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domingo, 10 de abril de 2016

Apocalipse 12 1-17 - O DRAGÃO PERSEGUE O FILHO, A MULHER E OS DESCENDENTES DA MULHER.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 12/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 12, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/wI3BsUVtDpo.
Breve síntese do capítulo 12.
Aqui no capítulo 12 dois sinais foram vistos no céu. Um deles grande que narra a história da mulher e o outro que vai descrever o dragão e sua queda do céu.
A veste da mulher é de sol com a lua debaixo de seus pés e com uma coroa de 12 estrelas na cabeça que se acha grávida, em dores de parto e já sofrendo para dar à luz a um filho varão que está previsto. Ele irá reger nações com cetro de ferro, mas foi arrebatado por Deus até o seu trono.
Já o dragão é vermelho, com sete cabeças e dez chifres, sete diademas que se posiciona para apanhar o filho quando este nascer, mas seus planos são frustrados. Ele perde a criança e fica irado. Desistindo da criança, agora vai atrás da mulher que dera luz à criança. No entanto a mulher é também salva. Quem salva a mulher é a terra que traga o rio enviado pelo dragão.
O dragão somente perseguiu a mulher e não mais a criança porque ela fora tomada por Deus. Depois, ocorre a peleja no céu e, finalmente, ele é expulso, juntamente com os seus anjos, para a terra.
O dragão que tinha perdido o filho, agora também perde a mulher e, por isso, sai atrás, agora, dos restantes da sua descendência.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos vendo agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
3. O terceiro ciclo: sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
Começamos aqui no 12.1 e iremos até ao 14.20 com o terceiro ciclo: sete histórias simbólicas.
Esse terceiro ciclo de visões consiste, primariamente, de histórias sobre personagens-chave que são simbólicas: o dragão, a mulher, a besta, o falso profeta, os cento e quarenta e quatro mil, arautos ou mensageiros angélicos e o Filho do Homem.
Diferentemente dos ciclos de sete selos (5.1-8.1) e das sete trombetas (8.2-11.19), essas visões não apresentam números explícitos.
Porém, como os ciclos precedentes, esses personagens somam sete e conduzem à visão da volta de Cristo (14.14-20).
Os dois ciclos precedentes focalizavam os julgamentos que procediam do trono de Deus. Esse ciclo retrata em profundidade a natureza do conflito espiritual.
Os personagens aparecem em forma simbólica para representar as forças presentes nos dois lados de uma guerra espiritual e cósmica, lembrando sempre que no reino de Deus não há disputa de forças, não se trata de uma visão maniqueísta das coisas, mas todos estamos sob o domínio do governante supremo do universo, o soberano Senhor dos céus e da terra. Não há ninguém igual a ele ou perto disso para se opor a ele, nem ninguém acima dele. O que acontece, de verdade, são os retos e justos juízos de Deus que ele está aplicando na humanidade.
a. Personagens principais: O povo de Deus versus Satanás (12.1-6).
Personagens principais: o povo de Deus versus Satanás. O próprio Deus já foi revelado em 4.1-5.14. Satanás é retratado aqui como um dragão, enquanto mais tarde, nesse ciclo, seus agentes — a besta (13.1-10) e o falso profeta (13.11-18, 16.13) — apoiam sua oposição a Deus.
Aqui, e nos vs. 13-17 o povo de Deus é retratado como uma mulher portadora de luz em conflito com Satanás. Mais tarde são imaginados como urna multidão casta, numerada e protegida (14.1-5).
Essas duas figuras complementares mostram o povo de Deus em sua condição de testemunhas da luz de Deus e como aqueles separados da corrupção do mundo.
Assim, os santos são exortados a permanecerem fiéis a Cristo (em oposição à perseguição da besta) e a permanecerem puros (em oposição à sedução da prostituta do cap. 17).
As figuras simbólicas mostram os dois lados despidos de toda inconsistência e confusão, de modo que a natureza da guerra espiritual dos crentes possa ser mais bem compreendida (Ef 6.10-20).
Os conflitos presentes serão suplantados pela paz de 21.1-22.5, quando a consumação dos planos de Deus for plenamente efetuada.
Nas palavras de João, o que aconteceu no céu foi uma visão extraordinária: - uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça – vs. 1.
A simbologia traz à mente o sonho de José (Gn 37.9-10) e o retrato de Jerusalém trazendo à luz o Messias e seu remanescente (Is 54.1-4, 66.7-13; Mq 5.3). Os santos do Antigo Testamento estão coletivamente presentes.
Maria, mãe de Jesus é incluída nesse grupo, mas apenas como um membro importante do grupo. A história posterior mostra que os santos do Novo Testamento também estão incluídos (vs. 13-17).
O personagem da mulher portadora de luz prefigura a glória da nova Jerusalém (21.11,22-27). Em seus privilégios, a igreja agora já participa das bênçãos que virão. Mas ainda é atacada por Satanás (12.1-14.20).
A mulher de sua visão estava grávida e pronta a dar à luz. Foi nesse momento que João viu outro sinal no céu. Um dragão, grande, vermelho. Identificado como Satanás, o diabo, no vs. 9.
A imagem de um dragão retrata Satanás como enorme em seu poder e horrendo em sua inimizade contra Deus. Satanás constantemente se opôs aos planos de Deus e foi repetidamente derrotado pelos grandes atos do poder salvador de Deus (Gn 3.1,15; SI 74.13-14; Is 27.1; 51.9-10; Lc 10.18; 11.14-23; Jo 12.31; Cl 2 15).
Ele se levanta contra o Messias (vs. 4-5) e contra os seus servos (v. 17), mas sofrerá destruição final (20.10).
A mulher deu a luz a um menino, um filho, um homem especial. Àquele que governará todas as nações com cetro de ferro. Assim que nasceu e o dragão estava esperando esse momento para o devorar, seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.
Frustrou-se o dragão não obtendo êxito em devorar seu filho. Em cumprimento a Mq 5.3-5, Cristo nasceu, e seu triunfante governo sobre as nações certamente será estabelecido.
Depois disso a mulher foge para o deserto, para um lugar preparado por Deus para abrigá-la e ali fica sendo sustentada, no deserto, por um período de 1260 dias. Deus promete proteção para a igreja perseguida.
O dragão que não conseguiu capturar o filho, sai atrás da mulher para a devorar, em lugar do filho.
b. Seis histórias simbólicas (12.7-14.11).
Dos vs. 12.7-14.11, veremos seis histórias simbólicas. Seis breves relatos metafóricos relacionam vários aspectos do conflito entre as forças de Deus e de Satanás: (1) o dragão (12.7-12) – veremos agora; (2) a mulher (12.13-17) – começaremos a ver agora; (3) a besta do mar (13.1-10); (4) a besta da terra: o falso profeta (13.11-18); (5) os cento e quarenta e quatro mil (14.1-5); e (6) três mensageiros angélicos (14.6-11).
(1) O dragão (12.7-12).
A vitória de Cristo resulta em consequências devastadoras, começando com a expulsão de Satanás por Miguel, que funciona como um agente de Cristo.
A passagem não fala da queda inicial de Satanás, mas de sua derrota no tempo da crucificação e ressurreição de Cristo (vs. 12; Jo 12.31; Cl 2.15).
A peleja no céu parece ter sido muito acirrada entre esses dois seres angelicais de igual poder e envergadura. João narra que Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Somente o fato da luta, mostra que havia realmente uma grande disputa de forças e, portanto, ameaças, mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar no céu.
A consequência foi que o grande dragão foi lançado fora. João explica claramente quem era o dragão: ele é a antiga serpente chamada diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra. Eles não estão mais nos céus, mas n a terra.
João ouviu uma forte voz do céu que dizia: "Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite. Isso significa que somente depois disso é que veio a salvação, antes impedida por Satanás, o acusador.
A causa dessa vitória está explicada no próprio texto. Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida.
Em função disso, agora, portanto, podemos celebrar junto com os céus e com os que neles habitam! Mas, ai da terra e do mar, pois o diabo desceu muito furioso, pois sabe que lhe resta pouco tempo.
 (2) A mulher (12.13-7).
Dos vs. 13 ao 17, veremos a perseguição a mulher. Tendo falhado na tentativa de destruir Jesus (vs. 4-5), o dragão tenta aniquilar o povo de Cristo. Ele usa sua boca, representando mentira e fraude (vs. 9,15; 2Ts 2 9-10). Quando a mentira fracassa, ele emprega o poder de perseguição (12.17-13.10).
A mulher não seria páreo ao dragão, mas é ajudada com duas asas de uma grande águia e voa para o deserto, para um lugar já previamente preparado para isso. Ali ela é sustentada por um tempo, tempos e metade de um tempo, totalmente fora do alcance da serpente.
A serpente não se dá por vencida e lança contra ela um rio que saiu de sua boca para alcançá-la e arrastá-la com a correnteza, mas a mulher é ajudada novamente e dessa vez pela própria terra que se abriu e engoliu o rio lançado pelo dragão.
Mais uma vez o dragão se irou e se frustrou, pois não conseguira apanhá-la. Essa foi sua segunda derrota, na verdade a terceira se contarmos com sua queda dos céus com a morte e a ressurreição de Cristo.
O dragão não se dá por vencido e continua a sua perseguição. Agora ele saiu para guerrear contra o restante da sua descendência, os que obedecem aos mandamentos de Deus e se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus.
O presente capítulo se encerra com o dragão se pondo em pé na areia do mar, frustrado com seus fracassos, mas ainda planejando contra o restante da descendência da mulher.
Ap 12:1 Viu-se
grande sinal no céu, a saber,
uma mulher
vestida do sol
com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de doze estrelas na cabeça,
Ap 12:2 que, achando-se grávida,
grita com as dores de parto,
sofrendo tormentos para dar à luz.
Ap 12:3 Viu-se, também,
outro sinal no céu,
e eis um dragão,
grande,
vermelho,
com sete cabeças,
dez chifres
e, nas cabeças,
sete diademas.
Ap 12:4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu,
as quais lançou para a terra;
e o dragão se deteve
em frente da mulher que estava para dar à luz,
a fim de lhe devorar o filho quando nascesse.
Ap 12:5 Nasceu-lhe, pois,
um filho varão,
que há de reger todas as nações com cetro de ferro.
E o seu filho foi arrebatado para Deus
até ao seu trono.
Ap 12:6 A mulher, porém,
fugiu para o deserto,
onde lhe havia Deus preparado lugar
para que nele a sustentem
durante mil duzentos e sessenta dias.
Ap 12:7 Houve peleja no céu.
Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão.
Também pelejaram o dragão
e seus anjos;
Ap 12:8 todavia, não prevaleceram;
nem mais se achou no céu o lugar deles.
Ap 12:9 E foi expulso
o grande dragão,
a antiga serpente,
que se chama diabo e Satanás,
o sedutor de todo o mundo,
sim, foi atirado para a terra,
e, com ele, os seus anjos.
Ap 12:10 Então, ouvi
grande voz do céu, proclamando: Agora, veio
a salvação,
o poder,
o reino do nosso Deus
e a autoridade do seu Cristo,
pois foi expulso
o acusador de nossos irmãos,
o mesmo que os acusa de dia e de noite,
diante do nosso Deus.
Ap 12:11 Eles, pois, o venceram
por causa do sangue do Cordeiro
e por causa da palavra do testemunho que deram
e, mesmo em face da morte,
não amaram a própria vida.
Ap 12:12 Por isso, festejai, ó céus,
e vós, os que neles habitais.
Ai da terra e do mar,
pois o diabo desceu até vós,
cheio de grande cólera,
sabendo que pouco tempo lhe resta.
Ap 12:13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra,
perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão;
Ap 12:14 e foram dadas à mulher
as duas asas da grande águia,
para que voasse até ao deserto,
ao seu lugar,
aí onde é sustentada durante
um tempo,
tempos
e metade de um tempo,
fora da vista da serpente.
Ap 12:15 Então, a serpente arrojou da sua boca,
atrás da mulher,
água como um rio,
a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio.
Ap 12:16 A terra, porém, socorreu a mulher;
e a terra abriu a boca
e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca.
Ap 12:17 Irou-se o dragão
contra a mulher
e foi pelejar com os restantes da sua descendência,
os que guardam os mandamentos de Deus
e têm o testemunho de Jesus;
e se pôs em pé
sobre a areia do mar.
Quem são os descendentes da mulher que agora o dragão vai atrás porque perdera primeiro o filho e depois a mulher? Os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus! Há muito o que falar... muito...
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...

Obs.: O texto acima foi elaborado com base na Bíblia de Estudo de Genebra - disponível em nossa loja nas cores preta, vinho ou azul. Valor promocional R$ 145,00 (fev/2019 - preço sujeito a variações, conforme o mercado). Adquira conosco e ganhe um ebook da série Projeto 1189. Código: BRINDE_BEG. Envie-nos um email com o comprovante de sua compra na Semeadores: contato@ossemeadores.com.br.

sábado, 9 de abril de 2016

Apocalipse 11 1-19 - ESTÁ CHEGANDO A HORA DE SEREM DESTRUÍDOS OS QUE DESTROEM A TERRA.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 11/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 9 ao 11, parte 2, explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/f7P5xeEvO7c - (Em minhas pesquisas não localizei a parte 1).
Breve síntese do capítulo 11.
No capítulo 11, ocorrem grandes coisas misteriosas incluindo as duas testemunhas que profetizam por 1260 dias, ou 42 meses de 30 dias cada, ou 3 anos e meio, vestidas de saco. Ele explica quem são elas e diz que são duas oliveiras ou dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra. Quem são elas? Há mais detalhes delas, mas não arriscarei palpites.
Elas tem um testemunho a dar e somente após concluírem é que serão vencidas e mortas pela besta que surge do abismo e seus corpos ficarão por três dias e meio expostos na cidade cuja descrição mais parece Jerusalém. Pela morte delas a terra comemorará!
Eu fico pensando como deve atormentar os homens a Bíblia com seu Antigo e Novo Testamento. Se alguém pudesse provar, demonstrar com fartas evidências da mentira que ela é falsa a terra também iria fazer uma grande festa!
Neste capítulo temos ainda a conclusão e passagem do segundo ai e o anuncio do terceiro ai vindo sem demora. O anjo então toca a sétima trombeta. A Arca da Aliança é vista no santuário no céu que fora aberto com o toque da última trombeta.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – Estamos vendo agora.
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
(2) O segundo ciclo: Sete anjos com sete trombetas (8.2-11.19) - continuação.
Como já dissemos, com a abertura do sétimo selo, temos o início de um novo ciclo que vai dos vs. 8.2 ao 11.19 – é o segundo ciclo: sete anjos com sete trombetas. Sete anjos tocam sete trombetas.
As trombetas põem em movimento sete julgamentos que levam à segunda vinda, descrevendo o governo de Deus sobre a História a partir de vários ângulos.
c. Cuidado com João e com as duas testemunhas (10.1-11.14).
Como dissemos, dos vs. 10.1 ao 11.14, estaremos vendo o cuidado com João e com as duas testemunhas. Entre a sexta e a sétima trombeta existe esse interlúdio (101-11.14) com duas cenas (10.1-11; 11.1-14). Ambas se referem ao papel do povo de Deus e seu testemunho profético durante o tempo de provação.
(1)   Na primeira cena (10.1- 11) João recebe as mensagens proféticas e é comissionado a proclamá-las.
(2)   A segunda cena (11.1-14) descreve a história das duas testemunhas e o seu ambiente mais amplo.
A segunda cena.
Essa segunda parte do interlúdio – vs. 11 ao 14 - concentra-se na história das duas testemunhas.
Como Moisés e Elias, essas testemunhas realizam milagres espantosos (vs. 5-6). Outras referências do Antigo Testamento são entretecidas na visão – vs. 4:
·       As duas oliveiras.
·       Os dois candeeiros.
Elas assemelham as testemunhas à visão de Zc 4.1-14 (na qual as árvores provavelmente simbolizam os ofícios sacerdotais e de governo de Zorobabel e Josué).
Assim, as testemunhas são representantes proeminentes de Deus. A posição das testemunhas contra a besta (vs. 7-10) relembra os conflitos contra os reinos bestiais em Daniel.
O vs. 8 lembra cidades e poderes ímpios e opressivos:
·       Sodoma.
·       Egito.
·       Jerusalém que crucificou Jesus.
A ressurreição nos vs. 11-12 relembra a ressurreição de Cristo, mas também a linguagem de Ez 37 e o arrebatamento de Elias (2Rs 2.1112).
Assim como foi verdadeiro em relação a João no cap. 10, as duas testemunhas são modelos para os santos. Todos os cristãos devem ser fiéis ao testemunho de Jesus, mesmo diante da violenta perseguição por parte da besta. Devem estar dispostos a enfrentar o martírio, pois Deus garante a sua justificação (vs. 11-12).
Alguns aspectos dessa visão permanecem difíceis e controvertidos. É possível que dois seres humanos literais e individuais estejam em discussão: ou dois profetas cristãos que foram martirizados logo após a queda de Jerusalém, ou dois profetas que aparecerão logo após a segunda vinda.
Mas a identificação deles com os dois candeeiros (vs.4) sugere que eles são, provavelmente, figuras simbólicas representando o testemunho dos candeeiros que são as igrejas em 1.20. Como tais, eles representam igrejas em vez de indivíduos específicos.
Dois e não sete candeeiros são mencionados para aludir ao padrão de Zc 4 bem como a Moisés e Elias (Dt 17.6; Mt 17.3-4; cf. Lc 10.1).
A imagem pode também enfatizar as duas igrejas "fiéis" entre as sete igrejas da Ásia Menor (Esmirna e Filadélfia).
Podem também aludir à exigência da lei de haver pelo menos duas testemunhas para testificar sobre a culpa de uma pessoa diante do tribunal (Dt 17.6).

A descrição dos vs. 1 e 2 (santuário... altar... átrio exterior... calcarão) lembra a queda de Jerusalém em 70 d.C. Assumindo que Apocalipse tenha sido escrito antes de 70 d.C., alguns intérpretes entendem 6.1-11.19 e mesmo outras porções maiores do Apocalipse como profecia relativa à queda de Jerusalém.
Mas os vs. 1-2 podem perfeitamente ser uma imagem figurada da preservação do povo de Deus em meio aos ataques.
O templo representa a presença de Deus na terra, especialmente por meio do seu povo (4.1-5.14).
As medições significam o conhecimento e o cuidado de Deus (Ez 40.1-43.17).
O altar e os que cultuam ali representam os verdadeiros adoradores de Deus, que estão selados e protegidos (7.1-17).
A destruição do átrio exterior representa os ataques de estranhos sobre o povo de Deus. Quarenta e dois meses é um período de angústia e intenso conflito entre o povo de Deus e seus oponentes (13.5).
Isso também é descrito como mil duzentos e sessenta dias (vs. 3; 12.6) ou "um tempo, tempos e metade de um tempo" (12.14; ou seja, três anos e meio).
Isso significa metade de sete anos, o que, de um ponto de vista simbólico sugere um período completo de sofrimento que foi encurtado pela metade.
O principal pano de fundo é encontrado em Dn 7.25, o qual, por sua vez, está relacionado a outras passagens (Dn 9 27; 12.7,11-12).
Alguns intérpretes futuristas procuram por um período de tempo dessa duração imediatamente antes da segunda vinda. Entretanto, como acontece com outros números em Apocalipse, esse é provavelmente simbólico, relacionando-se aos três dias e meio dos vs. 9,11. Nesse caso, ele se refere a uma perseguição de duração limitada.
A besta que vem do Abismo e que atacará as duas testemunhas e as vencerá, matando-as somente poderá fazer isso depois que elas completarem seu testemunho – vs. 7. Durante o testemunho delas, ninguém pode lhes causar dano e a tentativa disso os levará à morte, pois da boca deles pode sair fogo devorador.
Isso tudo também nos aponta para a soberania de Deus que tudo tem em seu controle, embora, possa parecer às vezes que nada está no controle.
Essas são as características das duas testemunhas – vs. 5 e 6:
·       Se alguém quiser lhes causar dano, da boca deles sairá fogo que devorará os seus inimigos.
·       É assim que deve morrer qualquer pessoa que quiser causar-lhes dano.
·       Estes homens têm poder:
ü Para fechar o céu.
Com a finalidade de que não chova durante o tempo em que estiverem profetizando.
ü Para transformar a água em sangue.
ü Para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes desejarem.
No vs. 6, ele menciona homens, como se as testemunhas fossem dois homens. Pela descrição desses homens, isso nos remete a Elias que fechou o céu e a Moisés que feriu a água com sangue e foi o instrumento principal de Deus na ministração das pragas no Egito.
Quando tiverem concluído o testemunho que deveriam fazer, serão atacadas pela besta do Abismo e morrerão. Os seus cadáveres – vs. 8 - ficarão expostos na rua principal da grande cidade, que figuradamente é chamada Sodoma e Egito, onde também foi crucificado o seu Senhor.
Para muitos, esses versículos sugerem que a antiga Jerusalém está representada ao longo dos vs. 1-19, mas o simbolismo tem muitas aplicações potenciais.
A cidade é a cidade mundana, representando a humanidade e a civilização humana em rebelião contra Deus. Babel, Sodoma, o Egito, Jerusalém, a Roma antiga, cidades atuais e a apostasia final antes da segunda vinda são exemplos.
A festa na terra será grande com a morte das testemunhas. Durante três dias e meio, homens de todos povos, tribos, línguas e nações contemplarão os seus cadáveres e não permitirão que sejam sepultados.
Os habitantes da terra se alegrarão por causa deles e festejarão, enviando presentes uns aos outros, pois esses dois profetas haviam atormentado os que habitam na terra.
Embora esteja dito que são homens, a ideia em minha mente de que se trataria da própria Bíblia não me sai da cabeça, pois todos sabemos como ela incomoda o mundo e a sua morte (sua desqualificação como livro sério por obras da mentira) traria grande alegria para os que nada querem saber de Deus.
Se as testemunhas simbolizam as igrejas, a ressurreição delas provavelmente simboliza a vitória do testemunho cristão após um período de intensa perseguição (6.9-11; 20.1-6).
Se as duas testemunhas são pessoas, o que talvez seja mais provável, a ressurreição delas deveria, presumivelmente, ser interpretada literalmente.
Se as duas testemunhas são a Bíblia (At e Nt), a ressurreição delas poderia se dar com o desmascaramento da mentira pela exposição da mentira à luz da verdade.
Ou talvez, elas sejam ao mesmo tempo igrejas, homens e a Bíblia.
d. O sétimo anjo toca sua trombeta (11.15-19).
Dos vs. 15 ao 19, veremos que o sétimo anjo toca a sua trombeta.
A sétima trombeta e o terceiro ai.
O segundo ciclo de julgamentos (8.2-11.19) se encerra com a segunda descrição da segunda vinda focalizando o último julgamento (vs. 18) e o triunfo do governo real de Deus (vs. 15,17).
Efeitos finais que afetam o mundo natural, bem como os seres humanos, acompanham a segunda vinda (2Pe 3.10,12).
Com o toque da esperada sétima trombeta, tocada pelo sétimo anjo:
·       Houve altas vozes no céu que diziam:
"O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre".
·       Os vinte e quatro anciãos que estavam assentados em seus tronos diante de Deus prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo:
"Graças te damos, Senhor Deus todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e começaste a reinar.”. Na verdade, Deus nunca deixou de reinar, nem de governar soberanamente, mas, desse dia em diante, as coisas não mais seriam como eram antes onde havia a grande tolerância de Deus para com os homens, pois chegou a hora do seu julgamento e de pôr o fim, um freio, no avanço do mal.
·       As nações se iraram (obviamente ser referindo ao povo do mundo que rejeita Deus).
·       Chegou o grande momento da ira divina (repare que mesmo nesse momento há julgamento, destruição, mas também recompensas):
ü Momento de julgar os mortos.
ü Momento de recompensar os fiéis.
Os servos.
Os profetas.
Os santos.
Os pequenos que temem o nome de Deus.
Os grandes que também temem o nome de Deus.
ü Momento de destruir os que destroem a terra.
·       Foi aberto o santuário de Deus no céu.
O que possibilitou a vista da arca da aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, um terremoto e um grande temporal de granizo.
A arca era o objeto mais santo do tabernáculo (Êx 25.10-22). Normalmente ela era ocultada da vista atrás das cortinas do tabernáculo.
O fato de que esse objeto mais íntimo não está mais escondido, significa que Deus revelou plenamente a sua glória, tanto ao recompensar o seu povo quanto ao destruir o ímpio (vs. 18).
Ap 11:1 Foi-me dado
um caniço semelhante a uma vara,
e também me foi dito:
Dispõe-te
e mede
o santuário de Deus,
o seu altar
e os que naquele adoram;
Ap 11:2 mas deixa de parte
o átrio exterior do santuário
e não o meças,
porque foi ele dado aos gentios; estes,
por quarenta e dois meses,
calcarão aos pés a cidade santa.
Ap 11:3 Darei às minhas duas testemunhas
que profetizem por mil duzentos e sessenta dias,
vestidas de pano de saco.
Ap 11:4 São estas
as duas oliveiras
e os dois candeeiros
que se acham em pé diante do Senhor da terra.
Ap 11:5 Se alguém pretende causar-lhes dano,
sai fogo da sua boca
e devora os inimigos;
sim, se alguém pretender causar-lhes dano,
certamente, deve morrer.
Ap 11:6 Elas têm autoridade para fechar o céu,
para que não chova durante os dias em que profetizarem.
Têm autoridade também
sobre as águas,
para convertê-las em sangue,
bem como para ferir a terra
com toda sorte de flagelos,
tantas vezes quantas quiserem.
Ap 11:7 Quando tiverem, então, concluído
o testemunho que devem dar,
a besta que surge do abismo
pelejará contra elas,
e as vencerá,
e matará,
Ap 11:8 e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade
que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito,
onde também o seu Senhor foi crucificado.
Ap 11:9 Então, muitos dentre
os povos,
tribos,
línguas
e nações
contemplam os cadáveres das duas testemunhas,
por três dias e meio,
e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.
Ap 11:10 Os que habitam sobre a terra
se alegram por causa deles,
realizarão festas
e enviarão presentes uns aos outros,
porquanto esses dois profetas
atormentaram os que moram sobre a terra.
Ap 11:11 Mas, depois dos três dias e meio,
um espírito de vida,
vindo da parte de Deus,
neles penetrou,
e eles se ergueram sobre os pés,
e àqueles que os viram sobreveio grande medo;
Ap 11:12 e as duas testemunhas
ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes:
Subi para aqui.
E subiram ao céu numa nuvem,
e os seus inimigos as contemplaram.
Ap 11:13 Naquela hora,
houve grande terremoto,
e ruiu a décima parte da cidade,
e morreram, nesse terremoto,
sete mil pessoas,
ao passo que as outras
ficaram sobremodo aterrorizadas
e deram glória ao Deus do céu.
Ap 11:14 Passou o segundo ai.
Eis que, sem demora,
vem o terceiro ai.
Ap 11:15 O sétimo anjo tocou a trombeta,
e houve no céu grandes vozes, dizendo:
O reino do mundo
se tornou de nosso Senhor
e do seu Cristo,
e ele reinará pelos séculos dos séculos.
Ap 11:16 E os vinte e quatro anciãos
que se encontram sentados no seu trono,
diante de Deus,
prostraram-se sobre o seu rosto
e adoraram a Deus,
Ap 11:17 dizendo:
Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso,
que és
e que eras,
porque assumiste o teu grande poder
e passaste a reinar.
Ap 11:18 Na verdade,
as nações se enfureceram;
chegou, porém, a tua ira,
e o tempo determinado para serem julgados
os mortos,
para se dar o galardão aos teus servos,
os profetas,
aos santos
e aos que temem o teu nome,
tanto aos pequenos
como aos grandes,
e para destruíres
os que destroem a terra.
Ap 11:19 Abriu-se, então, o santuário de Deus,
que se acha no céu, e foi vista
a arca da Aliança
no seu santuário,
e sobrevieram
relâmpagos,
vozes,
trovões,
terremoto
e grande saraivada.
Como ansiamos por esse dia em que Deus destruirá os que destroem a terra e porá um fim no curso da maldade que vem se estendendo desde a queda do homem.
A natureza geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não somente ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Rm 8.22,23.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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https://biblehub.com/revelation/1-18.htm

https://biblehub.com/revelation/1-19.htm