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sexta-feira, 25 de março de 2016

I João 4 1-21 - EXAMINAI OS ESPÍRITOS!

Como já dissemos, João, o apóstolo amado, escreveu sua primeira epístola para alertar sobre os falsos mestres que ensinavam que Cristo não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de vida apropriado para os seguidores do Cristo encarnado. Estamos vendo o capítulo 4/5.
Breve síntese do capítulo 4.
João, o discípulo amado, está nos ensinado com paciência e mansidão nos provando e demonstrando o amor de Deus por meio de seu Filho o qual ele enviou para nossa salvação.
Não podemos simplesmente dar crédito a qualquer um espírito que nos fala, mas temos de prová-los se eles provêm ou não de Deus e como os provaremos? Por meio de seu Filho! Falar em Deus e em seus atributos, mas negar o Filho não é fazer parte de Deus.
Não basta tão somente crer no Filho, mas confessar que este veio em carne! Toda pregação que não conduz o ouvinte a Cristo não é pregação, mas um discurso que pode ou não ser agradável, mas não é pregação, nem pode gerar neles a salvação da vida dos homens.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
IV. "CRISTO ERA CARNE" E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS (4.1-21).
Cristo era totalmente humano, e qualquer pessoa que ensine algo diferente disso segue o espírito do anticristo. Deus demonstrou maravilhoso amor por nós ao enviar o seu Filho para se tornar carne. Nós temos de aprender a demonstrar o mesmo tipo de amor uns pelos outros.
Veremos dos vs. 1 ao 21que "Cristo era carne" e as suas implicações morais. João voltou-se para mais uma perspectiva doutrinária que havia perturbado os seus leitores. A proposta de divisão da BEG foi em 4 seções (veremos todas agora): A. Discernindo os espíritos (4.1-6); B. Vivendo a encarnação (4.7-12); C. Confiança na encarnação (4.13-16a); e, D. Vivendo no amor de Deus (4.16b-21).
A. Discernindo os espíritos (4.1-6).
Como iremos discernir os espíritos, ou, como lhes provaremos. A menção de João do Espírito Santo em 3.24 trouxe à mente a obra de outros espíritos na igreja e o modo de distinguir aqueles associados com o Espírito Santo daqueles associados com o espírito do anticristo.
João, carinhosamente chamando seus leitores de amados, os exorta dizendo para que eles não cressem a todo espírito, mas, antes, provassem se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas tinham saído pelo mundo.
Essa prova consistia em conhecer, primeiro, o Espírito de Deus. Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo. Essa questão já tinha sido previamente avisada de que esse espírito enganador viria e já, naquela época operava.
Nessa passagem – vs. 1 -, João mencionou espíritos múltiplos. Ele provavelmente estava se referindo às forças sobrenaturais (anjos e demônios) que influenciavam os mestres na igreja.
Ele queria que seus leitores testassem os espíritos porque havia muitos falsos profetas (cf. 1Co 12.10; 2Ts 2:2). João não via o problema do falso ensino como uma questão meramente humana.
Ele chamou a atenção para as influências sobrenaturais nos mestres porque percebeu que a igreja está envolvida numa guerra espiritual (Ef 6.10-11).
João escolheu a maneira mais ostensiva para expressar a plena encarnação de Jesus ao empregar a palavra "carne", um termo frequentemente associado no Novo Testamento com o mundo pecaminoso.
Jesus não era pecador, mas ele tornou parte deste mundo pecaminoso. Embora existam outros critérios a serem considerados, a questão-chave na situação de que João tratou era a perspectiva de um mestre e seu espírito na encarnação de Cristo: somente o espírito que afirmava a encarnação era proveniente de Deus.
João consola os seus leitores dizendo para eles que eles eram de Deus e que, portanto, já tinham vencido o maligno, pois muito maior era o que estava neles do que o que operava no mundo. João apontou para o mundo em sua hostilidade contra Deus como impregnado pelos propósitos do diabo e por essa razão em antítese aos propósitos de Deus (veja 2.15-17).
Sendo do mundo, falam e são plenamente ouvidos, mas estão mesmo em grandes apuros, presos nas redes do diabo. Como despertá-los? João declarou claramente que um sinal distintivo dos verdadeiros cristãos é que eles se submetem aos ensinamentos dos apóstolos.
Na igreja primitiva, falsos mestres levavam muitos a negar a autoridade dos apóstolos que haviam sido designados por Jesus. Nos tempos modernos, ações semelhantes são propostas por aqueles que negam a autoridade de todo o ensino dos apóstolos no Novo Testamento.
Seguir Cristo significa seguir os ensinos das autoridades que ele designou sobre a igreja (veja 1Co 14.37). Esse é um dos testes cruciais para distinguir a obra Espírito da verdade do espírito da falsidade.
B. Vivendo a encarnação (4.7-12).
João, a partir do vs. 7, voltou-se novamente para a sua principal preocupação moral nesse livro: amar uns aos outros. Ele trabalhou o tema da verdade da encarnação para fornecer um modelo de amor cristão.
Deus é amor – vs. 8;  veja também 4.16. A principal preocupação de João era que seus leitores entendessem que o ato de Deus de enviar seu unigênito Filho ao mundo (4.9) foi a manifestação suprema do amor.
Esse ato demonstrou tão magnífico amor que João era capaz de dizer que Deus é amor, e que o amor é uma parte tão integral do seu ser que ele personifica essa qualidade.
Dois equívocos comuns a respeito desse versículo – nos chama a atenção a BEG - devem ser distinguidos da intenção do João.
(1)   João não disse: "o amor é Deus" (ou seja, que amor e Deus são sinônimos ou permutáveis em todos os aspectos).
(2)   Nem disse: "Deus é somente amor" (ou seja, que todos os outros atributos de Deus — tais como santidade, justiça, poder ou sabedoria — são insignificantes, ou nulos ou subcategorias do seu amor).
Todavia, nós deixamos de entender o louvor oferecido a Deus nessa afirmação a menos que vejamos que João estava dominado pelo divino amor demonstrado na encarnação do Filho de Deus.
João argumentou que o amor humano diminui em importância quando comparado ao amor que Deus demonstrou a nós e por nós. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados – vs. 10.
A lógica de João é que se Deus assim nos amou, devemos também amar-nos uns aos outros. O amor de Deus deveria influenciar os cristãos a amarem-se mutuamente. Tanto amor foi demonstrado aos cristãos que eles não devem hesitar em mostrar o amor pelos outros.
O Espírito de Deus, que é amor, vive no interior dos cristãos. Como resultado, a vida dos cristãos deveria ser caracterizada pelo amor às outras pessoas. Os cristãos amam porque indiretamente quem os ama está dentro deles. Deus pode ser visto indiretamente no fruto do amor que seu Espírito produz nos cristãos. 
Ninguém jamais viu a Deus e, no entanto devemos amá-lo acima de todas as coisas e como será esse amor se não demonstrarmos isso com nossos irmãos feitos à sua imagem e à sua semelhança?
C. Confiança na encarnação (4.13-16a).
João garantiu aos seus leitores que eles poderiam confiar no seu testemunho de que Jesus era realmente Deus em carne.
Nisto conhecemos que permanecemos nele e ele em nós: em que ele nos deu de seu Espírito! Essa, provavelmente, é uma referência a João e aos outros apóstolos, como em 4.14. João sabia que ele estava em Cristo por causa das demonstrações do Espírito em sua vida.
O testemunho de João com respeito a Jesus era certo porque ele havia visto Jesus durante o ministério terreno dele.
Jesus é o Filho de Deus! Pelo menos alguns docetistas afirmavam que Cristo era o Filho de Deus, no entanto, eles não criam que eles eram a mesma pessoa humana e divina ao mesmo tempo. Eles afirmavam que Jesus era simplesmente um ser humano em quem Cristo, o Filho de Deus, habitou temporariamente. A declaração de João nega claramente esse ensino.
São verdades claras nesses trechos (vs. 13 a 16a):
ü  Ele nos deu do seu Espírito.
ü  João tinha visto e testificado que o Pai o tinha enviado.
ü  Quem confessa o Filho, tanto Deus, como seu Espírito permanecessem nele.
ü  Deus é amor.
ü  Quem permanece em amor, permanece em Deus e Deus nele.
D. Vivendo no amor de Deus (4.16b-21).
Dos vs. 16b ao 21, João vai falar do viver no amor de Deus. O amor de Deus transforma aqueles nos quais o amor habita, criando neles o amor por Deus e pelos outros.
Novamente João trabalha a ideia de que Deus é amor! Com isso, João não quis dizer que qualquer pessoa que ame algo ou alguém vive em Deus. João tinha em mente o tipo de amor que ele afirmou em 1João: o amor dentro da comunidade cristã.
Repare que João trabalha neles a ideia do dia do juízo preparando-os para manterem confiança diante dele. Novamente João enfatizou quão importante é o amor ao se referir ao julgamento final (veja 2.28).
Embora eles não sejam como Cristo em termos de perfeição em sua obediência, os cristãos são como ele em suas orientações básicas, e eles permaneciam como Cristo fez em comparação com o mundo em geral (Jo 5.44; 17.16). Isso acontece por causa do seu Espírito que em nós está.
Assim, no amor não existe o medo! O amor de Deus é perfeito em si, e é também implicitamente perfeito (completo) quando os cristãos o recebem (2.5; 4.12,17).
Os cristãos em si, no entanto, são aperfeiçoados (completos) no amor de Deus no devido tempo (3.2). Mesmo assim, o resíduo do medo pode temporariamente coexistir com o amor. O "perfeito amor" de Deus "lança fora o medo" gradualmente, não instantaneamente.
No vs. 20, João foi de uma clareza fenomenal. Se alguém afirma que ama a Deus e odeia a seu irmão, como nele o amor de Deus se aperfeiçoa? João esclarece que quem não ama a seu irmão, ao qual vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. João antecipou uma objeção para sua ênfase no amor entre os cristãos.
Alguns poderiam dizer que eles amam Deus apesar do fato de não amarem uns aos outros. João negou totalmente essa possibilidade. Seus antagonistas não conseguiam ver que amar o Deus invisível é muito mais difícil do que amar as pessoas visíveis.
O amor de um cristão por Deus inevitavelmente transborda no amor pelas outras pessoas. João afirmou aqui que o amor pelas pessoas é uma prova essencial do amor a Deus.
No vs. 21, João aludiu ao ensino de Jesus de que o maior mandamento deve estar junto com o segundo maior mandamento (Mt 22.38-39). Os dois mandamentos são inseparáveis. O próprio amor às outras pessoas brota do amor de Deus; o amor por Deus é evidenciado pelo amor às outras pessoas.
I Jo 4:1 Amados, não deis crédito a qualquer espírito;
                antes, provai os espíritos se procedem de Deus,
                               porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.
I Jo 4:2 Nisto reconheceis o Espírito de Deus:
                todo espírito que confessa
                               que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
                I Jo 4:3 e todo espírito que não confessa
                               a Jesus não procede de Deus;
                                               pelo contrário, este é o espírito do anticristo,
                                                               a respeito do qual tendes ouvido que vem
                                                                              e, presentemente, já está no mundo.
I Jo 4:4 Filhinhos,
                vós sois de Deus
                e tendes vencido os falsos profetas,
                               porque maior é aquele que está em vós
                                               do que aquele que está no mundo.
I Jo 4:5 Eles procedem do mundo;
                por essa razão, falam da parte do mundo,
                               e o mundo os ouve.
I Jo 4:6 Nós somos de Deus;
                aquele que conhece a Deus nos ouve;
aquele que não é da parte de Deus
                não nos ouve.
Nisto reconhecemos
                o espírito da verdade
                e o espírito do erro.
I Jo 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros,
                porque o amor procede de Deus;
                               e todo aquele que ama
                                               é nascido de Deus
                                               e conhece a Deus.
I Jo 4:8 Aquele que não ama
                não conhece a Deus,
                               pois Deus é amor.
I Jo 4:9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós:
                em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
                               para vivermos por meio dele.
I Jo 4:10 Nisto consiste o amor:
                não em que nós tenhamos amado a Deus,
                               mas em que ele nos amou
                                               e enviou o seu Filho como propiciação
pelos nossos pecados.
I Jo 4:11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou,
                devemos nós também amar uns aos outros.
I Jo 4:12 Ninguém jamais viu a Deus;
                se amarmos uns aos outros,
                               Deus permanece em nós,
                                               e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.
I Jo 4:13 Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós:
                em que nos deu do seu Espírito.
I Jo 4:14 E nós temos visto e testemunhamos
                que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.
I Jo 4:15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus,
                Deus permanece nele,
                e ele, em Deus.
I Jo 4:16 E nós conhecemos
e cremos no amor que Deus tem por nós.
Deus é amor,
                e aquele que permanece no amor
                               permanece em Deus,
                               e Deus, nele.
I Jo 4:17 Nisto é em nós aperfeiçoado o amor,
                para que, no Dia do Juízo,
                               mantenhamos confiança;
                                               pois, segundo ele é,
                                                               também nós somos neste mundo.
I Jo 4:18 No amor não existe medo;
                antes, o perfeito amor lança fora o medo.
Ora, o medo produz tormento;
                logo, aquele que teme
                               não é aperfeiçoado no amor.
I Jo 4:19 Nós amamos
                porque ele nos amou primeiro.
I Jo 4:20 Se alguém disser:
                Amo a Deus,
                               e odiar a seu irmão,
                                               é mentiroso;
                                                               pois aquele que não ama
                                                                              a seu irmão, a quem vê,
                                                                                              não pode amar a Deus,
                                                                                                              a quem não vê.
I Jo 4:21 Ora, temos, da parte dele, este mandamento:
                que aquele que ama a Deus
                               ame também a seu irmão.
Outra característica forte em João, além do cuidado de sempre de estar nos querendo conduzir ao Filho é a questão do amor e não do amor a Deus de palavras, mas pela demonstração e pela prática com relação aos nossos irmãos.
Quem não ama a seu irmão ao qual vê, não pode, jamais, amar a Deus a quem nem vê. A lógica dele é perfeita e seu argumento bem contundente. Se abrigamos o ódio ou se há em nós intrigas e não o amor, ele é claro: estamos perdidos e não conhecemos o Salvador da vida dos homens!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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quinta-feira, 24 de março de 2016

I João 3 1-24 - OS FILHOS DO DIABO.

Como já dissemos, João, o apóstolo amado, escreveu sua primeira epístola para alertar sobre os falsos mestres que ensinavam que Cristo não tinha verdadeiramente vindo em carne e incentivar um estilo de vida apropriado para os seguidores do Cristo encarnado. Estamos vendo o capítulo 3/5.
Breve síntese do capítulo 3.

É coisa séria o que está falando o discípulo do amor com relação ao nosso próximo! E não venha me perguntar quem é o nosso próximo como fizeram com Jesus.
Este capítulo é especial quando quisermos chamar a atenção para o que Deus fez por nós. As palavras são duras para quem insiste em desprezar seu irmão, ignorá-lo e não perdoá-lo. João chega a chamá-los de filhos do diabo!
Porque não perdoamos ou queremos não perdoar? Será porque somos melhores que nosso irmão? Se somos melhores do que eles, temos de que nos orgulhar, mas não diante de Deus que tudo vê.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. “JESUS É O CRISTO" E SUAS IMPLICAÇÕES MORAIS (2.18 - 3.24) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 2.18 ao 3.24, estamos vendo João falando de que “Jesus é o Cristo" e suas implicações morais.
Essa parte foi dividida em duas seções: A. Advertência sobre a heresia do anticristo (2.18-27) – já vimos; e, B. Vivendo como filhos de Deus (2.28-3.24) – concluiremos agora.
B. Vivendo como filhos de Deus (2.28-3.24) - continuação.
Como falamos, dos vs. 2.28 ao 3.24, estamos vendo como é na ótica de João viver como filhos de Deus. Essa seção também foi dividida em duas: 1. Puro e justo (2.28-3.10) – concluiremos agora; 2. Amar uns aos outros (3.11-24) – veremos agora.
1. Puro e justo (2.28-3.10) - continuação.
Vimos, dos vs. 2.28 ao 3.10, que João nos ensina que a primeira implicação de ser filho de Deus é que os cristãos devem lutar pela pureza e pela justiça.
Todos os que recebem Cristo desfrutam da maravilha de serem filhos de Deus (veja Jo 1.12). Isso é muita bênção, mas também há muitas responsabilidades.
Assim, entendemos que há dois tipos de filhos de Deus: 1. Por criação, pois, afinal, todos fomos criados por Deus, então, todos somos filhos de Deus; 2. Por adoção. Nem todos somos filhos de Deus, da família de Deus, mas somente os que o recebem.
Se somos filhos de Deus, purificamo-nos a nós mesmos, assim como ele é puro! – Vs. 3. Pelo fato de os cristãos serem filhos de Deus, eles serão glorificados como Cristo quando ele retornar (Rm 8.29-30).
Mas enquanto os cristãos esperam por esse dia, eles devem se abster da contaminação do pecado porque compreendem que Deus é puro.
Esse tema é muito semelhante à ligação anterior entre Deus como luz e os cristãos vivendo na luz (1.5-22).
A promessa do aparecimento de Cristo que gera essa esperança – vs. 3 - enche os cristãos de confiança, e não de preocupação (1Ts 4.13-18).
O contraste fundamental entre luz e trevas e entre os filhos de Deus e aqueles que são do mundo está explicado agora como um contraste entre aqueles que obedecem às leis de Deus e aqueles que quebram essa lei. Repare bem no vs. 4.
Os princípios morais da lei de Deus ainda se aplicam aos cristãos, ainda que eles não mais estejam condenados pela lei (a BEG recomenda aqui a leitura de seu excelente artigo teológico "Os três usos da lei", em SI 119 – pedagógico, civil e moral).
O que Jesus, em suma veio, fazer na terra passando pelo que passou se não, principalmente, para tirar os nossos pecados? Jesus tirou a maldição do pecado, mas ele também eliminou o domínio dele de sobre a vida dos cristãos (Rm 6.6-7).
Como resultado, os cristãos podem agora viver vidas que são agradáveis a Deus. O cristão agora não vive mais pecando – vs. 6. Literalmente esse “vive pecando... vive pecando” é "peca... peca". Essa tradução (cf. vs. 9) sugere que João tinha em mente o comportamento usual ou característico de uma pessoa.
De acordo com essa visão, João reconhecia, mas não desculpava, a possibilidade de pecar. Diversas outras interpretações têm sido sugeridas.
Por exemplo, a forma de expressão de João pode simplesmente indicar o que os cristãos não deveriam fazer (p. ex., "Bons cidadãos não desrespeitam as leis de trânsito").
O significado dessa interpretação para a vida dos cristãos não é muito diferente da primeira interpretação.
Uma terceira visão, no entanto, argumenta que João tinha em mente o pecado específico da apostasia (mencionado em 2.19 e possivelmente aludido em 5.16-18).
Nesse caso, João quis dizer que o verdadeiro cristão não irá abandonar totalmente a sua fé.
Se Jesus veio na terra, passando pelo que passou, para tirar os nossos pecados, então, ele também veio para destruir as obras do diabo – vs. 8 – “Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo”.
A oposição entre Cristo e Satanás foi prognosticada já em Gn 3.15. A obra destrutiva de Satanás usou a justa lei de Deus como um instrumento para prender o prisioneiro pecador sob o medo da morte e da condenação. Por ter sofrido a punição devida aos pecadores sob tal lei, Cristo destruiu as obras de Satanás na sua base (Hb 2.14-15).
João esclarece no vs. 9 que todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.
Dessa forma, fica claro e manifesto quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo – vs. 10. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo.
João identificou uma maneira segura de distinguir entre os filhos de Deus e os filhos do diabo. Sua linguagem aludiu tanto às distinções de Gn 3.15, em que os descendentes de Eva são contrastados com os descendentes da serpente, quanto à declaração de Jesus de que o pai dos fariseus era o diabo (Jo 8.44).
No sentido de hábitos e orientação de vida, os filhos de Deus fazem aquilo que é correto. Mencionar de modo geral a vida justa é insuficiente. Como em várias expressões nessa carta, o principal interesse de João era mostrar que vida justa é demonstrada pelo nosso amor pelos outros cristãos.
2. Amar uns aos outros (3.11-24).
Tendo introduzido a ideia de que os filhos de Deus serão puros e justos como Deus o Pai e Cristo, João voltou-se para uma aplicação específica que ele considerava importante para os seus leitores.
Ele esclarece no vs. 11 que essa é a mensagem que temos ouvido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Provavelmente seja essa uma referência ao ministério terreno de Cristo (veja 1.1; 2.7). A lei do amor não foi uma invenção de João. O mandamento de Cristo é reforçado pelo seu próprio dom do amor (Jo 13.34-35).
A história do mundo é um relato de ódio que remonta ao conflito arquetípico entre Caim e Abel (Gn 4.1-16). João traçou o ódio de Caim com a radical incompatibilidade de seus motivos com os de Abel (Jo 3.19; 8.37).
Essa incompatibilidade existirá sempre entre o mundo e o povo de Deus (vs. 13), mas essa animosidade não faz parte do companheirismo entre os cristãos.
Sua ausência é uma prova concreta de que os cristãos passaram "da morte para a vida" (vs. 14). Porém, se tal animosidade ocorre no companheirismo, isso significa uma rejeição tácita do evangelho de Cristo (vs. 11).
João falando do amor dá provas de sua manifestação ao afirmar que ele nos deu a sua vida – vs. 16-17. Aqui João revelou uma maneira na qual a encarnação é importante para a vida cristã.
Jesus o homem nos amou de tal maneira que deu a vida por nós, aceitando a dor da morte na cruz para que fôssemos salvos da destruição eterna (Jo 10.11-15).
O amor dos cristãos uns pelos outros deve ser demonstrado por decisões práticas semelhantes, até mesmo incluindo a disposição de morrer pelo outro. João mencionou a ajuda material como um exemplo menos custoso (vs. 17; cf. Tg 1.27).
Dizer que se ama é muito fácil, por isso que ele nos exorta dizendo que não amemos apenas de boca, mas em ação e em verdade.
Há ocasiões em que o coração dos cristãos não confirma que eles são filhos de Deus, mesmo quando suas vidas se conformam ao ensino de 1João. João assegurou seus leitores – vs. 19 - que nesse caso eles deveriam "tranquilizar o coração". Isso por causa do vs. 18 que pede que o amor vá além das palavras, mas seja pragmático.
E se o nosso coração nos condenar? A palavra é usada também em 4.4, sugerindo um conflito real no qual Deus prevalece sobre o coração dos cristãos. A Palavra de Deus que absolve os cristãos deveria prevalecer sobre a palavra do coração deles, que os condenam.
Como é importante uma boa consciência diante de Deus. Ela nos gera paz, segurança e grande esperança, além de muita confiança com Senhor a ponto de termos certeza, pela fé, de que tudo que pedimos ao Senhor, dele receberemos. Essa confiança deve estar fundamentada, obviamente, na consciência de que os desejos dos cristãos concordam com os de Deus (1Jo 5.14-15).
Ele então expõe esse mandamento: - que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou - vs. 23. As duas partes desse mandamento refletem as duas partes dos Dez Mandamentos, lembrando aos cristãos que a sua relação com Deus tem prioridade sobre os relacionamentos deles com quaisquer outras pessoas. A fé em Cristo orienta corretamente os cristãos para Deus e capacita-os a amar uns aos outros.
Um aspecto da obra do Espírito Santo no coração dos cristãos é assegurá-los de que eles estão em Cristo. No entanto, o sentido que eles têm de sua segurança deve ser divorciado de sua obra mais objetiva de capacitá-los a obedecer à verdade.
I Jo 3:1 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai,
a ponto de sermos chamados filhos de Deus;
e, de fato, somos filhos de Deus.
Por essa razão, o mundo não nos conhece,
porquanto não o conheceu a ele mesmo.
I Jo 3:2 Amados, agora, somos filhos de Deus,
e ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar,
seremos semelhantes a ele,
porque haveremos de vê-lo como ele é.
I Jo 3:3 E a si mesmo se purifica todo o que nele
tem esta esperança,
assim como ele é puro.
I Jo 3:4 Todo aquele que pratica o pecado
também transgride a lei,
porque o pecado é a transgressão da lei.
I Jo 3:5 Sabeis também que ele se manifestou
para tirar os pecados,
e nele não existe pecado.
I Jo 3:6 Todo aquele que permanece nele
não vive pecando;
todo aquele que vive pecando
não o viu,
nem o conheceu.
I Jo 3:7 Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém;
aquele que pratica a justiça é justo,
assim como ele é justo.
I Jo 3:8 Aquele que pratica o pecado
procede do diabo,
porque o diabo vive pecando desde o princípio.
Para isto se manifestou o Filho de Deus:
para destruir as obras do diabo.
I Jo 3:9 Todo aquele que é nascido de Deus
não vive na prática de pecado;
pois o que permanece nele é a divina semente;
ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus.
I Jo 3:10 Nisto são manifestos
os filhos de Deus
e os filhos do diabo:
todo aquele que não pratica justiça
não procede de Deus,
nem aquele que não ama a seu irmão.
I Jo 3:11 Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta:
que nos amemos uns aos outros;
I Jo 3:12 não segundo Caim,
que era do Maligno
e assassinou a seu irmão;
e por que o assassinou?
Porque as suas obras eram más,
e as de seu irmão, justas.
I Jo 3:13 Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia.
I Jo 3:14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida,
porque amamos os irmãos;
aquele que não ama permanece na morte.
I Jo 3:15 Todo aquele que odeia a seu irmão
é assassino;
ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
I Jo 3:16 Nisto conhecemos o amor:
que Cristo deu a sua vida por nós;
e devemos dar nossa vida pelos irmãos.
I Jo 3:17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo,
e vir a seu irmão padecer necessidade,
e fechar-lhe o seu coração,
como pode permanecer nele o amor de Deus?
I Jo 3:18 Filhinhos, não amemos
de palavra,
nem de língua,
mas de fato e de verdade.
I Jo 3:19 E nisto conheceremos que somos da verdade,
bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração;
I Jo 3:20 pois, se o nosso coração nos acusar,
certamente, Deus é maior do que o nosso coração
e conhece todas as coisas.
I Jo 3:21 Amados, se o coração não nos acusar,
temos confiança diante de Deus;
I Jo 3:22 e aquilo que pedimos dele recebemos,
porque guardamos os seus mandamentos
e fazemos diante dele o que lhe é agradável.
I Jo 3:23 Ora, o seu mandamento é este:
que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo,
e nos amemos uns aos outros,
segundo o mandamento que nos ordenou.
I Jo 3:24 E aquele que guarda os seus mandamentos
permanece em Deus,
e Deus, nele.
E nisto conhecemos que ele permanece em nós,
pelo Espírito que nos deu.
Oremos para que nossos corações insensatos e insensíveis se tornem mais dedicados aos nossos irmãos. Você quer melhorar seu relacionamento com Deus, melhore seu relacionamento com o seu próximo!
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
...

Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

quarta-feira, 23 de março de 2016

SE HOUVER 10 JUSTOS NA CIDADE, O SENHOR A DESTRUIRÁ?

O Brasil tá podre! Nem dá para dar descarga; se tentassem, notariam que o vaso está todo entupido. A vantagem é que a m.... toda está vindo à tona; não é possível que, aproveitando o momento, não comecemos uma grande limpeza.
No entanto, ainda há esperanças... Como dizem, a hora mais sombria da noite é a mais próxima do alvorecer. Que Deus nos ajude! Reparem, também, que até nos filmes, sempre há remanescentes.
Elias mesmo, personagem bíblica, zangou-se com Deus dizendo que somente ele tinha permanecido fiel, mas a voz divina o corrigiu dizendo que, como ele, haviam mais 7.000 mil que não tinham dobrado seus joelhos a Baal.
E o que dizer da destruição de Sodoma e Gomorra? Abraão intercedeu pelas cidades e o Senhor atendeu seu pleito pelos justos. Enquanto na cidade houvesse apenas um justo, a cidade não seria destruída. Assim que saíram Ló e sua família, a cidade foi destruída por juízo divino.
Gn 18:20 Disse mais o SENHOR:
Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado,
e porquanto o seu pecado se tem agravado muito,
Gn 18:21 Descerei agora,
e verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor,
que é vindo até mim;
e se não,
sabê-lo-ei.
Gn 18:22 Então viraram aqueles homens os rostos dali,
e foram-se para Sodoma;
mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do SENHOR.
Gn 18:23 E chegou-se Abraão, dizendo:
Destruirás também o justo com o ímpio?
Gn 18:24 Se porventura houver cinquenta justos na cidade,
destruirás também,
e não pouparás o lugar por causa dos cinquenta justos
que estão dentro dela?
Gn 18:25 Longe de ti que faças tal coisa,
que mates o justo com o ímpio;
que o justo seja como o ímpio, longe de ti.
Não faria justiça o Juiz de toda a terra?
Gn 18:26 Então disse o SENHOR:
Se eu em Sodoma achar cinquenta justos dentro da cidade,
pouparei a todo o lugar por amor deles.
Gn 18:27 E respondeu Abraão dizendo:
Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor,
ainda que sou pó e cinza.
Gn 18:28 Se porventura de cinquenta justos faltarem cinco,
destruirás por aqueles cinco toda a cidade?
E disse:
Não a destruirei,
se eu achar ali quarenta e cinco.
Gn 18:29 E continuou ainda a falar-lhe, e disse:
Se porventura se acharem ali quarenta?
E disse:
Não o farei por amor dos quarenta.
Gn 18:30 Disse mais:
Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar:
Se porventura se acharem ali trinta?
E disse:
Não o farei se achar ali trinta.
Gn 18:31 E disse:
Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor:
Se porventura se acharem ali vinte?
E disse:
Não a destruirei por amor dos vinte.
Gn 18:32 Disse mais:
Ora, não se ire o Senhor,
que ainda só mais esta vez falo:
Se porventura se acharem ali dez?
E disse:
Não a destruirei por amor dos dez.
Gn 18:33 E retirou-se o SENHOR,
quando acabou de falar a Abraão;
e Abraão tornou-se ao seu lugar.
Reparem que Abraão, amigo de Deus, o pai de todos nós que somos da fé, recebe mais uma vez uma visita muito especial, especialíssima.
Apareceu-lhe o Senhor! Agora foi nos Carvalhais de Manre... Manre tinha sido um amorreu que buscava alianças com Abraão. Foi nestes carvalhais que Abraão tinha ido, conforme Gn 13:18 e ali tinha edificado um altar ao Senhor. E o Senhor aparece aonde? Aonde ele tinha lhe edificado um altar.
O meu JAMAIS DESISTA – www.jamaisdesista.com.br - que mantenho todos os dias com mensagens de Deus é o meu altar escolhido para eu todos os dias estar na presença do Senhor em oração, adoração e na pregação de sua palavra a todos os povos. Senhor aparece para mim também aqui! Pode vir com esses dois que estavam contigo quando apareceu para Abraão.
Era dia e o calor devia estar insuportável naquela região quente e Abraão estava ali assentado pensando na vida quando avista três homens que de imediato os reconhece sem os conhecer, ou então porque era constume da época ser tão prestativo com estrangeiros que chegavam.
O curioso é que ele logo se curvou diante deles. Quem seriam estes três? Um com certeza sabemos se tratar do Senhor numa manifestação teofânica a Abraão em forma humana que inclusive come e saboreia o delicioso prato servido com esmero por Abraão. Então eles comem, bebem, conversam. Interessante! Os outros dois, provavelmente eram anjos em forma humana.
“De pé em frente dele” também pode significar que “bateu a porta”, isto é aquela cena era clara de uma visita e uma manifestação exclusiva e intencional para Abraão por parte do Senhor da glória. Abraão se oferece todo e com gentilezas e serviço hospitaleiro presta-lhes assistência e estes aceitam sua oferta.
Depois da boa refeição, o Senhor lhe pergunta por Sara e ele responde e o Senhor entrega a ele a sua palavra de que Sara terá finalmente seu filho. Ela que escutava tudo e por ter já cessado o seu costume, o costume das mulheres de ovulação e por ser seu senhor Abraão já velho, se ri e deixa se dominar pela dúvida.
Ambos riram do que o Senhor estava a fazer com eles. Primeiro se riu Abraão, mas não foi punido nem advertido, mas Sara fora advertida e repreendida. Ela até ficou com tanto medo que negou tudo diante de Abraão que a repreendeu novamente porque estava mentindo.
Abraão não foi repreendido porque se riu da história porque de fato ela é cômica, engraçada, mas Sara não riu somente por isso, mas por duvidar. A própria resposta do Senhor ao exclamar se haveria coisa alguma demasiadamente difícil para ele é uma confirmação de que Sara tinha se deixado levar pela dúvida.
Eu não entendo porque o Senhor tinha deixado eles ficarem tão velhinhos para cumprir essa sua palavra. Eu vejo em Deus mistério e senso de humor. O fato é que a história é cômica e tanto é engraçada que o menino que nasceu recebeu o nome de Isaque “risos”. Quem deu a sugestão do nome aos pais? O próprio Senhor. Realmente é muito engraçado tudo isso.
Em seguida, depois disso tudo, Abraão percebe que eles estão olhando para o lado de Sodoma e sente em seu coração que algo terrível está por acontecer. Ele os segue e começa a interceder ao Senhor pelos justos da cidade.
É de se notar que o Senhor tomou a iniciativa de contar previamente a Abraão o que estaria por acontecer com Sodoma e Gomorra e assim explica os motivos a ele. Ocultaria o que estou por fazer a Abraão, disse o Senhor e explica porque não ocultaria:
a.       Porque Abraão virá a ser uma grande e poderosa nação onde nele serão benditas todas as nações da terra.
b.      Porque o tinha conhecido, e sabido que ele irá ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele:
·         Para que guardem o caminho do SENHOR,
·         Para agir com justiça e juízo;
·         Para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado
Em seguida, começa a oração intercessória de Abraão porque sabia que em Sodoma e Gomorra estaria seu sobrinho Ló e quem sabe mais algum justo. É interessante acompanhar seu pleito que começa com cinquenta e termina com 10, dando a entender o texto que se a conversa continuasse até apenas um justo, o Senhor não destruiria a cidade por causa deste justo. Então o Senhor envia aqueles dois anjos a Sodoma... (ficou curioso, veja mais em http://www.jamaisdesista.com.br/2013/08/genesis-19-1-38-segmentado-e-comentado.html).
O Senhor ficou ali com Abraão até sua oração ser concluída e Abraão ficar satisfeito com a resposta de Deus que lhe aparecera e com ele banqueteou em sua própria mesa. Que comunhão e relacionamento abençoado. Serviu ao Senhor com o prato que o Senhor sempre o abençoou, e o Senhor se deliciou. Linda história que deve nos inspirar a sermos hospitaleiros e prestativos porque quem recebe aquele que é enviado do Senhor, ao Senhor recebe.
Temos também a terrível história da destruição do mundo todo por dilúvio porque as imaginações dos corações dos homens eram continuamente más. No caso do mundo na época de Noé, somente havia o justo Noé e sua família.
Gn 6:5 E viu o SENHOR
que a maldade do homem
se multiplicara sobre a terra
e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração
era só má continuamente.
Gn 6:6 Então arrependeu-se o SENHOR
de haver feito o homem sobre a terra
e pesou-lhe em seu coração.
Gn 6:7 E disse o SENHOR:
Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra,
desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus;
porque me arrependo de os haver feito.
Gn 6:8 Noé, porém,
achou graça aos olhos do SENHOR.
Quer saber qual era a população da época do dilúvio? Quer saber mais detalhes? Então veja em http://www.jamaisdesista.com.br/2013/08/genesis-7-1-24-segmentado.html.
E no Brasil?

O Brasil ainda não foi destruído por causa dos justos, por causa da igreja, por causa daqueles que não dobraram seus joelhos ao Baal da corrupção e da incredulidade.
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