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domingo, 13 de março de 2016

Tiago 5 1-20 - TIAGO ADVERTE OS RICOS E GANANCIOSOS QUE EXPLORAM OS POBRES.

Como falamos, Tiago foi escrito com o objetivo de ensinar a sabedoria de Deus para podermos perseverar em meio às dificuldades até o retorno de Cristo. Ela, provavelmente, foi escrita entre 44-62 d.C. Estamos vendo o capítulo 5/5.
Breve síntese do capítulo 5.
Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas. Que em nossos bolsos possam entrar milhões e bilhões, mas jamais em nossos corações. Não devemos ter medo de administrar os recursos que Deus nos concede e devemos fazê-lo com temor e reverência santa a Deus.
O fato é que estamos esperando pelo Senhor que prometeu que voltaria e de nós é exigida paciência até que tudo venha a se cumprir em nossas vidas e na história dos homens.
Enquanto esperamos pacientemente como Tiago nos exorta, devemos evitar juramentos irresponsáveis e, por fim, ele nos mostra como deve ser nosso proceder em várias experiências da vida.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS DISPUTAS (3.13-5.11) - continuação.
Estamos vendo, como dissemos, dos vs. 3.13 ao 5.11, a sabedoria e seus efeitos nas disputas. Tiago retornou explicitamente ao tema da sabedoria. Elas formaram a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) – já vimos; B. Maledicência (4.11-12) – já vimos; C. Advertências contra a presunção (4.13-17) – já vimos; D. Advertências aos ricos (5.1-6) – veremos agora; e, E. Paciência (5.7-11) – veremos agora.
D. Advertências aos ricos (5.1-6).
Dos vs. de 1 a 6, Tiago fará advertências aos ricos. Como em outra passagem dessa epístola, Tiago aplicou seus princípios às atitudes e ao comportamento dos cristãos abastados (veja 1.10-11; 2.1-13).
Em nenhuma parte a Bíblia condena a riqueza em si ou por si mesma. As posses materiais são, na verdade, com frequência vistas como bênçãos de Deus (Pv 10.22).
No entanto, Tiago generaliza que os ricos são suscetíveis às tentações de explorar os pobres ou ignorar as legítimas necessidades deles. Aqueles que não são caridosos promovem a opressão. Eles irão receber severo castigo de Deus (Lc 6.24).
Conseguir riqueza de modo pecaminoso, como aquela que foi acumulada por negar aos trabalhadores o salário digno, não é bênção. Em vez disso, é um motivo para ser julgado por Deus.
O que dizer de políticos e filhos de políticos importantes que da noite para o dia se tornaram milionários? Sítios, apartamentos tríplex, jatinhos, mordomias, favores, presentes, reformas absurdas, palestras milionárias, movimentações de dinheiros e capitais de forma ilícita, como tudo isso pode ser assim esquecido sem a devida mão da justiça executando seu dever?
Os que assim procedem vergonhosamente roubando e sugando uma nação inteira serão julgados por Deus e bem-aventurados os que são julgados e condenados ainda em vida, pois se morrem sem de nada saberem, terão pela frente o terrível juízo de Deus, sem misericórdia e sem perdão.
O fato triste é que muitos desses políticos ladrões são idolatrados pelos mais símplices e os mais pobres e disso gostam e ainda os inflamam contra a justiça e contra os que buscam o bem e a verdade da nação.
Essa é uma violação da lei de Deus – vs. Tg 5.5 – relacionada ao salário dos trabalhadores. O salário não deve apenas ser pago, mas deve ser pago em dia (Lv 19.13; Dt 24.14-15). Violar isso ou roubar dos pobres é mesmo uma tremenda afronta. Quando o governo rouba milhões e milhões, mesmo bilhões para favorecimento de sua corja e rede de larápios não estão roubando dos pobres e os condenando a uma vida miserável e sem estrutura?
Os ricos aqui são equiparados a animais sendo engordados para o abate. Os animais satisfeitos nada sabem da fatalidade que os aguarda.
Essas pessoas inescrupulosas vivem luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e fartando-se de comida em dia de abate; dessa maneira, assim condenam e matam o justo, sem que ele ofereça resistência – vs. 5 e 6. Isso relacionado ao justo pode ser tomado de modo literal ou figurado. O uso injusto do poder pode verdadeiramente ter causado a execução de pessoas inocentes. Figurativamente, privar um homem do seu salário é cometer um tipo de assassinato contra ele.
Para o incrédulo, todas as bênçãos no final se transformam em maldição, porque para cada coisa boa recebida da providência de Deus sem uma resposta de gratidão e honra, há um correspondente aumento da culpa e da punição.
E. Paciência (5.7-11).
Dos vs. 7 ao 11, Tiago pede paciência. Tiago pediu paciência como outra demonstração de sabedoria proveniente de Deus.
Os santos devem exercitar paciência enquanto aguardam a prometida vindicação de Deus do seu povo. Deus prometeu acabar com a injustiça neste mundo (Lc 18.1-8).
Esse versículo 9 de que o juiz está às portas reflete um sentido urgente da iminente vinda de Cristo. Ele reforça a esperança do Novo Testamento pelo retorno de Jesus, o qual virá no final dos tempos. Tiago também poderia ter em vista a proximidade radical do julgamento que espera todas as pessoas, pois todos comparecerão diante do juiz para prestar contas. Veja o vs. 3, onde Tiago mencionou os "últimos dias".
IV. EXORTAÇÃO FINAL À HARMONIA (5.12-19).
Tiago escreveu sobre uma série de assuntos, especialmente aqueles relacionados à harmonia dentro da igreja.
Tiago encerrou a sua epístola tratando de diversos aspectos específicos de vida harmoniosa entre os cristãos.
Essa exortação enfática – vs. 12 - sinaliza a prioridade importante que Tiago dava à religiosidade. Enfatizar que se abstivessem dos juramentos e votos falsos de maneira tão veemente pode parecer estranho aos ouvidos modernos, mas isso é consistente com a preocupação bíblica de manter a aliança e a santidade da fé.
O ensinamento de Tiago relativo aos jurar evidentemente derivou das instruções de Jesus quanto à questão dos juramentos (Mt 5.33-37). Nem Jesus nem Tiago condenavam os votos ou o juramento corretos. Mais precisamente, ambos condenaram os juramentos levianos (cf. o ensinamento de Paulo em 2Co 1.23; 1 Ts 2.10).
Tiago estava preocupado especialmente com o fato de que as promessas vazias destruiriam os relacionamentos entre os cristãos. Por isso que nossa palavra deveria ser o sim e o não. É esperado do cristão que sua palavra seja confiável. Seja, portanto, o sim de vocês, sim, e o não, não, para que não caiam em condenação – vs. 12.
Encerrando esse ponto – vs. 12, de Tg 5 -, ele logo começa outros – vs. 13 ao 18 - relacionados aos sofrimentos, à felicidade, às doenças e todos eles ligados à oração/intercessão e ao louvor.
Entre vocês há alguém que está sofrendo?
Que ele ore.
Há alguém que se sente feliz?
Que ele cante louvores.
Entre vocês há alguém que está doente?
Que ele mande chamar os presbíteros da igreja,
para que estes orem sobre ele
e o unjam com óleo,
em nome do Senhor.
(Tiago 5:13,14).
Que os presbíteros deveriam ser chamados pelas pessoas doentes e que suas orações salvariam as pessoas "da morte" (vs. 20) provavelmente indica que Tiago tinha em mente casos extremos de doenças que eram cridas terem sido causadas pelo pecado na vida da pessoa.
Há implicações, no entanto, de muitos outros usos da oração intercessória e confissão aos presbíteros.
Com relação aos presbíteros, veja At 14.23; Tt 1.5, pois seriam eles que estariam ungindo os enfermos com óleo. O azeite de oliva tinha um uso medicinal comum no mundo antigo (Mc 6.13; Lc 10.34), mas aqui o óleo tinha um uso simbólico em relação ao poder curador de Deus.
Esse versículo 15 de Tg 5 diz que a oração feita com fé curará o doente e o Senhor o levantará. Também diz que se houver cometido pecados, ele será perdoado.
Repare nesse verso 15 que ele ordena à comunidade cristã que se envolva de maneira devota com as orações intercessórias pelos doentes como uma expressão de fiel dependência de Deus, pois afinal de contas com ou sem remédios, com ou sem internações hospitalares, com ou sem a intervenção direta de um médico especialista, a cura, mediata ou imediata, sempre vem de Deus e para ele é toda a glória, sempre.
Ele não apoia a noção popular em alguns círculos cristãos de que um tipo especial de "oração da fé" invariavelmente irá curar, e nem apoia a tradição católica romana dos últimos sacramentos.
Também nesse vs. 15 ele diz que se houver cometido pecados, eles serão perdoados. Nem toda enfermidade é uma expressão do julgamento de Deus ou castigo contra o pecado (Jo 9.2-3), mas alguns casos de doenças o são (1Co 11.29-30).
Em virtude disso, o melhor mesmo é confessar, pois, os nossos pecados uns aos outros. Tiago não está defendendo aqui que os cristãos confessem seus pecados uns para os outros sob circunstâncias normais, mas sim que eles deveriam confessar seus pecados aos presbíteros quando tais pecados possam ser as possíveis razões de suas doenças.
Na providência divina, as orações de pessoas justas com frequência orientam o curso da História. Uma pessoa consagrada que ora em fé é uma pessoa honrada ou justa. A oração de um justo é poderosa e eficaz.
Elias, por exemplo, no vs. 17, embora ele exercesse o ofício especial de profeta do Antigo Testamento, ele compartilhava a humanidade comum com todos os cristãos. Sua consagrada vida de oração é um modelo para todos os santos.
Encerrando sua carta ele fala dos que se desviam da verdade, mas que ainda podem ser resgatados de volta, mesmo que desviados para padrões pecaminosos ou tenham mostrado evidências da ausência de uma fé salvadora.
Tiago 5:
1.       Ouçam agora vocês, ricos!
Chorem e lamentem-se,
tendo em vista a miséria que lhes sobrevirá.
2.       A riqueza de vocês apodreceu,
e as traças corroeram as suas roupas.
3.       O ouro e a prata de vocês enferrujaram,
e a ferrugem deles testemunhará contra vocês
e como fogo lhes devorará a carne.
Vocês acumularam bens nestes últimos dias.
4.       Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos,
e que por vocês foi retido com fraude, está clamando
contra vocês.
O lamento dos ceifeiros chegou
aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
5.       Vocês viveram luxuosamente na terra,
desfrutando prazeres,
e fartaram-se de comida em dia de abate.
6.       Vocês têm condenado e matado o justo,
sem que ele ofereça resistência.
7.       Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor.
Vejam como o agricultor aguarda que a terra
produza a preciosa colheita
e como espera com paciência até virem
as chuvas do outono e da primavera.
8.       Sejam também pacientes
e fortaleçam o coração,
pois a vinda do Senhor está próxima.
9.       Irmãos, não se queixem uns dos outros,
para que não sejam julgados.
O Juiz já está às portas!
10.    Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor
como exemplo de paciência diante do sofrimento.
11.    Como vocês sabem, nós consideramos felizes
aqueles que mostraram perseverança.
Vocês ouviram falar sobre a paciência de Jó
e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou.
O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.
12.    Sobretudo, meus irmãos, não jurem nem pelo céu,
nem pela terra, nem por qualquer outra coisa.
Seja o sim de vocês, sim, e o não, não,
para que não caiam em condenação.
13.    Entre vocês há alguém que está sofrendo?
Que ele ore.
Há alguém que se sente feliz?
Que ele cante louvores.
14.    Entre vocês há alguém que está doente?
Que ele mande chamar os presbíteros da igreja,
para que estes orem sobre ele
e o unjam com óleo, em nome do Senhor.
15.    E a oração feita com fé curará o doente;
o Senhor o levantará.
E se houver cometido pecados,
ele será perdoado.
16.    Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros
e orem uns pelos outros para serem curados.
A oração de um justo é poderosa e eficaz.
17.    Elias era humano como nós.
Ele orou fervorosamente para que não chovesse,
e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.
18.    Orou outra vez, e o céu enviou chuva,
e a terra produziu os seus frutos.
19.    Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade
e alguém o trouxer de volta,
20.    lembrem-se disso:
Quem converte um pecador do erro do seu caminho,
salvará a vida dessa pessoa
e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados.
Aqueles que são instrumentos de Deus e se deixam usar para converter um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados. Refere-se à cobertura dos pecados por parte de Deus com o perdão (SI 32.1; 85.2).
O cuidado das almas dentro da comunidade deveria ser a preocupação de todos os membros, não somente do clero ou dos ministros da igreja. A ajuda mútua e o encorajamento são necessários.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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sábado, 12 de março de 2016

EM BUSCA DA VERDADE NO 13 DE MARÇO!


Um dos distintivos que a pós-modernidade sustenta é o relativismo, onde cada um tem a sua própria verdade como melhor lhe convier. Em última análise a frase: "Nada é absoluto, tudo é relativo" é uma impossibilidade lógica em si mesmo. A própria frase não traz um fator absoluto de verdade em si mesma.
Quando várias pessoas se movem, se movem em busca de uma resposta, se movem em buscar de uma verdade. Verdade esta que pode mudar a situação desconfortável em que essas pessoas vivem, por isso se movem. Somente o fato de se moverem, demonstra o desconforto em que se encontram, por isso a mudança é a possível solução, mudar a pseudo "verdade" que não nos fornece mais o que precisamos, para uma verdade que provê a segurança necessária para nossas vidas.
A verdade de um, pode ser a verdade que todos procuram! O país está em busca dessa verdade. O país se levantará no dia 13 de Março para buscar uma verdade que seja melhor, mesmo sendo em duas vertentes. Uns buscando melhorias dentro do que está estabelecido, outros buscando mudanças radicais.
As pessoas em suas individualidades também buscam verdade para as demandas de sua vida. Uns estão desesperados para que tudo mude. Não aguentam mais viver na relatividade de suas verdades pessoais, vivendo em um mundo egocêntrico e cada vez mais desumanizado.
Como viveremos diante de tanto caos? Diante de tanto relativismo? Diante de tanta demonstração de desigualdade e falta de amor?
Isso seria "relativamente" fácil se não fosse a força da imposição do pensamento pós-moderno. RELACIONAMENTO!!! Estender a mão como extensão do coração é cumprir com uma verdade moral: Ame ao próximo como a ti mesmo. A consciência em amar ao próximo é de fato se importar e amar além de si mesmo.
No amar existe a possibilidade de que os erros do "e se?", do conjecturar, se torne a segurança do conhecer. No relacionamento com os irmãos, compreendemos a extensão do amor de Deus por nós.
No amor não há espaços para o relativismo, somente para uma verdade absoluta. O amor de Deus nos deu um conjunto de livros, a Bíblia que nos fornece um compêndio de verdades que fornece respostas para todas as demandas, todas as dúvidas, todos os questionamentos que o relativismo, as crises deste século e o pós-modernismo não puderam nos trazer.
Pr. James De Melo – Ministério Mais de Deus.

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PESSOAS INSTÁVEIS EMOCIONALMENTE PODEM FAZER LOUCURAS


TRAGÉDIA EM BRASÍLIA
Uma jovem, de apenas 20 anos (Louise Maria da Silva Ribeiro), estudante de ciências biológicas da Universidade de Brasília (UnB), com sonhos, planos e um futuro promissor foi encontrada morta em um matagal na UnB na manhã dessa sexta-feira (11/3).
A jovem estudante de biologia estava desaparecida desde a noite do dia anterior. Segundo a Polícia Militar, um colega de curso confessou o crime e mostrou o local onde o corpo estava, em um matagal próximo a instituição de ensino.
Ela foi brutalmente assassinada por seu amigo, um ex-namorado, que, angustiado pelo fracasso de seu relacionamento, resolveu atraí-la com ameaças de suicídio. Ela, inocentemente, foi até ele, provavelmente na esperança de tudo resolver e cada um seguir o curso de sua vida.
No entanto, ele, covardemente, pôs fim à vida da jovem (quando essa, inocentemente, foi abraçá-lo ao chegar ao encontro agendado em sua rede social, e ele aplicou-lhe uma “gravata” sufocando-a e, ao mesmo tempo, fez com que ela inalasse clorofórmio) e depois ainda cometeu outros crimes como a ocultação do cadáver, danos ao corpo da vítima queimando partes dele, o rosto e suas partes íntimas.
Outro caso monstruoso como esse, com requintes de crueldade, ocorreu em 10 de julho de 1987 por motivos de ciúmes. A vítima foi Thaís Mendonça, também estudante da UNB. Depois de asfixiada com substância tóxica, ela morreu com um tiro na cabeça e sofreu ainda 19 golpes de faca. O assassino foi Marcelo Bauer. Nesse caso, seu corpo somente foi achado 4 dias após.
O que há de comum nesses dois casos?
Instabilidade emocional! A falta de equilíbrio emocional vem gerando adultos instáveis que não sabem lidar com perdas, nem com ganhos. Some-se a isso a questão de gênero onde vivemos ainda numa cultura machista de que a mulher pertence ao homem e uma vez que não seja mais dele, não pode ser de mais ninguém, mesmo que isso represente cárcere perpétuo ou a morte eterna.
Nossos jovens são treinados nas artes, na matemática, na redação, literatura, informática, conhecimentos gerais, testes, concursos, mas não sabem lidar com as suas emoções, principalmente quando envolvem perdas e ganhos.
Todos perdem com tamanha tragédia. Obviamente, que primeiramente a vítima ou as vítimas e seus parentes, mas também a sociedade perde, o agressor também, todos perdem, ninguém ganha nada com isso.
É triste ver vidas tão jovens, inteligentes e capazes serem tragadas dessa forma. Isso tem de ter um fim ou pelo menos devemos nos esforçar de algum modo para que tais ocorrências minimizem ou mesmo se anulem.
Quantas das mortes de mulheres, jovens, crianças e mesmo de adultos não se dão por causa do fato de sermos adultos imaturos, emocionalmente doentes, perturbados, mimados e mal educados?
Quantas não são as vítimas que se enveredam pelo álcool, pelas drogas, que estão deprimidas, acabadas, arrasadas por causa de não saberem lidar com suas emoções?
Educação emocional nas escolas desde a infância até a formação universitária.
Esse problema comportamental, que está ligado às emoções gerando comportamentos insanos, imaturos e irresponsáveis deve ser debatido na sociedade e o assunto deve ser levado ao conhecimento de nossas autoridades, dos homens que fazem as leis, dos educadores, dos psicólogos, dos pedagogos, dos líderes religiosos, espirituais.
Existe uma solução para esse mal na sociedade?
Não creio que haja uma saída mágica, mas acho que podemos fazer algo sim.
Poderíamos ter, por exemplo, uma disciplina em nossos currículos escolares chamada de Educação Emocional, como a matemática, que nos acompanha desde o pré até a formação universitária.
Ela deveria ser dada preferencialmente por pessoas formadas em psicologia com especialização em educação com o objetivo de ensinar a criança, desde pequena, a lidar com as perdas e com os ganhos emocionais a fim de formar adultos mais equilibrados.
Talvez se o Marcelo e o Vinícius tivessem tido essa disciplina, hoje não estariam cometendo crimes bárbaros e que chocam a sociedade. Também, talvez, não tivéssemos tantos dependentes, tantos drogados, tantos neuróticos, tantos assassinatos, tantas violências contra as mulheres, crianças e velhos.
A nossa sociedade está cheia de insanos, de instáveis, de desequilibrados que ainda não surtaram. Até quando iremos esperar para o próximo caso envolvendo adultos inteligentes e tremendamente capazes, mas fracos e débeis emocionalmente?
O que mais poderíamos fazer que ajudasse nossas autoridades?
Discutir o assunto, orarmos a respeito, buscarmos entendimento. Que Deus nos ajude a vencer esses e outros problemas de violência. Amém!

Adendo ao post de 12 de março, feito em 13 de março:

Estou fazendo um pequeno adendo à esta nota em virtude de que surgiu mais um caso desses relacionado ao desfazimento de um namoro que gerou a morte de mais uma jovem (Jane Fernandes Cunha) e o suicídio do infrator (Jhonatan Pereira Alves). O assassino, covarde, não aceitou o fim do relacionamento e cometeu dupla loucura destruindo vidas e trazendo desgraça a todos. 

E quantos não são os casos em todo o mundo envolvendo pessoas instáveis emocionalmente? Precisamos fazer alguma coisa urgente!
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Tiago 4 1-18 - POR QUE ÀS VEZES ORAMOS E NÃO RECEBEMOS?

Como falamos, Tiago foi escrito com o objetivo de ensinar a sabedoria de Deus para podermos perseverar em meio às dificuldades até o retorno de Cristo. Ela, provavelmente, foi escrita entre 44-62 d.C. Estamos vendo o capítulo 4/5.
Breve síntese do capítulo 4.
Há tantas coisas que militam em nossa carne querendo nossa atenção. É a cobiça, a inveja, os prazeres, a amizade do mundo...
Ser amigo do mundo significa aqui em Tiago desprezar a Deus porque ele está falando do sistema que há no mundo e não do mundo criado e bendito de Deus. No mundo quem governa e quem está no trono de nossa vida recebendo adoração é o nosso ego e não o nosso Deus.
Quando está sentado no trono da minha vida o meu “eu”, então a minha motivação não é Deus, nem sua lei, nem meu próximo, mas tão-somente meus desejos. Quando eu peço algo a Deus apresentando-me diante de Deus com meu ego entronizado, eu não receberei nada que tenha pedido.
Vejamos o presente capítulo com mais detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS DISPUTAS (3.13-5.11) - continuação.
Estamos vendo, como dissemos, dos vs. 3.13 ao 5.11, a sabedoria e seus efeitos nas disputas. Tiago retornou explicitamente ao tema da sabedoria. Elas formaram a seguinte divisão proposta, conforme a BEG: A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) – concluiremos agora; B. Maledicência (4.11-12) – veremos agora; C. Advertências contra a presunção (4.13-17) – veremos agora; D. Advertências aos ricos (5.1-6); e, E. Paciência (5.7-11).
A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) - continuação.
Como falamos, dos vs. 3.13 ao 4.10, estaremos distinguindo a sabedoria proveniente de Deus. Há dois tipos de sabedoria: uma de Deus e outra do mundo. Tiago informou a seus leitores sobre como distinguir uma da outra.
De onde vem o que é mal em nossos corações que nos motivam às práticas erradas? Os maus desejos são as causas das divisões entre os santos. Aqui a inveja está ainda sendo considerada, como um desejo perverso destrutivo. A língua pode ser um instrumento do mal nas discussões, mas os maus desejos encontram-se na fonte.
É a cobiça que desperta em nós os desejos de termos as coisas e ela nos leva até à morte e à inveja para consegui-las, por isso vivemos lutando e em guerras e nada temos, simplesmente porque não pedimos.
A inveja é um pecado contra Deus. Ela procede da falta de confiança de apresentarmos as nossas necessidades a Deus. Tiago não está prometendo aqui que se nós simplesmente orarmos, todos os nossos desejos serão satisfeitos.
Orar pelo que necessitamos e desejamos demonstra sabedoria, mas a oração é muitas vezes o meio pelo qual Deus modela os nossos desejos para que eles se conformem aos desejos dele.
Quando deixamos de nos aproximar de Deus em oração a respeito das nossas necessidades, somos propensos a recorrer à ganância e aos esforços mundanos.
Deus recusa-se a responder aos pedidos que procedem dos maus desejos. Orar pelos motivos errados é orar sem fé (Rm 14.23; Hb 11.6). Por isso que pedimos e não recebemos, pois estamos pedindo por motivos errados, para nos gastarmos em nossos prazeres.
Tiago os chama de adúlteros ou de infiéis - trata-se de infidelidade espiritual – aqueles que tem amizade com o mundo e com Deus ao mesmo tempo.
Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus. Aqui, ele pode estar se referindo especialmente a Dt 6.15 ou, mais geralmente, à Escritura num sentido amplo (p. ex., Êx 20.3,5; 34.14; Dt 32.21; Js 24.19; Na 1.2).
Em seguida – vs. 5 – ele explica que o Espírito Santo que Deus fez habitar em nós, por Cristo, tem fortes ciúmes. O Espírito de Deus habita nos cristãos, e por essa razão os cristãos estão ligados a Deus na mais profunda intimidade. Portanto, Deus não irá tolerar uma fidelidade que esteja divida entre ele e o mundo. Simplesmente, não dá para agradar ambos: a Deus e ao mundo. Então, ele nos enche de graça e graça maior, como está escrito: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes" – vs. 6.
Em função do exposto, ele nos exorta primeiro a submetermo-nos a Deus e depois, sim, resistirmos ao diabo.
Tiago empregou a linguagem de adoração do Antigo Testamento para descrever como os cristãos podem obter sabedoria divina e evitar brigas e invejas ao submeter-se a Deus em fé e arrependimento, colocar-se ao lado de Deus e negar-se a obedecer a Satanás.
Tiago também ofereceu a certeza do perdão àqueles que honestamente buscam por ele (cf. Zc 1.3; MI 3.7).
Satanás não tem o mesmo poder ou autoridade que Deus. Embora Satanás continue poderoso, ele não é invencível. Os cristãos devem resistir ao diabo confiando que Deus irá protegê-los.
Quando Deus se aproxima dos cristãos, o diabo foge. Primeiro, devemos nos submeter a Deus e depois disso, sim, resistirmos ao diabo e a consequência certa é a sua fuga, ou seja, ele fugirá de nós – vs. 7.
Os vs. de 8 a 10 são muito interessantes. Ao nos aproximarmos de Deus, ato contínuo, Deus se aproximará de nós! E como é que eu me aproximo dele, se não pelo seu Espírito que está já me conduzindo a ele? O que entendo disso é que quando estou indo a ele, na verdade mesmo, é ele me atraindo com muita força. O melhor a fazer é não resistir, mas aproveitar e ir mesmo.
Como Tiago continua a nos exortar, devemos nessa ida, limpar as mãos, e nós, que temos a mente dividida, devemos purificar o coração. Como? O arrependimento verdadeiro inclui atos que demonstrem contrição, como afligir-se, lamentar e chorar; entristecer-se, lamentar e chorar, trocar o riso por lamento e a alegria por tristeza, humilhando-se diante do Senhor, pois ele, ao seu tempo, nos exaltará.
B. Maledicência (4.11-12).
Em seu raciocínio, Tiago fez uma pausa – vs. 11 e 12 - para focalizar sobre o problema particular dos cristãos briguentos e invejosos.
Num sentido rigoroso, a maledicência é relatar falsidades a respeito de outra pessoa com o propósito de destruir-lhe a reputação.
A maledicência geralmente procede da inveja e sempre reflete a obra de Satanás. Caluniar um companheiro crente destrói o companheirismo cristão e infringe a verdadeira lei do amor (2.8-9), por isso não devemos falar mal uns dos outros.
E, afinal, quem somos nós que julgamos o próximo? Nesse contexto, a palavra "julgamos" indica condenação caluniosa (vs. 11). É apropriado que os cristãos discirnam entre o bem e o mal, até mesmo entre os seus amigos cristãos (p. ex. 1Co 5.12).
C. Advertências contra a presunção (4.13-17).
Dos vs. 13 ao 17, ele faz advertência contra a presunção. O pecado da presunção (pensar muito de si mesmo) está estreitamente relacionado com o pecado da difamação. A sabedoria proveniente de Deus é humilde, e não orgulhosa.
Tiago repreendeu aqueles que estavam desconsiderando de modo arrogante a soberania divina ao viver a vida e fazer planos para o futuro sem levar em consideração a providência de Deus.
A palavra "se" – vs. 15 - refere-se aos acontecimentos futuros que são condicionais ou desconhecidos. Tiago identifica a consideração principal em todos os planos futuros como o reconhecimento de que o controle da nossa vida está nas mãos de Deus. Essa passagem levou ao uso comum da frase "se Deus quiser" entre os cristãos (At 18.21; 1Co 4.19; 16.7; Hb 6.3).
Gloriar-se de maneira arrogante a respeito das próprias habilidades e conquistas é pecado porque isso demonstra falha em reconhecer o papel de Deus nas nossas realizações. O cristão deve gloriar-se somente no Senhor (2Co 11.30; 12.5,9). É por essa razão que ele fala no vs. 16 que toda vanglória como essa de se vangloriar nas nossas pretensões, é maligna.
Por fim, ele nos submente um princípio - quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado – vs. 17. Esse princípio é amplamente aplicável a todas as áreas da vida. Nesse contexto, Tiago o aplicou a todos aqueles que se recusam a aceitar seus ensinamentos quanto a essas questões ou a modificar o seu comportamento como foi instruído.
Tg 4:1 De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde,
                senão dos prazeres que militam na vossa carne?
                               Tg 4:2 Cobiçais e nada tendes;
                               matais, e invejais,
e nada podeis obter;
                               viveis a lutar       
e a fazer guerras.
                               Nada tendes, porque não pedis;
Tg 4:3 pedis e não recebeis,
                                               porque pedis mal,
                                                              para esbanjardes em vossos prazeres.
Tg 4:4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo
                é inimiga de Deus?
                               Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo
                                               constitui-se inimigo de Deus.
Tg 4:5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura:
                É com ciúme que por nós anseia o Espírito,
                               que ele fez habitar em nós?
Tg 4:6 Antes, ele dá maior graça;
                pelo que diz:
                               Deus resiste aos soberbos,
                                               mas dá graça aos humildes.
Tg 4:7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus;
                mas resisti ao diabo,
                               e ele fugirá de vós.
Tg 4:8 Chegai-vos a Deus,
                e ele se chegará a vós outros.
Purificai as mãos, pecadores;
                e vós que sois de ânimo dobre,
                               limpai o coração.
Tg 4:9 Afligi-vos, lamentai e chorai.
Converta-se o vosso riso em pranto,
                e a vossa alegria, em tristeza.
Tg 4:10 Humilhai-vos na presença do Senhor,
                e ele vos exaltará.
Tg 4:11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
                Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão
                               fala mal da lei e julga a lei;
ora, se julgas a lei,
                não és observador da lei,
                               mas juiz.
Tg 4:12 Um só é Legislador e Juiz,
                aquele que pode salvar e fazer perecer;
tu, porém, quem és,
                que julgas o próximo?
Tg 4:13 Atendei, agora, vós que dizeis:
                Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal,
                e lá passaremos um ano,
                e negociaremos,
                e teremos lucros.
                               Tg 4:14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida?
                Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.
Tg 4:15 Em vez disso, devíeis dizer:
                Se o Senhor quiser,
                               não só viveremos,
                                               como também faremos isto ou aquilo.
Tg 4:16 Agora, entretanto,
                vos jactais das vossas arrogantes pretensões.
                               Toda jactância semelhante a essa
                                               é maligna.
Tg 4:17 Portanto,
                aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz
                               nisso está pecando.
Entre os versos 7 a 10, Tiago lança-lhes verbos no imperativo, como:
ü  Sujeitar-se a Deus resistindo ao diabo que fugirá de nós.
ü  Chegar-se a Deus para que ele se achegue até nós.
ü  Purificar as mãos.
ü  Limpar o coração para os que são de ânimo dobre.
ü  Afligir, lamentar e chorar.
ü  Converter risos e alegrias em prantos e choros.
ü  Humilhar-se na presença do Senhor.
Há muito no que meditar nessas palavras de Tg 4:7-10. Por exemplo, como Deus se achegará até nós? Não é isso o que queremos? Ele se achegará até nós quando nos achegarmos até ele! E como é que nos achegaremos a ele? Dando ouvidos à sua voz que está nos chamando.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel Deusdete. 
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