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terça-feira, 5 de abril de 2016

Apocalipse 7 1-17 - OS 144 MIL E A VISÃO DOS GLORIFICADOS.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 7/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 7 explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/DgcvtetteeU.
Breve síntese do capítulo 7.
O cenário ainda é o céu e as coisas continuam a ter seu prosseguimento e ainda estamos no sexto selo, pois o sétimo selo será aberto somente no capítulo 8.
João continua vendo e ouvindo e escrevendo os mistérios e falas de apocalipse. Há 4 anjos que se encontram nos 4 cantos da terra e que saem para assinalarem na testa o selo do Deus vivo e ele busca desses, somente os filhos de Israel, ou Jacó.
Aqui ele começa com Judá, de onde veio o Messias, o Cristo, o Cordeiro que está no céu onde Deus está no trono e termina com Benjamim, o 12º patriarca. O primogênito é Ruben, mas este foi desprezado porque desprezou seu pai.
Além dos 144 mil, também há uma grande multidão inumerável que clamavam em grande voz dizendo que ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. Há também os que vieram da grande tribulação e todos no céu adoram a Deus e ao Cordeiro.
Também percebemos muitas palavras de consolo, de edificação e são feitas muitas promessas de vitórias aos santos.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – estamos vendo agora.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19).
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
1. O primeiro ciclo: O rolo e seus sete selos (4.1-8.1) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.1 ao 8.1, estamos vendo o primeiro ciclo: o rolo e seus sete selos. Há diversas características que se percebem nesse primeiro ciclo de visões (veja o capítulo 4).
c. O cuidado pelos santos (7.1-17).
Como já dissemos ainda estamos no período referente à abertura do sexto selo por parte do Cordeiro. Aqui, nesses versículos, veremos o cuidado com os santos.
O anúncio do sétimo selo é dramaticamente retardado enquanto os santos recebem a certeza e a segurança de que Deus os conhece e cuida deles (vs. 3) em meio às calamidades retratadas em 6.1-17.
Eles estão selados contra o mal com uma marca de propriedade e proteção (vs. 1-10; 9.4; cf. Ez 9.4) e lhes é dado perfeito descanso no final (vs. 15-17).
Essas promessas mantêm os santos ao longo do período da história da igreja, assim como mantiveram as sete igrejas no século 1.
João relata que depois disso (dos fatos narrados até aqui) ele viu quatro anjos de pé nos quatro cantos da terra que retiam os quatro ventos que impediam que qualquer vento soprasse na terra, no mar ou em qualquer árvore. Também viu um anjo subindo do Oriente, tendo o selo do Deus vivo que bradou em alta voz aos quatro anjos a quem tinha sido o dado poder para danificar a terra e o mar para não danificar nem a terra, nem o mar nem as árvores, até que fossem seladas as testas dos servos de Deus.
Os fiéis aqui são selados com um sinal de proteção e propriedade (9.4; 14.1), semelhante àquele em Ez 9.4.
Dos vs. 4 ao 8, o equilíbrio dos números sugere que doze é um número simbólico para a plenitude do povo de Deus. João ouviu o número dos que foram selados: doze mil de cada tribo. Dã é omitido, possivelmente porque essa tribo estava associada com idolatria (cf. Jz 18 com Ap 21.8; 22.15).
Alguns pensam que o número cento e quarenta e quatro mil inclui apenas os crentes judeus, mas a expressão "servos do nosso Deus" no vs. 3, deve incluir os santos gentios também.
A posição equivalente de gentios e judeus na igreja (Rm 9.8; Ef 2.11-22) e as promessas associadas somente com os cento e quarenta e quatro mil (9.4; 14.1-5) confirmam isso.
De acordo com os vs. 1-8, os santos são individualmente conhecidos por Deus e nenhum escapa do seu poder (Mt 10.30).
De acordo com os vs. 9-17, nenhum ser humano consegue contar o seu número. Percebe-se nisso que há dois povos que foram selados os 144 mil dos judeus, povo escolhido por Deus, e os gentios que foram alcançados pela pregação do evangelho, a partir do Novo Testamento.
Depois disso João olhou – vs. 9 -, e diante dele estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas e eles clamavam em alta voz: - "A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". (Vs. 10).
Nos vs. 11 e 12, todos os anjos que estavam de pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus dizendo: - "Amém! Louvor e glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força sejam ao nosso Deus para todo o sempre. Amém!". – (Vs. 12).
Nisso, um dos anciãos pergunta para João quem eram aqueles que estavam vestidos de branco e de onde vieram. João responde que a resposta estava mesmo com quem perguntava. Ele responde “Senhor, tu o sabes”. E o ancião lhe responde quem eram eles (vs. 14 ao 17). Repare que a pergunta foi feita de um ancião para João e a resposta de João foi endereçada ao Senhor e não ao ancião. Isso porque, talvez, aquele ancião representava e falava em nome do Senhor.
O ancião então explica e diz que eles eram os que vieram da grande tribulação e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso, eles estão diante do trono de Deus e o servem dia e noite em seu santuário; e aquele que está assentado no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não cairá sobre eles sol, e nenhum calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima.
Muitos identificam a grande tribulação – vs. 14 - com o período final de perseguição que terá lugar imediatamente antes, durante e depois da segunda vinda (a BEG recomenda ler seu excelente artigo teológico "O milênio", em Ap 20).
Porém, tribulações para os cristãos têm ocorrido e continuarão a ocorrer ao longo de toda a era da igreja, portanto, todo esse período pode ser caracterizado como um tempo de tribulação (2Ts 1.5-6; 2Tm 3.1,12).
Esse versículo provou ser um conforto relevante para os cristãos do século 1 (e o será também para aqueles que enfrentarem a crise final). A palavra grega (thlipsis) traduzida aqui como "tribulação" pode ser traduzida como "sofrimento", "aflições", "perseguição" e "sofrer' – e todos esses significados se relacionam às circunstâncias dos leitores do século 1.
Ap 7:1 Depois disto, vi
quatro anjos em pé
nos quatro cantos da terra, conservando seguros
os quatro ventos da terra,
para que nenhum vento
soprasse sobre a terra,
nem sobre o mar,
nem sobre árvore alguma.
Ap 7:2 Vi
outro anjo que subia do nascente do sol,
tendo o selo do Deus vivo,
e clamou em grande voz aos quatro anjos,
aqueles aos quais fora dado
fazer dano à terra e ao mar,
Ap 7:3 dizendo: Não danifiqueis
nem a terra,
nem o mar,
nem as árvores,
até selarmos na fronte
os servos do nosso Deus.
Ap 7:4 Então, ouvi o número dos que foram selados,
que era cento e quarenta e quatro mil,
de todas as tribos dos filhos de Israel:
Ap 7:5 da tribo de Judá foram selados doze mil;
da tribo de Ruben, doze mil;
da tribo de Gade, doze mil;
Ap 7:6 da tribo de Aser, doze mil;
da tribo de Naftali, doze mil;
da tribo de Manassés, doze mil;
Ap 7:7 da tribo de Simeão, doze mil;
da tribo de Levi, doze mil;
da tribo de Issacar, doze mil;
Ap 7:8 da tribo de Zebulom, doze mil;
da tribo de José, doze mil;
da tribo de Benjamim foram selados doze mil.
Ap 7:9 Depois destas coisas, vi,
e eis grande multidão que ninguém podia enumerar,
de todas as nações,
tribos,
povos
e línguas,
em pé
diante do trono
e diante do Cordeiro,
vestidos de vestiduras brancas,
com palmas nas mãos;
Ap 7:10 e clamavam em grande voz, dizendo:
Ao nosso Deus, que se assenta no trono,
e ao Cordeiro, pertence a salvação.
Ap 7:11 Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono,
os anciãos
e os quatro seres viventes,
e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto,
e adoraram a Deus, Ap 7:12 dizendo:
Amém!
O louvor,
e a glória,
e a sabedoria,
e as ações de graças,
e a honra,
e o poder,
e a força
sejam ao nosso Deus,
pelos séculos dos séculos.
Amém!
Ap 7:13 Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo:
Estes, que se vestem de vestiduras brancas,
quem são e donde vieram?
Ap 7:14 Respondi-lhe:
meu Senhor, tu o sabes.
Ele, então, me disse:
São estes os que vêm da grande tribulação,
lavaram suas vestiduras
e as alvejaram no sangue do Cordeiro,
Ap 7:15 razão por que se acham
diante do trono de Deus
e o servem de dia
e de noite no seu santuário;
e aquele que se assenta no trono
estenderá sobre eles o seu tabernáculo.
Ap 7:16 Jamais terão fome,
nunca mais terão sede,
não cairá sobre eles o sol,
nem ardor algum,
Ap 7:17 pois o Cordeiro
que se encontra
no meio do trono
os apascentará
e os guiará
para as fontes da água da vida.
E Deus lhes enxugará dos olhos
toda lágrima.
Realmente estamos num tempo diferente que começou mesmo com a primeira vinda de Jesus, como o Filho de Deus. Na Bíblia é chamado esse período de os últimos tempos e, de fato, eles podem também ser entendidos como o período da grande tribulação. Obviamente que imediatamente antes da segunda vinda do Senhor os rumos da história estarão no seu ápice sendo os efeitos mais avassaladores o que resultaria também num ápice dessa grande tribulação.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
...
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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Apocalipse 6 1-17 - O CORDEIRO, DIGNO, ABRE CADA SELO E JOÃO REGISTRA.

Como dissemos, o propósito de Apocalipse, conforme a BEG, é estimular a fidelidade a Cristo em meio ao sofrimento pela afirmação de que Deus governa a História e certamente a levará a uma gloriosa consumação de julgamento e bênção em Cristo. Estamos vendo o capítulo 6/22.
Para um maior aprofundamento, vejam o vídeo do capítulo 6 explicado pelo Rev. Leandro Lima - https://youtu.be/Et7jqWs_6uE.
Breve síntese do capítulo 6.
O Cordeiro foi achado digno de abrir o livro e olhar para ele. O livro tinha sido selado com sete selos e o capítulo 6 vai narrar a abertura por parte do Cordeiro de cada selo.
A cada selo aberto, um padrão na narrativa, primeiramente começando por João narrando que viu e ou ouviu algo. Quem abre os selos, um a um, é o Cordeiro. Quem chama João para ver e narrar é um dos seres viventes, no total de quatro. Em seguida, João narra tanto o que viu quanto o que ouviu e são julgamentos e juízos.
Percebe-se, desde o início, que está havendo uma progressão na narrativa. Primeiro Deus Pai que entrega a Jesus a revelação e este por intermédio de seu anjo a anuncia a João que tanto atesta a palavra de Deus quanto o testemunho de Jesus Cristo.
Segundo, as cartas às sete igrejas, nos capítulos 2 e 3. Terceiro, a visão do trono, no capítulo 4. Depois, no capítulo 5, ainda no céu,  a visão do livro selado com sete selos. No capítulo 6, ocorre a abertura de 6 selos, que é o que estamos segmentando agora mesmo.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
C. Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1)   Sete selos do rolo (4.1-8.1) – estamos vendo agora.
(2)   Sete anjos e trombetas (8.2-11.19).
(3)   Sete histórias simbólicas (12.1-14.20).
(4)   Sete taças de ira (15.1-16.21).
(5)   Babilônia e a igreja (17.1-19.10).
(6)   A batalha final (19.11-21).
(7)   O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém.
Essas visões tinham a intenção de advertir e encorajar as igrejas ao abrir seus olhos para a realeza e majestade de Deus, para a natureza da guerra espiritual, o julgamento de Deus sobre o mal e o resultado do conflito.
1. O primeiro ciclo: O rolo e seus sete selos (4.1-8.1) - continuação.
Como dissemos, dos vs. 4.1 ao 8.1, estamos vendo o primeiro ciclo: o rolo e seus sete selos. Há diversas características que se percebem nesse primeiro ciclo de visões (veja o capítulo 4).
b. A abertura dos seis selos (6.1-17).
João estava atento a tudo e estava ali mesmo para isso para registrar o que via e ouvia. Ele tinha sido convidado para isso mesmo.
Ele observou bem quando o Cordeiro, único digno de abrir os selos, abriu o primeiro selo de sete. João ouviu um dos seres viventes dizer com grande voz, como de trovão: “Venha!”.
Cada vez que o ser vivente dizia para vir, vinha um cavalo. Nos quatro primeiros selos os quatro cavalos e os quatro cavaleiros (vs. 1-8). Eles representam os primeiros quatro selos: conquista, guerra, fome e morte.
Essas calamidades caracterizam um período indefinido anterior à segunda vinda (Mc 13.6-8). Esses desastres ocorreram nos tumultos do Império Romano e podemos esperar que ocorram tanto agora quanto imediatamente antes da segunda vinda.
O simbolismo é passível de múltiplas personificações. As sete igrejas foram exortadas a colocar a confiança não na paz e prosperidade supostamente alcançadas pelo governo romano, mas em Deus e em suas promessas de um novo mundo (2.17; 3.12; 21.4).
Quando ocorreram catástrofes, as igrejas foram asseguradas de que o Cordeiro ainda estava no controle de fato, os tumultos originaram-se da autoridade do Cordeiro de quebrar os selos e da voz das criaturas viventes.
Esses julgamentos representavam a mão punitiva de Deus sobre um mundo rebelde (cf. 9.20-21). Quem conhece e estuda a história, mais do que ninguém sabe interpretar os fatos e conhecer melhor o que está por vir, pois embora em épocas diferentes, será do mesmo modo operante.
Os quatro primeiros selos: os cavalos e os cavaleiros do Apocalipse.
(1)   O primeiro selo aberto pelo Cordeiro.
Um dos quatro seres viventes disse com voz de trovão: “Venha!”. O que veio foi o primeiro cavalo que era branco!
Seu cavaleiro empunhava um arco, e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a vencer.
Com base nas semelhanças entre essa expressão e a que encontramos em 19.11, alguns pensam que Cristo aparece aqui, conquistando por meio do evangelho. Mais provavelmente, entretanto, o cavalo branco nessa passagem simboliza conquista como uma forma de calamidade terrestre. Assim, a calamidade dos vs. 1-2 é paralela àquela dos vs. 3-8.
(2)   O segundo selo aberto pelo Cordeiro.
O segundo dos quatro seres viventes disse com voz de trovão: “Venha!”. O que veio foi o segundo cavalo que era vermelho.
Seu cavaleiro recebeu poder para tirar a paz da terra e fazer que os homens se matassem uns aos outros. E lhe foi dada uma grande espada.
(3)   O terceiro selo aberto pelo Cordeiro.
O terceiro dos quatro seres viventes disse com voz de trovão: “Venha!”. O que veio foi o terceiro cavalo que era preto.
Seu cavaleiro tinha na mão uma balança. João ouviu o que parecia uma voz entre os quatro seres viventes, dizendo: "Um quilo de trigo por um denário, e três quilos de cevada por um denário, e não danifique o azeite e o vinho!".
Virá fome tão severa que todo o salário de um trabalhador será suficiente apenas para alimentar a si mesmo. Para alimentar a sua família o trabalhador será obrigado a comprar cevada, um alimento de qualidade inferior. O óleo e o vinho são poupados, o que talvez indique que os ricos ainda serão capazes de se regalar.
(4)   O quarto selo aberto pelo Cordeiro.
O quarto dos quatro seres viventes disse com voz de trovão: “Venha!”. O que veio foi o quarto cavalo que era amarelo.
Seu cavaleiro chamava-se Morte, e o Hades o seguia de perto. Foi-lhes dado poder sobre um quarto da terra para matar pela espada, pela fome, por pragas e por meio dos animais selvagens da terra.
(5)   O quinto selo aberto pelo Cordeiro.
O quinto selo (vs. 9-11) representa a justiça de Deus a favor dos mártires.
Dos vs. 9 ao 11, os santos martirizados imploram por justiça, não por causa de desejos egoístas, mas porque estão sintonizados com a justiça do trono de Deus. Eles desejam ver a justiça de Deus totalmente manifestada.
Apocalipse mostra que a humanidade é constituída de dois grupos:
a.       O povo de Deus, cuja cidadania está no céu (Fp 3.20).
b.      E, em oposição a eles, os rebeldes que habitam sobre a terra (vs. 15; 8.13; 11.10; 13.3,8,12,14; 17.2,8).
João tinha visto, quando foi aberto o quinto selo, debaixo do altar as almas daqueles que haviam sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que deram.
Eles clamavam em alta voz: "Até quando, ó Soberano santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue? "
João viu que cada um deles tinha recebido uma veste branca, e foi-lhes dito que esperassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles.
(6)   O sexto selo foi aberto pelos Cordeiros.
O sexto (vs. 12-17) selo fala do julgamento de Deus sobre toda a terra em acontecimentos associados à segunda vinda de Cristo.
Dos vs. 12 ao 17, vemos que todos os que habitam sobre a terra, assim como o próprio cosmos, passam pelo julgamento de Deus.
Quando o Cordeiro abriu o sexto selo houve um grande terremoto. Não se sabe a causa do grande terremoto, mas isso provocou fenômenos que abalaram o sol que ficou escuro como tecido de crina negra, toda a lua que se tornou vermelha como sangue, e as estrelas do céu que caíram sobre a terra como figos verdes caem da figueira quando sacudidos por um vento forte.
Acho que não se tem na história tamanho terremoto com efeitos tão devastadores sobre a terra e os céus. O céu foi se recolhendo como se enrola um pergaminho, e todas as montanhas e ilhas foram removidas de seus lugares. Na verdade, por causa dos fenômenos nos céus envolvendo o sol e a lua, algo acontecerá na natureza de efeitos muito devastadores cuja expressão na terra será na forma de um grande terremoto.
Esses versículos, conforme a BEG, dão a primeira de sete descrições, no Apocalipse, dos acontecimentos associados com a segunda vinda.
Em Mc 13.24-26 e em Lc 21.25-27 à vinda do Filho do Homem imediatamente se seguem fenômenos incomuns envolvendo o sol, a lua e as estrelas.
A menção de sete tipos de pessoas (vs. 15) sugere condenação total, como também a caracterização do "grande Dia da ira deles" (vs. 16-17).
a.       Os reis da terra.
b.      Os príncipes.
c.       Os generais.
d.      Os ricos.
e.       Os poderosos.
f.       Todos os homens (escravos).
g.      Todos os homens (livres).
Esses sete tipos de pessoas do vs. 15 que representam toda humanidade esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas e gritavam às montanhas e às rochas:
"Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?". (Vs. 16-17).
Uma vez que este mundo deve ser tão completamente abalado, os santos devem colocar a esperança em Deus (Lc 12.32-34; 1Co 7.29-31; Hb 12.25-29).
Ap 6:1 Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos
e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo,
                como se fosse voz de trovão: Vem! Ap 6:2 Vi, então,
                               e eis um cavalo branco
                               e o seu cavaleiro com um arco;
                               e foi-lhe dada uma coroa;
                               e ele saiu vencendo
                               e para vencer.
Ap 6:3 Quando abriu o segundo selo,
ouvi o segundo ser vivente dizendo:
                Vem!
                               Ap 6:4 E saiu outro cavalo, vermelho;
                               e ao seu cavaleiro,
                                               foi-lhe dado tirar a paz da terra
                                                               para que os homens se matassem
uns aos outros;
                                               também lhe foi dada uma grande espada.
Ap 6:5 Quando abriu o terceiro selo,
ouvi o terceiro ser vivente dizendo:
                Vem! Então, vi,
                               e eis um cavalo preto
                               e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
                               Ap 6:6 E ouvi uma como que voz no meio
dos quatro seres viventes dizendo:
                                               Uma medida de trigo por um denário;
                                               três medidas de cevada por um denário;
                                               e não danifiques o azeite e o vinho.
Ap 6:7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo,
ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo:
                Vem! Ap 6:8 E olhei,
                               e eis um cavalo amarelo
                               e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte;
                               e o Inferno o estava seguindo,
                               e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra
                                               para matar à espada,
                                               pela fome, com a mortandade
                                               e por meio das feras da terra.
Ap 6:9 Quando ele abriu o quinto selo,
                vi, debaixo do altar,
                               as almas daqueles que tinham sido mortos
por causa da palavra de Deus
                                               e por causa do testemunho que sustentavam.
                               Ap 6:10 Clamaram em grande voz, dizendo:
                                               Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro,
                                                               não julgas,
                                                              nem vingas o nosso sangue
dos que habitam sobre a terra?
                               Ap 6:11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca,
                               e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo,
                                               até que também se completasse o número
dos seus conservos
                                               e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente
eles foram.
Ap 6:12 Vi
                quando o Cordeiro abriu o sexto selo,
                               e sobreveio grande terremoto.
                               O sol se tornou negro como saco de crina,
                               a lua toda, como sangue,
                               Ap 6:13 as estrelas do céu caíram pela terra,
                                               como a figueira, quando abalada por vento forte,
                                                               deixa cair os seus figos verdes,
                               Ap 6:14 e o céu recolheu-se como um pergaminho
quando se enrola.
                                               Então, todos os montes e ilhas foram movidos
do seu lugar.
                                               Ap 6:15 Os reis da terra,
                                                               os grandes,
                                                               os comandantes,
                                                               os ricos,
                                                               os poderosos
                                                               e todo escravo
                                                               e todo livre se esconderam
                                                                              nas cavernas
                                                                              e nos penhascos dos montes
                                               Ap 6:16 e disseram aos montes e aos rochedos:
                                                               Caí sobre nós
                                                               e escondei-nos da face daquele
                                                                              que se assenta no trono
                                                                              e da ira do Cordeiro,
Ap 6:17 porque chegou o grande Dia da ira deles;
                e quem é que pode suster-se?
Podemos ver que no céu está Deus - a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo; tronos; seres viventes - anjos e suas classes hierárquicas; anciãos; os santos. Podemos também ver que a vida aqui na terra vai se desenrolando, se sucedendo, acontecendo. Todos estamos avisados de que algo acontecerá de muito terrível na natureza envolvendo o juízo de Deus sobre toda a humanidade. O melhor a se fazer, aos que temem a Deus, é se prevenir e buscar ao Senhor enquanto ainda se pode achá-lo. (Is 55.6).
Os que rejeitam a Deus, irão, fatalmente colher aquilo que estão semeando.
Reparem na notícia de hoje (04/04/2016), destaque na home page do UOL, com a seguinte manchete atrativa:
SIGNIFICADO DE EVENTOS NO ESPAÇO
ASTEROIDE CAI, COMETAS SE APROXIMAM, PLANETA É ATINGIDO: SERÁ O FIM?[1]
Ao acessar o link da manchete vemos o seguinte texto com uma imagem assustadora da terra sendo atingida, no mar, por um meteoro.

“Astronomia: A vida como ela é no Sistema Solar
POR SALVADOR NOGUEIRA
Asteroide cai no mar, cometas passam de raspão, Júpiter é alvejado. Será que o fim está próximo?
SEQUÊNCIA SINISTRA
Há dois meses, um asteroide perigoso caiu em nosso planeta, perto da costa brasileira. Sobre o oceano, felizmente não causou danos. Em 17 de março, astrônomos flagraram Júpiter sendo alvejado. Quatro dias depois, dois cometas passaram de raspão pela Terra. As coisas definitivamente não parecem estar tranquilas e favoráveis.
APOCALYPSE NOW
É o fim do mundo? Salve-se quem puder? Calma lá, não se trata disso. O que estamos vendo hoje, na verdade, é o que sempre foi — “a vida como ela é” no Sistema Solar. A única diferença é que só agora, nesses últimos tempos, começamos a ter as tecnologias para monitorar adequadamente esses impactos celestes.
O REI DA PANCADARIA
Pegue o caso de Júpiter, por exemplo. O preço de ser o maior dos planetas é que você também acaba sendo o que mais apanha. Houve a famosa colisão com o cometa Shoemaker-Levy 9, em 1994, que foi observada até pelo telescópio Hubble.
UM POR ANO?
Desde então, foram flagrados outros quatro impactos em Júpiter, antes do mais recente: um em 2009, dois em 2010 e um em 2012. O que mudou? Mais e mais astrônomos amadores têm usado câmeras digitais em seus telescópios para fotografar o céu. E aí a surra constante fica evidente.
AQUI COMO LÁ
O mesmo vale para pancadas na Terra. Redes de telescópios profissionais e amadores têm se dedicado a descobrir asteroides perigosos e flagrar a entrada de meteoros. Na última sexta-feira, o observatório Sonear registrou uma incrível bola de fogo no céu de Minas Gerais.
PREVISÃO DO TEMPO: CHUVA DE PEDRA
A Terra tem sofrido bombardeio constante ao longo de sua história. Muito de vez em quando, a coisa fica mais séria. Mas estima-se que um evento do naipe “fim do mundo”, como o que matou os dinossauros, aconteça em média uma vez a cada 100 milhões de anos. Ou seja, não estamos livres do perigo, mas a chance de que aconteça em breve também é bem pequena.”
A Deus toda glória! 
p/ pr. Pr. Daniel Deusdete.
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