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domingo, 7 de julho de 2013

Provérbios 21: 1-31 - VAMOS RESPEITAR AS AUTORIDADES

Estamos sempre debaixo de autoridade neste mundo e as autoridades, diz a palavra de Deus, são constituídas por Deus e portanto devemos temê-la para o nosso próprio bem.
O consolo que temos é que Deus está no controle de todas elas e assim pode incliná-las para onde ele desejar. Isso nos estimula à oração quando estamos enfrentando problemas com nossas autoridades que estão sendo injustas para conosco.
Se, pelo contrário, temos motivos de temer as autoridades, nada poderemos contra ela e se ela está contra nós, entenderemos que não estamos debaixo da proteção da lei, antes sob seu juízo. Como ainda teremos a “cara de pau” de orarmos a Deus pedindo para ele mudar o coração da autoridade? Impossível!
Nos tempos modernos fomos ensinados a resistirmos as autoridades não importando o fato de Deus nos ensinar a respeitá-las. Isso porque não há o temor de Deus diante de nós. As autoridades estão se deixando corromper-se e os que a ela deviam se submeter estão se rebelando. Resultado: falta ordem e assim progresso.
O que acontecerá então com um povo que a situação está assim fora de controle e não há mais confiança nas autoridades constituídas porque elas insistem em roubar? Novas autoridades que sejam honestas deverão ser constituídas? Sim, com certeza, mas cadê os homens honestos? Será que não há? O que fazer?
Devemos orar pela nossa nação e buscarmos em Deus uma saída para a nossa crise. Vejamos o que nos diz o livro de Crônicas sobre isso:
II Crônicas 7:14 se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
É disso que o Brasil precisa, de oração, de humilhação, de busca de Deus e, finalmente, de nos convertermos dos nossos maus caminhos. Enquanto resistirmos a isso, não haverá cura para nós, nem para a corrupção, nem para a rebeldia.
Pv 21:1 Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR,
que o inclina a todo o seu querer.
Pv 21:2 Todo caminho do homem é reto aos seus olhos,
mas o SENHOR sonda os corações.
Pv 21:3 Fazer justiça e juízo
é mais aceitável ao SENHOR do que sacrifício.
Pv 21:4 Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios
é pecado.
Pv 21:5 Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância,
porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.
Pv 21:6 Trabalhar com língua falsa para ajuntar tesouros é vaidade
que conduz aqueles que buscam a morte.
Pv 21:7 As rapinas dos ímpios os destruirão,
porquanto se recusam a fazer justiça.
Pv 21:8 O caminho do homem é todo perverso e estranho,
porém a obra do homem puro é reta.
Pv 21:9 É melhor morar num canto de telhado
do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.
Pv 21:10 A alma do ímpio deseja o mal;
o seu próximo não agrada aos seus olhos.
Pv 21:11 Quando o escarnecedor é castigado, o simples torna-se sábio;
e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.
Pv 21:12 O justo considera com prudência a casa do ímpio;
mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.
Pv 21:13 O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre,
ele mesmo também clamará e não será ouvido.
Pv 21:14 O presente dado em segredo aplaca a ira,
e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.
Pv 21:15 O fazer justiça é alegria para o justo,
mas destruição para os que praticam a iniqüidade.
Pv 21:16 O homem que anda desviado do caminho do entendimento,
na congregação dos mortos repousará.
Pv 21:17 O que ama os prazeres padecerá necessidade;
o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.
Pv 21:18 O resgate do justo é o ímpio;
o do honrado é o perverso.
Pv 21:19 É melhor morar numa terra deserta
do que com a mulher rixosa e irritadiça.
Pv 21:20 Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio,
mas o homem insensato os esgota.
Pv 21:21 O que segue a justiça e a beneficência
achará a vida, a justiça e a honra.
Pv 21:22 O sábio escala a cidade do poderoso
e derruba a força da sua confiança.
Pv 21:23 O que guarda a sua boca e a sua língua
guarda a sua alma das angústias.
Pv 21:24 O soberbo e presumido, zombador é o seu nome,
trata com indignação e soberba.
Pv 21:25 O desejo do preguiçoso o mata,
porque as suas mãos recusam trabalhar.
Pv 21:26 O cobiçoso cobiça o dia todo,
mas o justo dá, e nada retém.
Pv 21:27 O sacrifício dos ímpios já é abominação;
quanto mais oferecendo-o com má intenção!
Pv 21:28 A falsa testemunha perecerá,
porém o homem que dá ouvidos falará sempre.
Pv 21:29 O homem ímpio endurece o seu rosto;
mas o reto considera o seu caminho.
Pv 21:30 Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho
contra o SENHOR.
Pv 21:31 Prepara-se o cavalo para o dia da batalha,
porém do SENHOR vem a vitória.
A gente se prepara, faz planos, junta recursos, movimenta pessoas e vai à luta, mas a vitória mesmo somente pertence ao Senhor.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
http://www.jamaisdesista.com.br

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Vamos meditar...

O Tempora, O Mores


Posted: 06 Jul 2013 08:57 PM PDT
Recentemente minha atenção foi despertada para este assunto por um ativista gay que veio aqui no blog Tempora-Mores questionar minha afirmação de que o padrão bíblico é o casamento heterossexual e monogâmico. “Como assim?” questionou o sábio e entendido ativista (que se declarou ex-evangélico), “no Antigo Testamento temos a poligamia como modelo de casamento usado por homens como Abraão, Davi e Salomão, e o silêncio cúmplice de Deus sobre suas mulheres e concubinas”. E soltou sua conclusão, que da mesma forma que Deus no passado alterou o padrão de casamento, da monogamia para a poligamia, podia também em nossos dias alterar o casamento heterossexual para homoafetivo. Então, tá.

Como eu não havia antecipado este argumento no post sobre teologia gay, achei que deveria dar alguma atenção ao mesmo e escrever algo sobre poligamia. Aos fatos, então.
Encontramos no Antigo Testamento diversos exemplos de poligamia. Os mais conhecidos são estes: 
  • Lameque – duas esposas: Ada e Zilá (Gn 4.19).
  • Patriarca Abraão – três esposas: Sara, Agar, Quetura e várias concubinas (Gn 16.1-3; 25.1-6).
  • Esaú – três esposas: Judite, Basemate e Maalate (Gn 26.34-35 e 28.9).
  • Patriarca Jacó – duas esposas: Raquel e Lia, e duas concubinas: Bila e Zilpa (Gn 29.21-35).
  • Elcana – duas esposas: Ana e Penina (1Sm 1.1-2).
  • Juiz Gideão – muitas esposas e concubinas (Jz 8.30).
  • Rei Davi – sete esposas: Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Hagite, Abital, Eglá e mais outras mulheres e concubinas (1Sm 25.40-43; 2Sm 3.2-5; 5.13; 2Cr 14.3).
  • Rei Salomão – a filha de Faraó, setecentas outras esposas e trezentas concubinas (1Rs 3.1; 11.1-3).
  • Rei Acabe – uma esposa: Jezabel e outras mulheres e concubinas (1Rs 16.31; 20.2-5).
  • Rei Abias – catorze mulheres (2Cr 13:21).
  • Rei Roboão – duas esposas: Maalate, Maaca, mais dezoito outras mulheres e sessenta concubinas (2Cr 11.21). 
  • Rei Joás – duas mulheres (2Cr 24.1-3).
  • Rei Joaquim – muitas mulheres (2Cr 24.15).
Estes fatos levantam várias perguntas, sendo a mais importante esta: Deus sancionou e aprovou estes casamentos poligâmicos? Se não, por que não há uma proibição clara da parte dele? Seu silêncio significa que o modelo de casamento pode variar com a cultura – monogâmico, heterossexual, poligâmico, homossexual – e que isto pouco importa para Deus? Em resposta ofereço os seguintes pontos como resultado do meu entendimento destes textos acima e de outros referentes à poligamia no Antigo e Novo Testamento.

1. Sem dúvida alguma, o padrão divino para o casamento sempre foi a monogamia heterossexual, isto é, um homem e uma mulher: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea... Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando- se os dois uma só carne” (Gn 2.18-25).

2. O desvio deste padrão ocorreu somente depois da queda de Adão e Eva (Gn 3), começando com Lameque, o assassino vingativo, filho de Caim (Gn 4). Depois dele, a poligamia foi praticada por diversos motivos. Entre os exemplos de poligamia no Antigo Testamento, encontramos alguns que eram políticos, ou seja, para selar tratados internacionais, como Salomão que se casou com a filha de Faraó (1Rs 3.1) e Acabe que casou com Jezabel, filha do rei dos sidônios (1Rs 16.31), além das mulheres que já tinham. Há outros casos em que o desejo de ter filhos e preservar a descendência parece ter motivado a aquisição de mais uma esposa ou concubina, no caso da esterilidade da primeira esposa, como foi o caso de Sarai ter trazido sua serva egípcia Agar para Abraão (Gn 16.1-4), costume praticado no Antigo Oriente. Provavelmente foi o mesmo caso de Elcana, casado com Ana (estéril) e depois com Penina (1Sm 1.1-2). Havia também o desejo de ter muitos filhos em caso de guerra (cf. Jz 8.30; 2Sm 3.2-5; 1Cr 7.4, 11.23, etc.). Nenhum destes casos, porém, justifica a poligamia, pois se trata de um desvio do padrão monogâmico. 

3. Apesar do surgimento da poligamia cedo na história de Israel, a monogamia continuou a regra entre os israelitas e a poligamia, a exceção. Abraão mandou seu servo conseguir uma esposa para seu filho Isaque (Gn 24.37). Na genealogia dos descendentes de Judá, de entre dezenas de nomes, apenas um é citado como tendo tido duas mulheres, Asur (1Cr 4.5). No livro de Provérbios encontramos o encorajamento ao casamento monogâmico (Pv. 5.15-20; 12.4; 19.14). A ode feita à mulher virtuosa em Provérbios 31 pressupõe que ela é a única esposa do marido felizardo. Mesmo que Cantares tenha sido escrito por um polígamo, que foi Salomão, transparece claramente dele que o casamento é entre um homem e uma mulher, figura da relação de Deus com seu povo Israel. A poligamia, por razões econômicas, acontecia quase que exclusivamente entre os ricos, como os juízes e reis.

4. Os profetas tomam o casamento monogâmico para ilustrar a relação entre Deus e seu povo Israel (Jr 2.1-2; Os 3.1-5; Is 54.1-8; Jr 3.20). O profeta Malaquias denuncia a prática que havia em seus dias dos judeus se separarem de sua esposa para casarem com estrangeiras, mostrando assim que a poligamia não era o padrão estabelecido e muito menos o padrão comum e normal em Israel (Ml 2.13-16).

5. A lei de Moisés trazia diversas restrições e cuidados quanto à poligamia em Israel. A mulher israelita que fosse comprada para ser a segunda esposa teria os mesmos direitos que a primeira e seus filhos seriam igualmente herdeiros (Ex 21.7-11). O filho primogênito, ainda que da esposa aborrecida, teria o direito de herança acima do filho da esposa amada (Dt 21.15-17). Um homem casado não poderia casar com a irmã da sua esposa, o que provocaria a rivalidade entre ambas (Lv 18.18; cf. Gn 30.1). 

6. Vários destes exemplos de famílias poligâmicas registrados no Antigo Testamento são acompanhados dos problemas que o sistema inevitavelmente causava. Os judeus casados com mulheres pagãs eram levados a adorar os deuses delas e assim pecar contra Deus. Havia uma advertência na lei de Moisés aos futuros reis de Israel contra a poligamia neste sentido: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração se não desvie” (Dt 17.17), conselho este que não foi seguido por Salomão, cujas muitas mulheres pagãs o levaram à idolatria em sua velhice (1Rs 11.1-8). Foi assim que Neemias interpretou o episódio de Salomão e suas muitas mulheres, quando proibiu os judeus depois do cativeiro de multiplicar esposas pagãs (Ne 13.25-27).

7. Além do risco da apostasia, a poligamia trazia profundos conflitos nas famílias poligâmicas. Havia ciúmes entre as mulheres, que disputavam entre si o amor do marido e competiam em número de filhos (Gn 16.4; 1Sm 1.5-8; Gn 30.1-26). Podemos ainda mencionar a angústia que as mulheres pagãs de Esaú trouxeram a seus pais (Gn 26.34-35). O marido acabava gostando mais de uma que da outra, favorecendo a amada e desprezando sua rival e seus filhos (Gn 29.30; 1Sm 1.5; 2Cr 11.21), o que levou a lei de Moisés, para amenizar esta situação, a estabelecer a lei dos filhos da aborrecida (Dt 21.15-17). Outro problema trazido pela poligamia dos reis de Israel era a briga entre os filhos das diversas mulheres quanto à sucessão, muito bem exemplificada na sucessão de Davi, veja 1Reis 1. 

8. No Novo Testamento na época de Jesus a monogamia era claramente o padrão entre os judeus. Quando alguns fariseus vieram experimentar Jesus com uma pergunta capciosa sobre o divórcio, o Senhor respondeu tendo o casamento monogâmico como pressuposto comum e aceito: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.3-19).

9. Nas igrejas cristãs entre os gentios, o padrão monogâmico estava já estabelecido, embora na sociedade grega a poligamia fosse conhecida e praticada. Escrevendo aos coríntios Paulo declara: “Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1Co 7.1-2). Aos Efésios, ele compara a relação entre o marido e a esposa à própria relação entre Cristo e sua Igreja: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.22-33).

10. Paulo claramente proíbe que os líderes das igrejas gentílicas fossem polígamos ou bígamos. Os bispos/presbíteros tinham de ser “esposos de uma só mulher” (1Tm 3.2; Tt 1.3-5) bem como os diáconos (1Tm 3.12).

Portanto, não há dúvida, em meu entender, que o padrão de Deus sempre foi o casamento monogâmico heterossexual, estabelecido na criação, e que a poligamia do Antigo Testamento foi um desvio deste padrão, em decorrência do pecado que entrou no mundo pela queda de Adão. Em Cristo, Deus restaura o casamento à sua forma original.

Contudo, pode parecer que Deus aprovou ou sancionou a poligamia, considerando que a lei de Moisés trazia regulamentações referentes a ela e que não há uma proibição direta de Deus contra a poligamia. Pode ser que nunca venhamos a entender completamente o silêncio de Deus neste assunto, mas uma coisa é certa: ele não significa que o assunto é indiferente para o Senhor e nem que “quem cala consente”.

1. As regulamentações da lei de Moisés sobre a poligamia não podem ser vistas como uma aprovação tácita da parte de Deus quanto ao casamento poligâmico, uma vez que este nunca foi o padrão por ele estabelecido. Trata-se da misericórdia de Deus protegendo as esposas e filhos de casamentos poligâmicos, uma amenização de uma distorção do casamento até a chegada do Messias. 

2. Deus nos revela sua vontade de maneira gradual e progressiva nas Escrituras. No Antigo Testamento ele se revelou em figuras, tipos, promessas. A sua revelação final e definitiva se encontra no Novo Testamento. Antes de Cristo ele suportou sacrifícios de animais, passou leis referentes a comidas, o sistema de escravidão e levirato, o apedrejamento de determinados pecados, a lei de talião (olho por olho),  o divórcio por qualquer motivo, etc. A poligamia deve ser vista neste contexto, como uma das coisas que Deus suportou na antiga dispensação e que foi definitivamente abolida em Cristo, à semelhança de várias outras. 

3. A encarnação e manifestação de Cristo ao mundo trouxe à luz a verdade outrora oculta, agora revelada pelos apóstolos e profetas, que Cristo é o cabeça de sua igreja, um povo único, composto de pessoas de todas as raças, tribos e nações, como o homem é o cabeça da mulher. E que a relação de amor-submissão entre marido e mulher é uma expressão da relação amor-submissão entre Cristo e sua igreja. Portanto, a partir do evento de Cristo, Deus não mais tolera nem suporta a poligamia entre seu povo, como suportou pacientemente no período anterior à sua vinda, pois sua vontade quanto a isto é em Cristo e sua igreja plenamente revelada. Em Cristo restaura-se o padrão original estabelecido por Deus no jardim.

4. Deus pode demonstrar a sua vontade sobre um assunto simplesmente registrando os males associados a ele, como é o caso da poligamia. Apostasia, ciúmes, invejas, disputas entre mulheres e filhos acompanham o histórico da poligamia entre os israelitas. A evidência cumulativa depõe contra a poligamia, mesmo que Deus não tenha se pronunciado expressamente contra ela. 

5. Aqui é preciso dizer que a revelação divina se encerrou com o cânon do Novo Testamento, onde o casamento monogâmico é claramente estabelecido como a vontade final de Deus para seu povo e a humanidade em geral. Portanto, não podemos aceitar que Deus, em nossos dias, esteja mudando o conceito de casamento para incluir o casamento homossexual, uma vez que o homossexualismo é claramente condenado em toda a Escritura canônica e a mesma se encontra definitivamente encerrada. Sola Scriptura!

sábado, 6 de julho de 2013

Provérbios 20: 1-30 - DIGA NÃO ÀS DEPENDÊNCIAS

Há muitas temáticas repetidas em Provérbios, mas não os próprios provérbios que são todos diferentes entre si. Seria um trabalho interessante organizá-los tematicamente desvinculando-os dos seus capítulos e versículos originais.
Reunir todos os versículos por ordem temática de seus contrastes ou assuntos: sobre a sabedoria e a estultícia; a justiça e a injustiça; a mulher adúltera e a sábia; a bebida alcoólica; a direção do Senhor.
Neste capítulo, como nos demais, temos 30 contrastes que nos ensinam a sabedoria para evitarmos o caminho contrário e perigoso que não nos levará a lugar algum, se não ao remorso e quiçá, ao arrependimento.
Ele começa falando do vinho que é a alegria dos homens, mas também um perigo quando passamos os limites do que é normal. Todo viciado em bebida forte ou outro tipo de vício seja ele qual for sempre dirá que está no controle da situação da droga até que descobre que não é ele senhor de nada antes escravo de seus desejos.
Há aqueles que são abstêmios por escolha pessoal: preferem não beber ainda que tenham vontade de beber ou que sejam tentados a isso em reuniões sociais em que todos bebem. Preferem assim porque conhecem suas fraquezas e limites e não querem passar deles nunca. Nem mesmo com suas esposas bebem se quer uma taça de vinho, preferindo um suco de uva concentrado sem álcool.
Não condeno aos que bebem, nem aos que fumam, nem aos que se drogam “numa boa”: - cada um conhece sua natureza e força. É engraçado que sempre que passa aqueles “bons momentos do barato” vêm o peso em nossa consciência e o fato de que nada de bom nos acrescentou a experiência com drogas.
Há quem passa por isso e se esquece do que fez com seu corpo ou do que – pior ainda... - fizeram com seu corpo... Sinceramente, prefiro a consciência plena e a alegria e o prazer vindo de outras fontes que não a droga, sempre perigosa.
Então, estamos fora disso também... Preferimos ser cheio mesmo é do Espírito Santo!
Pv 20:1 O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora;
e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Pv 20:2 Como o rugido do leão é o terror do rei;
o que o provoca à ira peca contra a sua própria alma.
Pv 20:3 Honroso é para o homem desviar-se de questões,
mas todo tolo é intrometido.
Pv 20:4 O preguiçoso não lavrará por causa do inverno,
pelo que mendigará na sega, mas nada receberá.
Pv 20:5 Como as águas profundas é o conselho no coração do homem;
mas o homem de inteligência o trará para fora.
Pv 20:6 A multidão dos homens apregoa a sua própria bondade,
porém o homem fidedigno quem o achará?
Pv 20:7 O justo anda na sua sinceridade;
bem-aventurados serão os seus filhos depois dele.
Pv 20:8 Assentando-se o rei no trono do juízo,
com os seus olhos dissipa todo o mal.
Pv 20:9 Quem poderá dizer:
Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?
Pv 20:10 Dois pesos diferentes e duas espécies de medida
são abominação ao SENHOR, tanto um como outro.
Pv 20:11 Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações,
se a sua obra é pura e reta.
Pv 20:12 O ouvido que ouve, e o olho que vê,
o SENHOR os fez a ambos.
Pv 20:13 Não ames o sono, para que não empobreças;
abre os teus olhos, e te fartarás de pão.
Pv 20:14 Nada vale, nada vale, dirá o comprador,
mas, indo-se, então se gabará.
Pv 20:15 Há ouro e abundância de rubis,
mas os lábios do conhecimento são jóia preciosa.
Pv 20:16 Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se-lhe a roupa;
e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha.
Pv 20:17 Suave é ao homem o pão da mentira,
mas depois a sua boca se encherá de cascalho.
Pv 20:18 Cada pensamento se confirma com conselho
e com bons conselhos se faz a guerra.
Pv 20:19 O que anda tagarelando revela o segredo;
não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios.
Pv 20:20 O que amaldiçoa seu pai ou sua mãe,
apagar-se-á a sua lâmpada em negras trevas.
Pv 20:21 A herança que no princípio é adquirida às pressas,
no fim não será abençoada.
Pv 20:22 Não digas: Vingar-me-ei do mal;
espera pelo SENHOR, e ele te livrará.
Pv 20:23 Pesos diferentes são abomináveis ao SENHOR,
e balança enganosa não é boa.
Pv 20:24 Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR;
como, pois, entenderá o homem o seu caminho?
Pv 20:25 Laço é para o homem apropriar-se do que é santo,
e só refletir depois de feitos os votos.
Pv 20:26 O rei sábio dispersa os ímpios
e faz passar sobre eles a roda.
Pv 20:27 O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR,
que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre.
Pv 20:28 Benignidade e verdade guardam ao rei,
e com benignidade sustém ele o seu trono.
Pv 20:29 A glória do jovem é a sua força;
e a beleza dos velhos são as cãs.
Pv 20:30 Os vergões das feridas são a purificação dos maus,
como também as pancadas que penetram até o mais íntimo do ventre.
Queridos, se temos opções de comportamentos e de escolhas e por elas sofreremos as consequências devidas, então sejamos mais inteligentes dando ouvidos à sabedoria, à inteligência e à instrução que fala conosco em Provérbios.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete –0
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Provérbios 19: 1-29 - A ESTULTÍCIA E A SABEDORIA

A verdadeira sabedoria todos os dias nos convida a com ela brindarmos e celebrarmos a vida e também todos os dias a estultícia também nos convida a participarmos da morte. E quando nos deixamos persuadir pelas nossas próprias estultícias apressadamente nos voltamos contra o Senhor.
Assim como no verso 3, deste capítulo 19 de Provérbios, também encontramos em Lamentações 3:39 de Jeremias: “Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados.”. Então, do que nos queixamos? Sempre de nossos próprios pecados!
Pervertemos nossos caminhos com nossas estultícias, nos queixamos diante de Deus, nos revoltamos contra ele e ainda queremos ter razões: isso é um absurdo! Não é Deus quem arruína nossos caminhos, mas o pecado. Não é Deus quem nos destrói, mas nossas tolices e pecados.
No afã de continuarmos a pecar ainda mais, passamos a odiar a Deus e a sua palavra porque ela vai contra nossos desejos malignos. Ai então entendemos a lei como inimiga e queremos liberdade para fazermos o que quisermos. Jamais isso foi, nem será liberdade, antes prisão.
Não é livre quem faz o que quer, na hora que quer e da forma que quer, antes é livre aquele que se domina em tudo não por sua própria causa, mas por amor a seu irmão por quem Cristo morreu. (I Coríntios 8).
Quem faz o que quer, na hora que quer e da forma que quiser não é livre, é escravo de seus próprios desejos e instintos que estão em seu ventre e não em sua mente e em seu coração e alma. Há pessoas que ainda ousam dizer que o corpo a ela pertence e ela faz com ele o que quiser. Como estão enganadas tais pessoas!
Pv 19:1 Melhor é o pobre que anda na sua integridade
do que o perverso de lábios e tolo.
Pv 19:2 Assim como não é bom ficar a alma sem conhecimento,
peca aquele que se apressa com seus pés.
Pv 19:3 A estultícia do homem perverterá o seu caminho,
e o seu coração se irará contra o SENHOR.
Pv 19:4 As riquezas granjeiam muitos amigos,
mas ao pobre, o seu próprio amigo o deixa.
Pv 19:5 A falsa testemunha não ficará impune
e o que respira mentiras não escapará.
Pv 19:6 Muitos se deixam acomodar pelos favores do príncipe,
e cada um é amigo daquele que dá presentes.
Pv 19:7 Todos os irmãos do pobre o odeiam; quanto mais se afastarão dele os seus amigos!
Corre após eles com palavras, que não servem de nada.
Pv 19:8 O que adquire entendimento ama a sua alma;
o que cultiva a inteligência achará o bem.
Pv 19:9 A falsa testemunha não ficará impune;
e o que profere mentiras perecerá.
Pv 19:10 Ao tolo não é certo gozar de deleites;
quanto menos ao servo dominar sobre os príncipes!
Pv 19:11 A prudência do homem faz reter a sua ira,
e é glória sua o passar por cima da transgressão.
Pv 19:12 Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei,
mas como o orvalho sobre a relva é a sua benevolência.
Pv 19:13 O filho insensato é uma desgraça para o pai,
e um gotejar contínuo as contendas da mulher.
Pv 19:14 A casa e os bens são herança dos pais;
porém do SENHOR vem a esposa prudente.
Pv 19:15 A preguiça faz cair em profundo sono,
e a alma indolente padecerá fome.
Pv 19:16 O que guardar o mandamento guardará a sua alma;
porém o que desprezar os seus caminhos morrerá.
Pv 19:17 Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre,
ele lhe pagará o seu benefício.
Pv 19:18 Castiga o teu filho enquanto há esperança,
mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar.
Pv 19:19 O homem de grande indignação deve sofrer o dano;
porque se tu o livrares ainda terás de tornar a fazê-lo.
Pv 19:20 Ouve o conselho, e recebe a correção,
para que no fim sejas sábio.
Pv 19:21 Muitos propósitos há no coração do homem,
porém o conselho do SENHOR permanecerá.
Pv 19:22 O que o homem mais deseja é o que lhe faz bem;
porém é melhor ser pobre do que mentiroso.
Pv 19:23 O temor do SENHOR encaminha para a vida;
aquele que o tem ficará satisfeito, e não o visitará mal nenhum.
Pv 19:24 O preguiçoso esconde a sua mão ao seio;
e não tem disposição nem de torná-la à sua boca.
Pv 19:25 Açoita o escarnecedor, e o simples tomará aviso;
repreende ao entendido, e aprenderá conhecimento.
Pv 19:26 O que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe,
é filho que traz vergonha e desonra.
Pv 19:27 Filho meu, ouvindo a instrução,
cessa de te desviares das palavras do conhecimento.
Pv 19:28 O ímpio escarnece do juízo,
e a boca dos perversos devora a iniqüidade.
Pv 19:29 Preparados estão os juízos para os escarnecedores,
e os açoites para as costas dos tolos.
Vamos continuar a meditar em Provérbios todos os dias para que a sabedoria possa entrar em nossa alma como o ar entra em nossos pulmões e gera energia para continuarmos a viver a vida que uma vez foi iniciada por Deus e pelo Espírito Santo que nos presenteou com o fôlego de vida.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Provérbios 18: 1-24 - A SOLIDÃO É UMA PÉSSIMA ESCOLHA

Quem se isola busca satisfazer seu próprio desejo e por isso insurge contra a verdadeira sabedoria. A lição que temos aqui é que Deus não nos fez para buscarmos a solidão, nem nos deu prazeres somáticos, psíquicos e espirituais para curtirmos eles na solidão de nossa alma, mas na companhia de outros.
Quando Deus fez Adão, logo lhe providenciou a Eva, uma companheira idônea e que a ele satisfizesse em tudo e lhe fosse agradável e com ele compartilhasse todas as coisas. Ambos se completam, inclusive na relação sexual onde cada um tem um membro próprio para isso. As pessoas do mesmo sexo não são assim quando tentam se completarem nesta função.
Os casais de mesmo sexo não agradam a Deus porque estão buscando isolamento e satisfação apenas somática e talvez psíquica, mas não espiritual. Isso se considerarmos Deus verdadeiro e verdadeira a sua palavra, como eu assim creio e prego. No entanto, se desprezarmos a Deus, tudo é válido uma vez que somos agora nós mesmos senhores e deuses de nós mesmos.
Por isso que o sábio continua a dizer que o tolo não tem prazer na sabedoria - nem pode ter -, uma vez que a reprova e seu objetivo não é outro se não a busca desenfreada por aquilo que satisfaça sua volúpia e preencha seu coração completando-o. A sede, na verdade, é muito intensa mas não há águas que satisfaça o homem e a mulher que assim procedam contra a verdadeira sabedoria.
Quer ter verdadeiro prazer sexual, completo, arrebatador, que tira o fôlego da alma e o completa perfeitamente como Deus é perfeito? Está totalmente disponível gratuitamente dentro do teu casamento com seu cônjuge que Deus abençoou e testemunhou quando vocês se uniram em laços matrimoniais diante de um sacerdote de Deus.
Qualquer outra forma de busca de prazer sexual fora dos padrões aprovadíssimos por Deus é insurgência contra a verdadeira sabedoria a qual a Bíblia chama os que assim procedem de tolos que se isolam e que vivem apenas para agradar o seu próprio coração. Não há amor, não há vida, não há prazer, mas cheiro de morte e destruição.
Pv 18:1 Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola;
ele se insurge contra toda sabedoria.
Pv 18:2 O tolo não tem prazer na sabedoria,
mas só em que se manifeste aquilo que agrada o seu coração.
Pv 18:3 Vindo o ímpio, vem também o desprezo,
e com a ignomínia a vergonha.
Pv 18:4 Águas profundas são as palavras da boca do homem,
e ribeiro transbordante é a fonte da sabedoria.
Pv 18:5 Não é bom favorecer o ímpio,
e com isso, fazer o justo perder a questão.
Pv 18:6 Os lábios do tolo entram na contenda,
e a sua boca brada por açoites.
Pv 18:7 A boca do tolo é a sua própria destruição,
e os seus lábios um laço para a sua alma.
Pv 18:8 As palavras do mexeriqueiro são como doces bocados;
elas descem ao íntimo do ventre.
Pv 18:9 O que é negligente na sua obra
é também irmão do desperdiçador.
Pv 18:10 Torre forte é o nome do SENHOR;
a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio.
Pv 18:11 Os bens do rico são a sua cidade forte,
e como uma muralha na sua imaginação.
Pv 18:12 O coração do homem se exalta antes de ser abatido
e diante da honra vai a humildade.
Pv 18:13 O que responde antes de ouvir comete estultícia
que é para vergonha sua.
Pv 18:14 O espírito do homem susterá a sua enfermidade,
mas ao espírito abatido, quem o suportará?
Pv 18:15 O coração do entendido adquire o conhecimento,
e o ouvido dos sábios busca a sabedoria.
Pv 18:16 Com presentes o homem alarga o seu caminho
e o eleva diante dos grandes.
Pv 18:17 O que pleiteia por algo, a princípio parece justo,
porém vem o seu próximo e o examina.
Pv 18:18 A sorte faz cessar os pleitos,
e faz separação entre os poderosos.
Pv 18:19 O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte;
e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.
Pv 18:20 Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre;
dos renovos dos seus lábios ficará satisfeito.
Pv 18:21 A morte e a vida estão no poder da língua;
e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Pv 18:22 Aquele que encontra uma esposa,
acha o bem, e alcança a benevolência do SENHOR.
Pv 18:23 O pobre fala com rogos,
mas o rico responde com dureza.
Pv 18:24 O homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável,
mas há um amigo mais chegado do que um irmão.
O verso 22 deste é especial porque afirma que quem achou uma esposa achou o bem e alcançou a benevolência do Senhor. Se você ainda não achou sua esposa, esposo, continue a buscar em Deus que ele irá te abençoar.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – 
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Provérbios 17: 1-28 - AS BOAS E AS MÁS ESCOLHAS

Continuando a lição iniciada lá no provérbios 7 ao “Filho meu”, onde ele diz para guardar as suas palavras, e escondê-las dentro do coração os seus mandamentos, passamos pelos capítulos 8 e 9, que falavam e davam testemunho da excelência da sabedoria, e do capítulo 10 em diante, aqui estamos com diversos contrastes demonstrando sempre quais as boas e as más escolhas que podemos fazer.
Ler provérbios e nele meditar é um presente valioso para a alma que quer se dar bem em tudo o que faz. Agradeço a Deus a oportunidade de ter a minha disposição este delicioso manjar que muitos por ai sofrem e não podem desfrutar por ser proibido o seu uso e meditação como são os casos nos países mais radicais do Islamismo ou do Comunismo e outros “ismos” por ai.
Todos os versículos nos trazem grandes lições, mesmo aqueles considerados menores, mas alguns são espciais para os momentos que vivemos e ganham mais força ainda por causa de nossas circunstâncias. Por exemplo, o verso de número 15 deste provérbios:
Tanto uma como a outra, ambas as situações são detestáveis diante de Deus: justificar o ímpio e punir o inocente. Dentro dessas duas tragédias, a mais grave para mim é punir o inocente. Eu já trabalhei na Auditoria e na Inspeção dos Correios, principalmente nas piores épocas quando ocorreu o escândalo envolvendo um chefe de departamento Maurício Marinho, em 2005.
Também já participei de diversas sindicâncias e apurações, mesmo na liderança delas e a busca pelos culpados era primordial. Nos meus trabalhos, eu sempre tive o cuidado de ser justo de forma que não deixasse o culpado escapar, sem com isso ser pesado demais punindo a inocentes.
Depois, fui Analista de Modelagem de Processos e trabalhei na área de tecnologia e comunicação – TIC, longe das apurações e sindicâncias. Aos meus colegas auditores e inspetores com os quais convivi uns 18 anos deixo este versículo como guia deles em seus trabalhos necessários e importantes à ECT: Pv 17:15.
Pv 17:1 É melhor um bocado seco, e com ele a tranqüilidade,
do que a casa cheia de iguarias e com desavença.
Pv 17:2 O servo prudente dominará sobre o filho que faz envergonhar;
e repartirá a herança entre os irmãos.
Pv 17:3 O crisol é para a prata, e o forno para o ouro;
mas o SENHOR é quem prova os corações.
Pv 17:4 O ímpio atenta para o lábio iníquo,
o mentiroso inclina os ouvidos à língua maligna.
Pv 17:5 O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador,
o que se alegra da calamidade não ficará impune.
Pv 17:6 A coroa dos velhos são os filhos dos filhos;
e a glória dos filhos são seus pais.
Pv 17:7 Não convém ao tolo a fala excelente;
quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso.
Pv 17:8 O presente é, aos olhos dos que o recebem, como pedra preciosa;
para onde quer que se volte servirá de proveito.
Pv 17:9 Aquele que encobre a transgressão busca a amizade,
mas o que revolve o assunto separa os maiores amigos.
Pv 17:10 A repreensão penetra mais profundamente no prudente
do que cem açoites no tolo.
Pv 17:11 Na verdade o rebelde não busca senão o mal;
afinal, um mensageiro cruel será enviado contra ele.
Pv 17:12 Encontre-se o homem com a ursa roubada dos filhos,
mas não com o louco na sua estultícia.
Pv 17:13 Quanto àquele que paga o bem com o mal,
não se apartará o mal da sua casa.
Pv 17:14 Como o soltar das águas é o início da contenda,
assim, antes que sejas envolvido afasta-te da questão.
Pv 17:15 O que justifica o ímpio, e o que condena o justo,
tanto um como o outro são abomináveis ao SENHOR.
Pv 17:16 De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria,
visto que não tem entendimento?
Pv 17:17 Em todo o tempo ama o amigo
e para a hora da angústia nasce o irmão.
Pv 17:18 O homem falto de entendimento compromete-se,
ficando por fiador na presença do seu amigo.
Pv 17:19 O que ama a transgressão ama a contenda;
o que exalta a sua porta busca a ruína.
Pv 17:20 O perverso de coração jamais achará o bem;
e o que tem a língua dobre vem a cair no mal.
Pv 17:21 O que gera um tolo para a sua tristeza o faz;
e o pai do insensato não tem alegria.
Pv 17:22 O coração alegre é como o bom remédio,
mas o espírito abatido seca até os ossos.
Pv 17:23 O ímpio toma presentes em secreto
para perverter as veredas da justiça.
Pv 17:24 No rosto do entendido se vê a sabedoria,
mas os olhos do tolo vagam pelas extremidades da terra.
Pv 17:25 O filho insensato é tristeza para seu pai,
e amargura para aquela que o deu à luz.
Pv 17:26 Também não é bom punir o justo,
nem tampouco ferir aos príncipes por eqüidade.
Pv 17:27 O que possui o conhecimento guarda as suas palavras,
e o homem de entendimento é de precioso espírito.
Pv 17:28 Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio;
e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.

Até quando continuaremos a negligenciar a instrução e a sabedoria que todos os dias nos ensina novas coisas? É triste vermos que o homem moderno se achando mais sábio, tornou-se mais tolo. Tecnicamente, evoluímos muito, mas moralmente, regredimos. Sem Deus não há como progredirmos, será que isso não é percebido?
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete
http://www.jamaisdesista.com.br

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