domingo, 13 de março de 2016
domingo, março 13, 2016
Jamais Desista
Tiago 5 1-20 - TIAGO ADVERTE OS RICOS E GANANCIOSOS QUE EXPLORAM OS POBRES.
Como falamos, Tiago foi escrito com o
objetivo de ensinar a sabedoria de Deus para podermos perseverar em meio às
dificuldades até o retorno de Cristo. Ela, provavelmente, foi escrita entre 44-62
d.C. Estamos vendo o capítulo 5/5.
Breve
síntese do capítulo 5.
Deus condena as riquezas mal adquiridas e mal empregadas. Que em nossos
bolsos possam entrar milhões e bilhões, mas jamais em nossos corações. Não
devemos ter medo de administrar os recursos que Deus nos concede e devemos
fazê-lo com temor e reverência santa a Deus.
O fato é que estamos esperando pelo Senhor que prometeu que voltaria e
de nós é exigida paciência até que tudo venha a se cumprir em nossas vidas e na
história dos homens.
Enquanto esperamos pacientemente como Tiago nos exorta, devemos evitar
juramentos irresponsáveis e, por fim, ele nos mostra como deve ser nosso
proceder em várias experiências da vida.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS DISPUTAS (3.13-5.11) - continuação.
Estamos vendo, como dissemos, dos vs. 3.13
ao 5.11, a sabedoria e seus efeitos nas disputas. Tiago retornou explicitamente
ao tema da sabedoria. Elas formaram a seguinte divisão proposta, conforme a
BEG: A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) – já vimos; B. Maledicência (4.11-12) – já vimos; C. Advertências contra a
presunção (4.13-17) – já vimos; D.
Advertências aos ricos (5.1-6) – veremos agora;
e, E. Paciência (5.7-11) – veremos agora.
D. Advertências aos ricos (5.1-6).
Dos vs. de 1 a 6, Tiago fará advertências
aos ricos. Como em outra passagem dessa epístola, Tiago aplicou seus princípios
às atitudes e ao comportamento dos cristãos abastados (veja 1.10-11; 2.1-13).
Em nenhuma parte a Bíblia condena a riqueza
em si ou por si mesma. As posses materiais são, na verdade, com frequência
vistas como bênçãos de Deus (Pv 10.22).
No entanto, Tiago generaliza que os ricos
são suscetíveis às tentações de explorar os pobres ou ignorar as legítimas
necessidades deles. Aqueles que não são caridosos promovem a opressão. Eles
irão receber severo castigo de Deus (Lc 6.24).
Conseguir riqueza de modo pecaminoso, como
aquela que foi acumulada por negar aos trabalhadores o salário digno, não é
bênção. Em vez disso, é um motivo para ser julgado por Deus.
O que dizer de políticos e filhos de
políticos importantes que da noite para o dia se tornaram milionários? Sítios,
apartamentos tríplex, jatinhos, mordomias, favores, presentes, reformas
absurdas, palestras milionárias, movimentações de dinheiros e capitais de forma
ilícita, como tudo isso pode ser assim esquecido sem a devida mão da justiça
executando seu dever?
Os que assim procedem vergonhosamente
roubando e sugando uma nação inteira serão julgados por Deus e bem-aventurados
os que são julgados e condenados ainda em vida, pois se morrem sem de nada
saberem, terão pela frente o terrível juízo de Deus, sem misericórdia e sem
perdão.
O fato triste é que muitos desses políticos
ladrões são idolatrados pelos mais símplices e os mais pobres e disso gostam e
ainda os inflamam contra a justiça e contra os que buscam o bem e a verdade da
nação.
Essa é uma violação da lei de Deus – vs. Tg
5.5 – relacionada ao salário dos trabalhadores. O salário não deve apenas ser
pago, mas deve ser pago em dia (Lv 19.13; Dt 24.14-15). Violar isso ou roubar
dos pobres é mesmo uma tremenda afronta. Quando o governo rouba milhões e
milhões, mesmo bilhões para favorecimento de sua corja e rede de larápios não
estão roubando dos pobres e os condenando a uma vida miserável e sem estrutura?
Os ricos aqui são equiparados a animais
sendo engordados para o abate. Os animais satisfeitos nada sabem da fatalidade
que os aguarda.
Essas pessoas inescrupulosas vivem luxuosamente
na terra, desfrutando prazeres, e fartando-se de comida em dia de abate; dessa
maneira, assim condenam e matam o justo, sem que ele ofereça resistência – vs.
5 e 6. Isso relacionado ao justo pode ser tomado de modo literal ou figurado. O
uso injusto do poder pode verdadeiramente ter causado a execução de pessoas
inocentes. Figurativamente, privar um homem do seu salário é cometer um tipo de
assassinato contra ele.
Para o incrédulo, todas as bênçãos no final
se transformam em maldição, porque para cada coisa boa recebida da providência
de Deus sem uma resposta de gratidão e honra, há um correspondente aumento da
culpa e da punição.
E. Paciência (5.7-11).
Dos vs. 7 ao 11, Tiago pede paciência.
Tiago pediu paciência como outra demonstração de sabedoria proveniente de Deus.
Os santos devem exercitar paciência
enquanto aguardam a prometida vindicação de Deus do seu povo. Deus prometeu
acabar com a injustiça neste mundo (Lc 18.1-8).
Esse versículo 9 de que o juiz está às
portas reflete um sentido urgente da iminente vinda de Cristo. Ele reforça a
esperança do Novo Testamento pelo retorno de Jesus, o qual virá no final dos
tempos. Tiago também poderia ter em vista a proximidade radical do julgamento
que espera todas as pessoas, pois todos comparecerão diante do juiz para prestar
contas. Veja o vs. 3, onde Tiago mencionou os "últimos dias".
IV. EXORTAÇÃO FINAL À HARMONIA (5.12-19).
Tiago escreveu sobre uma série de assuntos,
especialmente aqueles relacionados à harmonia dentro da igreja.
Tiago encerrou a sua epístola tratando de
diversos aspectos específicos de vida harmoniosa entre os cristãos.
Essa exortação enfática – vs. 12 - sinaliza
a prioridade importante que Tiago dava à religiosidade. Enfatizar que se
abstivessem dos juramentos e votos falsos de maneira tão veemente pode parecer
estranho aos ouvidos modernos, mas isso é consistente com a preocupação bíblica
de manter a aliança e a santidade da fé.
O ensinamento de Tiago relativo aos jurar evidentemente
derivou das instruções de Jesus quanto à questão dos juramentos (Mt 5.33-37).
Nem Jesus nem Tiago condenavam os votos ou o juramento corretos. Mais
precisamente, ambos condenaram os juramentos levianos (cf. o ensinamento de
Paulo em 2Co 1.23; 1 Ts 2.10).
Tiago estava preocupado especialmente com o
fato de que as promessas vazias destruiriam os relacionamentos entre os
cristãos. Por isso que nossa palavra deveria ser o sim e o não. É esperado do
cristão que sua palavra seja confiável. Seja, portanto, o sim de vocês, sim, e
o não, não, para que não caiam em condenação – vs. 12.
Encerrando esse ponto – vs. 12, de Tg 5 -,
ele logo começa outros – vs. 13 ao 18 - relacionados aos sofrimentos, à
felicidade, às doenças e todos eles ligados à oração/intercessão e ao louvor.
Entre vocês há alguém que está
sofrendo?
Que ele
ore.
Há alguém que se sente feliz?
Que ele
cante louvores.
Entre vocês há alguém que está
doente?
Que ele
mande chamar os presbíteros da igreja,
para
que estes orem sobre ele
e o
unjam com óleo,
em nome
do Senhor.
(Tiago 5:13,14).
Que os presbíteros deveriam ser chamados
pelas pessoas doentes e que suas orações salvariam as pessoas "da
morte" (vs. 20) provavelmente indica que Tiago tinha em mente casos
extremos de doenças que eram cridas terem sido causadas pelo pecado na vida da
pessoa.
Há implicações, no entanto, de muitos
outros usos da oração intercessória e confissão aos presbíteros.
Com relação aos presbíteros, veja At 14.23;
Tt 1.5, pois seriam eles que estariam ungindo os enfermos com óleo. O azeite de
oliva tinha um uso medicinal comum no mundo antigo (Mc 6.13; Lc 10.34), mas
aqui o óleo tinha um uso simbólico em relação ao poder curador de Deus.
Esse versículo 15 de Tg 5 diz que a oração
feita com fé curará o doente e o Senhor o levantará. Também diz que se houver
cometido pecados, ele será perdoado.
Repare nesse verso 15 que ele ordena à
comunidade cristã que se envolva de maneira devota com as orações
intercessórias pelos doentes como uma expressão de fiel dependência de Deus,
pois afinal de contas com ou sem remédios, com ou sem internações hospitalares,
com ou sem a intervenção direta de um médico especialista, a cura, mediata ou
imediata, sempre vem de Deus e para ele é toda a glória, sempre.
Ele não apoia a noção popular em alguns
círculos cristãos de que um tipo especial de "oração da fé"
invariavelmente irá curar, e nem apoia a tradição católica romana dos últimos
sacramentos.
Em virtude disso, o melhor mesmo é confessar,
pois, os nossos pecados uns aos outros. Tiago não está defendendo aqui que os
cristãos confessem seus pecados uns para os outros sob circunstâncias normais,
mas sim que eles deveriam confessar seus pecados aos presbíteros quando tais
pecados possam ser as possíveis razões de suas doenças.
Na providência divina, as orações de
pessoas justas com frequência orientam o curso da História. Uma pessoa
consagrada que ora em fé é uma pessoa honrada ou justa. A oração de um justo é
poderosa e eficaz.
Elias, por exemplo, no vs. 17, embora ele
exercesse o ofício especial de profeta do Antigo Testamento, ele compartilhava
a humanidade comum com todos os cristãos. Sua consagrada vida de oração é um
modelo para todos os santos.
Encerrando sua carta ele fala dos que se
desviam da verdade, mas que ainda podem ser resgatados de volta, mesmo que desviados
para padrões pecaminosos ou tenham mostrado evidências da ausência de uma fé
salvadora.
Tiago 5:
1.
Ouçam agora
vocês, ricos!
Chorem e
lamentem-se,
tendo em vista a
miséria que lhes sobrevirá.
2.
A riqueza de
vocês apodreceu,
e as traças
corroeram as suas roupas.
3.
O ouro e a prata
de vocês enferrujaram,
e a ferrugem deles testemunhará contra vocês
e como fogo lhes devorará a carne.
Vocês
acumularam bens nestes últimos dias.
4.
Vejam, o salário
dos trabalhadores que ceifaram os seus campos,
e que por vocês
foi retido com fraude, está clamando
contra vocês.
O lamento dos
ceifeiros chegou
aos ouvidos do
Senhor dos Exércitos.
5.
Vocês viveram
luxuosamente na terra,
desfrutando
prazeres,
e fartaram-se de
comida em dia de abate.
6.
Vocês têm
condenado e matado o justo,
sem que ele
ofereça resistência.
7.
Portanto,
irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor.
Vejam como o
agricultor aguarda que a terra
produza a
preciosa colheita
e como espera
com paciência até virem
as chuvas do outono e da primavera.
8.
Sejam também
pacientes
e fortaleçam o
coração,
pois a vinda do
Senhor está próxima.
9.
Irmãos, não se
queixem uns dos outros,
para que não
sejam julgados.
O Juiz já está
às portas!
10.
Irmãos, tenham
os profetas que falaram em nome do Senhor
como exemplo de
paciência diante do sofrimento.
11.
Como vocês
sabem, nós consideramos felizes
aqueles que
mostraram perseverança.
Vocês ouviram
falar sobre a paciência de Jó
e viram o fim
que o Senhor lhe proporcionou.
O
Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.
12.
Sobretudo, meus
irmãos, não jurem nem pelo céu,
nem pela terra,
nem por qualquer outra coisa.
Seja o sim de
vocês, sim, e o não, não,
para que não
caiam em condenação.
13.
Entre vocês há
alguém que está sofrendo?
Que ele ore.
Há
alguém que se sente feliz?
Que ele cante louvores.
14.
Entre vocês há
alguém que está doente?
Que ele mande
chamar os presbíteros da igreja,
para que estes
orem sobre ele
e o unjam com
óleo, em nome do Senhor.
15.
E a oração feita
com fé curará o doente;
o Senhor o
levantará.
E se
houver cometido pecados,
ele será perdoado.
16.
Portanto,
confessem os seus pecados uns aos outros
e orem uns pelos
outros para serem curados.
A
oração de um justo é poderosa e eficaz.
17.
Elias era humano
como nós.
Ele orou
fervorosamente para que não chovesse,
e não choveu
sobre a terra durante três anos e meio.
18.
Orou outra vez,
e o céu enviou chuva,
e a terra
produziu os seus frutos.
19.
Meus irmãos, se
algum de vocês se desviar da verdade
e alguém o
trouxer de volta,
20.
lembrem-se
disso:
Quem converte um
pecador do erro do seu caminho,
salvará a vida
dessa pessoa
e fará que
muitíssimos pecados sejam perdoados.
Aqueles que são instrumentos de Deus e se
deixam usar para converter um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida
dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados. Refere-se à
cobertura dos pecados por parte de Deus com o perdão (SI 32.1; 85.2).
O cuidado das almas
dentro da comunidade deveria ser a preocupação de todos os membros, não somente
do clero ou dos ministros da igreja. A ajuda mútua e o encorajamento são necessários.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
...
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sábado, 12 de março de 2016
sábado, março 12, 2016
Jamais Desista
EM BUSCA DA VERDADE NO 13 DE MARÇO!
Um dos distintivos que a pós-modernidade
sustenta é o relativismo, onde cada um tem a sua própria verdade como melhor
lhe convier. Em última análise a frase: "Nada é absoluto, tudo é relativo"
é uma impossibilidade lógica em si mesmo. A própria frase não traz um fator
absoluto de verdade em si mesma.
Quando várias pessoas se movem, se
movem em busca de uma resposta, se movem em buscar de uma verdade. Verdade esta
que pode mudar a situação desconfortável em que essas pessoas vivem, por isso
se movem. Somente o fato de se moverem, demonstra o desconforto em que se
encontram, por isso a mudança é a possível solução, mudar a pseudo "verdade"
que não nos fornece mais o que precisamos, para uma verdade que provê a
segurança necessária para nossas vidas.
A verdade de um, pode ser a verdade
que todos procuram! O país está em busca dessa verdade. O país se levantará no
dia 13 de Março para buscar uma verdade que seja melhor, mesmo sendo em duas
vertentes. Uns buscando melhorias dentro do que está estabelecido, outros
buscando mudanças radicais.
As pessoas em suas individualidades
também buscam verdade para as demandas de sua vida. Uns estão desesperados para
que tudo mude. Não aguentam mais viver na relatividade de suas verdades
pessoais, vivendo em um mundo egocêntrico e cada vez mais desumanizado.
Como viveremos diante de tanto
caos? Diante de tanto relativismo? Diante de tanta demonstração de desigualdade
e falta de amor?
Isso seria
"relativamente" fácil se não fosse a força da imposição do pensamento
pós-moderno. RELACIONAMENTO!!! Estender a mão como extensão do coração é
cumprir com uma verdade moral: Ame ao próximo como a ti mesmo. A consciência em
amar ao próximo é de fato se importar e amar além de si mesmo.
No amar existe a possibilidade de
que os erros do "e se?", do conjecturar, se torne a segurança do
conhecer. No relacionamento com os irmãos, compreendemos a extensão do amor de
Deus por nós.
No amor não há espaços para o
relativismo, somente para uma verdade absoluta. O amor de Deus nos deu um
conjunto de livros, a Bíblia que nos fornece um compêndio de verdades que
fornece respostas para todas as demandas, todas as dúvidas, todos os
questionamentos que o relativismo, as crises deste século e o pós-modernismo não
puderam nos trazer.
Pr. James De Melo – Ministério Mais
de Deus.
...
sábado, março 12, 2016
Jamais Desista
PESSOAS INSTÁVEIS EMOCIONALMENTE PODEM FAZER LOUCURAS
TRAGÉDIA
EM BRASÍLIA
Uma jovem, de apenas 20 anos (Louise
Maria da Silva Ribeiro), estudante de ciências biológicas da Universidade de
Brasília (UnB), com sonhos, planos e um futuro promissor foi encontrada morta em
um matagal na UnB na manhã dessa sexta-feira (11/3).
A jovem estudante de biologia estava
desaparecida desde a noite do dia anterior. Segundo a Polícia Militar, um
colega de curso confessou o crime e mostrou o local onde o corpo estava, em um
matagal próximo a instituição de ensino.
Ela foi brutalmente assassinada por
seu amigo, um ex-namorado, que, angustiado pelo fracasso de seu relacionamento,
resolveu atraí-la com ameaças de suicídio. Ela, inocentemente, foi até ele, provavelmente
na esperança de tudo resolver e cada um seguir o curso de sua vida.
No entanto, ele, covardemente, pôs
fim à vida da jovem (quando essa, inocentemente, foi abraçá-lo ao chegar ao
encontro agendado em sua rede social, e ele aplicou-lhe uma “gravata”
sufocando-a e, ao mesmo tempo, fez com que ela inalasse clorofórmio) e depois
ainda cometeu outros crimes como a ocultação do cadáver, danos ao corpo da
vítima queimando partes dele, o rosto e suas partes íntimas.
Outro caso monstruoso como esse, com
requintes de crueldade, ocorreu em 10 de julho de 1987 por motivos de ciúmes. A
vítima foi Thaís Mendonça, também estudante da UNB. Depois de asfixiada com
substância tóxica, ela morreu com um tiro na cabeça e sofreu ainda 19 golpes de
faca. O assassino foi Marcelo Bauer. Nesse caso, seu corpo somente foi achado 4
dias após.
O
que há de comum nesses dois casos?
Instabilidade emocional! A falta de
equilíbrio emocional vem gerando adultos instáveis que não sabem lidar com
perdas, nem com ganhos. Some-se a isso a questão de gênero onde vivemos ainda
numa cultura machista de que a mulher pertence ao homem e uma vez que não seja
mais dele, não pode ser de mais ninguém, mesmo que isso represente cárcere
perpétuo ou a morte eterna.
Nossos jovens são treinados nas
artes, na matemática, na redação, literatura, informática, conhecimentos
gerais, testes, concursos, mas não sabem lidar com as suas emoções,
principalmente quando envolvem perdas e ganhos.
Todos perdem com tamanha tragédia. Obviamente,
que primeiramente a vítima ou as vítimas e seus parentes, mas também a
sociedade perde, o agressor também, todos perdem, ninguém ganha nada com isso.
É triste ver vidas tão jovens, inteligentes
e capazes serem tragadas dessa forma. Isso tem de ter um fim ou pelo menos
devemos nos esforçar de algum modo para que tais ocorrências minimizem ou mesmo
se anulem.
Quantas das mortes de mulheres,
jovens, crianças e mesmo de adultos não se dão por causa do fato de sermos
adultos imaturos, emocionalmente doentes, perturbados, mimados e mal educados?
Quantas não são as vítimas que se
enveredam pelo álcool, pelas drogas, que estão deprimidas, acabadas, arrasadas
por causa de não saberem lidar com suas emoções?
Educação
emocional nas escolas desde a infância até a formação universitária.
Esse problema comportamental, que
está ligado às emoções gerando comportamentos insanos, imaturos e
irresponsáveis deve ser debatido na sociedade e o assunto deve ser levado ao conhecimento
de nossas autoridades, dos homens que fazem as leis, dos educadores, dos
psicólogos, dos pedagogos, dos líderes religiosos, espirituais.
Existe
uma solução para esse mal na sociedade?
Não creio que haja uma saída
mágica, mas acho que podemos fazer algo sim.
Poderíamos ter, por exemplo, uma
disciplina em nossos currículos escolares chamada de Educação Emocional, como a
matemática, que nos acompanha desde o pré até a formação universitária.
Ela deveria ser dada
preferencialmente por pessoas formadas em psicologia com especialização em
educação com o objetivo de ensinar a criança, desde pequena, a lidar com as
perdas e com os ganhos emocionais a fim de formar adultos mais equilibrados.
Talvez se o Marcelo e o Vinícius
tivessem tido essa disciplina, hoje não estariam cometendo crimes bárbaros e
que chocam a sociedade. Também, talvez, não tivéssemos tantos dependentes,
tantos drogados, tantos neuróticos, tantos assassinatos, tantas violências
contra as mulheres, crianças e velhos.
A nossa sociedade está cheia de
insanos, de instáveis, de desequilibrados que ainda não surtaram. Até quando
iremos esperar para o próximo caso envolvendo adultos inteligentes e
tremendamente capazes, mas fracos e débeis emocionalmente?
O
que mais poderíamos fazer que ajudasse nossas autoridades?
Discutir o assunto, orarmos a
respeito, buscarmos entendimento. Que Deus nos ajude a vencer esses e outros
problemas de violência. Amém!
Adendo ao post de 12 de março, feito em 13 de março:
Estou fazendo um pequeno adendo à esta nota em virtude de que surgiu mais um caso desses relacionado ao desfazimento de um namoro que gerou a morte de mais uma jovem (Jane Fernandes Cunha) e o suicídio do infrator (Jhonatan Pereira Alves). O assassino, covarde, não aceitou o fim do relacionamento e cometeu dupla loucura destruindo vidas e trazendo desgraça a todos.
E quantos não são os casos em todo o mundo envolvendo pessoas instáveis emocionalmente? Precisamos fazer alguma coisa urgente!
Adendo ao post de 12 de março, feito em 13 de março:
Estou fazendo um pequeno adendo à esta nota em virtude de que surgiu mais um caso desses relacionado ao desfazimento de um namoro que gerou a morte de mais uma jovem (Jane Fernandes Cunha) e o suicídio do infrator (Jhonatan Pereira Alves). O assassino, covarde, não aceitou o fim do relacionamento e cometeu dupla loucura destruindo vidas e trazendo desgraça a todos.
E quantos não são os casos em todo o mundo envolvendo pessoas instáveis emocionalmente? Precisamos fazer alguma coisa urgente!
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sábado, março 12, 2016
Jamais Desista
Tiago 4 1-18 - POR QUE ÀS VEZES ORAMOS E NÃO RECEBEMOS?
Como falamos, Tiago foi escrito com o
objetivo de ensinar a sabedoria de Deus para podermos perseverar em meio às
dificuldades até o retorno de Cristo. Ela, provavelmente, foi escrita entre 44-62
d.C. Estamos vendo o capítulo 4/5.
Breve
síntese do capítulo 4.
Há tantas coisas que militam em nossa carne querendo nossa atenção. É a
cobiça, a inveja, os prazeres, a amizade do mundo...
Ser amigo do mundo significa aqui em Tiago desprezar a Deus porque ele
está falando do sistema que há no mundo e não do mundo criado e bendito de
Deus. No mundo quem governa e quem está no trono de nossa vida recebendo
adoração é o nosso ego e não o nosso Deus.
Quando está sentado no trono da minha vida o meu “eu”, então a minha
motivação não é Deus, nem sua lei, nem meu próximo, mas tão-somente meus
desejos. Quando eu peço algo a Deus apresentando-me diante de Deus com meu ego
entronizado, eu não receberei nada que tenha pedido.
Vejamos o presente capítulo com mais
detalhes, conforme ajuda da BEG:
III. A SABEDORIA E SEUS EFEITOS NAS DISPUTAS (3.13-5.11) - continuação.
Estamos vendo, como dissemos, dos vs. 3.13
ao 5.11, a sabedoria e seus efeitos nas disputas. Tiago retornou explicitamente
ao tema da sabedoria. Elas formaram a seguinte divisão proposta, conforme a
BEG: A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) – concluiremos agora; B. Maledicência
(4.11-12) – veremos agora; C.
Advertências contra a presunção (4.13-17) –
veremos agora; D. Advertências aos ricos (5.1-6); e, E. Paciência (5.7-11).
A. Distinguindo a sabedoria proveniente de Deus (3.13-4.10) - continuação.
Como falamos, dos vs. 3.13 ao 4.10,
estaremos distinguindo a sabedoria proveniente de Deus. Há dois tipos de
sabedoria: uma de Deus e outra do mundo. Tiago informou a seus leitores sobre
como distinguir uma da outra.
De onde vem o que é mal em nossos corações
que nos motivam às práticas erradas? Os maus desejos são as causas das divisões
entre os santos. Aqui a inveja está ainda sendo considerada, como um desejo
perverso destrutivo. A língua pode ser um instrumento do mal nas discussões,
mas os maus desejos encontram-se na fonte.
É a cobiça que desperta em nós os desejos
de termos as coisas e ela nos leva até à morte e à inveja para consegui-las,
por isso vivemos lutando e em guerras e nada temos, simplesmente porque não
pedimos.
A inveja é um pecado contra Deus. Ela
procede da falta de confiança de apresentarmos as nossas necessidades a Deus.
Tiago não está prometendo aqui que se nós simplesmente orarmos, todos os nossos
desejos serão satisfeitos.
Orar pelo que necessitamos e desejamos
demonstra sabedoria, mas a oração é muitas vezes o meio pelo qual Deus modela
os nossos desejos para que eles se conformem aos desejos dele.
Quando deixamos de nos aproximar de Deus em
oração a respeito das nossas necessidades, somos propensos a recorrer à
ganância e aos esforços mundanos.
Deus recusa-se a responder aos pedidos que
procedem dos maus desejos. Orar pelos motivos errados é orar sem fé (Rm 14.23;
Hb 11.6). Por isso que pedimos e não recebemos, pois estamos pedindo por
motivos errados, para nos gastarmos em nossos prazeres.
Tiago os chama de adúlteros ou de infiéis -
trata-se de infidelidade espiritual – aqueles que tem amizade com o mundo e com
Deus ao mesmo tempo.
Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo
de Deus. Aqui, ele pode estar se referindo especialmente a Dt 6.15 ou, mais
geralmente, à Escritura num sentido amplo (p. ex., Êx 20.3,5; 34.14; Dt 32.21;
Js 24.19; Na 1.2).
Em seguida – vs. 5 – ele explica que o
Espírito Santo que Deus fez habitar em nós, por Cristo, tem fortes ciúmes. O
Espírito de Deus habita nos cristãos, e por essa razão os cristãos estão
ligados a Deus na mais profunda intimidade. Portanto, Deus não irá tolerar uma
fidelidade que esteja divida entre ele e o mundo. Simplesmente, não dá para
agradar ambos: a Deus e ao mundo. Então, ele nos enche de graça e graça maior,
como está escrito: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos
humildes" – vs. 6.
Em função do exposto, ele nos exorta primeiro
a submetermo-nos a Deus e depois, sim, resistirmos ao diabo.
Tiago empregou a linguagem de adoração do
Antigo Testamento para descrever como os cristãos podem obter sabedoria divina
e evitar brigas e invejas ao submeter-se a Deus em fé e arrependimento,
colocar-se ao lado de Deus e negar-se a obedecer a Satanás.
Tiago também ofereceu a certeza do perdão
àqueles que honestamente buscam por ele (cf. Zc 1.3; MI 3.7).
Satanás não tem o mesmo poder ou autoridade
que Deus. Embora Satanás continue poderoso, ele não é invencível. Os cristãos
devem resistir ao diabo confiando que Deus irá protegê-los.
Quando Deus se aproxima dos cristãos, o
diabo foge. Primeiro, devemos nos submeter a Deus e depois disso, sim,
resistirmos ao diabo e a consequência certa é a sua fuga, ou seja, ele fugirá
de nós – vs. 7.
Os vs. de 8 a 10 são muito interessantes. Ao
nos aproximarmos de Deus, ato contínuo, Deus se aproximará de nós! E como é que
eu me aproximo dele, se não pelo seu Espírito que está já me conduzindo a ele? O
que entendo disso é que quando estou indo a ele, na verdade mesmo, é ele me
atraindo com muita força. O melhor a fazer é não resistir, mas aproveitar e ir
mesmo.
Como Tiago continua a nos exortar, devemos
nessa ida, limpar as mãos, e nós, que temos a mente dividida, devemos purificar
o coração. Como? O arrependimento verdadeiro inclui atos que demonstrem
contrição, como afligir-se, lamentar e chorar; entristecer-se, lamentar e chorar,
trocar o riso por lamento e a alegria por tristeza, humilhando-se diante do
Senhor, pois ele, ao seu tempo, nos exaltará.
B. Maledicência (4.11-12).
Em seu raciocínio, Tiago fez uma pausa –
vs. 11 e 12 - para focalizar sobre o problema particular dos cristãos
briguentos e invejosos.
Num sentido rigoroso, a maledicência é
relatar falsidades a respeito de outra pessoa com o propósito de destruir-lhe a
reputação.
A maledicência geralmente procede da inveja
e sempre reflete a obra de Satanás. Caluniar um companheiro crente destrói o
companheirismo cristão e infringe a verdadeira lei do amor (2.8-9), por isso
não devemos falar mal uns dos outros.
E, afinal, quem somos nós que julgamos o
próximo? Nesse contexto, a palavra "julgamos" indica condenação
caluniosa (vs. 11). É apropriado que os cristãos discirnam entre o bem e o mal,
até mesmo entre os seus amigos cristãos (p. ex. 1Co 5.12).
C. Advertências contra a presunção (4.13-17).
Dos vs. 13 ao 17, ele faz advertência
contra a presunção. O pecado da presunção (pensar muito de si mesmo) está
estreitamente relacionado com o pecado da difamação. A sabedoria proveniente de
Deus é humilde, e não orgulhosa.
Tiago repreendeu aqueles que estavam
desconsiderando de modo arrogante a soberania divina ao viver a vida e fazer
planos para o futuro sem levar em consideração a providência de Deus.
A palavra "se" – vs. 15 - refere-se
aos acontecimentos futuros que são condicionais ou desconhecidos. Tiago
identifica a consideração principal em todos os planos futuros como o
reconhecimento de que o controle da nossa vida está nas mãos de Deus. Essa
passagem levou ao uso comum da frase "se Deus quiser" entre os
cristãos (At 18.21; 1Co 4.19; 16.7; Hb 6.3).
Gloriar-se de maneira arrogante a respeito
das próprias habilidades e conquistas é pecado porque isso demonstra falha em
reconhecer o papel de Deus nas nossas realizações. O cristão deve gloriar-se
somente no Senhor (2Co 11.30; 12.5,9). É por essa razão que ele fala no vs. 16
que toda vanglória como essa de se vangloriar nas nossas pretensões, é maligna.
Por fim, ele nos submente um princípio - quem
sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado – vs. 17. Esse princípio é
amplamente aplicável a todas as áreas da vida. Nesse contexto, Tiago o aplicou
a todos aqueles que se recusam a aceitar seus ensinamentos quanto a essas
questões ou a modificar o seu comportamento como foi instruído.
senão dos prazeres
que militam na vossa carne?
Tg
4:2 Cobiçais e nada tendes;
matais,
e invejais,
e nada podeis obter;
viveis
a lutar
e a fazer guerras.
Nada
tendes, porque não pedis;
Tg 4:3 pedis e não
recebeis,
porque pedis mal,
para esbanjardes
em vossos prazeres.
Tg 4:4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo
é inimiga de Deus?
Aquele,
pois, que quiser ser amigo do mundo
constitui-se
inimigo de Deus.
Tg 4:5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura:
É com ciúme que por
nós anseia o Espírito,
que
ele fez habitar em nós?
Tg 4:6 Antes, ele dá maior graça;
pelo que diz:
Deus
resiste aos soberbos,
mas
dá graça aos humildes.
Tg 4:7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus;
mas resisti ao
diabo,
e
ele fugirá de vós.
Tg 4:8 Chegai-vos a Deus,
e ele se chegará a
vós outros.
Purificai as mãos, pecadores;
e vós que sois de
ânimo dobre,
limpai
o coração.
Tg 4:9 Afligi-vos, lamentai e chorai.
Converta-se o vosso riso em pranto,
e a vossa alegria,
em tristeza.
Tg 4:10 Humilhai-vos na presença do Senhor,
e ele vos exaltará.
Tg 4:11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
Aquele que fala mal
do irmão ou julga a seu irmão
fala
mal da lei e julga a lei;
ora, se julgas a lei,
não és observador
da lei,
mas
juiz.
Tg 4:12 Um só é Legislador e Juiz,
aquele que pode
salvar e fazer perecer;
tu, porém, quem és,
que julgas o
próximo?
Tg 4:13 Atendei, agora, vós que dizeis:
Hoje ou amanhã,
iremos para a cidade tal,
e lá passaremos um
ano,
e negociaremos,
e teremos lucros.
Tg
4:14 Vós não sabeis o que sucederá amanhã.
Que é a vossa vida?
Sois, apenas, como
neblina que aparece por instante e logo se dissipa.
Tg 4:15 Em vez disso, devíeis dizer:
Se o Senhor quiser,
não
só viveremos,
como
também faremos isto ou aquilo.
Tg 4:16 Agora, entretanto,
vos jactais das
vossas arrogantes pretensões.
Toda
jactância semelhante a essa
é
maligna.
Tg 4:17 Portanto,
aquele que sabe que
deve fazer o bem e não o faz
nisso
está pecando.
Entre os versos 7 a 10, Tiago lança-lhes verbos no imperativo, como:
ü Sujeitar-se
a Deus resistindo ao diabo que fugirá de nós.
ü Chegar-se
a Deus para que ele se achegue até nós.
ü Purificar
as mãos.
ü Limpar
o coração para os que são de ânimo dobre.
ü Afligir,
lamentar e chorar.
ü Converter
risos e alegrias em prantos e choros.
ü Humilhar-se
na presença do Senhor.
Há muito no que meditar nessas palavras de Tg 4:7-10. Por exemplo, como
Deus se achegará até nós? Não é isso o que queremos? Ele se achegará até nós
quando nos achegarmos até ele! E como é que nos achegaremos a ele? Dando ouvidos
à sua voz que está nos chamando.
A Deus toda glória! p/ pr. Pr. Daniel
Deusdete.
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