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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Dia 30/40 - O CREDO DE NICENO E A UNIDADE DA IGREJA.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará à Trindade!
Eles são perfeitos! Neles não há imperfeição. Para onde um vai, o outro vai junto. São tão unidos que são três pessoas, mas um só Deus!
Neles há diálogo, respeito, compreensão, amor, verdade, unidade. Eles são nosso modelo de relacionamento. O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três deuses, mas um só Deus, um só Senhor!
Como estamos falando da Trindade, não tem como não citarmos o CREDO NICENO[1] (o texto de referência original se encontra no site do Monergismo: http://www.monergismo.com/textos/credos/credoniceno.htm) :
Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras; e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho [2] , que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro.
Este credo na forma segmentada – vale a pena nele meditar, estudar, decorar -, ficaria assim:
Creio em um Deus,
Pai Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
e de todas as coisas visíveis e invisíveis;
e em um Senhor
Jesus Cristo,
o unigênito Filho de Deus,
gerado pelo Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus,
Luz da Luz,
verdadeiro Deus de verdadeiro Deus,
gerado não feito,
de uma só substância com o Pai;
pelo qual todas as coisas foram feitas;
o qual por nós homens
e por nossa salvação,
desceu dos céus,
foi feito carne pelo Espírito Santo
da Virgem Maria,
e foi feito homem;
e foi crucificado por nós sob o
poder de Pôncio Pilatos.
Ele padeceu e foi sepultado;
e no terceiro dia ressuscitou
conforme as Escrituras;
e subiu ao céu
e assentou-se à direita do Pai,
e de novo há de vir com glória
para julgar os vivos e os mortos,
e seu reino não terá fim.
E no Espírito Santo,
Senhor e Vivificador,
que procede do Pai e do Filho [2] ,
que com o Pai e o Filho
conjuntamente é adorado e glorificado,
que falou através dos profetas.
Creio na Igreja
una,
universal
e apostólica,
reconheço um só batismo
para remissão dos pecados;
e aguardo
a ressurreição dos mortos
e da vida do mundo vindouro.
Vejamos que o Credo tem duas partes: uma fala de Deus que inclui o Pai, o Filho e o Espírito Santo e a outra a Igreja, a qual é uma, universal e apostólica!
O que vemos na primeira afirmação relacionada à igreja? Unidade!
Sejamos pois um, como o Filho é com o Pai e como o Espírito Santo é com a sua igreja que ele veio fundar e breve voltará para a resgatar e viver com ela para sempre.
NOTAS (copiado do Monergismo.com):
* Extraído de Paulo Anglada, Sola Scriptura : A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo: Os Puritanos, 1998), 179-80.
[1] Doutrina de Ario (primeira metade do século IV), segundo a qual Cristo não é eterno, mas o primeiro e mais perfeito ser criado.
[2] Esta frase (tradução do termo latino filioque ) foi adicionada pelo Concílio de Toledo (da igreja ocidental).
[3] Traduzido de Schaff, Creeds of Christendom , 25-29. citado por A. A. Hodge, Outlines of Theology , ( Edinburgh, & Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1991), 116-117 e Epifânio, Ancoratus c. 374 AD, 118 (citado por Henry Bettenson, Documentos da Igreja Cristã, 56).




[1] O Credo Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD), com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a doutrina da Trindade, contra o arianismo. [1] Eis o texto do Credo de Nicéia, conforme aceito por católicos e protestantes.
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Malaquias 4 1-6 - O FIM DOS ÍMPIOS, DOS QUE OUSAM REJEITAR A DEUS.

Estamos concluindo o último livro do Antigo Testamento. Malaquias estava se dirigindo a um povo desiludido, desanimado e cheio de dúvidas, cuja experiência era incompatível com a compreensão que eles tinham da era messiânica após o exílio.
Estamos na parte III – O justo julgamento de Deus, no último capítulo do livro.
III. O JUSTO JULGAMENTO DE DEUS (2.17-4.6) - continuação.
Como já falamos, estamos vendo o justo julgamento de Deus que faz parte da segunda parte das profecias de Malaquias, na terceira parte do livro, que se concentra na questão da justiça divina. Deus irá realmente ser justo? Irá ele realmente punir o ímpio e premiar o justo? Como ele fará isso? Quem será julgado? Quem será premiado?
Esses capítulos foram divididos em três seções: A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) – já vimos; B. A oferta divina da bênção (3.6-12) – já vimos; e, C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6) – concluiremos agora.
C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6) - continuação.
Como já falamos, nós dividimos essa parte “C” em duas para melhor expormos nossas reflexões: 1. A honra de Deus no meio do seu povo (3.13-18) – já vimos e 2. O julgamento final por vir (4.1-6) – veremos agora.
Até o final do livro, veremos o julgamento final por vir. O julgamento por vir será completo e cabal; todos os malfeitores serão totalmente destruídos, deixando apenas os justos vivos para gozar das bênçãos de Deus.
A Bíblia toda, o tempo todo, fala da destruição final dos ímpios.
Antes de executar a sua justiça – perfeita, boa e agradável -, Deus mandaria um profeta para encorajar o povo a arrepender-se para que pudessem evitar a condenação e receber a bênção.
O dia por vir de juízo será ardente como uma fornalha – vs. 1. Duas imagens de fogo são usadas para descrever o Senhor em Malaquias:
·         O fogo do ourives (3.2).
·         A fornalha (4.1).
Compare com Sl 21.9; Is 10.16; 30.27; Jl 2.1,3; Sl 1.18; 3.8 e Hb 12.19.
Sendo o Senhor o fogo e a fornalha, os arrogantes e malfeitores seriam a palha que haveria de ser consumida, onde nem raiz, nem galho haverá de sobrar. A imagem aqui pressupõe uma árvore (Am 2.9) que seria consumida até a raiz; isto é, totalmente destruída. Assim, será o fim dos ímpios e daqueles que ousam desafiar a Deus ignorando-o, rejeitando-o sempre, apesar das advertências e das graças e misericórdias do Senhor.
Já para os que reverenciam ao Senhor e o temem, ele será o sol da justiça. A imagem do sol é aplicada ao Senhor em várias circunstâncias (Nm 6.25; Is 60.19; Ap 22.5). O rei davídico reinaria em justiça (Is 32.1) e seria chamado “Renovo justo" (Jr 23.5) que traria salvação (cura em suas asas – NVI). (Veja Ex 15.26; Dt 32.39). Algumas vezes, a cura é sinônima de perdão (2Cr 7.14; Sl 103.3; Is 53.5; Jr 17.14).
Com a salvação e a cura, haveriam os justos de saírem e saltarem como bezerros soltos num curral, sendo que depois esmagariam os ímpios que seriam como pó sob as solas dos seus pés no dia da ação de Deus, pondo fim a todos eles – vs. 3.
O Senhor ainda adverte os que o temem que não se esqueçam da lei do seu servo Moisés, dos decretos e das ordenanças que foram dadas a todo Israel no Horebe.
No entanto, antes disso tudo, o Senhor enviaria o profeta Elias – vs. 5. A relação desse versículo com 'meu mensageiro' em 3.1 é clara.
·         Ambos os versículos iniciam com a expressão 'eis".
·         Ambos usam a mesma forma do verbo enviar.
·         Em ambos os casos a missão é trazer arrependimento.
·         À luz do dia vindouro do Senhor “preparará o caminho” em 3.1 é semelhante a “converterá” em 4.6.
A pressuposição é que este “novo Elias" seja o mesmo personagem de “meu mensageiro” (3.1).
O Novo Testamento identifica Elias com João Batista (Mt 17.10-13; Mc 9.11-13; Lc 1.13,17).
Ele seria aquele que converteria o coração dos pais aos filhos. O arrependimento e a volta para Deus traz a restauração dos relacionamentos familiares (Lc 1.17).
»MALAQUIAS [4]
Ml 4:1 Pois eis que aquele dia vem
ardendo como fornalha;
todos os soberbos,
e todos os que cometem impiedade,
serão como restolho;
e o dia que está para vir os abrasará,
diz o Senhor dos exércitos,
de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
Ml 4:2 Mas para vós,
os que temeis o meu nome,
nascerá o sol da justiça,
trazendo curas nas suas asas;
e vós saireis e saltareis
como bezerros da estrebaria.
Ml 4:3 E pisareis os ímpios,
porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés
naquele dia que prepararei,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 4:4 Lembrai-vos da lei de Moisés,
meu servo, a qual lhe mandei em Horebe
para todo o Israel, a saber,
estatutos e ordenanças.
Ml 4:5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor;
Ml 4:6 e ele converterá o coração
dos pais aos filhos,
e o coração dos filhos
a seus pais;
para que eu não venha,
e fira a terra com maldição.
Embora Malaquias comece com o anúncio do amor eletivo de Deus, o livro termina com ameaça de uma maldição.
A dupla ênfase de Malaquias (na misericórdia e no julgamento) nos remete ao pronunciamento de Paulo de que devemos considerar 'a bondade e a severidade de Deus' (Rm 11.22).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Dia 29/40 - JESUS CURA PEDRO E O REINTEGRA AO GRUPO DOS DISCÍPULOS.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará à peça do diretor de teatro Gabriel Cristaldo: TU ME AMAS? (Jo 21:15-17).
Eis ai uma pergunta muito interessante feita por Jesus a Pedro. Nas três resposta de Pedro, Jesus completou:
Apascenta
Minhas
Ovelhas
Vai, Pedro, tudo bem. Você me negou três vezes e diante de mim teve a sua oportunidade de me responder por três vezes que me amava, mas agora, Pedro, eu te perdoei: Vá e Apascenta as Minhas Ovelhas! AMO!
Jesus estava curando Pedro daquela terrível traição quando por três vezes negou ao Senhor, chegando mesmo a esbravejar. Jesus o curou e o reintegrou a unidade dos discípulos para novamente estarem juntos.
Jesus trata de cada um deles em especial promovendo sempre que possível a cura deles. O mesmo ter-se-ia dado com judas se encontrasse em seu coração oportunidade de arrependimento e não remorsos.
A diferença de Pedro para Judas era a humildade e o reconhecimento em Pedro de que era falho, mas Judas, não, foi orgulhoso e não aceitaria a sua cura, preferindo antes o juízo.
Jesus mesmo disse dele que ele era do diabo, filho da perdição e ia segundo o que dele estava escrito.
Pedro poderia ter buscado a solidão, como Judas, mas humilhou-se e voltou ao Senhor que prontamente o aceitou, o curou e o tornou no grande Pedro que levou o evangelho aos gentios e, por fim, deu a sua vida em prol do evangelho quando testemunhando do Senhor teve sua morte em uma cruz, mas não como Jesus, pois não se achou digno, mas de ponta cabeça, conforme nos fala a tradição.
Que o Senhor nos cure! Que aceitemos as correções do Senhor e que por ele sejamos integrados no corpo para servirmos ao Senhor juntos.

Uma boa semana aos amados irmãos que são um no Senhor!
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Malaquias 3 1-18 - SER DIZIMISTA É UMA BENÇÃO DE DEUS!

Estamos vendo o último livro do Antigo Testamento. Malaquias estava se dirigindo a um povo desiludido, desanimado e cheio de dúvidas, cuja experiência era incompatível com a compreensão que eles tinham da era messiânica após o exílio.
Estamos na parte III – O justo julgamento de Deus, no penúltimo capítulo do livro.
III. O JUSTO JULGAMENTO DE DEUS (2.17-4.6) - continuação.
Como já falamos, estamos vendo o justo julgamento de Deus que faz parte da segunda parte das profecias de Malaquias, na terceira parte do livro, que se concentra na questão da justiça divina. Deus irá realmente ser justo? Irá ele realmente punir o ímpio e premiar o justo? Como ele fará isso? Quem será julgado? Quem será premiado?
Esses capítulos foram divididos em três seções: A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) – concluiremos agora; B. A oferta divina da bênção (3.6-12) – veremos agora; e, C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6) – veremos agora.
A. A certeza da justiça de Deus (2.17-3.5) - continuação.
Até o verso 5, do presente capítulo estaremos vendo essa certeza da justiça de Deus.
Ele começa o capítulo falando do mensageiro do Senhor.  Compare com 4.5 e Is 40.3 (onde a frase "preparar o caminho" também é usada).
No Oriente Próximo, conforme a BEG, era costume enviar mensageiros antes da visita de um rei para anunciar a sua vinda e remover todos os impedimentos e obstáculos.
É possível que o profeta (cujo nome significa "meu mensageiro”) falasse de si mesmo como aquele que prepara o caminho do Senhor, mas ele também poderia estar se referindo a alguém que viria mais tarde no espírito do seu ministério.
O Novo testamento identifica João Batista como desempenhando esse papel preparatório (veja Mt 11.10-11; Mc 1.2,4: Lc 1.63,67,76).
E em seguida, de repente, ou seja, inesperadamente. A palavra hebraica traduzida por esse advérbio de circunstância é quase universalmente associada a uma circunstancia infeliz e calamitosa (p. ex., Nm 12.4: Is 47.11; 2Pe 3.10).
Aqui, essa palavra “de repente” sugere que quando o Messias viesse ele traria julgamento contra aqueles que o aguardavam.
Seria aquele que eles buscavam e que desejavam os seus corações. Os membros da comunidade pós-exílio não buscavam o mensageiro de Deus com verdadeira piedade, mas o faziam porque criam que a vinda do mensageiro levaria ao julgamento das nações ao seu redor. Eles descobririam, no entanto, que o mensageiro também traria julgamento contra eles. Para uma inversão de expectativas semelhante, veja Am 5.18-27.
Ele seria identificado como o Anjo ou Mensageiro (NVI) da Aliança. Esse mensageiro possivelmente não é o mesmo identificado, anteriormente no versículo, como "meu mensageiro".
Ele não apenas prepararia, mas também seria Aquele que purificaria e julgaria a nação. Ele faria uma reforma total não apenas nas práticas sacrificais impuras, mas também na própria nação de sacerdotes (vs. 2-5).
Por essa razão, é apropriado identificar esse 'Anjo da Aliança' como o grande filho de Davi, o Messias esperado e desejado das nações.
Quando ele viesse, quem poderia suportar o dia de sua vinda? Ou quem ficaria de pé diante dele – vs. 2 - A nação havia se tomado tão corrupta que virtualmente todos seriam condenados quando Deus proferisse o seu julgamento e como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro purificasse a nação.
Assim, como um refinador e purificador da prata ele – vs. 3 - purificaria os filhos de Levi. O mensageiro da aliança teria a tarefa de purificar Israel, especialmente o sacerdócio.
Os sacerdotes haviam se tornado um instrumento para o desvio do povo. O trabalho de purificação começaria com eles e dai se espalharia para toda a nação.
Os levitas representavam o padrão para toda a nação, que deveria se constituir num 'reino de sacerdotes' (Ex 19.6). Como resultado do trabalho do mensageiro da aliança, um culto apropriado seria novamente oferecido, uma vez que o coração e a vida dos doadores seriam purificados (cf. 9. 43; Sf 3.9).
Essas ofertas de Judá e de Jerusalém seriam agradáveis ao Senhor, como foram nos dias passados, como nos tempos antigos – vs. 4.
Essa seção começa com os cínicos religiosos acusando o Senhor de injustiça e termina com um processo pactual no qual o Senhor apresenta acusações contra o seu povo.
·         Contra os feiticeiros.
·         Contra os adúlteros.
·         Contra os que juram falsamente.
·         Contra aqueles que exploram os trabalhadores em seus salários.
·         Contra os que oprimem os órfãos e as viúvas e privam os estrangeiros dos seus direitos.
·         Contra os que não têm respeito pelo Senhor dos Exércitos.
Malaquias 3:5
Esses pecados específicos mencionados no cap. 5 eram aqueles claramente assinalados pela lei de Deus. A causa primária desses pecados era a ausência do temor do Senhor.
B. A oferta divina da bênção (3.6-12).
Até ao verso 12, veremos a oferta divina de bênção. Tendo indicado que o justo julgamento de Deus era certo, o profeta se refere ao tópico dos dízimos e ofertas para deixar claro que Deus estava disposto a perdoar e abençoar o seu povo.
Do ponto de vista de Deus, reter o dízimo era equivalente a roubá-lo de algo que lhe pertencia. Como consequência, o Senhor retinha as bênçãos. Assim o Senhor insistiu em que o povo o colocasse em teste.
Se o fizessem, a consequente provisão seria tão grande que as nações veriam a diferença e considerariam Israel como uma nação abençoada.
Por isso que ele diz no verso 6 que ele era o Senhor que não muda. A imutabilidade da promessa pactual de Deus é vista em seu propósito de abençoar o seu povo eleito segundo os termos da aliança. Por isso, eles não foram também destruídos (Ex 34.6-7; Jr 30.11).
Não era daquele momento, mas desde muito tempo que o povo de Deus, seus antepassados, se desviou dele, dos seus decretos e não o obedeciam. Deus, no entanto, estava lhes dando uma nova chance pelo que dizia a eles para tornarem a ele que ele tornaria para eles.
A ordem para que se arrependessem está interligada a uma oferta de bênção (cf. Zc 1.3; Tg 4.8). O pecado nos separa de Deus e o leva a esconder a sua face (Is 59.2), mas arrependimento e obediência frequentemente o levam a abençoar o seu povo (Jl 2.12-14).
Cinicamente, eles perguntavam ao Senhor como poderiam voltar eles ao Senhor? A partir do verso 8, Deus lhes mostra que era nos dízimos que eles estavam roubando a Deus.
O dízimo é uma décima parte (Ez 45.11,14). A prática de dizimar ocorreu nos relatos patriarcais de Abraão (Gn 14.20) e Jacó (Gn 28.22) e foi codificada na Lei de Moisés (Lv 27.30; Nm 18.28; Dt 12.4-19; 14.22-29; 26.12). Já as ofertas, referem-se às porções dos sacrifícios animais que eram dadas especificamente aos sacerdotes (Lv 29.27-28; Lv 9.22). Eram ofertas oferecidas voluntariamente para um propósito específico (Ex 25.1-7; veja Ne 13.10).
Os dízimos eram para serem levados à casa do tesouro – vs. 10. O termo “casa” se refere a um aposento dentro do templo designado para estocar as ofertas (2Cr 31.11; Ne 10.38-39; 12.44; 13,12). E o seu objetivo seria para que houvesse mantimento na sua casa, depois disso, era para se fazer prova do Senhor. Ele mesmo os desafio a prová-lo nisso.
Essa afirmação é o reverso do uso bíblico normal que descreve a Deus como aquele que testa os seres humanos (SI 11.5; 26.2; 66.10; Pv 17.3; Jr 11.20; 12.3; 17.10). Há apenas algumas poucas circunstâncias em que os seres humanos são convidados a testar a Deus; isto é, provar as suas afirmações e justificar as suas ordens (p. ex., Jz 6.36-40 [Gideão e o novelo de lã]; 1 Rs 18.22-46 [Elias e os profetas de Baal]; Is 7.11-12 [a oferta de um sinal da parte de Deus para Acaz]).
A promessa de Deus seria que ele abriria as janelas dos céus a favor deles - Veja Gn 7.11 – e derramaria sobre eles tanta bênção que dela adviria a eles a maior abastança. Como se isso não bastasse, ainda por amor deles reprovaria o devorador e não destruiria os frutos da terra, nem mesmo a sua vide no campo lançaria fora o seu fruto antes do tempo – vs.11.
E têm mais, todas as nações iriam chamá-los de bem-aventurados por causa de seu grande favor e graça proporcionando a eles uma terra deleitosa – vs. 12.
Sobre o dízimo e sua validade ou não nos dias atuais por causa de algumas opiniões contrárias a essa prática, recomendamos a leitura e reflexão em um texto de Solano Portela, publicado em cópia, com citação da fonte, aqui no Jamais Desista: http://www.jamaisdesista.com.br/2015/07/reflexoes-sobre-o-dizimo.html.
Apenas testemunho que eu e minha casa, filhos e filha, somos todos dizimistas e ofertantes para a glória de Deus. Recomendamos a todos que assim procedam por causa das bênçãos decorrentes em sua própria vida, na vida da igreja e pela causa do reino de Deus e de sua justiça e também por causa da própria promessa de Deus que desafia o dizimista e ofertante a prová-lo nisso. Deus é fiel!
C. A importância de servir a Deus (3.13-4.6).
Dividiremos essa parte “C” em duas para melhor expormos nossas reflexões: 1. A honra de Deus no meio do seu povo (3.13-18) – veremos agora e 2. O julgamento final por vir (4.1-6).
Essa última seção retorna à profecia em 3.1-5, referente ao precursor e à vinda de Deus.
De várias maneiras, o início dessa seção é uma reminiscência de um salmo de lamento.
Como está comentado na BEG, aqui, entretanto, as queixas foram interpretadas como palavras duras contra o Senhor. Havia outros que sentiam as mesmas injustiças, mas não concluíam que era fútil servir ao Senhor.
O primeiro grupo expressou-se com palavras duras e recebeu a resposta do Senhor; o último temia ao Senhor o que o levou a escrever um memorial a seu respeito.
Deus prometeu que esse último grupo seria a sua possessão especial naquele grande dia. A referência ao "dia" (vs. 17) introduz novamente o dia do julgamento final, um dia de destruição para os ímpios, mas de cura para os justos.
Os versículos finais retornam ao prometido precursor e exortam o povo a guardar a Lei de Moisés. Aquele período antes do terrível dia do Senhor dividirá o seu povo entre aqueles cujos relacionamentos familiares eram símbolos de amor e aqueles cujos relacionamentos não apresentavam essa característica.
Se o povo como um todo não respondesse à missão desse novo Elias, o Senhor o amaldiçoaria.
1. A honra de Deus no meio do seu povo (3.13-18).
Dos versos 13 ao 18, veremos a honra de Deus no meio do seu povo. Deus julgaria o seu povo, trazendo maldição sobre aqueles que criam ser inútil servi-lo, e derramando bênçãos sobre aqueles que permanecessem fiéis a ele.
Eles tinham sido agressivos e desrespeitosos quanto ao Senhor ao duvidarem dele. Diziam até que era inútil servir a esse Deus e que isso não tinha proveito algum – vs. 14.
Proveito aqui era uma palavra frequentemente usada para se referir a uma pessoa gananciosa ou a alguém que luta por um ganho injusto (Ex 18.21; Is 56.11; Jr 8.10). A aspiração por um ganho pessoal pelo serviço é o oposto exato de anelar pela verdade de Deus (SI 119.36). Ou seja, o interesse em Deus estava apenas no que ele poderia fazer por eles e não em amor e verdade, justiça e juízo.
A conversação e a conduta daqueles que temiam ao Senhor contrastava com a murmuração e a desobediência dos que falavam contra ele (vs. 13-15). O Senhor ouviu aqueles que o temiam e um memorial foi escrito. Essa frase é encontrada apenas aqui, mas a referência a um livro especial aparece em outros lugares do Antigo Testamento (p. ex., Êx 32.32; SI 69.28; 139.16; Is 4.3; 65.6; cf. Ap 20.12).
»MALAQUIAS [3]
Ml 3:1 Eis que eu envio o meu mensageiro,
e ele há de preparar o caminho diante de mim;
e de repente virá ao seu templo o Senhor,
a quem vós buscais,
e o anjo do pacto,
 a quem vós desejais;
eis que ele vem,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:2 Mas quem suportará o dia da sua vinda?
e quem subsistirá, quando ele aparecer?
Pois ele será como o fogo de fundidor
e como o sabão de lavandeiros;
Ml 3:3 assentar-se-á como fundidor e purificador de prata;
e purificará os filhos de Levi,
e os refinará como ouro e como prata,
até que tragam ao Senhor ofertas em justiça.
Ml 3:4 Então a oferta de Judá e de Jerusalém
será agradável ao Senhor,
como nos dias antigos,
e como nos primeiros anos.
Ml 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo;
e serei uma testemunha veloz
contra os feiticeiros,
contra os adúlteros,
contra os que juram falsamente,
contra os que defraudam
o trabalhador em seu salário,
a viúva, e o órfão,
e que pervertem o direito do estrangeiro,
e não me temem,
diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:6 Pois eu, o Senhor, não mudo;
por isso vós, ó filhos de Jacó,
não sois consumidos.
Ml 3:7 Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos,
e não os guardastes.
Tornai vós para mim,
e eu tornarei para vós diz o Senhor dos exércitos.
Mas vós dizeis:
Em que havemos de tornar?
Ml 3:8 Roubará o homem a Deus?
Todavia vós me roubais, e dizeis:
Em que te roubamos?
Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
Ml 3:9 Vós sois amaldiçoados com a maldição;
porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.
Ml 3:10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,
para que haja mantimento na minha casa,
e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos exércitos,
se eu não vos abrir as janelas do céu,
e não derramar sobre vós tal bênção,
que dela vos advenha a maior abastança.
Ml 3:11 Também por amor de vós reprovarei o devorador,
e ele não destruirá os frutos da vossa terra;
nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto
antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos.
Ml 3:12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados;
porque vós sereis uma terra deleitosa,
diz o Senhor dos Exércitos.
Ml 3:13 As vossas palavras foram agressivas para mim,
diz o Senhor.
Mas vós dizeis:
Que temos falado contra ti?
Ml 3:14 Vós tendes dito:
inútil é servir a Deus.
Que nos aproveita termos cuidado em guardar
os seus preceitos, e em andar de luto
diante do Senhor dos exércitos?
Ml 3:15 Ora pois, nós reputamos
por bem-aventurados os soberbos;
também os que cometem impiedade prosperam;
sim, eles tentam a Deus, e escapam.
Ml 3:16 Então aqueles que temiam ao Senhor falaram uns aos outros;
e o Senhor atentou e ouviu, e um memorial foi escrito
diante dele,
para os que temiam ao Senhor,
e para os que se lembravam do seu nome.
Ml 3:17 E eles serão meus,
diz o Senhor dos exércitos,
minha possessão particular naquele dia
que prepararei;
poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho,
que o serve.
Ml 3:18 Então vereis outra vez a diferença
entre o justo e o ímpio;
entre o que serve a Deus, e o que o não serve.
Por isso que esses seriam especiais para ele, o Senhor. Essa frase “eles serão para mim” se refere ao remanescente descrito no v. 16. Eles seriam um particular tesouro. Nos primeiros estágios da revelação do Antigo Testamento, a nação de Israel é chamada de "propriedade peculiar” de Deus (Êx 19.5; Dt 7.6; 14.2; 26.18).
E ai, sim todos iriam ver qual a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve e o que não serve a Deus. Há seis características distintivas da 'propriedade particular' de Deus, em contraste com aqueles que se afastaram dele (v. 17). Aqueles a quem Deus abençoará:
·         Honram e temem a Deus (2.2,5; 3.16).
·         Guardam a aliança (2.8; 3.14).
·         Obedecem-no em seus compromissos conjugais (2. 11-15).
·         Discernem e discriminam entre o bem e o mal (3.5).
·         Honram a Deus com a doação de ofertas (3.9-12).
·         Servem a Deus (3.18).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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domingo, 2 de agosto de 2015

Dia 28/40 - APRENDENDO UNIÃO COM O HOMEM-FORMIGA.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao homem formiga.
Ele teve de se adptar e aprender a lidar com as formigas de forma a formar uma equipe para conseguir alcançar certos objetivos que tinha em mente.
Sem elas, sem estarem juntos, sem o trabalho de equipe, dificilmente teria conseguido êxito na invasão de uma fortaleza praticamente inexpugnável.
Elas foram as suas parceiras e o ajudaram a atingir o objetivo proposto. No ínicio, teve muitas dificuldades para lidar com elas, por causa de sua comunicação, mas com paciência, treino, dedicação, empenho e força de vontade pode estabelecer vínculos e assim foi capaz de as liderar.
As formigas são um exemplo incrível de trabalho em equipe porque cada uma delas desempenha sua função e seguem seus líderes.
Vejam a sinopse do filme:
O ladrão Scott Lang (Paul Rudd) começa a trabalhar para o cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) a fim de reaver uma fórmula que permite o encolhimento de um homem até o tamanho de uma formiga. Mas a missão de recuperar a fórmula se transforma na luta para salvar o mundo das mãos do antigo sócio de Pym, Darren Cross (Corey Stoll), conhecido como Jaqueta Amarela.[1]
Em Provérbios 30:25, a Bíblia diz que as formigas são um povo sem força, porém no verso anterior ela diz que as formigas são mais sábias do que os sábios.
"Quatro seres da terra são pequenos, e, no entanto, muito sábios: As formigas, criaturas de pouca força, contudo, armazenam sua comida no verão;” Provérbios 30:24,25
A conquista das formigas está relacionada com a sua forma de trabalhar, ainda que individualmente sejam fracas.
Povo sem força, elas compensam a força com a sua organização, com seu trabalho de equipe, com sua união.
As formigas trabalham em colônias, não são independentes, o trabalho que elas realizam pertencem a um todo. O objetivo delas não é individual, mas pensam coletivamente, na colônia delas.
Perdemos muito quando somos desorganizados, quando não somos unidos, quando cada um está buscando o seu próprio mundo, quando não sabemos direito porque estamos nos movendo e quando nos falta o senso de coletividade.
A força de trabalho de um povo torna-se insuperável quando este povo trabalha organizadamente, juntos, de forma coletiva e dessa forma todos são beneficiados.[2]