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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Gênesis 48: 1-22 – JACÓ ADOECE.

Neste capítulo, José recebe um recado de alguém que também dá recado a Jacó e ambos se encontram. Estava chegando a hora da partida de Jacó desta terra estando já velho, cheio de dias e perto dos 175 anos de idade. José apresenta a ele seus dois filhos e Jacó os abençoa dando a sua bênção maior ao menor dos filhos. É a questão da eleição de Deus.
Não é pelo que fez ou que deixou de fazer Manassés, o  que nasceu primeiro e tinha direito a primogenitura, nem pelo que fez ou deixou de fazer Efraim, que foi o menor dos gêmeos, mas pela escolha soberana de Deus.
Também não é a escolha baseada numa pré-ciência do futuro de como um iria responder ao chamado de Deus e como o outro responderia, isso chega a ser ridículo e forçado demais para até ser imaginado. Se dessem asas às imaginações dos homens, poderia ser ainda por outros motivos mirabolantes.
O fato é que Deus escolheu o menor para ser o maior entre eles. No entanto esta escolha dobrada de José incluindo seus dois filhos na herança de Israel, contando agora entre os doze, não garantiu a José a escolha divina para ser dele a semente messiânica.
Assim é que os descendentes de José seriam contados a partir dos seus próximos filhos e não a partir de Efraim e Manassés porque ambos tomou Jacó como seus filhos, nascidos no Egito, filhos de uma egípcia, que era filha de sacerdotes egípcios.
Nada se fala nem se aprofunda a respeito dessa mulher de José, mas percebe-se no texto que José e ela viveram felizes até o final de suas vidas. José não era qualquer um no Egito, fazia parte de uma elite e era varão valoroso, bem assim Asenate, sua mulher.
Asenate, que significa ela pertence a [deusa] Neite, era filha de Potífera, aquela a quem Rá [o deus sol] deu, sacerdote de Om, que é um templo para adoração do sol. Este sacerdócio era um dos mais importantes no antigo Egito. Essa era a mulher de José, uma mulher estrangeira, mas não cananéia. Quem pode entender?
José então estaria recebendo a porção dobrada dos primogênitos, mas não seria dele que viria o Messias. Os planos de Deus eram outros. Foi de Judá que veio a semente messiânica, o que veremos mais a frente, na hora das bênçãos, no próximo capítulo.
José ao dispor seus filhos para receber as bênçãos tentou forçar de todo jeito que seu pai Jacó abençoasse primeiro Manassés, mesmo tentando manipular as mãos de seu pai, mas este dizia a José que estava ciente e que fazia sua escolha baseada no que Deus queria e assim foi o menor abençoado para ser maior.
Ele também fala a José das aparições de Deus a ele e das promessas que recebera que afeta toda aquela geração e José entendia que isso era plano de Deus e se esforçava, creio, por preservar e manter os registros de tudo. José era inteligente, bem instruído e conhecia a cultura egípcia, seus registros e fatos históricos.
Gn 48:1 E aconteceu, depois destas coisas,
que alguém disse a José:
Eis que teu pai está enfermo.
Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim.
Gn 48:2 E alguém participou a Jacó, e disse:
Eis que José teu filho vem a ti.
E esforçou-se Israel,
e assentou-se sobre a cama.
Gn 48:3 E Jacó disse a José:
O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz,
na terra de Canaã, e me abençoou.
Gn 48:4 E me disse:
Eis que te farei frutificar e multiplicar,
e tornar-te-ei uma multidão de povos
e darei esta terra à tua descendência depois de ti,
em possessão perpétua.
Gn 48:5 Agora, pois, os teus dois filhos,
que te nasceram na terra do Egito,
antes que eu viesse a ti no Egito, são meus:
Efraim e Manassés serão meus,
como Rúben e Simeão;
Gn 48:6 Mas a tua geração,
que gerarás depois deles, será tua;
segundo o nome de seus irmãos
serão chamados na sua herança.
Gn 48:7 Vindo, pois, eu de Padã,
morreu-me Raquel no caminho, na terra de Canaã,
havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata;
e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata,
que é Belém.
Gn 48:8 E Israel viu os filhos de José, e disse:
Quem são estes?
Gn 48:9 E José disse a seu pai:
Eles são meus filhos,
que Deus me tem dado aqui.
E ele disse:
Peço-te, trazemos aqui,
para que os abençoe.
Gn 48:10 Os olhos de Israel, porém,
estavam carregados de velhice,
já não podia ver;
e fê-los chegar a ele,
e beijou-os,
e abraçou-os.
Gn 48:11 E Israel disse a José:
Eu não cuidara ver o teu rosto;
e eis que Deus me fez ver também a tua descendência.
Gn 48:12 Então José os tirou dos joelhos de seu pai,
e inclinou-se à terra diante da sua face.
Gn 48:13 E tomou José a ambos,
a Efraim na sua mão direita, à esquerda de Israel,
e Manassés na sua mão esquerda, à direita de Israel,
e fê-los chegar a ele.
Gn 48:14 Mas Israel estendeu a sua mão direita
e a pôs sobre a cabeça de Efraim,
que era o menor,
e a sua esquerda
sobre a cabeça de Manassés,
dirigindo as suas mãos propositadamente,
não obstante Manassés ser o primogênito.
Gn 48:15 E abençoou a José, e disse:
O Deus, em cuja presença andaram os meus pais
Abraão e Isaque,
o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia;
Gn 48:16 O anjo que me livrou de todo o mal,
abençoe estes rapazes,
e seja chamado neles o meu nome,
e o nome de meus pais Abraão e Isaque,
e multipliquem-se como peixes,
em multidão, no meio da terra.
Gn 48:17 Vendo, pois, José que
seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim,
foi mau aos seus olhos;
e tomou a mão de seu pai,
para a transpor de sobre a cabeça de Efraim
à cabeça de Manassés.
Gn 48:18 E José disse a seu pai:
Não assim, meu pai,
porque este é o primogênito;
põe a tua mão direita sobre a sua cabeça.
Gn 48:19 Mas seu pai recusou, e disse:
Eu o sei, meu filho, eu o sei;
também ele será um povo,
e também ele será grande;
contudo o seu irmão menor
será maior que ele,
e a sua descendência
será uma multidão de nações.
Gn 48:20 Assim os abençoou naquele dia, dizendo:
Em ti abençoará Israel, dizendo:
Deus te faça como a Efraim e como a Manassés.
E pôs a Efraim diante de Manassés.
Gn 48:21 Depois disse Israel a José:
Eis que eu morro,
mas Deus será convosco,
e vos fará tornar à terra de vossos pais.
Gn 48:22 E eu tenho dado a ti
um pedaço da terra a mais do que a teus irmãos,
que tomei com a minha espada
e com o meu arco,
da mão dos amorreus.

Jacó anuncia a sua morte próxima e todos se preparam para o grande momento de sua partida e José se esforçará ao máximo para fazer cumprir todas as vontades de seu pai que por 17 anos, mais ou menos, fora privado dele e agora, recebera mais 17 anos com ele no Egito.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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domingo, 22 de setembro de 2013

Gênesis 47: 1-40 – JOSÉ UM EXCELENTE ADMINISTRADOR.

Aqui temos o encontro de Jacó com Faraó por intermédio de José que era o queridinho da nação egípcia e que assistia como o segundo em poder em toda a terra do Egito diante de Faraó que era o maioral de todos.
Nesse encontro veremos que Jacó abençoa a Faraó, se cumprindo a palavra de Deus que diz que nele serão benditas toas as nações da terra.
Também veremos a fome apertar cada vez mais obrigando inclusive o povo, primeiramente, a se desfazer de todas as suas coisas, bens e animais e, depois, até se vender como escravo para poder obter comida.
José aquele jovem curado interiormente que não guardava mágoas nem ressentimentos e que por isso celebrava a vida e era bem quisto por todos não se envergonhou ou quis esconder-se diante de todos, mas fez questão, com orgulho, de apresentar a Faraó tanto seu pai como alguns de seus irmãos e Jacó ali tinha seus 130 anos.
Realmente quero enfatizar a mente sadia daquele jovem que poderia ser tudo de ruim. Poderia ter escolhido o caminho da murmuração, da reclamação, do ódio, da vingança, do medo, da depressão, mas não, não se afundou no mar de nenhuma dessas porcarias.
Ele entendia, sim, que não era o governante das circunstâncias pela qual era exposto e obrigado a reagir, mas era, com certeza, o governante de sua mente e como tal ele iria escolher se confiaria em Deus e nele esperaria ou se entregaria a qualquer espírito que ali estivesse.
José resolveu na sua vida toda ter aquela mente sempre disposta a ser favorável, custe o que custar, ao reino de Deus e a sua justiça, por isso foi capaz de enfrentar o que enfrentou de forma firme, de cabeça erguida e ainda gerando vida por onde ele passasse, mesmo sendo dentro de uma terrível prisão.
Assim, ele estava com seu pai e seus irmãos e os apresenta a Faraó e todos se alegraram com ele e celebraram. Faraó logo pergunta qual o negócio deles e eles, previamente orientados por José, falam a verdade, que eram pastores que cuidavam de gado que para os Egípcios era abominação.
Eles pedem a terra de Gosén e a terra de Gosén é lhes dada para cuidarem. Também Faraó pede um favor a José para escolher dali homens capazes e corajosos para cuidar do gado dele também.
Na oportunidade, um fato incrível, a bênção de Jacó para Faraó. Isto, no mínimo, era um reconhecimento de que Jacó estava com o Deus verdadeiro que Faraó deveria buscar e adorar. Apesar de não concordar com a espiritualidade e religião egípcia, vemos o respeito e a tolerância que tinha José para com eles e seus sacerdotes e templo.
Todos, por causa da fome, procurarão José e este foi comprando tudo e todos para Faraó, em sinal enorme de obediência, humildade e reconhecimento de Deus soberano sobre tudo e todos. Ele somente não tocou nas terras dos sacerdotes dos egípcios, nem sobre eles pôs peso algum, mas cuidou deles por amor de Faraó.
Jacó tinha ficado longe de José cerca de uns 17 anos e agora, Deus lhe deu a chance de conviver com José mais 17 anos, antes de sua partida. Jacó tinha o sonho de não ser enterrado no Egito e José recebera esta incumbência de enterrá-lo, na hora certa, na terra de Canaã.
José enriqueceu o Egito e tornou Faraó cada vez mais poderoso. Isso sim que é um servo eficaz, eficiente, efetivo e, portanto, um excelente ecônomo – quatro ”E”. Quem dera fôssemos todos assim como José, excelentes administradores para a glória de Deus – I Co 10:31.
Gn 47:1 Então veio José e anunciou a Faraó, e disse:
Meu pai e os meus irmãos e as suas ovelhas, e as suas vacas,
com tudo o que têm, são vindos da terra de Canaã,
e eis que estão na terra de Gósen.
Gn 47:2 E tomou uma parte de seus irmãos,
a saber, cinco homens, e os pôs diante de Faraó.
Gn 47:3 Então disse Faraó a seus irmãos:
Qual é o vosso negócio?
E eles disseram a Faraó:
Teus servos são pastores de ovelhas,
tanto nós como nossos pais.
Gn 47:4 Disseram mais a Faraó:
Viemos para peregrinar nesta terra;
porque não há pasto para as ovelhas de teus servos,
porquanto a fome é grave na terra de Canaã;
agora, pois, rogamos-te
que teus servos habitem na terra de Gósen.
Gn 47:5 Então falou Faraó a José, dizendo:
Teu pai e teus irmãos vieram a ti;
Gn 47:6 A terra do Egito está diante de ti;
no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos;
habitem na terra de Gósen,
e se sabes que entre eles há homens valentes,
os porás por maiorais do gado,
sobre o que eu tenho.
Gn 47:7 E trouxe José a Jacó, seu pai,
e o apresentou a Faraó;
e Jacó abençoou a Faraó.
Gn 47:8 E Faraó disse a Jacó:
Quantos são os dias dos anos da tua vida?
Gn 47:9 E Jacó disse a Faraó:
Os dias dos anos das minhas peregrinações
são cento e trinta anos,
poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida,
e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais
nos dias das suas peregrinações.
Gn 47:10 E Jacó abençoou a Faraó,
e saiu da sua presença.
Gn 47:11 E José fez habitar a seu pai e seus irmãos
e deu-lhes possessão na terra do Egito,
no melhor da terra, na terra de Ramessés,
como Faraó ordenara.
Gn 47:12 E José sustentou de pão a seu pai,
seus irmãos e toda a casa de seu pai,
segundo as suas famílias.
Gn 47:13 E não havia pão em toda a terra,
porque a fome era muito grave;
de modo que a terra do Egito e a terra de Canaã
desfaleciam por causa da fome.
Gn 47:14 Então José recolheu
todo o dinheiro que se achou na terra do Egito,
e na terra de Canaã,
pelo trigo que compravam;
e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó.
Gn 47:15 Acabando-se, pois,
o dinheiro da terra do Egito,
e da terra de Canaã,
vieram todos os egípcios a José, dizendo:
Dá-nos pão;
por que morreremos em tua presença?
porquanto o dinheiro nos falta.
Gn 47:16 E José disse:
Dai o vosso gado,
e eu vo-lo darei por vosso gado,
se falta o dinheiro.
Gn 47:17 Então trouxeram o seu gado a José;
e José deu-lhes pão
em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos;
e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.
Gn 47:18 E acabado aquele ano,
vieram a ele no segundo ano e disseram-lhe:
Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro acabou;
e meu senhor possui os animais,
e nenhuma outra coisa nos ficou diante de meu senhor,
senão o nosso corpo e a nossa terra;
Gn 47:19 Por que morreremos diante dos teus olhos,
tanto nós como a nossa terra?
Compra-nos a nós
e a nossa terra por pão,
e nós e a nossa terra seremos servos de Faraó;
e dá-nos semente,
para que vivamos,
e não morramos,
e a terra não se desole.
Gn 47:20 Assim José
comprou toda a terra do Egito para Faraó,
porque os egípcios venderam cada um o seu campo,
porquanto a fome prevaleceu sobre eles;
e a terra ficou sendo de Faraó.
Gn 47:21 E, quanto ao povo,
fê-lo passar às cidades,
desde uma extremidade da terra do Egito até a outra extremidade.
Gn 47:22 Somente a terra dos sacerdotes
não a comprou,
porquanto os sacerdotes tinham porção de Faraó,
e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado;
por isso não venderam a sua terra.
Gn 47:23 Então disse José ao povo:
Eis que hoje tenho comprado a vós e a vossa terra para Faraó;
eis aí tendes semente para vós,
para que semeeis a terra.
Gn 47:24 Há de ser, porém,
que das colheitas dareis o quinto a Faraó,
e as quatro partes serão vossas,
para semente do campo,
e para o vosso mantimento,
e dos que estão nas vossas casas,
e para que comam vossos filhos.
Gn 47:25 E disseram:
A vida nos tens dado;
achemos graça aos olhos de meu senhor,
e seremos servos de Faraó.
Gn 47:26 José, pois,
estabeleceu isto por estatuto,
até ao dia de hoje, sobre a terra do Egito,
que Faraó tirasse o quinto;
só a terra dos sacerdotes
não ficou sendo de Faraó.
Gn 47:27 Assim habitou Israel na terra do Egito,
na terra de Gósen,
e nela tomaram possessão,
e frutificaram,
e multiplicaram-se muito.
Gn 47:28 E Jacó viveu na terra do Egito
dezessete anos, de sorte que os dias de Jacó,
os anos da sua vida,
foram cento e quarenta e sete anos.
Gn 47:29 Chegando-se, pois, o tempo da morte de Israel,
chamou a José, seu filho, e disse-lhe:
Se agora tenho achado graça em teus olhos,
rogo-te que ponhas a tua mão debaixo da minha coxa,
e usa comigo de beneficência e verdade;
rogo-te que não me enterres no Egito,
Gn 47:30 Mas que eu jaza com os meus pais;
por isso me levarás do Egito
e me enterrarás na sepultura deles.
E ele disse:
Farei conforme a tua palavra.
Gn 47:31 E disse ele:
Jura-me.
E ele jurou-lhe;
e Israel inclinou-se sobre a cabeceira da cama.

O capítulo se encerra com o juramento de José a Jacó que iria enterrá-lo na terra de seus pais e não no Egito. O filho obediente está pronto a obedecer, mas antes de sua morte, veremos o próximo capítulo.
Como funcionava a mente de José?
Podemos ser como ele? Ou ele era mesmo especial e nós um ninguém? O mesmo Espírito que esteve na vida de José o capacitando, não seria o mesmo que está em nós, por meio de Cristo Jesus?
1.    José entendia que Deus é soberano supremo e governante ativo.
2.    José entendia que estamos nessa vida sujeito às circunstâncias.
3.    José entendia que não escolhemos quaisquer circunstâncias.
4.    José, mais do que ninguém, entendia que somos obrigados a reagir diante das circunstâncias.
Suas escolhas:
(1) Ele escolheu confiar plenamente em Deus. Essa foi sua primeira e principal escolha que fez com que todas as outras prosperassem.
(2) Ele escolheu nele se alegrar.
Ele não se afundou na depressão.
Ele escolheu gerar vida onde estivesse.
(3) Ele teve paciência e soube esperar o tempo certo das coisas, das circunstâncias.
(4) Ele soube se conter e não cair em tentações ou se distrair no caminho com ofertas que abreviariam seu sofrimento.
O ovo cuja casca é quebrada exteriormente, gera a morte do pintinho; mas se é rompida interiormente, dá origem a uma nova vida, pois nasce um novo pintinho.
(5) José não era especial por ser escolhido, mas foi especial por suas escolhas.
Se você quer ser especial, faça escolhas especiais.
Tenha uma DISMENFA ao RDJ.

(6) Finalmente, ele escolheu o amor e o perdão contra o ressentimento e o ódio.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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sábado, 21 de setembro de 2013

Gênesis 46: 1-34 – JACÓ E FAMÍLIA DESCEM AO EGITO.

Deus mais uma vez se manifesta, em visões, a Jacó e lhe reafirma suas promessas orientando-o a ir mesmo ao Egito que de lá ele, no tempo certo, retirará seu povo. Em seguida é feita uma listagem do povo que estava com Jacó que seguirá para o Egito para em quatrocentos e poucos anos depois, se tornarem uns 5 milhões de israelitas.
Israel parte de sua terra conforme instruções de José e todo aparato egípcio com tudo o que tinha e não era pouco porque a família e bens estavam crescendo muito. Ele chega a Berseba, na fronteira ao sul da Terra Prometida.
Esse foi o lugar de litúrgica importância para Abraão – Gn 21:32-33, plantou tamargueiras e invocou o Senhor; Isaque – Gn 26:23-25, ali Deus lhe aparecera, levantou um altar ao Senhor e cavou um poço e mesmo Jacó – Gn 28:10-15, onde teve aquele sonho da escada com anjos subindo e descendo onde ele estava. Ele chamou aquele lugar de casa de Deus, a porta dos céus.
Jacó recebera as visões de Deus e teve mesmo muitas experiências teológicas, mas os patriarcas, nenhum deles, exceto José, com seus sonhos e dons e talento.
A primeira coisa que Deus faz é chamar Jacó pelo seu nome e por duas vezes, Jacó, Jacó... ao que ele respondeu, eis-me aqui! Deus primeiro chama a sua atenção e requer dele uma resposta de que está atento, prestando atenção, para depois lhe falar o que queria falar. Quando Deus nos chamar, devemos ter a mesma prontidão.
Hoje somos templos do Espírito Santo que habita em nós e que em nós tem a sua morada. Ele também continua a nos chamar e devemos estar prontos para atendê-lo imediatamente e responder ao seu chamado. Deus continua o mesmo!
Então Deus se identifica como Deus e como o Deus de seu pai Isaque que também, por tabela, vem a ser o Deus de seu avô, Abraão, que mantém com eles uma aliança eterna e que por sua palavra vem dar um conforto a Jacó que estava angustiado de ter de partir e ir para o Egito.
Aquele local onde Deus estava falando com ele era para ele muito especial por causa principalmente de suas experiências com o próprio Deus que lhe falava e ele estava emocionado e atento ao que Deus lhe falava confortando o seu coração e renovando a sua esperança.
E nós que temos o Espirito Santo em penhor de nossa salvação? Como iremos chamar a Deus? De Deus de Jacó e também de Deus de Abraão e de Isaque? Ou o chamaremos de nosso Deus e Senhor? Eu creio que de ambos, não é verdade? Reconhecemos as ações e as promessas de Deus aos nossos pais e agora, aqui, em nossas vidas! Não estamos abandonados ao léu.
Em seguida, Deus lhe reafirma suas promessas e a garantia de que ele será uma grande nação e que estaria com eles no Egito e que de lá os tornaria a tirar no tempo certo. A história do povo de Israel é algo espetacular da interferência e disciplinamento de Deus a um povo em especial. Muito interessante.
Já a lista dos filhos encerra assim o período patriarcal em Canaã e forma a transição para o êxodo do Egito – Êx 1:1-7.
Quero destacar os filhos de Judá, entre eles aquele que continuará a transmitir a semente messiânica até chegar ao Cristo, Jesus, pois para mim, a história do Antigo Testamento é a história dessa semente.
Gn 46:1 E partiu Israel com tudo quanto tinha,
e veio a Berseba,
e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque.
Gn 46:2 E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse:
Jacó, Jacó!
E ele disse:
Eis-me aqui.
Gn 46:3 E disse:
Eu sou Deus, o Deus de teu pai;
não temas descer ao Egito,
porque eu te farei ali uma grande nação.
Gn 46:4 E descerei contigo ao Egito,
e certamente te farei tornar a subir,
e José porá a sua mão sobre os teus olhos.
Gn 46:5 Então levantou-se Jacó de Berseba;
e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó,
e seus meninos, e as suas mulheres,
nos carros que Faraó enviara
para o levar.
Gn 46:6 E tomaram o seu gado
e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã,
e vieram ao Egito,
Jacó e toda a sua descendência com ele;
Gn 46:7 Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele,
as filhas, e as filhas de seus filhos,
e toda a sua descendência levou consigo ao Egito.
Gn 46:8 E estes são os nomes dos filhos de Israel,
que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos:
Rúben, o primogênito de Jacó.
Gn 46:9 E os filhos de Rúben:
Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
Gn 46:10 E os filhos de Simeão:
Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul,
filho de uma mulher cananéia.
Gn 46:11 E os filhos de Levi:
Gérson, Coate e Merari.
Gn 46:12 E os filhos de Judá:
Er, Onã, Selá, Perez e Zerá;
Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã;
e os filhos de Perez
foram Hezrom e Hamul.
Gn 46:13 E os filhos de Issacar:
Tola, Puva, Jó e Sinrom.
Gn 46:14 E os filhos de Zebulom:
Serede, Elom e Jaleel.
Gn 46:15 Estes são os filhos de Lia,
que ela deu a Jacó em Padã-Arã,
além de Diná, sua filha;
todas as almas de seus filhos e de suas filhas
foram trinta e três.
Gn 46:16 E os filhos de Gade:
Zifiom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli.
Gn 46:17 E os filhos de Aser:
Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera, a irmã deles;
e os filhos de Berias: Héber e Malquiel.
Gn 46:18 Estes são os filhos de Zilpa,
a qual Labão deu à sua filha Lia;
e deu a Jacó estas dezesseis almas.
Gn 46:19 Os filhos de Raquel, mulher de Jacó:
José e Benjamim.
Gn 46:20 E nasceram a José na terra do Egito,
Manassés e Efraim, que lhe deu Azenate,
filha de Potífera, sacerdote de Om.
Gn 46:21 E os filhos de Benjamim:
Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí,
Rós, Mupim, Hupim e Arde.
Gn 46:22 Estes são os filhos de Raquel,
que nasceram a Jacó,
ao todo catorze almas.
Gn 46:23 E o filho de Dã:
Husim.
Gn 46:24 E os filhos de Naftali:
Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
Gn 46:25 Estes são os filhos de Bila,
a qual Labão deu à sua filha Raquel;
e deu estes a Jacó;
todas as almas foram sete.
Gn 46:26 Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito,
que saíram dos seus lombos,
fora as mulheres dos filhos de Jacó,
todas foram sessenta e seis almas.
Gn 46:27 E os filhos de José,
que lhe nasceram no Egito, eram duas almas.
Todas as almas da casa de Jacó,
que vieram ao Egito,
eram setenta.
Gn 46:28 E Jacó enviou Judá adiante de si a José,
para o encaminhar a Gósen;
e chegaram à terra de Gósen.
Gn 46:29 Então José aprontou o seu carro,
e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen.
E, apresentando-se-lhe,
lançou-se ao seu pescoço,
e chorou sobre o seu pescoço longo tempo.
Gn 46:30 E Israel disse a José:
Morra eu agora,
pois já tenho visto o teu rosto,
que ainda vives.
Gn 46:31 Depois disse José a seus irmãos,
e à casa de seu pai:
Eu subirei e anunciarei a Faraó, e lhe direi:
Meus irmãos e a casa de meu pai,
que estavam na terra de Canaã,
vieram a mim!
Gn 46:32 E os homens são pastores de ovelhas,
porque são homens de gado,
e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas,
e tudo o que têm.
Gn 46:33 Quando, pois, acontecer que Faraó vos chamar, e disser:
Qual é o vosso negócio?
Gn 46:34 Então direis:
Teus servos foram homens de gado
desde a nossa mocidade até agora,
tanto nós como os nossos pais;
para que habiteis na terra de Gósen,
porque todo o pastor de ovelhas
é abominação aos egípcios.

Tudo estava sendo preparado para a chegada do povo e a terra de Gosén estava disponível para o povo crescer e se multiplicar sobremaneira. De 77 para milhões em pouquíssimo tempo... Tudo estava sendo cuidado em detalhes e assim sempre será porque Deus está no controle de tudo!
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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