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sábado, 25 de julho de 2015

Zacarias 8 1:1-23 - RESTAURAÇÃO! EIS AS COISAS QUE DEVEIS FAZER...

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto a Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus. Estamos finalizando a primeira parte com o oitavo capítulo.
I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23) – continuação.
Como já dissemos, desde o primeiro versículo até o capítulo oito, estamos vendo as profecias que foram entregues aos primeiros a retomarem do exílio, enquanto lutavam com o desafio de reconstruir o templo.
Assim, foi dividida essa parte em cinco seções: A. Título (1.1) – já vimos; B. Mensagem Inicial (1.2-6) – já vimos; C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – estamos vendo; D. A coroação de Josué (6.9-15) – já vimos; e, E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23) – concluiremos agora.
E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23) – continuação.
Como já falamos, encerradas as oito visões noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que Deus faria com relação às dificuldades que os que retornaram enfrentariam, veremos, doravante, até 8.23, a transformação de Jerusalém.
Esses capítulos formaram nossa divisão proposta, seguindo a BEG: 1. A contínua hipocrisia de Jerusalém (7.1-14) – já vista e 2. As futuras bênçãos de Jerusalém (8.1-23) – veremos agora.
2. As futuras bênçãos de Jerusalém (8.1-23).
Encerrando essa primeira parte, estaremos vendo agora as futuras bênçãos de Jerusalém. Esse capitulo descreve o futuro de Jerusalém, um tempo em que a hipocrisia seria eliminada do meio da comunidade restaurada. O futuro é semelhante ao retratado por Isaías (Is 65-66).
Com a vinda de Cristo ao mundo, essas bênçãos começaram a aparecer, mas a sua plena realização aguarda o seu glorioso retomo (Is 65.17; Ap 21.1-22.5).
O zelo de Deus – vs. 2 - nasce do amor que ele tem pelo seu povo e do compromisso com ele, e que, em troca, espera receber dele (1.14).
O Senhor estava dizendo ao seu profeta que estaria voltando para Sião e habitaria ali e então a cidade seria chamada por causa dele, do Senhor, de Cidade Fiel, ou da Verdade (NVI).
A fiel observância da lei de Deus era rara em Israel, mesmo nos dias de Zacarias. O profeta previu um tempo em que o povo de Deus refletiria perfeitamente o seu caráter em suas relações mútuas (v. 16; veja. também, Ex 34.6-7).
Já o monte do Senhor dos Exércitos seria chamado de Monte Santo ou Sagrado (NVI). O monte Sião um dia será santo porque a presença de Deus habitará lá de um modo especial e o pecado será totalmente eliminado. Os profetas repetidamente enfatizaram que o dia da salvação seria o dia da renovação da presença de Deus (2.5,11).
Os versos 4 e 5 que falam dos velhos e das crianças enchendo as cidades revelam um quadro das bênçãos da aliança de Deus: a longevidade (cf. Ex 20.12) e crianças brincando refletem um estado de paz e bem-estar.
Naquela época e mesmo hoje isso parece mesmo impossível, mas não para Deus. Esse termo “maravilhoso” descreve uma situação ou estado que inspira admiração naquele que o contempla porque é impossível obtê-lo pela força humana. Veja outros exemplos do uso desse termo em Gn 18.14 (“difícil”) e Jz 13.18.
No entanto, o remanescente seria abençoado grandemente. Aqueles que permaneceram fiéis em meio à desobediência, seriam resgatados por Deus e continuariam como o povo de sua aliança. Em Rm 11.5, Paulo falou de “um remanescente segundo a eleição da graça". Os eleitos de Deus são preservados para servi-lo com fidelidade (veja Is 1.9: Mq 2.12).
Deus iria salvar o seu povo espalhado de entre as nações. Salvaria os do leste e do oeste – vs. 8 – e os traria de volta para que habitassem em Jerusalém. Como o escritor de Crônicas confirmou, a plena restauração do povo de Deus envolveria a volta de muitos judeus de terras estrangeiras (veja Dt 30.1-5: veja, também, ICr 1-9; Ir 30 8-11).
O laço de lealdade entre Deus e Israel era o centro da aliança (Gn 17.7) e é o ponto principal da aliança renovada em Jr 31.33.
Deus promete que haveria uma rica semeadura onde a videira daria o seu fruto, a terra produziria suas colheitas e o céu derramaria o seu orvalho.
O dia da total renovação incluirá a restauração da natureza em grande escala (Dt 30.9). Os crentes hoje, recebem o Espírito Santo como um adiantamento de sua herança (Ef 1.13-14) e aguardam ansiosamente a renovação da natureza nos novos céus e na nova terra quando Cristo retomar (Ap 21.1-22.5).
Como Deus tinha feito Israel ser uma maldição entre as nações, ele os salvaria e os transformariam em uma grande bênção, por isso que eles deveriam ser fortes e não terem medo – vs. 13 - 15. Duas vezes nesse trecho ele repete a palavra “não tenham medo” para eles.
O povo foi chamado a guardar a lei e, assim colocar a sua vida de acordo com a lei de Deus. O comportamento piedoso aqui descrito – vs. 16-17 - faz contraste com a impiedade característica da maior parte da história de Israel, mas a verdade e a justiça reinarão (Am 5.24).
Ele aponta o que deveriam fazer e declara, explicitamente, que odiava quem não praticava todas essas coisas:
·         Falem somente a verdade uns com os outros.
·         Julguem retamente em seus tribunais.
·         Não planejem no íntimo o mal contra o seu próximo.
·         Não queiram jurar com falsidade. (Zacarias 8:16,17).
E novamente veio a palavra do Senhor ao seu profeta – vs. 18. Esse versículo – vs. 19 - retoma a pergunta feita em 7.3. Os jejuns que os judeus haviam observado se transformariam em celebrações, seriam ocasiões alegres e cheias de júbilo, com festas felizes para o povo de Judá, por isso, que Deus os exorta – vs. 19 -  a amarem a verdade e a paz.
Esse jejum do quarto mês pranteava a queda dos muros de Jerusalém que foi um acontecimento que marcou o inicio do fim da cidade (2Rs 25.3-4).
Sobre os jejuns do quinto e sétimo meses eram aqueles que pranteavam o assassinato de Gedalias, governador de Judá, ordenado pelos babilônios - 7.5.
Sobre o jejum do décimo mês, vemos que o texto de 2Rs 25.1 relata como Nabucodonosor começou a sitiar Jerusalém no décimo mês (Jr 39.1-10).
Nos versos de 20 a 23, veremos que eles retratam uma grande peregrinação de nações gentias para Jerusalém.
Essa cena frequente nos profetas (14.16-20; Is 2.1-4; Mq 4.1-5) descreve a extensão do reino de Deus, ultrapassando as fronteiras de Israel em direção ao mundo (M1 1.5).
Um estágio inicial dessa expansão foi oferecido a Israel nos dias de Zacarias, mas não teve realização significativa até o ministério de Cristo e seus apóstolos. Os gentios se unirão plenamente a Israel somente no glorioso retorno de Cristo.
Muitos povos e poderosas nações – vs. 22; Is 2.2-4; Mq 4.1-3 – virão finalmente buscarem ao Senhor dos Exércitos para suplicarem a ele o seu favor.
»ZACARIAS [8]
Zc 8:1 Depois veio a mim a palavra do Senhor dos exércitos, dizendo:
Zc 8:2 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Zelo por Sião com grande zelo;
e, com grande indignação, por ela estou zelando.
Zc 8:3 Assim diz o Senhor:
Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém;
e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade,
e o monte do Senhor dos exércitos o monte santo.
Zc 8:4 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas,
levando cada um na mão o seu cajado,
por causa da sua muita idade.
Zc 8:5 E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas,
que nelas brincarão.
Zc 8:6 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Se isto for maravilhoso aos olhos do resto deste povo naqueles dias,
acaso será também maravilhoso aos meus olhos?
diz o Senhor dos exércitos.
Zc 8:7 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Eis que salvarei o meu povo,
tirando-o da terra do oriente e da terra do ocidente;
Zc 8:8 e os trarei, e eles habitarão no meio de Jerusalém;
eles serão o meu povo,
e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça.
Zc 8:9 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Sejam fortes as vossas mãos, ó vós,
que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas,
que estiveram no dia em que foi posto
o fundamento da casa do Senhor dos exércitos,
a fim de que o templo fosse edificado.
Zc 8:10 Pois antes daqueles dias não havia salário para os homens,
nem lhes davam ganho os animais;
nem havia paz para o que saia
nem para o que entrava,
por causa do inimigo;
porque eu incitei a todos os homens,
cada um contra o seu próximo.
Zc 8:11 Mas agora não me haverei para com o resto deste povo
como nos dias passados, diz o Senhor dos exércitos;
Zc 8:12 porquanto haverá a sementeira de paz;
a vide dará o seu fruto,
e a terra dará a sua novidade,
e os céus darão o seu orvalho;
e farei que o resto deste povo herde todas essas coisas.
Zc 8:13 E há de suceder, ó casa de Judá, e ó casa de Israel,
que, assim como éreis uma maldição entre as nações,
assim vos salvarei, e sereis uma bênção;
não temais, mas sejam fortes as vossas mãos.
Zc 8:14 Pois assim diz o Senhor dos exércitos:
Como intentei fazer-vos o mal,
quando vossos pais me provocaram a ira,
diz o Senhor dos exércitos, e não me compadeci,
Zc 8:15 assim tornei a intentar nestes dias fazer o bem
a Jerusalém e à casa de Judá; não temais.
Zc 8:16 Eis as coisas que deveis fazer:
Falai a verdade cada um com o seu próximo;
executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas;
Zc 8:17 e nenhum de vós intente no seu coração
o mal contra o seu próximo;
nem ame o juramento falso;
porque todas estas são coisas que eu aborreço,
diz o senhor.
Zc 8:18 De novo me veio a palavra do Senhor dos exércitos, dizendo:
Zc 8:19 Assim diz o Senhor dos exércitos:
O jejum do quarto mês, bem como o do quinto, o do sétimo,
e o do décimo mês se tornarão para a casa de Judá
em regozijo, alegria, e festas alegres;
amai, pois, a verdade e a paz.
Zc 8:20 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Ainda sucederá que virão povos, e os habitantes de muitas cidades;
Zc 8:21 e os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo:
Vamos depressa suplicar o favor do Senhor,
e buscar o Senhor dos exércitos;
eu também irei.
Zc 8:22 Assim virão muitos povos, e poderosas nações,
buscar em Jerusalém o Senhor dos exércitos,
e suplicar a bênção do Senhor.
Zc 8:23 Assim diz o Senhor dos exércitos:
Naquele dia sucederá que dez homens,
de nações de todas as línguas,
pegarão na orla das vestes de um judeu, dizendo:
Iremos convosco,
porque temos ouvido que Deus está convosco.
A ênfase do vs. 23 que fala de dez homens segurando as barras das vestes de um judeu – Rm 2.29 - está no grande número (veja "muitos povos", no v. 22) de gentios que iriam adorar o Deus verdadeiro. Como ocorre com outras profecias sobre a restauração, conforme já temos dito e como nos esclarece a BEG, o cumprimento dessa visão:
·         Começou em seu ministério terreno (Mt 28.19-20).
·         Continua por meio da igreja, hoje.
·         Será completado quando Jesus retomar (Ap 5.9).
Eles dirão que irão conosco porque eles tem ouvido – pelos testemunhos, óbvio – que Deus está conosco! Aleluias, é o Emanuel, Deus conosco. Deus estaria com os que retornaram do exílio no sentido de que ele se levantaria e lutaria ao lado deles contra os inimigos (Veja 2Cr 13.12).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dia 19/40 - CONGREGAR - VIR - ACHEGAR-SE (JUNTOS).

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará novamente ao livro de Isaías.
                Is 45:20 Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos,
                               os que escapastes das nações;
                                               nada sabem os que conduzem em procissão
                                                               as suas imagens de escultura,
                                                                              feitas de madeira,
                                               e rogam a um deus que não pode salvar.
Assim diz O SENHOR, mas não qualquer senhor, antes aquele que criou os céus, que formou a terra e a fez e a confirmou não para ficar vazia ou ser um caos - essa é a mesma palavra traduzida como “sem forma” em Gn 1:2 que descreve o caos primordial do momento da criação -, mas para ser habitada.
Sendo aquele que criou todas as coisas, Deus era mesmo capaz de levar adiante o seu plano. Jamais seria sua intenção manter Israel no estado de pura desolação no qual os assírios e os babilônios o haviam deixado.
Diferentemente dos oráculos pagãos, que eram obscuros e ambíguos – vs. 19 -, a revelação do Senhor era clara e pública, ainda que o resultado de suas promessas pudesse não se conformar às expectativas humanas (48:16).
O convite de Deus para ser encontrado era sincero (vs 19, 20; 55:3), por isso que ele os avisa dizendo que não o buscariam em vão, pois o encontrariam, com certeza. As palavras de Deus prometem e estabelecem ordem no seu reino (Sl 96:10; 98:9; 99:4), pois que fala a justiça e anuncia coisas retas.
Aos que escaparam das nações, o convite imperativo era para congregar, vir e se achegar juntos a Deus que se deixaria achar quando o buscassem de todo o seu coração. Que palavra maravilhosa e que promessa! Quanto aos que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira e rogam a um deus que não pode salvar, de nada sabem!
Depois de congregar, vir e se achegarem juntos, agora era para anunciar, achegarem-se novamente, tomarem conselhos todos juntos e a primeira pergunta faz uma referência à salvação iniciada com o decreto de Ciro que dizia que os israelitas deveriam retornar para casa (40:1 – 55:13; 44:24; 45:13). Quem fez ouvir e quem anunciou? A resposta simples era que o Senhor tinha feito isso porque além dele não há outro Deus que seja igualmente justo e salvador.
Era para olhar para ele para ser salvo, como os israelitas olhavam para a serpente pendurada num madeiro e eram curadas das suas mordidas letais, assim deveriam olhar para o Senhor e serem curados, salvos. Isso também nos aponta para a cruz de Cristo e a sua obra, pois os que olham para o Senhor serão salvos de seus pecados para sempre. Toda a terra – vs. 22 – todos os seus termos porque ele é Deus e não há outro!
Aqui no vs. 23, Deus entra com um juramento e como não havia alguém maior, jurou por si mesmo, ratificando e dando total validade à sua palavra de que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor! Rm 14:11; I Co 15:25; Fp 2:10,11.
O reconhecimento será geral de que tanto a justiça como a força estão no Senhor e a ele virão mas serão envergonhados todos os que se indignarem contra Deus, no entanto, no Senhor serão justificadas e se gloriarão toda a descendência de Israel – vs. 24 e 25.
Como tenho falado e pregado a justiça de Deus é um atributo de sua pessoa que ele, por sua graça, comunica conosco de forma que também nós nos sentimos injustiçados quando sofremos algo que não seja justo.
Eu costumo dizer que temos o senso da justiça, não a justiça que é o próprio Deus.

Repararam nos verbos: CONGREGAR, VIR, ACHEGAR-SE (juntos). Depois, novamente, ANUNCIAR, ACHEGAREM-SE novamente, TOMAREM conselhos (juntos, novamente). Isso dá até uma excelente pregação. O que acham? Comentem!
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Zacarias 7 1-14 - NÃO ADIANTA ADORAR QUANDO SE É DESOBEDIENTE.

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto a Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus. Estamos na primeira parte e no sétimo capítulo.
I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23) – continuação.
Como já dissemos, desde o primeiro versículo até o capítulo oito, estamos vendo as profecias que foram entregues aos primeiros a retomarem do exílio, enquanto lutavam com o desafio de reconstruir o templo.
Assim, foi dividida essa parte em cinco seções: A. Título (1.1) – já vimos; B. Mensagem Inicial (1.2-6) – já vimos; C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – estamos vendo; D. A coroação de Josué (6.9-15) – já vimos; e, E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23) – veremos agora.
E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23).
Encerradas as oito visões noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que Deus faria com relação às dificuldades que os que retornaram enfrentariam, veremos, doravante, até 8.23, a transformação de Jerusalém.
Esses capítulos tratam da situação de pecaminosidade de Jerusalém em contraste com o futuro da cidade. Dois tópicos ganham destaque: a exposição da contínua hipocrisia (7.1-14) e as bênçãos do futuro (8.1-23) e formarão nossa divisão proposta, seguindo a BEG: 1. A contínua hipocrisia de Jerusalém (7.1-14) e 2. As futuras bênçãos de Jerusalém (8.1-23).
1. A contínua hipocrisia de Jerusalém (7.1-14).
Na primeira parte veremos a contínua hipocrisia de Jerusalém. Zacarias confrontou de maneira direta a pecaminosidade dos que retornaram do exílio. Esse capítulo trata da pergunta feita pelos que retornaram quanto à necessidade de jejuar, já que a restauração havia começado.
A preocupação deles com essa questão, enquanto as injustiças continuavam na Terra Prometida, era demonstrar que ainda viviam da mesma maneira hipócrita que havia levado as gerações anteriores para o exílio.
A palavra do Senhor veio ao seu profeta no quarto ano do reinado do rei Dario, no quarto dia do nono mês, o mês de quisleu, isto é, em 7 de dezembro de 518 a.C.; ou seja, pouco mais do que dois anos após as visões nos caps. 1-6.
Foi na época em que o povo de Betel enviou Sarezer e Régen-Meleque, com seus homens para suplicarem ao Senhor. Essa delegação chegou de Betel para inquirir (talvez orgulhosa de sua piedade) se deveria continuar a jejuar como uma maneira de prantear a destruição do templo (586 a.C.) no quinto mês (2Rs 25.8-15).
O jejum deles era praticado no quinto e no sétimo mês e eles achavam que com isso estariam agradando a Deus e conquistando, ou adquirindo direitos, junto à divindade, obrigando-a, em contrapartida, a executar o que desejavam.
Conforme nos recorda a BEG, para ser bem exato, haviam se passado sessenta e oito anos desde a destruição do templo, mas Deus estava falando em números redondos (Dn 9.2) ao dizer dos setenta anos. Nesse tempo ocorreu também o jejum que pranteou o assassinato de Gedalias, governador de Judá, ordenado pelos babilônios (2Rs 25.25).
A pergunta de Deus atingiu o coração deles no ponto exato da questão, ou seja, seria para Deus ou para eles mesmos que estiveram jejuando?
A resposta do Senhor por intermédio de Zacarias apontou para a hipocrisia do jejum: eles haviam jejuado por causa deles mesmos (talvez por acharem que, jejuando, ganhariam mérito diante de Deus ou pareceriam piedosos diante das outras pessoas). O mesmo era verdade quanto às festas de Israel que guardavam.
Deus explica por sua palavra a razão do fracasso deles. Seus antepassados haviam ido para o exílio porque não estabeleceram a justiça na leria Prometida. Os que de lá retornaram não aceitaram essa realidade e continuaram as más obras de seus antepassados.
Deus estava pedindo a eles que executassem juízo verdadeiro. Zacarias chamou o povo para fazer o que seus pais não haviam feito. O juízo verdadeiro significaria aplicar a Palavra de Deus aos problemas pessoais e sociais, confrontando a comunidade restaurada; ou seja, libertar o oprimido e punir os opressores.
Por toda a Bíblia, a visão do pleno livramento do povo de Deus e da salvação inclui o estabelecimento da justiça na terra (p. ex., Is 9.7; 42.4; Ap 6.10).
Esses grupos das viúvas, órfãos, estrangeiros e o pobre – vs. 10 -, eram totalmente explorados. Deus tinha um amor especial por eles (Ex 22.21; Dt 10.18) e havia feito provisão para que fossem cuidados (Dt 24.17-22).
Deus também pronunciou maldições sobre aqueles que os oprimissem (Dt 27.19). Para uma consulta mais aprofundada ainda temos referências às injustiças perpetradas a esses grupos no SI 94.6 e em Is 10.1-2.
Deus jamais tolerou injustiças ou maldades e cada um intentava em seu coração o mal contra o seu próximo. O problema maior em maltratar os outros não está nos atos exteriores, mas na atitude interior de desprezo e desrespeito para com os outros (Mt 5.21-22).
Eles haviam endurecido os seus corações para não ouvirem a Lei e as palavras do Senhor dos Exércitos que tinha proferido pelo seu Espírito. Deus inspirou seus profetas a falarem suas palavras. As Escrituras nos fornecem um recurso infalível para que entendamos suas palavras inspiradas. O não atendimento delas ou seu desprezo leva Deus a ficar irado e a agir em resposta.
O julgamento de Deus no exílio foi proporcional à desobediência do povo. Deus tinha falado e eles desprezados, mas agora eles clamavam e eram tratados da mesma maneira. Os profetas repetidamente enfatizaram que os atos religiosos de adoração eram anulados pela desobediência (p. ex., lSm 15.22; Is 1.15).
»ZACARIAS [7]
Zc 7:1 Aconteceu no ano quarto do rei Dario,
que a palavra do Senhor veio a Zacarias,
no dia quarto do nono mês, que é quisleu:
Zc 7:2 Ora, o povo de Betel tinha enviado Sarezer,
e Regem-Meleque, e os seus homens,
para suplicarem o favor do Senhor,
Zc 7:3 e para dizerem aos sacerdotes,
que estavam na casa do Senhor dos exércitos,
e aos profetas:
Chorarei eu no quinto mês, com jejum,
como o tenho feito por tantos anos?
Zc 7:4 Então a palavra do Senhor dos exércitos veio a mim, dizendo:
Zc 7:5 Fala a todo o povo desta terra,
e aos sacerdotes, dizendo:
Quando jejuastes, e pranteastes,
no quinto e no sétimo mês,
durante estes setenta anos,
acaso foi mesmo para mim que jejuastes?
Zc 7:6 Ou quando comeis e quando bebeis,
não é para vós mesmos que comeis e bebeis?
Zc 7:7 Não eram estas as palavras que o Senhor
proferiu por intermédio dos profetas antigos,
quando Jerusalém estava habitada e próspera,
juntamente com as suas cidades ao redor dela,
e quando o Sul e a campina eram habitados?
Zc 7:8 E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo:
Zc 7:9 Assim falou o Senhor dos exércitos:
Executai juízo verdadeiro,
mostrai bondade e compaixão
cada um para com o seu irmão;
Zc 7:10 e não oprimais a viúva,
nem o órfão, nem o estrangeiro,
nem o pobre;
e nenhum de vós intente no seu coração
o mal contra o seu irmão.
Zc 7:11 Eles, porém, não quiseram escutar,
e me deram o ombro rebelde,
e taparam os ouvidos,
para que não ouvissem.
Zc 7:12 Sim, fizeram duro como diamante o seu coração,
para não ouvirem a lei,
nem as palavras que o Senhor dos exércitos
enviara pelo seu Espírito
mediante os profetas antigos;
por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos.
Zc 7:13 Assim como eu clamei, e eles não ouviram,
assim também eles clamaram, e eu não ouvi,
diz o Senhor dos exércitos;
Zc 7:14 mas os espalhei com um turbilhão por entre todas as nações,
que eles não conheceram.
Assim, pois, a terra foi assolada atrás deles,
de sorte que ninguém passava por ela,
nem voltava;
porquanto fizeram da terra desejada uma desolação.
O Senhor os tinha espalhado com um vendaval entre nações que eles nem conheciam. A terra que deixaram para trás ficou tão destruída que ninguém podia atravessá-la. Foi assim que transformaram a terra aprazível em ruínas – vs. 14.
A desobediência de seus antepassados haja provocado o julgamento de Deus. Zacarias queria que o povo compreendesse que a desobediência continua resultaria em mais julgamento.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dia 18/40 - TODOS JUNTOS PELO ESPÍRITO DE DEUS.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao capítulo 11, verso 6 – 9, do livro de Isaías.
Is 11:6 E morará o lobo com o cordeiro,
                               e o leopardo com o cabrito se deitará,
                               e o bezerro, e o filho de leão
                               e o animal cevado andarão juntos,
                               e um menino pequeno os guiará.
                Is 11:7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos,
                               e o leão comerá palha como o boi. Is
                11:8 E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide,
                               e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
                Is 11:9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte,
                               porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR,
                                               como as águas cobrem o mar.
Se não houvesse reverência, tudo seria um caos, por isso que cada coisa deve ocupar o seu espaço, lugar e tempo. A reverência a Deus é a fonte de conhecimento (Pv 1.7). Davi insistiu que seus filhos que viessem a governar deveriam manifestar essa qualidade (II Sm 23:1-4).
Seria do tronco, do rebento, do resto purificado, que viria o Messias. E ele viria com os sete Espíritos de Deus para, entre outras coisas, fazer justiça e juízo na terra.
Nos versos 3 a 5, desse capítulo que hoje escolhemos para refletir sobre a unidade, vemos isso claramente. Isaías está falando de deleite, de justiça, de equidade, de juízo contra os perversos e obstinados de coração, de fidelidade, a favor dos mansos, dos pobres, daqueles que ansiavam pela justiça e equidade divinas (14:30; 25:4) por serem oprimidos pelos maus governantes desta terra (3:15; 10:2; 14:32; 29:19; 32:7; 41:17; 49:13; 54:11; 61:1; 66:2) os quais seriam protegidos pelo grande Rei que viria.
O Messias comandaria esse poder e essa autoridade (Sl 2:9; 82:8; Ap 6:15-17; 20:11-12) de maneira que um simples sopro seu destruiria o ímpio (49:2; 61:1; Hb 4:12; Ap 19:15). Estamos esperando isso acontecer e sabemos que o dia se abrevia. Maranata!
O apóstolo Paulo conhecia bem o livro de Isaías tanto que até quando escreve Ef 6:14 ele fala do cinto da justiça que Isaías se referiu no verso 4, 5 quando fala da justiça como o cinto dos seus lombos e a fidelidade como o cinto dos seus rins.
No verso 6, escolhido por nós em nossa reflexão hoje, as ilustrações de animais selvagens transformados, retrata de maneira eficaz o reino pacífico de Cristo. Essa visão está sendo cumprida hoje na unidade da igreja de Cristo e encontrará o seu cumprimento final nos novos céus e na nova terra.
Existem diversas igrejas terrenas com suas idiossincrasias específicas por causa de seus líderes e estatutos que vão formando famílias de crentes espalhados pelo planeta inteiro que parecem não terem ligação entre si ou parecem discordantes, intolerantes e brigando entre si.
No entanto, todo crente sabe e conhece o crente, seu amigo de trabalho, que não é de sua denominação e com ele consegue comunhão e compartilhamento das coisas de Deus, isso em todo o planeta.
É como a igreja invisível de Cristo que é comandada pelo Espírito de Deus, o Espirito Santo, que torna essa realidade da união de Isaías 11:6-9 uma realidade no meio do caos.
É a terra se enchendo do conhecimento do Senhor e como as águas cobrem o mar e prevalecem contra tudo, assim, o conhecimento de Cristo, de Deus, da sua Palavra vai conquistando e invadindo as praias e cidades inteiras, muitas das vezes num verdadeiro maremoto ou tsunami de amor, de fé e de esperança.
Quando Cristo voltar em glórias, tudo será consumado e aí o sonho se tornará real.

Enquanto isso que tal estarmos mais juntos para aproveitarmos a comunhão e o conhecimento das coisas de Deus que ele nos tem permitido?
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Zacarias 6 1-15 - A OITAVA E ÚLTIMA VISÃO DAQUELA NOITE.

Estamos estudando, com a ajuda preciosa da BEG, o livro de Zacarias cujo pano de fundo histórico é o mesmo de Ageu, sendo que a ênfase de Zacarias não era somente a reconstrução do templo, como vimos em Ageu, mas ele também encorajava o povo quanto a Jerusalém ser o local, num futuro de médio prazo, para o reino de Deus. Estamos na primeira parte e no sexto capítulo.
I. AS PROFECIAS COM APLICAÇÃO IMEDIATA (1.1 -8.23) – continuação.
Como já dissemos, desde o primeiro versículo até o capítulo oito, estamos vendo as profecias que foram entregues aos primeiros a retomarem do exílio, enquanto lutavam com o desafio de reconstruir o templo.
Assim, foi dividida essa parte em cinco seções: A. Título (1.1) – já vimos; B. Mensagem Inicial (1.2-6) – já vimos; C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – estamos vendo; D. A coroação de Josué (6.9-15) – veremos agora; e, E. A transformação de Jerusalém (7.1-8.23).
C. Ai oito visões noturnas (1.7-6.8) – continuação.
Como já falamos, essas são as oito visões noturnas que Zacarias recebeu a respeito do que Deus faria com relação às dificuldades que os que retornaram enfrentariam.
Destarte, dividimos a seção “C” em 8 também: 1. O homem entre as murteiras (1.7-17) – já vimos; 2. Os quatro chifres e os quatro ferreiros (1.18-21) – já vimos; 3. Um homem com um cordel de medir (2.1-13) – já vimos; 4. As vestes limpas para o sumo sacerdote (3.1-10) – já vimos; 5. O candelabro de ouro e as duas oliveiras (4.1-14) – já vimos; 6. O rolo voante (5.1-4) – já vimos; 7. A mulher dentro do efa (5.5-11) – já vimos; 8. Os quatro carros e o sumo sacerdote (6.1-8) – veremos agora.
8. Os quatro carros e o sumo sacerdote (6.1-8).
Essa é a sua oitava e última visão daquela noite, a visão dos quatro carros e do sumo sacerdote.
Essa visão dos quatro carros corresponde aos quatro cavalos da primeira visão (1.7-17). Os quatro carros simbolizam 'os quatro ventos do céu' (vs. 5). Conforme a BEG, é improvável que a ordem e a cor dos cavalos tenham algum significado especial. O autor de Apocalipse lançou mão da figura dessas visões para retratar os quatro cavaleiros (Ap 6.1-6).
Essa seção descreve os bem-sucedidos movimentos dos carros de guerra celestiais numa posição que mantinha em segurança os que retornaram do exílio dos ataques dos inimigos do norte.
Zacarias olhou e viu diante dele quatro carruagens que vinham saindo de duas montanhas de bronze. A figura usada pelo profeta assemelha-se às imagens das montanhas do antigo Oriente Próximo que formam os pilares dos portões para o céu.
Na primeira visão, os cavaleiros deixaram a presença de Deus (1.10). Aqui, os carros são emissários do julgamento de Deus que emergem de montanhas de bronze. É plausível que as montanhas de bronze correspondam aos pilares de bronze do templo (1 Rs 7.13-22).
A ordem e as cores dos cavalos todos vigorosos são as seguintes:
·         À primeira estavam atrelados cavalos vermelhos.
·         À segunda, cavalos pretos.
·         À terceira, cavalos brancos.
·         À quarta, cavalos malhados.
Zacarias, curioso, pergunta ao anjo que estava falando com ele o que representariam esses cavalos todos atrelados e vigorosos e o anjo lhe respondeu que se tratavam dos quatro os quatro ventos, ou espíritos (NVI) do céu que acabavam de sair da presença do Soberano da terra.
Como a palavra 'vento" também pode significar 'espirito’, Zacarias pode ter usado intencionalmente essa ambiguidade para declarar que como os ventos cobrem a terra, assim os anjos divinos cobrem a terra com a presença de Deus.
Cada um deles puxando as suas respectivas carruagens ia para uma direção dos pontos cardinais para percorrerem a terra – vs. 7. Os cavalos impetuosos retratam a proximidade do julgamento divino. Deus ordenou que voltassem e percorressem a terra.
O destaque ficou para os cavalos pretos que iam em direção à terra do norte. O norte, aqui, representa a maior ameaça da época contra Israel: o Império Persa. A geografia de Canaã fazia com que qualquer ataque vindo do leste tivesse de ser feito pelo norte. Assim, um ataque do Império Persa viria do norte.
O anjo lhe disse que aqueles que foram para a terra do norte deram repouso ao seu Espírito. Essa expressão também pode ser traduzida como 'meu espírito", fazendo referência a um ser angelical. A ideia é que os carros chegaram e garantiram a segurança de Israel no norte da sua fronteira.
D. A coroação de Josué (6.9-15).
Essa seção fala dos resultados da segurança que Deus garantiu à comunidade restaurada: a coroação simbólica de Josué, o sumo sacerdote.
A partir do verso 9, o Senhor ordena ao seu profeta para tomar prata e ouro dos exilados Heldai, Tobias e Jedaías que chegaram da Babilônia e no mesmo dia ir à casa de Josias, filho de Sofonias que faria uma coroa para ser colocada na cabeça do sumo sacerdote de Josué, filho de Jeozadaque.
Seria para entregar a palavra de Deus para ele dizendo que ele seria o Renovo e que ele sairia de seu lugar para construir o templo do Senhor - vs. 12. Como acontece com muitas das profecias de Zacarias, o contexto imediato deixa claro que o termo se refere a Josué.
Por outro lado, Zacarias já havia declarado que Josué e seus companheiros eram símbolos das coisas que haviam de vir (3.8); ou seja, suas ações, na melhor das hipóteses, marcavam o início das bênçãos e dos julgamentos que aconteceriam com a vinda do grande filho de Davi.
Assim, não é de admirar que o termo também se refira ao Messias (veja 3.8). Isaías usou o termo (Is 4.2) e, também, Jeremias (Jr 23.5-6; 33.15-16), como um título para o descendente davídico que se assentaria no trono de Davi para governar. Os primeiros intérpretes judeus também viram a “Renovo” como um título messiânico. O trabalho de Josué (como também o de Zorobabel) prefigurou a obra de Cristo, nosso Sumo Sacerdote (Hb 4.14; 7.24; 9.11) e Rei (Mt 22.41-46: Hb 1.8).
Seria ele mesmo que sairia de seu lugar e construiria o templo – vs. 12. Ele mesmo afixará o templo do Senhor, será revestido de majestade e se assentará em seu trono para governar – vs. 13.
Josué trabalhou ao lado de Zorobabel para reconstruir o templo. Esse fato prefigurou a obra do messias. Na qualidade de Rei do povo de Deus, o Messias também construiria o templo. Zacarias encorajou os judeus de sua época ao mostrar que as ações tomadas naqueles dias anteciparam e se moveram em direção da plena restauração que aconteceria com o Messias.
O Novo Testamento mostra, conforme a BEG, que Jesus:
·         Começou a reconstrução do templo por meio da ressurreição do seu corpo (Mt 12.6; Jo 2.18-21).
·         Continua a cumpri-la com o Espírito Santo pela igreja (1 Co 3.16-17; 2Co 6.16; Ef 2.19-22).
·         Cumprirá plenamente com a purificação dos novos céus e da nova terra como o local da habitação de Deus (Is 65.17; 66.22; II Pe 3.13; Ap 21.1-3, 22).
»ZACARIAS [6]
Zc 6:1 De novo levantei os meus olhos,
e olhei,
e eis quatro carros que saíam dentre dois montes,
e estes montes eram montes de bronze.
Zc 6:2 No primeiro carro eram cavalos vermelhos,
no segundo carro cavalos pretos,
Zc 6:3 no terceiro carro cavalos brancos,
e no quarto carro cavalos baios com malhas.
Zc 6:4 Então, dirigindo-me ao anjo que falava comigo, perguntei:
Que são estes, meu senhor?
Zc 6:5 Respondeu-me o anjo:
Estes estão saindo aos quatro ventos do céu,
depois de se apresentarem perante o Senhor de toda a terra.
Zc 6:6 O carro em que estão os cavalos pretos
sai para a terra do norte,
os brancos
são para o oeste,
e os malhados
para a terra do sul;
Zc 6:7 e os cavalos baios
saíam, e procuravam ir por diante,
para percorrerem a terra.
E ele disse:
de, percorrei a terra.
E eles a percorriam.
Zc 6:8 Então clamou para mim, dizendo:
Eis que aqueles que saíram para a terra do norte
fazem repousar na terra do norte o meu Espírito.
Zc 6:9 Ainda me veio a palavra do Senhor, dizendo:
Zc 6:10 Recebe dos que foram levados cativos,
a saber, de Heldai, de Tobias, e de Jedaías,
e vem tu no mesmo dia,
e entra na casa de Josias, filho de Sofonias,
para a qual vieram de Babilônia;
Zc 6:11 recebe, digo, prata e ouro,
e faze coroas, e põe-nas na cabeça do sumo sacerdote Josué,
filho de Jeozadaque;
Zc 6:12 e fala-lhe, dizendo:
Assim diz o Senhor dos exércitos:
Eis aqui o homem cujo nome é Renovo;
ele brotará do seu lugar,
e edificará o templo do Senhor.
Zc 6:13 Ele mesmo edificará o templo do Senhor;
receberá a honra real,
assentar-se-á no seu trono,
e dominará.
E Josué, o sacerdote, ficará à sua direita;
e haverá entre os dois o conselho de paz.
Zc 6:14 Essas coroas servirão a Helem,
e a Tobias, e a Jedaías, e a Hem, filho de Sofonias,
de memorial no templo do Senhor.
Zc 6:15 E aqueles que estão longe virão,
e ajudarão a edificar o templo do Senhor;
e vós sabereis que o Senhor dos exércitos
me tem enviado a vós;
e isso sucederá,
se diligentemente obedecerdes
a voz do Senhor vosso Deus.
Além de construir o templo, ele seria revestido de majestade e se assentaria em seu trono para governar e haveria harmonia entre os dois – vs. 13. A coroa, então, seria para Heldai, Tobias, Jedaías e Hem, filo de Sofonias como um memorial no templo do Senhor.
Assim, de longe viriam ajuda para a construção do templo do Senhor. O profetas já haviam estabelecido que os gentios haveriam de se unir a Israel para servir ao Senhor (p. ex. Is 2.2ss; 19.25). Ageu também indicou que a riqueza dos gentios encheria o templo (Ag 2.7; cf. 1Rs 5).
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Dia 17/40 - REFLEXÕES EM ECLESIASTES 4 SOBRE A UNIDADE, O ANDARMOS JUNTOS.

Nossa reflexão de hoje sobre a unidade, sobre o estar juntos nos levará ao capítulo 4 de Eclesiastes.
Ec 4:7 Outra vez me voltei,
e vi vaidade debaixo do sol.
Ec 4:8 Há um que é só,
e não tem ninguém,
nem tampouco filho nem irmão;
e contudo não cessa do seu trabalho,
e também seus olhos não se satisfazem com riqueza;
nem diz:
Para quem trabalho eu,
privando a minha alma do bem?
Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.
Ec 4:9 Melhor é serem dois do que um,
porque têm melhor paga do seu trabalho.
Ec 4:10 Porque se um cair,
o outro levanta o seu companheiro;
mas ai do que estiver só;
pois, caindo, não haverá outro que o levante.
Ec 4:11 Também, se dois dormirem juntos,
eles se aquentarão;
mas um só, como se aquentará?
Ec 4:12 E, se alguém prevalecer contra um,
os dois lhe resistirão;
e o cordão de três dobras
não se quebra tão depressa.. (Ec 4:7-12).
Estamos vivendo e gozando das bênçãos que Deus nos deu tendo a capacidade de admiração, inteligência, capacidade crítica, de contemplação, de adoração tudo isso porque fomos criados à imagem e à semelhança de Deus.
O mundo é tão complexo e cheio de variáveis infinitas que levaria uma infinidade de tempo somente para explorar o infinito. Conclusão: jamais deixaremos de adorar ao Deus que fez tudo isso e que nos possibilita sermos como ele podendo ter comunhão e nos relacionarmos com o Criador.
O sábio aqui, no capítulo 4, está contemplando as opressões e injustiças que são feitas e as consequências de tudo isso. Ele se admira do que cada um está fazendo debaixo do sol e como vivem como se não houvesse a justiça ou como se Deus não se importasse. Há de fato muita maldade e muita injustiça.
Deus tem prometido que isso acabará um dia e logo, logo estará fazendo parte tudo isso de nossa história de um período de trevas e de confusão. Há um mistério na vida que nos encanta e nos seduz. Viveremos eternamente, infinitamente somente para adorarmos nosso Criador, bendito para todo o sempre.
Ele o sábio continua a ver a vaidade em tudo o que fazemos ou nos prestamos a fazer. Ele está certo! Por causa da depravação total do homem e de sua plena incapacidade de não pecar, por não ter livre-arbítrio, ele está preso ao pecado e à vaidade.
Eu repito: não é livre o que faz o que quer, na hora que quer, como quer, mas o que se controla em tudo para fazer como Deus quer, este sim é livre. Como não conseguimos fazer qualquer coisa que seja contrária à nossa natureza, não somos livres, mas escravos do pecado.
Em nossa caminhada que Deus nos permite, pela sua graça, caminharmos, melhor que sejamos dois e não somente um. Eu ousaria dizer que melhor seria que estivéssemos juntos e não separados.
Há muitas vantagens disso, principalmente o fortalecer um ao outro, o obter melhores vantagens, o aquecerem um ao outro, o apoio e a participação nas atividades de cada um de nós. Pensem nos dias especiais, por exemplo, o dia dos pais, das crianças, das mães, natal, dia do pastor.

Quanto ao fato aludido de dois dormirem juntos, Deus uniu o homem e a mulher – ele não uniu homem e homem, nem mulher e mulher - para serem os dois uma só carne e com o Senhor eles se tornam três. Essa corda formada por eles (homem + mulher + o Senhor) não se romperá facilmente.
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