento bem contundente. Se
abrigamos o ódio ou se há em nós intrigas e não o amor, ele é claro: estamos
perdidos e não conhecemos o Salvador da vida dos homens!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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quinta-feira, 24 de março de 2016
quinta-feira, março 24, 2016
Jamais Desista
I João 3 1-24 - OS FILHOS DO DIABO.
Como já dissemos, João, o apóstolo amado,
escreveu sua primeira epístola para alertar sobre os falsos mestres que ensinavam
que Cristo não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de
vida apropriado para os seguidores do Cristo encarnado. Estamos vendo o
capítulo 3/5.
Breve
síntese do capítulo 3.É coisa séria o que está falando o discípulo do amor com relação ao nosso próximo! E não venha me perguntar quem é o nosso próximo como fizeram com Jesus.
Este capítulo é especial quando quisermos chamar a atenção para o que
Deus fez por nós. As palavras são duras para quem insiste em desprezar seu
irmão, ignorá-lo e não perdoá-lo. João chega a chamá-los de filhos do diabo!
Porque não perdoamos ou queremos não perdoar? Será porque somos melhores
que nosso irmão? Se somos melhores do que eles, temos de que nos orgulhar, mas
não diante de Deus que tudo vê.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. “JESUS É O CRISTO" E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS (2.18 - 3.24) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 2.18 ao 3.24,
estamos vendo João falando de que “Jesus é o Cristo" e suas implicações
morais.
Essa parte foi dividida em duas seções: A.
Advertência sobre a heresia do anticristo (2.18-27) – já vimos; e, B. Vivendo como filhos de Deus (2.28-3.24) – concluiremos agora.
B. Vivendo como filhos de Deus (2.28-3.24) - continuação.
Como falamos, dos vs. 2.28 ao 3.24, estamos
vendo como é na ótica de João viver como filhos de Deus. Essa seção também foi
dividida em duas: 1. Puro e justo (2.28-3.10) – concluiremos agora; 2. Amar uns aos outros (3.11-24) – veremos agora.
1. Puro e justo (2.28-3.10) - continuação.
Vimos, dos vs. 2.28 ao 3.10, que João nos
ensina que a primeira implicação de ser filho de Deus é que os cristãos devem
lutar pela pureza e pela justiça.
Todos os que recebem Cristo desfrutam da
maravilha de serem filhos de Deus (veja Jo 1.12). Isso é muita bênção, mas
também há muitas responsabilidades.
Assim, entendemos que há dois tipos de
filhos de Deus: 1. Por criação, pois, afinal, todos fomos criados por Deus,
então, todos somos filhos de Deus; 2. Por adoção. Nem todos somos filhos de
Deus, da família de Deus, mas somente os que o recebem.
Se somos filhos de Deus, purificamo-nos a
nós mesmos, assim como ele é puro! – Vs. 3. Pelo fato de os cristãos serem
filhos de Deus, eles serão glorificados como Cristo quando ele retornar (Rm
8.29-30).
Mas enquanto os cristãos esperam por esse
dia, eles devem se abster da contaminação do pecado porque compreendem que Deus
é puro.
Esse tema é muito semelhante à ligação
anterior entre Deus como luz e os cristãos vivendo na luz (1.5-22).
A promessa do aparecimento de Cristo que
gera essa esperança – vs. 3 - enche os cristãos de confiança, e não de
preocupação (1Ts 4.13-18).
O contraste fundamental entre luz e trevas
e entre os filhos de Deus e aqueles que são do mundo está explicado agora como
um contraste entre aqueles que obedecem às leis de Deus e aqueles que quebram
essa lei. Repare bem no vs. 4.
Os princípios morais da lei de Deus ainda
se aplicam aos cristãos, ainda que eles não mais estejam condenados pela lei (a
BEG recomenda aqui a leitura de seu excelente artigo teológico "Os três
usos da lei", em SI 119 – pedagógico, civil e moral).
O que Jesus, em suma veio, fazer na terra
passando pelo que passou se não, principalmente, para tirar os nossos pecados?
Jesus tirou a maldição do pecado, mas ele também eliminou o domínio dele de
sobre a vida dos cristãos (Rm 6.6-7).
Como resultado, os cristãos podem agora viver
vidas que são agradáveis a Deus. O cristão agora não vive mais pecando – vs. 6.
Literalmente esse “vive pecando... vive pecando” é "peca... peca". Essa
tradução (cf. vs. 9) sugere que João tinha em mente o comportamento usual ou
característico de uma pessoa.
De acordo com essa visão, João reconhecia,
mas não desculpava, a possibilidade de pecar. Diversas outras interpretações
têm sido sugeridas.
Por exemplo, a forma de expressão de João
pode simplesmente indicar o que os cristãos não deveriam fazer (p. ex.,
"Bons cidadãos não desrespeitam as leis de trânsito").
O significado dessa interpretação para a
vida dos cristãos não é muito diferente da primeira interpretação.
Uma terceira visão, no entanto, argumenta
que João tinha em mente o pecado específico da apostasia (mencionado em 2.19 e
possivelmente aludido em 5.16-18).
Nesse caso, João quis dizer que o
verdadeiro cristão não irá abandonar totalmente a sua fé.
Se Jesus veio na terra, passando pelo que
passou, para tirar os nossos pecados, então, ele também veio para destruir as
obras do diabo – vs. 8 – “Para isso o
Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo”.
A oposição entre Cristo e Satanás foi
prognosticada já em Gn 3.15. A obra destrutiva de Satanás usou a justa lei de Deus
como um instrumento para prender o prisioneiro pecador sob o medo da morte e da
condenação. Por ter sofrido a punição devida aos pecadores sob tal lei, Cristo
destruiu as obras de Satanás na sua base (Hb 2.14-15).
João esclarece no vs. 9 que todo aquele que
é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece
nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Dessa forma, fica claro e manifesto quem
são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo – vs. 10. Nisto são manifestos
os filhos de Deus e os filhos do diabo.
João identificou uma maneira segura de
distinguir entre os filhos de Deus e os filhos do diabo. Sua linguagem aludiu
tanto às distinções de Gn 3.15, em que os descendentes de Eva são contrastados
com os descendentes da serpente, quanto à declaração de Jesus de que o pai dos
fariseus era o diabo (Jo 8.44).
No sentido de hábitos e orientação de vida,
os filhos de Deus fazem aquilo que é correto. Mencionar de modo geral a vida
justa é insuficiente. Como em várias expressões nessa carta, o principal
interesse de João era mostrar que vida justa é demonstrada pelo nosso amor
pelos outros cristãos.
2. Amar uns aos outros (3.11-24).
Tendo introduzido a ideia de que os filhos
de Deus serão puros e justos como Deus o Pai e Cristo, João voltou-se para uma
aplicação específica que ele considerava importante para os seus leitores.
Ele esclarece no vs. 11 que essa é a
mensagem que temos ouvido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Provavelmente
seja essa uma referência ao ministério terreno de Cristo (veja 1.1; 2.7). A lei
do amor não foi uma invenção de João. O mandamento de Cristo é reforçado pelo
seu próprio dom do amor (Jo 13.34-35).
A história do mundo é um relato de ódio que
remonta ao conflito arquetípico entre Caim e Abel (Gn 4.1-16). João traçou o
ódio de Caim com a radical incompatibilidade de seus motivos com os de Abel (Jo
3.19; 8.37).
Essa incompatibilidade existirá sempre entre
o mundo e o povo de Deus (vs. 13), mas essa animosidade não faz parte do companheirismo
entre os cristãos.
Sua ausência é uma prova concreta de que os
cristãos passaram "da morte para a vida" (vs. 14). Porém, se tal
animosidade ocorre no companheirismo, isso significa uma rejeição tácita do
evangelho de Cristo (vs. 11).
João falando do amor dá provas de sua
manifestação ao afirmar que ele nos deu a sua vida – vs. 16-17. Aqui João revelou
uma maneira na qual a encarnação é importante para a vida cristã.
Jesus o homem nos amou de tal maneira que
deu a vida por nós, aceitando a dor da morte na cruz para que fôssemos salvos
da destruição eterna (Jo 10.11-15).
O amor dos cristãos uns pelos outros deve
ser demonstrado por decisões práticas semelhantes, até mesmo incluindo a
disposição de morrer pelo outro. João mencionou a ajuda material como um
exemplo menos custoso (vs. 17; cf. Tg 1.27).
Dizer que se ama é muito fácil, por isso
que ele nos exorta dizendo que não amemos apenas de boca, mas em ação e em verdade.
Há ocasiões em que o coração dos cristãos
não confirma que eles são filhos de Deus, mesmo quando suas vidas se conformam
ao ensino de 1João. João assegurou seus leitores – vs. 19 - que nesse caso eles
deveriam "tranquilizar o coração". Isso por causa do vs. 18 que pede
que o amor vá além das palavras, mas seja pragmático.
E se o nosso coração nos condenar? A
palavra é usada também em 4.4, sugerindo um conflito real no qual Deus
prevalece sobre o coração dos cristãos. A Palavra de Deus que absolve os
cristãos deveria prevalecer sobre a palavra do coração deles, que os condenam.
Como é importante uma boa consciência
diante de Deus. Ela nos gera paz, segurança e grande esperança, além de muita
confiança com Senhor a ponto de termos certeza, pela fé, de que tudo que
pedimos ao Senhor, dele receberemos. Essa confiança deve estar fundamentada,
obviamente, na consciência de que os desejos dos cristãos concordam com os de
Deus (1Jo 5.14-15).
Ele então expõe esse mandamento: - que creiamos no nome de seu Filho Jesus
Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou - vs. 23. As
duas partes desse mandamento refletem as duas partes dos Dez Mandamentos,
lembrando aos cristãos que a sua relação com Deus tem prioridade sobre os
relacionamentos deles com quaisquer outras pessoas. A fé em Cristo orienta
corretamente os cristãos para Deus e capacita-os a amar uns aos outros.
Um aspecto da obra do Espírito Santo no
coração dos cristãos é assegurá-los de que eles estão em Cristo. No entanto, o
sentido que eles têm de sua segurança deve ser divorciado de sua obra mais
objetiva de capacitá-los a obedecer à verdade.
a ponto de sermos chamados filhos de Deus;
e, de fato, somos filhos de
Deus.
Por essa razão, o mundo não nos conhece,
porquanto não o conheceu a ele mesmo.
I Jo 3:2 Amados, agora, somos filhos de Deus,
e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se
manifestar,
seremos semelhantes a ele,
porque haveremos de vê-lo
como ele é.
I Jo 3:3 E a si mesmo se
purifica todo o que nele
tem esta esperança,
assim como ele é puro.
I Jo 3:4 Todo aquele que pratica o pecado
também transgride a lei,
porque o pecado é a
transgressão da lei.
I Jo 3:5 Sabeis também que ele se manifestou
para tirar os pecados,
e nele não existe pecado.
I Jo 3:6 Todo aquele que permanece nele
não vive pecando;
todo aquele que vive
pecando
não o viu,
nem o conheceu.
I Jo 3:7 Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém;
aquele que pratica a justiça é justo,
assim como ele é justo.
I Jo 3:8 Aquele que pratica o pecado
procede do diabo,
porque o diabo vive pecando
desde o princípio.
Para isto se manifestou o
Filho de Deus:
para destruir
as obras do diabo.
I Jo 3:9 Todo aquele que é nascido de Deus
não vive na prática de pecado;
pois o que permanece nele é
a divina semente;
ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus.
I Jo 3:10 Nisto são manifestos
os filhos de Deus
e os filhos do diabo:
todo aquele que não pratica
justiça
não procede de Deus,
nem aquele que não ama a
seu irmão.
I Jo 3:11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta:
que nos amemos uns aos outros;
I Jo 3:12 não segundo Caim,
que era do Maligno
e assassinou a seu irmão;
e por que o assassinou?
Porque as suas obras eram
más,
e as de seu irmão, justas.
I Jo 3:13 Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia.
I Jo 3:14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida,
porque amamos os irmãos;
aquele que não ama
permanece na morte.
I Jo 3:15 Todo aquele que odeia a seu irmão
é assassino;
ora, vós sabeis que todo
assassino não tem a vida eterna permanente em si.
I Jo 3:16 Nisto conhecemos o amor:
que Cristo deu a sua vida por nós;
e devemos dar nossa vida
pelos irmãos.
I Jo 3:17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo,
e vir a seu irmão padecer necessidade,
e fechar-lhe o seu coração,
como pode permanecer nele o
amor de Deus?
I Jo 3:18 Filhinhos, não amemos
de palavra,
nem de língua,
mas de fato e de verdade.
I Jo 3:19 E nisto conheceremos que somos da verdade,
bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso
coração;
I Jo 3:20 pois, se o nosso
coração nos acusar,
certamente, Deus é maior do
que o nosso coração
e conhece todas as coisas.
I Jo 3:21 Amados, se o coração não nos acusar,
temos confiança diante de Deus;
I Jo 3:22 e aquilo que
pedimos dele recebemos,
porque guardamos os seus
mandamentos
e fazemos diante dele o que
lhe é agradável.
I Jo 3:23 Ora, o seu mandamento é este:
que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo,
e nos amemos uns aos outros,
segundo o mandamento que
nos ordenou.
I Jo 3:24 E aquele que guarda os seus mandamentos
permanece em Deus,
e Deus, nele.
E nisto conhecemos que ele
permanece em nós,
pelo Espírito que nos deu.
Oremos para que nossos corações insensatos e insensíveis se tornem mais
dedicados aos nossos irmãos. Você quer melhorar seu relacionamento com Deus,
melhore seu relacionamento com o seu próximo!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
quarta-feira, 23 de março de 2016
quarta-feira, março 23, 2016
Jamais Desista
SE HOUVER 10 JUSTOS NA CIDADE, O SENHOR A DESTRUIRÁ?
O Brasil tá podre! Nem
dá para dar descarga; se tentassem, notariam que o vaso está todo entupido. A
vantagem é que a m.... toda está vindo à tona; não é possível que, aproveitando
o momento, não comecemos uma grande limpeza.
No entanto, ainda há
esperanças... Como dizem, a hora mais sombria da noite é a mais próxima do
alvorecer. Que Deus nos ajude! Reparem, também, que até nos filmes, sempre há
remanescentes.
Elias mesmo,
personagem bíblica, zangou-se com Deus dizendo que somente ele tinha
permanecido fiel, mas a voz divina o corrigiu dizendo que, como ele, haviam
mais 7.000 mil que não tinham dobrado seus joelhos a Baal.
E o que dizer da
destruição de Sodoma e Gomorra? Abraão intercedeu pelas cidades e o
Senhor atendeu seu pleito pelos justos. Enquanto na cidade houvesse apenas um
justo, a cidade não seria destruída. Assim que saíram Ló e sua família, a
cidade foi destruída por juízo divino.
Gn
18:20 Disse mais o SENHOR:
Porquanto
o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado,
e
porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Gn
18:21 Descerei agora,
e
verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor,
que
é vindo até mim;
e
se não,
sabê-lo-ei.
Gn
18:22 Então viraram aqueles homens os rostos dali,
e
foram-se para Sodoma;
mas
Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR.
Gn
18:23 E chegou-se Abraão, dizendo:
Destruirás
também o justo com o ímpio?
Gn
18:24 Se porventura houver cinquenta justos na cidade,
destruirás
também,
e
não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos
que
estão dentro dela?
Gn
18:25 Longe de ti que faças tal coisa,
que
mates o justo com o ímpio;
que
o justo seja como o ímpio, longe de ti.
Não
faria justiça o Juiz de toda a terra?
Gn
18:26 Então disse o SENHOR:
Se
eu em Sodoma achar cinquenta justos dentro da cidade,
pouparei
a todo o lugar por amor deles.
Gn
18:27 E respondeu Abraão dizendo:
Eis
que agora me atrevi a falar ao Senhor,
ainda
que sou pó e cinza.
Gn
18:28 Se porventura de cinquenta justos faltarem cinco,
destruirás
por aqueles cinco toda a cidade?
E
disse:
Não
a destruirei,
se
eu achar ali quarenta e cinco.
Gn
18:29 E continuou ainda a falar-lhe, e disse:
Se
porventura se acharem ali quarenta?
E
disse:
Não
o farei por amor dos quarenta.
Gn
18:30 Disse mais:
Ora,
não se ire o Senhor, se eu ainda falar:
Se
porventura se acharem ali trinta?
E
disse:
Não
o farei se achar ali trinta.
Gn
18:31 E disse:
Eis
que agora me atrevi a falar ao Senhor:
Se
porventura se acharem ali vinte?
E
disse:
Não
a destruirei por amor dos vinte.
Gn
18:32 Disse mais:
Ora,
não se ire o Senhor,
que
ainda só mais esta vez falo:
Se
porventura se acharem ali dez?
E
disse:
Não
a destruirei por amor dos dez.
Gn
18:33 E retirou-se o SENHOR,
quando
acabou de falar a Abraão;
e
Abraão tornou-se ao seu lugar.
Reparem
que Abraão, amigo de Deus, o pai de todos nós que somos da fé, recebe mais uma
vez uma visita muito especial, especialíssima.
Apareceu-lhe
o Senhor! Agora foi nos Carvalhais de Manre... Manre tinha sido um amorreu que
buscava alianças com Abraão. Foi nestes carvalhais que Abraão tinha ido,
conforme Gn 13:18 e ali tinha edificado um altar ao Senhor. E o Senhor aparece
aonde? Aonde ele tinha lhe edificado um altar.
O
meu JAMAIS DESISTA – www.jamaisdesista.com.br - que mantenho todos os dias com
mensagens de Deus é o meu altar escolhido para eu todos os dias estar na
presença do Senhor em oração, adoração e na pregação de sua palavra a todos os
povos. Senhor aparece para mim também aqui! Pode vir com esses dois que estavam
contigo quando apareceu para Abraão.
Era
dia e o calor devia estar insuportável naquela região quente e Abraão estava
ali assentado pensando na vida quando avista três homens que de imediato os
reconhece sem os conhecer, ou então porque era constume da época ser tão
prestativo com estrangeiros que chegavam.
O
curioso é que ele logo se curvou diante deles. Quem seriam estes três? Um com
certeza sabemos se tratar do Senhor numa manifestação teofânica a Abraão em
forma humana que inclusive come e saboreia o delicioso prato servido com esmero
por Abraão. Então eles comem, bebem, conversam. Interessante! Os outros dois,
provavelmente eram anjos em forma humana.
“De
pé em frente dele” também pode significar que “bateu a porta”, isto é aquela
cena era clara de uma visita e uma manifestação exclusiva e intencional para
Abraão por parte do Senhor da glória. Abraão se oferece todo e com gentilezas e
serviço hospitaleiro presta-lhes assistência e estes aceitam sua oferta.
Depois
da boa refeição, o Senhor lhe pergunta por Sara e ele responde e o Senhor
entrega a ele a sua palavra de que Sara terá finalmente seu filho. Ela que
escutava tudo e por ter já cessado o seu costume, o costume das mulheres de
ovulação e por ser seu senhor Abraão já velho, se ri e deixa se dominar pela
dúvida.
Ambos
riram do que o Senhor estava a fazer com eles. Primeiro se riu Abraão, mas não
foi punido nem advertido, mas Sara fora advertida e repreendida. Ela até ficou
com tanto medo que negou tudo diante de Abraão que a repreendeu novamente
porque estava mentindo.
Abraão
não foi repreendido porque se riu da história porque de fato ela é cômica,
engraçada, mas Sara não riu somente por isso, mas por duvidar. A própria
resposta do Senhor ao exclamar se haveria coisa alguma demasiadamente difícil
para ele é uma confirmação de que Sara tinha se deixado levar pela dúvida.
Eu
não entendo porque o Senhor tinha deixado eles ficarem tão velhinhos para
cumprir essa sua palavra. Eu vejo em Deus mistério e senso de humor. O fato é
que a história é cômica e tanto é engraçada que o menino que nasceu recebeu o
nome de Isaque “risos”. Quem deu a sugestão do nome aos pais? O próprio Senhor.
Realmente é muito engraçado tudo isso.
Em
seguida, depois disso tudo, Abraão percebe que eles estão olhando para o lado
de Sodoma e sente em seu coração que algo terrível está por acontecer. Ele os
segue e começa a interceder ao Senhor pelos justos da cidade.
É
de se notar que o Senhor tomou a iniciativa de contar previamente a Abraão o
que estaria por acontecer com Sodoma e Gomorra e assim explica os motivos a
ele. Ocultaria o que estou por fazer a Abraão, disse o Senhor e explica porque
não ocultaria:
a.
Porque
Abraão virá a ser uma grande e poderosa nação onde nele serão benditas todas as
nações da terra.
b.
Porque
o tinha conhecido, e sabido que ele irá ordenar a seus filhos e à sua casa
depois dele:
·
Para
que guardem o caminho do SENHOR,
·
Para
agir com justiça e juízo;
·
Para
que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado
Em
seguida, começa a oração intercessória de Abraão porque sabia que em Sodoma e
Gomorra estaria seu sobrinho Ló e quem sabe mais algum justo. É interessante
acompanhar seu pleito que começa com cinquenta e termina com 10, dando a
entender o texto que se a conversa continuasse até apenas um justo, o Senhor
não destruiria a cidade por causa deste justo. Então o Senhor envia aqueles
dois anjos a Sodoma... (ficou curioso, veja mais em http://www.jamaisdesista.com.br/2013/08/genesis-19-1-38-segmentado-e-comentado.html).
O
Senhor ficou ali com Abraão até sua oração ser concluída e Abraão ficar
satisfeito com a resposta de Deus que lhe aparecera e com ele banqueteou em sua
própria mesa. Que comunhão e relacionamento abençoado. Serviu ao Senhor com o
prato que o Senhor sempre o abençoou, e o Senhor se deliciou. Linda história
que deve nos inspirar a sermos hospitaleiros e prestativos porque quem recebe
aquele que é enviado do Senhor, ao Senhor recebe.
Temos
também a terrível história da destruição do mundo todo por dilúvio porque as
imaginações dos corações dos homens eram continuamente más. No caso do mundo na
época de Noé, somente havia o justo Noé e sua família.
Gn
6:5 E viu o SENHOR
que
a maldade do homem
se
multiplicara sobre a terra
e
que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração
era
só má continuamente.
Gn
6:6 Então arrependeu-se o SENHOR
de
haver feito o homem sobre a terra
e
pesou-lhe em seu coração.
Gn
6:7 E disse o SENHOR:
Destruirei
o homem que criei de sobre a face da terra,
desde
o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus;
porque
me arrependo de os haver feito.
Gn
6:8 Noé, porém,
achou
graça aos olhos do SENHOR.
Quer
saber qual era a população da época do dilúvio? Quer saber mais detalhes? Então
veja em http://www.jamaisdesista.com.br/2013/08/genesis-7-1-24-segmentado.html.
E no Brasil?
O
Brasil ainda não foi destruído por causa dos justos, por causa da igreja, por
causa daqueles que não dobraram seus joelhos ao Baal da corrupção e da
incredulidade.
...