Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 12/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 12, explicado
pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/wI3BsUVtDpo.
Breve
síntese do capítulo 12.
Aqui no capítulo 12 dois sinais foram vistos no céu. Um deles grande que
narra a história da mulher e o outro que vai descrever o dragão e sua queda do
céu.
A veste da mulher é de sol com a lua debaixo de seus pés e com uma coroa
de 12 estrelas na cabeça que se acha grávida, em dores de parto e já sofrendo
para dar à luz a um filho varão que está previsto. Ele irá reger nações com
cetro de ferro, mas foi arrebatado por Deus até o seu trono.
Já o dragão é vermelho, com sete cabeças e dez chifres, sete diademas
que se posiciona para apanhar o filho quando este nascer, mas seus planos são
frustrados. Ele perde a criança e fica irado. Desistindo da criança, agora vai
atrás da mulher que dera luz à criança. No entanto a mulher é também salva. Quem
salva a mulher é a terra que traga o rio enviado pelo dragão.
O dragão somente perseguiu a mulher e não mais a criança porque ela fora
tomada por Deus. Depois, ocorre a peleja no céu e, finalmente, ele é expulso,
juntamente com os seus anjos, para a terra.
O dragão que tinha perdido o filho, agora também perde a mulher e, por
isso, sai atrás, agora, dos restantes da sua descendência.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos
vendo agora.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21).
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10).
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
3. O terceiro ciclo: sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
Começamos aqui no 12.1 e iremos até ao 14.20
com o terceiro ciclo: sete histórias simbólicas.
Esse terceiro ciclo de visões consiste,
primariamente, de histórias sobre personagens-chave que são simbólicas: o
dragão, a mulher, a besta, o falso profeta, os cento e quarenta e quatro mil,
arautos ou mensageiros angélicos e o Filho do Homem.
Diferentemente dos ciclos de sete selos
(5.1-8.1) e das sete trombetas (8.2-11.19), essas visões não apresentam números
explícitos.
Porém, como os ciclos precedentes, esses
personagens somam sete e conduzem à visão da volta de Cristo (14.14-20).
Os dois ciclos precedentes focalizavam os
julgamentos que procediam do trono de Deus. Esse ciclo retrata em profundidade
a natureza do conflito espiritual.
Os personagens aparecem em forma simbólica
para representar as forças presentes nos dois lados de uma guerra espiritual e
cósmica, lembrando sempre que no reino de Deus não há disputa de forças, não se
trata de uma visão maniqueísta das coisas, mas todos estamos sob o domínio do
governante supremo do universo, o soberano Senhor dos céus e da terra. Não há
ninguém igual a ele ou perto disso para se opor a ele, nem ninguém acima dele. O
que acontece, de verdade, são os retos e justos juízos de Deus que ele está
aplicando na humanidade.
a. Personagens principais: O povo de Deus versus Satanás (12.1-6).
Personagens principais: o povo de Deus
versus Satanás. O próprio Deus já foi revelado em 4.1-5.14. Satanás é retratado
aqui como um dragão, enquanto mais tarde, nesse ciclo, seus agentes — a besta
(13.1-10) e o falso profeta (13.11-18, 16.13) — apoiam sua oposição a Deus.
Aqui, e nos vs. 13-17 o povo de Deus é
retratado como uma mulher portadora de luz em conflito com Satanás. Mais tarde
são imaginados como urna multidão casta, numerada e protegida (14.1-5).
Essas duas figuras complementares mostram o
povo de Deus em sua condição de testemunhas da luz de Deus e como aqueles
separados da corrupção do mundo.
Assim, os santos são exortados a
permanecerem fiéis a Cristo (em oposição à perseguição da besta) e a
permanecerem puros (em oposição à sedução da prostituta do cap. 17).
As figuras simbólicas mostram os dois lados
despidos de toda inconsistência e confusão, de modo que a natureza da guerra
espiritual dos crentes possa ser mais bem compreendida (Ef 6.10-20).
Os conflitos presentes serão suplantados
pela paz de 21.1-22.5, quando a consumação dos planos de Deus for plenamente
efetuada.
Nas palavras de João, o que aconteceu no
céu foi uma visão extraordinária: - uma mulher vestida do sol, com a lua
debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça – vs. 1.
A simbologia traz à mente o sonho de José
(Gn 37.9-10) e o retrato de Jerusalém trazendo à luz o Messias e seu remanescente
(Is 54.1-4, 66.7-13; Mq 5.3). Os santos do Antigo Testamento estão
coletivamente presentes.
Maria, mãe de Jesus é incluída nesse grupo,
mas apenas como um membro importante do grupo. A história posterior mostra que
os santos do Novo Testamento também estão incluídos (vs. 13-17).
O personagem da mulher portadora de luz
prefigura a glória da nova Jerusalém (21.11,22-27). Em seus privilégios, a
igreja agora já participa das bênçãos que virão. Mas ainda é atacada por
Satanás (12.1-14.20).
A mulher de sua visão estava grávida e
pronta a dar à luz. Foi nesse momento que João viu outro sinal no céu. Um
dragão, grande, vermelho. Identificado como Satanás, o diabo, no vs. 9.
A imagem de um dragão retrata Satanás como
enorme em seu poder e horrendo em sua inimizade contra Deus. Satanás
constantemente se opôs aos planos de Deus e foi repetidamente derrotado pelos
grandes atos do poder salvador de Deus (Gn 3.1,15; SI 74.13-14; Is 27.1;
51.9-10; Lc 10.18; 11.14-23; Jo 12.31; Cl 2 15).
Ele se levanta contra o Messias (vs. 4-5) e
contra os seus servos (v. 17), mas sofrerá destruição final (20.10).
A mulher deu a luz a um menino, um filho,
um homem especial. Àquele que governará todas as nações com cetro de ferro. Assim
que nasceu e o dragão estava esperando esse momento para o devorar, seu filho
foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.
Frustrou-se o dragão não obtendo êxito em
devorar seu filho. Em cumprimento a Mq 5.3-5, Cristo nasceu, e seu triunfante
governo sobre as nações certamente será estabelecido.
Depois disso a mulher foge para o deserto,
para um lugar preparado por Deus para abrigá-la e ali fica sendo sustentada, no
deserto, por um período de 1260 dias. Deus promete proteção para a igreja
perseguida.
O dragão que não conseguiu capturar o
filho, sai atrás da mulher para a devorar, em lugar do filho.
b. Seis histórias simbólicas (12.7-14.11).
Dos vs. 12.7-14.11, veremos seis histórias
simbólicas. Seis breves relatos metafóricos relacionam vários aspectos do
conflito entre as forças de Deus e de Satanás: (1) o dragão (12.7-12) – veremos agora; (2) a mulher (12.13-17) –
começaremos a ver agora; (3) a besta
do mar (13.1-10); (4) a besta da terra: o falso profeta (13.11-18); (5) os
cento e quarenta e quatro mil (14.1-5); e (6) três mensageiros angélicos
(14.6-11).
(1) O dragão (12.7-12).
A vitória de Cristo resulta em
consequências devastadoras, começando com a expulsão de Satanás por Miguel, que
funciona como um agente de Cristo.
A passagem não fala da queda inicial de
Satanás, mas de sua derrota no tempo da crucificação e ressurreição de Cristo
(vs. 12; Jo 12.31; Cl 2.15).
A peleja no céu parece ter sido muito
acirrada entre esses dois seres angelicais de igual poder e envergadura. João narra
que Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos
revidaram. Somente o fato da luta, mostra que havia realmente uma grande
disputa de forças e, portanto, ameaças, mas estes não foram suficientemente
fortes, e assim perderam o seu lugar no céu.
A consequência foi que o grande dragão foi
lançado fora. João explica claramente quem era o dragão: ele é a antiga
serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos
foram lançados à terra. Eles não estão mais nos céus, mas n a terra.
João ouviu uma forte voz do céu que dizia:
"Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do
seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa
diante do nosso Deus, dia e noite. Isso significa que somente depois disso é
que veio a salvação, antes impedida por Satanás, o acusador.
A causa dessa vitória está explicada no
próprio texto. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do
testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida.
Em função disso, agora, portanto, podemos
celebrar junto com os céus e com os que neles habitam! Mas, ai da terra e do
mar, pois o diabo desceu muito furioso, pois sabe que lhe resta pouco tempo.
(2) A mulher (12.13-7).
Dos vs. 13 ao 17, veremos a perseguição a mulher.
Tendo falhado na tentativa de destruir Jesus (vs. 4-5), o dragão tenta
aniquilar o povo de Cristo. Ele usa sua boca, representando mentira e fraude
(vs. 9,15; 2Ts 2 9-10). Quando a mentira fracassa, ele emprega o poder de
perseguição (12.17-13.10).
A mulher não seria páreo ao dragão, mas é
ajudada com duas asas de uma grande águia e voa para o deserto, para um lugar
já previamente preparado para isso. Ali ela é sustentada por um tempo, tempos e
metade de um tempo, totalmente fora do alcance da serpente.
A serpente não se dá por vencida e lança
contra ela um rio que saiu de sua boca para alcançá-la e arrastá-la com a
correnteza, mas a mulher é ajudada novamente e dessa vez pela própria terra que
se abriu e engoliu o rio lançado pelo dragão.
Mais uma vez o dragão se irou e se
frustrou, pois não conseguira apanhá-la. Essa foi sua segunda derrota, na
verdade a terceira se contarmos com sua queda dos céus com a morte e a
ressurreição de Cristo.
O dragão não se dá por vencido e continua a
sua perseguição. Agora ele saiu para guerrear contra o restante da sua
descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao
testemunho de Jesus.
O presente capítulo se encerra com o dragão
se pondo em pé na areia do mar, frustrado com seus fracassos, mas ainda
planejando contra o restante da descendência da mulher.
Ap 12:1 Viu-se
grande sinal no céu, a saber,
uma mulher
vestida do sol
com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de doze
estrelas na cabeça,
Ap 12:2 que, achando-se
grávida,
grita com as dores de
parto,
sofrendo tormentos para dar
à luz.
Ap 12:3 Viu-se, também,
outro sinal no céu,
e eis um dragão,
grande,
vermelho,
com sete cabeças,
dez chifres
e, nas cabeças,
sete diademas.
Ap 12:4 A sua cauda arrastava a terça parte das
estrelas do céu,
as quais lançou para a
terra;
e o dragão se deteve
em frente da mulher que
estava para dar à luz,
a fim de lhe devorar o
filho quando nascesse.
Ap 12:5 Nasceu-lhe, pois,
um filho varão,
que há de reger todas as
nações com cetro de ferro.
E o seu filho foi
arrebatado para Deus
até ao seu trono.
Ap 12:6 A mulher, porém,
fugiu para o deserto,
onde lhe havia Deus
preparado lugar
para que nele a sustentem
durante mil duzentos e
sessenta dias.
Ap 12:7 Houve peleja no céu.
Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.
Também pelejaram o dragão
e seus anjos;
Ap 12:8 todavia, não
prevaleceram;
nem mais se achou no céu o
lugar deles.
Ap 12:9 E foi expulso
o grande dragão,
a antiga serpente,
que se chama diabo e
Satanás,
o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos.
Ap 12:10 Então, ouvi
grande voz do céu, proclamando: Agora, veio
a salvação,
o poder,
o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu
Cristo,
pois foi expulso
o acusador de nossos
irmãos,
o mesmo que os acusa de dia
e de noite,
diante do nosso Deus.
Ap 12:11 Eles, pois, o venceram
por causa do sangue do Cordeiro
e por causa da palavra do testemunho que deram
e, mesmo em face da morte,
não amaram a própria vida.
Ap 12:12 Por isso, festejai, ó céus,
e vós, os que neles habitais.
Ai da terra e do mar,
pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera,
sabendo que pouco tempo lhe
resta.
Ap 12:13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
Ap 12:14 e foram dadas à mulher
as duas asas da grande
águia,
para que voasse até ao
deserto,
ao seu lugar,
aí onde é sustentada
durante
um tempo,
tempos
e metade de um tempo,
fora da vista da serpente.
Ap 12:15 Então, a serpente arrojou da sua boca,
atrás da mulher,
água como um rio,
a fim de fazer com que ela
fosse arrebatada pelo rio.
Ap 12:16 A terra, porém, socorreu a mulher;
e a terra abriu a boca
e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua
boca.
Ap 12:17 Irou-se o dragão
contra a mulher
e foi pelejar com os restantes da sua descendência,
os que guardam os
mandamentos de Deus
e têm o testemunho de Jesus;
e se pôs em pé
sobre a areia do mar.
Quem são os descendentes da mulher que agora o dragão vai atrás porque
perdera primeiro o filho e depois a mulher? Os que guardam os mandamentos de
Deus e têm o testemunho de Jesus! Há muito o que falar... muito...
Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.
Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a
fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a
História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção
em Cristo. Estamos vendo o capítulo 11/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 9 ao 11, parte
2, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/f7P5xeEvO7c
- (Em minhas pesquisas não localizei a parte 1).
Breve
síntese do capítulo 11.
No capítulo 11, ocorrem grandes coisas misteriosas incluindo as duas
testemunhas que profetizam por 1260 dias, ou 42 meses de 30 dias cada, ou 3
anos e meio, vestidas de saco. Ele explica quem são elas e diz que são duas
oliveiras ou dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. Quem
são elas? Há mais detalhes delas, mas não arriscarei palpites.
Elas tem um testemunho a dar e somente após concluírem é que serão
vencidas e mortas pela besta que surge do abismo e seus corpos ficarão por três
dias e meio expostos na cidade cuja descrição mais parece Jerusalém. Pela morte
delas a terra comemorará!
Eu fico pensando como deve atormentar os homens a Bíblia com seu Antigo
e Novo Testamento. Se alguém pudesse provar, demonstrar com fartas evidências
da mentira que ela é falsa a terra também iria fazer uma grande festa!
Neste capítulo temos ainda a conclusão e passagem do segundo ai e o
anuncio do terceiro ai vindo sem demora. O anjo então toca a sétima trombeta. A
Arca da Aliança é vista no santuário no céu que fora aberto com o toque da
última trombeta.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5,
estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos
(22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)Sete
selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)Sete
anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos
vendo agora.
(3)Sete
histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)Sete
taças de ira (15.1-16.21).
(5)Babilônia
e a igreja (17.1-19.10).
(6)A
batalha final (19.11-21).
(7)O
reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da
nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir
e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus,
para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o
resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo
selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o
segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete
julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a
História a partir de vários ângulos.
c. Cuidado com João e com as duas testemunhas (10.1-11.14).
Como dissemos, dos vs.
10.1 ao 11.14, estaremos vendo o cuidado com João e com as duas testemunhas.
Entre a sexta e a sétima trombeta existe esse interlúdio (101-11.14) com duas
cenas (10.1-11; 11.1-14). Ambas se referem ao papel do povo de Deus e seu
testemunho profético durante o tempo de provação.
(1)Na primeira cena (10.1- 11) João
recebe as mensagens proféticas e é comissionado a proclamá-las.
(2)A segunda cena (11.1-14) descreve a
história das duas testemunhas e o seu ambiente mais amplo.
A segunda cena.
Essa segunda parte do interlúdio – vs. 11
ao 14 - concentra-se na história das duas testemunhas.
Como Moisés e Elias, essas testemunhas
realizam milagres espantosos (vs. 5-6). Outras referências do Antigo Testamento
são entretecidas na visão – vs. 4:
·As
duas oliveiras.
·Os
dois candeeiros.
Elas assemelham as testemunhas à visão de
Zc 4.1-14 (na qual as árvores provavelmente simbolizam os ofícios sacerdotais e
de governo de Zorobabel e Josué).
Assim, as testemunhas são representantes
proeminentes de Deus. A posição das testemunhas contra a besta (vs. 7-10)
relembra os conflitos contra os reinos bestiais em Daniel.
O vs. 8 lembra cidades e poderes ímpios e
opressivos:
·Sodoma.
·Egito.
·Jerusalém
que crucificou Jesus.
A ressurreição nos vs. 11-12 relembra a
ressurreição de Cristo, mas também a linguagem de Ez 37 e o arrebatamento de
Elias (2Rs 2.1112).
Assim como foi verdadeiro em relação a João
no cap. 10, as duas testemunhas são modelos para os santos. Todos os cristãos
devem ser fiéis ao testemunho de Jesus, mesmo diante da violenta perseguição
por parte da besta. Devem estar dispostos a enfrentar o martírio, pois Deus
garante a sua justificação (vs. 11-12).
Alguns aspectos dessa visão permanecem difíceis
e controvertidos. É possível que dois seres humanos literais e individuais
estejam em discussão: ou dois profetas cristãos que foram martirizados logo
após a queda de Jerusalém, ou dois profetas que aparecerão logo após a segunda
vinda.
Mas a identificação deles com os dois
candeeiros (vs.4) sugere que eles são, provavelmente, figuras simbólicas
representando o testemunho dos candeeiros que são as igrejas em 1.20. Como
tais, eles representam igrejas em vez de indivíduos específicos.
Dois e não sete candeeiros são mencionados
para aludir ao padrão de Zc 4 bem como a Moisés e Elias (Dt 17.6; Mt 17.3-4;
cf. Lc 10.1).
A imagem pode também enfatizar as duas
igrejas "fiéis" entre as sete igrejas da Ásia Menor (Esmirna e
Filadélfia).
Podem também aludir à exigência da lei de
haver pelo menos duas testemunhas para testificar sobre a culpa de uma pessoa
diante do tribunal (Dt 17.6).
A descrição dos vs. 1 e 2 (santuário...
altar... átrio exterior... calcarão) lembra a queda de Jerusalém em 70 d.C.
Assumindo que Apocalipse tenha sido escrito antes de 70 d.C., alguns
intérpretes entendem 6.1-11.19 e mesmo outras porções maiores do Apocalipse
como profecia relativa à queda de Jerusalém.
Mas os vs. 1-2 podem perfeitamente ser uma
imagem figurada da preservação do povo de Deus em meio aos ataques.
O templo representa a presença de Deus na
terra, especialmente por meio do seu povo (4.1-5.14).
As medições significam o conhecimento e o
cuidado de Deus (Ez 40.1-43.17).
O altar e os que cultuam ali representam os
verdadeiros adoradores de Deus, que estão selados e protegidos (7.1-17).
A destruição do átrio exterior representa
os ataques de estranhos sobre o povo de Deus. Quarenta e dois meses é um
período de angústia e intenso conflito entre o povo de Deus e seus oponentes
(13.5).
Isso também é descrito como mil duzentos e
sessenta dias (vs. 3; 12.6) ou "um tempo, tempos e metade de um
tempo" (12.14; ou seja, três anos e meio).
Isso significa metade de sete anos, o que,
de um ponto de vista simbólico sugere um período completo de sofrimento que foi
encurtado pela metade.
O principal pano de fundo é encontrado em
Dn 7.25, o qual, por sua vez, está relacionado a outras passagens (Dn 9 27;
12.7,11-12).
Alguns intérpretes futuristas procuram por
um período de tempo dessa duração imediatamente antes da segunda vinda.
Entretanto, como acontece com outros números em Apocalipse, esse é
provavelmente simbólico, relacionando-se aos três dias e meio dos vs. 9,11.
Nesse caso, ele se refere a uma perseguição de duração limitada.
A besta que vem do Abismo e que atacará as
duas testemunhas e as vencerá, matando-as somente poderá fazer isso depois que
elas completarem seu testemunho – vs. 7. Durante o testemunho delas, ninguém
pode lhes causar dano e a tentativa disso os levará à morte, pois da boca deles
pode sair fogo devorador.
Isso tudo também nos aponta para a
soberania de Deus que tudo tem em seu controle, embora, possa parecer às vezes
que nada está no controle.
Essas são as características das duas
testemunhas – vs. 5 e 6:
·Se
alguém quiser lhes causar dano, da boca deles sairá fogo que devorará os seus
inimigos.
·É
assim que deve morrer qualquer pessoa que quiser causar-lhes dano.
·Estes
homens têm poder:
üPara
fechar o céu.
Com
a finalidade de que não chova durante o tempo em que estiverem profetizando.
üPara
transformar a água em sangue.
üPara
ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes desejarem.
No vs. 6, ele menciona homens, como se as
testemunhas fossem dois homens. Pela descrição desses homens, isso nos remete a
Elias que fechou o céu e a Moisés que feriu a água com sangue e foi o
instrumento principal de Deus na ministração das pragas no Egito.
Quando tiverem concluído o testemunho que
deveriam fazer, serão atacadas pela besta do Abismo e morrerão. Os seus
cadáveres – vs. 8 - ficarão expostos na rua principal da grande cidade, que
figuradamente é chamada Sodoma e Egito, onde também foi crucificado o seu
Senhor.
Para muitos, esses versículos sugerem que a
antiga Jerusalém está representada ao longo dos vs. 1-19, mas o simbolismo tem
muitas aplicações potenciais.
A cidade é a cidade mundana, representando
a humanidade e a civilização humana em rebelião contra Deus. Babel, Sodoma, o
Egito, Jerusalém, a Roma antiga, cidades atuais e a apostasia final antes da
segunda vinda são exemplos.
A festa na terra será
grande com a morte das testemunhas. Durante três dias e meio, homens de todos
povos, tribos, línguas e nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão
que sejam sepultados.
Os habitantes da terra
se alegrarão por causa deles e festejarão, enviando presentes uns aos outros,
pois esses dois profetas haviam atormentado os que habitam na terra.
Embora esteja dito que
são homens, a ideia em minha mente de que se trataria da própria Bíblia não me
sai da cabeça, pois todos sabemos como ela incomoda o mundo e a sua morte (sua
desqualificação como livro sério por obras da mentira) traria grande alegria
para os que nada querem saber de Deus.
Se as testemunhas
simbolizam as igrejas, a ressurreição delas provavelmente simboliza a vitória
do testemunho cristão após um período de intensa perseguição (6.9-11; 20.1-6).
Se as duas testemunhas
são pessoas, o que talvez seja mais provável, a ressurreição delas deveria,
presumivelmente, ser interpretada literalmente.
Se as duas testemunhas
são a Bíblia (At e Nt), a ressurreição delas poderia se dar com o
desmascaramento da mentira pela exposição da mentira à luz da verdade.
Ou talvez, elas sejam ao
mesmo tempo igrejas, homens e a Bíblia.
d. O sétimo anjo toca sua trombeta
(11.15-19).
Dos vs. 15 ao 19,
veremos que o sétimo anjo toca a sua trombeta.
A sétima trombeta e o terceiro ai.
O segundo ciclo de julgamentos
(8.2-11.19) se encerra com a segunda descrição da segunda vinda focalizando o
último julgamento (vs. 18) e o triunfo do governo real de Deus (vs. 15,17).
Efeitos finais que
afetam o mundo natural, bem como os seres humanos, acompanham a segunda vinda
(2Pe 3.10,12).
Com o toque da esperada
sétima trombeta, tocada pelo sétimo anjo:
·Houve
altas vozes no céu que diziam:
"O
reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para
todo o sempre".
·Os
vinte e quatro anciãos que estavam assentados em seus tronos diante de Deus
prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo:
"Graças
te damos, Senhor Deus todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu
grande poder e começaste a reinar.”. Na verdade, Deus nunca deixou de reinar,
nem de governar soberanamente, mas, desse dia em diante, as coisas não mais
seriam como eram antes onde havia a grande tolerância de Deus para com os
homens, pois chegou a hora do seu julgamento e de pôr o fim, um freio, no
avanço do mal.
·As
nações se iraram (obviamente ser referindo ao povo do mundo que rejeita Deus).
·Chegou
o grande momento da ira divina (repare que mesmo nesse momento há julgamento,
destruição, mas também recompensas):
üMomento
de julgar os mortos.
üMomento
de recompensar os fiéis.
Os servos.
Os profetas.
Os santos.
Os pequenos que temem o nome de
Deus.
Os grandes que também temem o nome
de Deus.
üMomento
de destruir os que destroem a terra.
·Foi
aberto o santuário de Deus no céu.
O
que possibilitou a vista da arca da aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões,
um terremoto e um grande temporal de granizo.
A
arca era o objeto mais santo do tabernáculo (Êx 25.10-22). Normalmente ela era
ocultada da vista atrás das cortinas do tabernáculo.
O
fato de que esse objeto mais íntimo não está mais escondido, significa que Deus
revelou plenamente a sua glória, tanto ao recompensar o seu povo quanto ao
destruir o ímpio (vs. 18).
Ap 11:1 Foi-me dado
um caniço semelhante a uma vara,
e também me foi dito:
Dispõe-te
e mede
o santuário de Deus,
o seu altar
e os que naquele adoram;
Ap 11:2 mas deixa de parte
o átrio exterior do
santuário
e não o meças,
porque foi ele dado aos
gentios; estes,
por quarenta e dois meses,
calcarão aos pés a cidade
santa.
Ap 11:3 Darei às minhas duas testemunhas
que profetizem por mil duzentos e sessenta dias,
vestidas de pano de saco.
Ap 11:4 São estas
as duas oliveiras
e os dois candeeiros
que se acham em pé diante
do Senhor da terra.
Ap 11:5 Se alguém pretende causar-lhes dano,
sai fogo da sua boca
e devora os inimigos;
sim, se alguém pretender causar-lhes dano,
certamente, deve morrer.
Ap 11:6 Elas têm autoridade para fechar o céu,
para que não chova durante os dias em que
profetizarem.
Têm autoridade também
sobre as águas,
para convertê-las em
sangue,
bem como para ferir a terra
com toda sorte de flagelos,
tantas vezes quantas
quiserem.
Ap 11:7 Quando tiverem, então, concluído
o testemunho que devem dar,
a besta que surge do abismo
pelejará contra elas,
e as vencerá,
e matará,
Ap 11:8 e o seu cadáver ficará estirado na praça da
grande cidade
que, espiritualmente, se
chama Sodoma e Egito,
onde também o seu Senhor
foi crucificado.
Ap 11:9 Então, muitos dentre
os povos,
tribos,
línguas
e nações
contemplam os cadáveres das
duas testemunhas,
por três dias e meio,
e não permitem que esses cadáveres sejam
sepultados.
Ap 11:10 Os que habitam sobre a terra
se alegram por causa deles,
realizarão festas
e enviarão presentes uns aos outros,
porquanto esses dois
profetas
atormentaram os que moram
sobre a terra.
Ap 11:11 Mas, depois dos três dias e meio,
um espírito de vida,
vindo da parte de Deus,
neles penetrou,
e eles se ergueram sobre os
pés,
e àqueles que os viram
sobreveio grande medo;
Ap 11:12 e as duas
testemunhas
ouviram grande voz vinda do
céu, dizendo-lhes:
Subi para aqui.
E subiram ao céu numa nuvem,
e os seus inimigos as contemplaram.
Ap 11:13 Naquela hora,
houve grande terremoto,
e ruiu a décima parte da cidade,
e morreram, nesse terremoto,
sete mil pessoas,
ao passo que as outras
ficaram sobremodo
aterrorizadas
e deram glória ao Deus do
céu.
Ap 11:14 Passou o segundo ai.
Eis que, sem demora,
vem o terceiro ai.
Ap 11:15 O sétimo anjo tocou a trombeta,
e houve no céu grandes vozes, dizendo:
O reino do mundo
se tornou de nosso Senhor
e do seu Cristo,
e ele reinará pelos séculos
dos séculos.
Ap 11:16 E os vinte e quatro anciãos
que se encontram sentados
no seu trono,
diante de Deus,
prostraram-se sobre o seu
rosto
e adoraram a Deus,
Ap 11:17 dizendo:
Graças te damos, Senhor
Deus, Todo-Poderoso,
que és
e que eras,
porque assumiste o teu grande poder
e passaste a reinar.
Ap 11:18 Na verdade,
as nações se enfureceram;
chegou, porém, a tua ira,
e o tempo determinado para
serem julgados
os mortos,
para se dar o galardão aos
teus servos,
os profetas,
aos santos
e aos que temem o teu nome,
tanto aos pequenos
como aos grandes,
e para destruíres
os que destroem a terra.
Ap 11:19 Abriu-se, então, o santuário de Deus,
que se acha no céu, e foi vista
a arca da Aliança
no seu santuário,
e sobrevieram
relâmpagos,
vozes,
trovões,
terremoto
e grande saraivada.
Como ansiamos por esse dia em que Deus destruirá os que destroem a terra
e porá um fim no curso da maldade que vem se estendendo desde a queda do homem.
A natureza geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não somente
ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós
mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Rm 8.22,23.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita podendo conter gráficos, tabelas, imagens e textos e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
Colabore: faça sua oferta voluntária! Entre em contato conosco para isso: +55-61-995589682
Nosso Projeto 1189 no YouTube começou em 21/04/2016 e foi concluído em 23/07/2019.
Não esqueça de citar a fonte quando for fazer citações, referências em seus posts, pregações e livros. Acompanhe-nos no YouTube e em nossas redes e mídias sociais. Ajude-nos com suas orações!
As mensagens do JAMAIS DESISTA do caminho do Senhor são diárias, inéditas, baseadas na Bíblia e buscando sua conformação máxima à teologia reformada e representam o pensamento do autor na sua contínua busca das coisas pertencentes ao reino de Deus e a sua justiça.
Em cada capítulo da Bíblia, você encontrará uma narrativa escrita - com gráficos, tabelas, imagens e textos - e um link de vídeo dessa postagem no YouTube. Confira!
"OS IDOSOS"
-
"Nascemos nos anos 30-40-50-60-70."
"Nós crescemos nos anos 50-60-70-80."
"Estudamos nos anos 60-70-80-90."
"Estávamos namorando nos anos 70-80-90."...
O Nascimento e a Infância de Jesus
-
*O NASCIMENTO E A INFÂNCIA DE JESUS*
Neste breve sumário iremos ver os fatos relacionados com o nascimento de
Jesus. Eles estão ausentes no Evangelho de...
TRANSTORNANDO O CALVINISMO
-
A doutrina Calvinista é a mais bela expressão do ensino bíblico
transmitida a nós pelo seu maior representante - João Calvino. É claro, a
de se ori...